RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Rui Paixão estreia em Águeda eco-ficção "Furo Lento" com circo e teatro

O criador Rui Paixão estreia em Águeda, no antigo Instituto da Vinha e do Vinho, o novo espetáculo “Furo Lento” nos dias 22 e 23, uma “eco ficção” em formato híbrido de circo e teatro físico.

Rui Paixão estreia em Águeda eco-ficção "Furo Lento" com circo e teatro
Redação

Redação

13 nov 2024, 16:32

Natural de Santa Maria da Feira, Rui Paixão integrou o elenco da companhia Cirque du Soleil e tem desenvolvido um trabalho de investigação e experimentação de novas possibilidades para a linguagem do teatro físico e do novo circo.

Na nova proposta artística, Rui Paixão usa o teatro físico e o circo para criar uma performance “sobre a futura inabitabilidade do planeta, a ideia obscena de colonização espacial e o impacto humano devastador sobre a natureza”.

“’Furo Lento’ é um Western distópico que sugere um olhar não otimista do futuro”, diz o artista, explicando com o seu percurso a combinação das artes circenses e do teatro.

“Eu comecei no teatro e nas artes de rua e depois comecei a misturar-me com o circo e agora tento criar espetáculos que são um híbrido entre aquilo que é o teatro físico, em que não há texto, mas sim linguagem física, muito mais próxima da dança, e o circo contemporâneo”, disse à Lusa.

Rui Paixão procura no seu trabalho “encontrar um circo mais alternativo, que não é reconhecível através dos aparelhos mais comuns, como trapézio ou as bolas”.

“O circo tem de começar a falar e a ter uma voz ativa, tal como tem, por exemplo, o teatro ou a dança, para tentar entrar noutros circuitos e se expandir”, afirma.

Regressando ao seu novo espetáculo, Rui Paixão sustenta a decisão de usar um discurso mais ecológico: “o tema que existe hoje em dia da aproximação do fim do mundo já existe há bastante tempo, pela religião e não só, provocando o medo, mas agora parece-me ser uma coisa mais real”.

“É bem possível que o mundo acabe, mas há uma desconfiança da população em relação à ciência, talvez como aconteceu com o covid e o espetáculo também fala disso, sobre de onde é que pode vir essa desconfiança sobre a ciência e de que forma é que o discurso do fim do mundo Pode também nos afastar da demanda que deveria ser cuidar do planeta”, acrescentou.

Após a estreia em Águeda, “Furo Lento” vai ser apresentado em São João da Madeira, Viseu, Ovar, Seia, Mértola, Pombal e Caldas da Rainha.

Recomendações

Estudo prévio da Plataforma Logística da Pampilhosa na Mealhada concluído até março
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Estudo prévio da Plataforma Logística da Pampilhosa na Mealhada concluído até março

“A Câmara da Mealhada, a Administração do Porto de Aveiro e a Administração do Porto da Figueira da Foz já estão no terreno com o estudo dos modelos de negócio e de exploração da Plataforma Logística da Pampilhosa, comprometendo-se a apresentar o estudo prévio para esta estrutura já em março de 2025”, informa em comunicado. De acordo com a autarquia da Mealhada, a vontade conjunta de “reforçar a conectividade ferroviária com os portos e criar uma infraestrutura logística de qualidade na Região Centro”, levaram estas entidades a lançar o concurso para a elaboração do estudo para a futura plataforma, que será “um dos equipamentos classificados como principais no país”, em matéria de distribuição e transporte de mercadorias. “Esta decisão está devidamente expressa no Regulamento n.º 2024/1679 do Parlamento Europeu e do Conselho de 13 de junho de 2024, relativo às novas orientações da União Europeia (UE) para o desenvolvimento da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), revogando a anterior decisão nesta matéria”, acrescenta. Na nota enviada aos jornalistas, a Câmara da Mealhada explica que os trabalhos para o estudo, que já estão no terreno, “integram a definição do modelo operacional da Plataforma Logística da Pampilhosa (PLP), identificação e análise de soluções adotadas nas plataformas logísticas ibéricas, estudo de mercado da PLP e proposta de estudo prévio”. Prevê ainda a “identificação e caracterização das infraestruturas e superestruturas a construir, definição do modelo de exploração, opções de financiamento e elaboração de estudos de viabilidade económico-financeira, entre outros”, devendo o processo estar concluído “em maio do próximo ano”. “A construção de uma zona industrial contígua à Plataforma, a criação de um porto seco (estação aduaneira) e a possibilidade de expansão para Coimbra Norte são algumas das opções a ter em conta nos estudos a serem feitos com os interessados nesta futura solução logística no concelho da Mealhada”, informa. Segundo o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco, este é um projeto que já se arrastava há muitos anos, que sofreu várias alterações, mas “de há dois anos a esta parte começou a ganhar força e uma nova dimensão”. “À nossa insistência juntaram-se agora as novas orientações da União Europeia e a vontade dos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz, para trilharem este projeto connosco”, evidencia. Para o autarca esta é “uma oportunidade única para fazer vingar este projeto, colocando-o na agenda local, nacional e da Europa”. “A Plataforma Logística da Pampilhosa encaixa-se perfeitamente nas metas da União Europeia quanto à redução das emissões líquidas de gases com efeito de estufa. É vital para atingir essa meta a criação de portos secos, que privilegiam o transporte ferroviário, tirando o transporte de mercadorias das nossas estradas”, defende. Já o presidente da administração do Porto de Aveiro e do Porto da Figueira da Foz, Eduardo Feio, reconhece o papel da PLP como “fundamental para os dois portos, na perspetiva de aumento do seu espaço no interior do país, permitindo aumentar os serviços portuários e logísticos em toda a região Centro e potenciar a nossa posição em termos ibéricos”. “É fundamental também para cumprir os desígnios europeus na transferência modal do transporte rodoviário para ferroviário, contribuindo para a descarbonização, tornando-nos mais eficientes sem pôr em causa o sucesso da nossa economia”, refere. O concelho da Mealhada, através da Plataforma Logística da Pampilhosa, faz parte do Corredor Atlântico da Rede Principal (core ‘network’), a concluir até 2030, com um total de nove corredores em toda a Europa.

IP aguarda visto para iniciar obra de 6 ME na Linha do Vouga entre Feira e Espinho
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Segundo o referido instituto público, a empreitada vai abranger um troço de cerca de 19 quilómetros na ferrovia do chamado “Vouguinha”, que no trajeto em questão é usado sobretudo para aceder à Linha do Norte, entre Aveiro e Porto. A intervenção destina-se a “melhorar a fiabilidade da superestrutura de via e garantir a fiabilidade e a normal exploração desse troço” – o que implicará procedimentos como “a substituição das travessas e do carril, a realização de desguarnecimento em contínuo e trabalhos de ataque mecânico pesado, tendo como fim a reposição dos parâmetros geométricos de via”. Ainda não há data precisa para arranque das obras, mas a IP adianta que a empreitada será consignada à empresa FERGRUPO - Construções e Técnicas Ferroviárias S.A. “assim que seja emitido visto prévio pelo Tribunal de Contas”. Quanto a eventuais constrangimentos na circulação dos comboios, o instituto adianta à agência Lusa que “os trabalhos serão realizados em períodos de interdição noturna, não afetando a normal exploração ferroviária nesse troço”. A intervenção agora anunciada vai decorrer após a conclusão de idênticos trabalhos nos troços da Linha do Vouga desde Santa Maria da Feira até Oliveira de Azeméis e desde Sernada do Vouga até Águeda. Em curso está ainda o trajeto entre Azeméis e Sernada, no qual não há circulação de comboios de passageiros desde 2013 devido ao estado de degradação da ferrovia. O objetivo é que, uma vez concluídas todas as etapas de renovação na totalidade da única linha ferroviária do país em bitola métrica, numa extensão global de aproximadamente 95   quilómetros, seja possível usar a Linha do Vouga de forma contínua entre Espinho e Aveiro pelos concelhos do interior do distrito.

Entrega de talhões em Albergaria-a-Velha para horta biológica
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Após a experiência piloto da Horta Biológica da Lapa, a Câmara de Albergaria-a-Velha decidiu avançar com a Horta Biológica da 1.º de Dezembro, cujos talhões vão ser agora entregues. O novo espaço, que “visa promover o cultivo de produtos hortícolas de forma biológica e sustentável”, é composto por 29 talhões e quatro canteiros elevados para pessoas com mobilidade reduzida.

Anadiense Orlando Carvalho será o novo diretor-geral das prisões
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O anúncio foi feito esta quarta-feira pela ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, que está a ser ouvida no parlamento no âmbito da discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2025. Isabel Leitão, que assumiu a liderança da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) volta às suas funções iniciais, adiantou a ministra, que deixou um agradecimento público “pelo esforço que fez” nestas funções. Paulo Rio vai ser subdiretor geral com o pelouro das prisões e Isabel Leitão regressa às funções de subdiretora com o pelouro administrativo e financeiro. O início de funções dos novos responsáveis aguarda a oficialização das nomeações, sendo que a do diretor-geral depende de um despacho conjunto do primeiro-ministro e da ministra da Justiça, esclareceu o gabinete de Rita Alarcão Júdice. A ministra da Justiça adiantou um dos temas já discutido com o novo diretor-geral das prisões, na sequência de uma questão colocada por um deputado do Chega, que confrontou a ministra com imagens tornadas públicas relativas ao arremesso de droga do exterior para o interior do estabelecimento prisional do Montijo. Rita Alarcão Júdice admitiu terem que ser reforçados mecanismos de segurança e a propósito de outra questão, admitiu já ter discutido com Orlando Carvalho a possibilidade de serem utilizados bloqueadores de sinal móvel. "Há medidas em curso, tem que ser reforçados os mecanismos e alguém perguntava há pouco se teríamos algum problema com inibidores [de sinal]. Não, não tenho problema nenhum. Zero. É um dos temas que aliás já falámos com o futuro diretor-geral e será uma das matérias que estará em cima da mesa e que admito que possa resultar também da auditoria de segurança que fizemos", disse a governante. Orlando Carvalho tem 64 anos, nasceu em Anadia em 1960 e licenciou-se em Serviço Social pelo Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra, em 1984. Tem uma pós-graduação em Criminologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, em 1994. Exerce funções como diretor do Estabelecimento Prisional de Coimbra desde agosto de 2013. Anteriormente tinha passado pelos estabelecimentos prisionais de Vale de Judeus e Aveiro. Paulo Rio tem 57 anos, nasceu em Lisboa em 1966 e é licenciado em Direito pela Universidade Internacional desde 2000. Tem uma pós-graduação em Criminalização Terciária e Intervenção Juspsicológica, pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em 2007 e a frequência do Curso de Mestrado em Medicina Legal e Ciências Forenses, pela Delegação de Lisboa do Instituto de Medicina Legal, 2008-2009. Antes de ser diretor da prisão do Funchal, foi diretor do estabelecimento prisional de Ponta Delgada, nos Açores, e antes disso das cadeias de Angra de Heroísmo e da Cadeia de Apoio da Horta, também nos Açores. Foi também diretor dos centros educativos Padre António de Oliveira (Caxias, Lisboa), da Madeira e Navarro de Paiva (Lisboa). Antes disso exerceu funções como técnico de reinserção social. A fuga de cinco reclusos da cadeia de Vale de Judeus em setembro levou à demissão do então diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais Rui Abrunhosa Gonçalves, que apresentou pedido à ministra da Justiça, sendo substituído interinamente por Isabel Leitão, até então sub-diretora daquela direção-geral, funções a que agora regressa. A fuga de Vale de Judeus levou também à substituição do diretor desse estabelecimento prisional, agora dirigido por Carlos Moreira, antigo diretor da Carregueira.

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UA assinala cinco décadas a ousar “fazer mais e melhor”
Universidade

UA assinala cinco décadas a ousar “fazer mais e melhor”

Isabel Alarcão foi a primeira reitora da UA (2001-2002) e, faz questão de reforçar, “além de primeira reitora, fui das primeiras pessoas a vir para a universidade”. A antiga reitora marcou presença na inauguração do Glossário, inserido na programação do ‘Encerramento do programa comemorativo dos 50 anos da UA’, acompanhada pelo marido, José Tavares, professor catedrático aposentado de psicologia também da Universidade de Aveiro. “A primeira palavra que eu identifiquei [no Glossário] foi paixão e acho que paixão reflete muito bem aquilo que nós, na universidade, desde o início tivemos”, partilhou Isabel Alarcão com a Ria. A antiga reitora considera “muito interessante ver como o espírito inicial se mantém”. “A atitude das pessoas é, no fundo, a mesma atitude que tinham no princípio”, sublinhou Isabel Alarcão que reforça a importância de continuar a UA “com o mesmo espírito, com a mesma capacidade de intervir, pensar e de agir”. Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, referiu na sua intervenção que via, em Isabel Alarcão, “um símbolo de uma universidade que soube ao longo de 50 anos ir construindo, ir querendo mais, ir ousando, atrevendo-se a fazer mais e melhor”. “Uma universidade, digo eu muitas vezes, é uma comunidade. E a Universidade de Aveiro é uma construção coletiva não é uma construção individual”, referiu ainda Paulo Jorge Ferreira. A inauguração do Glossário ficou também marcada pelo encerramento de uma cápsula do tempo que deverá ser reaberta na celebração do centenário da Universidade de Aveiro. A cápsula guarda vários objetos e mensagens da comunidade UA e tem como objetivo “capturar o tempo 2024 através de mensagens e objetos” de forma a “estabelecer uma ponte com 2073”, referiu Mário Pelaio, administrador da UA. Mónica Aresta é investigadora auxiliar de Comunicação e Arte na UA e foi uma das pessoas que “deixou ficar uma mensagem” juntamente com a sua unidade de investigação. Sobre a mensagem para 2073, a investigadora admite não saber o teor na totalidade, mas revela que fala “um bocadinho daquilo que é a nossa área da investigação: a relevância da tecnologia”. Acabou por revelar também, de forma espontânea e brincalhona, que pensa haver “um bocadinho deixado pelo ChatGPT para ver se daqui a 50 anos a inteligência artificial foi capaz de acompanhar aquilo que nós fazemos no dia-a-dia”. Sobre a iniciativa, Mónica sente uma espécie de ambiguidade feliz. “É um bocado estranho por um lado pensar que o que vai ser colocado aqui só vai ser aberto ou procurado quando todos os que aqui estão, se calhar, já cá não estiverem”, começa por explicar a investigadora. Ao mesmo tempo sente que é positivo “deixar uma marca para aqueles que estejam cá daqui a 50 anos, para que possam perceber um bocadinho como era viver na UA há 50 anos”. Wilson Carmo, presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) refere que a iniciativa da cápsula do tempo “é um sinal da união”. “A Universidade de Aveiro não é um projeto de uma pessoa é um projeto de todos”, reforçou o dirigente associativo. “É muito importante estarmos aqui hoje a fazer este evento para que no futuro se mantenha esta ligação”, concluiu Wilson Carmo. O glossário teve o seu “pontapé de saída” o mês passado, 14 de outubro, e culminou com a inauguração ao início da tarde de ontem, dia 13. Trata-se de uma obra de seis metros de altura revestida a azulejo onde se podem encontrar 21 palavras. “A estrutura chegou cá na quinta-feira passada [7 de novembro]”, informou Hugo Maio, coordenador técnico dos Serviços de Gestão Técnica (SGT) da UA. “Desde quinta-feira à tarde até ontem à noite [12 de novembro] conseguimos concluir”, afirma. Sobre terem terminado a obra num tempo que “foi apertado”, o coordenador dos SGT diz que a equipa se sente “orgulhosa pelo trabalho”. Por entre serviço realizado nas horas de expediente e algumas noites em horas extra, “como se costuma dizer, o homem sonha e a obra nasce: pusemos mãos à obra, todos, em equipa, e aqui está”, sublinhou Hugo Maio. A equipa foi também responsável por encerrar a cápsula do tempo. A sensação, conta Hugo, “foi ótima, foi o fechar do evento”. Daqui a 50 anos, pelas contas de Hugo “ainda há probabilidade de cá estar”, brincou. E de reabrir a cápsula que ajudou a fechar. Deixou também ele uma mensagem na cápsula do tempo que se recusa a partilhar antecipadamente: “temos de esperar 50 anos”, atirou. “Não sei se a gente daqui a 50 anos ainda utiliza pen’s”, refletiu. O Encerramento do programa comemorativo dos 50 anos da UA contou ainda com a realização da ‘Conversa Ousadia e Liberdade 4: Futuro presente’ com a participação de Clara Não, Fatinha Ramos, Beatriz Bastião e Bruno Jesus, moderação de Conceição Lopes e Teresa Andresen no papel de desafiadora, no auditório Renato Araújo no Edifício Central e da Reitoria. A conversa prosseguiu com a interpretação do poema Creio, de Natália Correia, pela voz de Afonso Ribeiro e da apresentação da ‘Antologia de Poesia: 50 anos, 51 poetas, 51 poemas’, por Isabel Cristina Rodrigues. A Sessão de encerramento das comemorações dos 50 anos da UA contou ainda com a estreia do documentário UTOPIA.

Luzes em Águeda acendem este sábado com Parada de Natal
Cidade

Luzes em Águeda acendem este sábado com Parada de Natal

De acordo com uma nota de imprensa da Câmara Municipal de Águeda, a concentração de pais e mães natais será seguida do momento do acender das luzes, às 18h00, no Largo 1.º de Maio, junto ao que reclama ser o “Maior Pai Natal do Mundo”.