UA assinala cinco décadas a ousar “fazer mais e melhor”
No dia em que se comemorou o 51º aniversário da Universidade de Aveiro (UA), a instituição deu por encerrada a comemoração das cinco décadas de vida. A inauguração do Glossário foi um dos eventos que marcaram o fim das comemorações do 50º aniversário da UA.
Ana Patrícia Novo
JornalistaIsabel Alarcão foi a primeira reitora da UA (2001-2002) e, faz questão de reforçar, “além de primeira reitora, fui das primeiras pessoas a vir para a universidade”. A antiga reitora marcou presença na inauguração do Glossário, inserido na programação do ‘Encerramento do programa comemorativo dos 50 anos da UA’, acompanhada pelo marido, José Tavares, professor catedrático aposentado de psicologia também da Universidade de Aveiro.
“A primeira palavra que eu identifiquei [no Glossário] foi paixão e acho que paixão reflete muito bem aquilo que nós, na universidade, desde o início tivemos”, partilhou Isabel Alarcão com a Ria. A antiga reitora considera “muito interessante ver como o espírito inicial se mantém”. “A atitude das pessoas é, no fundo, a mesma atitude que tinham no princípio”, sublinhou Isabel Alarcão que reforça a importância de continuar a UA “com o mesmo espírito, com a mesma capacidade de intervir, pensar e de agir”.
Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, referiu na sua intervenção que via, em Isabel Alarcão, “um símbolo de uma universidade que soube ao longo de 50 anos ir construindo, ir querendo mais, ir ousando, atrevendo-se a fazer mais e melhor”. “Uma universidade, digo eu muitas vezes, é uma comunidade. E a Universidade de Aveiro é uma construção coletiva não é uma construção individual”, referiu ainda Paulo Jorge Ferreira.
A inauguração do Glossário ficou também marcada pelo encerramento de uma cápsula do tempo que deverá ser reaberta na celebração do centenário da Universidade de Aveiro. A cápsula guarda vários objetos e mensagens da comunidade UA e tem como objetivo “capturar o tempo 2024 através de mensagens e objetos” de forma a “estabelecer uma ponte com 2073”, referiu Mário Pelaio, administrador da UA.
Mensagem “para ver se daqui a 50 anos a inteligência artificial foi capaz de acompanhar aquilo que nós fazemos”
Mónica Aresta é investigadora auxiliar de Comunicação e Arte na UA e foi uma das pessoas que “deixou ficar uma mensagem” juntamente com a sua unidade de investigação. Sobre a mensagem para 2073, a investigadora admite não saber o teor na totalidade, mas revela que fala “um bocadinho daquilo que é a nossa área da investigação: a relevância da tecnologia”. Acabou por revelar também, de forma espontânea e brincalhona, que pensa haver “um bocadinho deixado pelo ChatGPT para ver se daqui a 50 anos a inteligência artificial foi capaz de acompanhar aquilo que nós fazemos no dia-a-dia”.
Sobre a iniciativa, Mónica sente uma espécie de ambiguidade feliz. “É um bocado estranho por um lado pensar que o que vai ser colocado aqui só vai ser aberto ou procurado quando todos os que aqui estão, se calhar, já cá não estiverem”, começa por explicar a investigadora. Ao mesmo tempo sente que é positivo “deixar uma marca para aqueles que estejam cá daqui a 50 anos, para que possam perceber um bocadinho como era viver na UA há 50 anos”.
Wilson Carmo, presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) refere que a iniciativa da cápsula do tempo “é um sinal da união”. “A Universidade de Aveiro não é um projeto de uma pessoa é um projeto de todos”, reforçou o dirigente associativo. “É muito importante estarmos aqui hoje a fazer este evento para que no futuro se mantenha esta ligação”, concluiu Wilson Carmo.
“O homem sonha e a obra nasce”
O glossário teve o seu “pontapé de saída” o mês passado, 14 de outubro, e culminou com a inauguração ao início da tarde de ontem, dia 13. Trata-se de uma obra de seis metros de altura revestida a azulejo onde se podem encontrar 21 palavras.
“A estrutura chegou cá na quinta-feira passada [7 de novembro]”, informou Hugo Maio, coordenador técnico dos Serviços de Gestão Técnica (SGT) da UA. “Desde quinta-feira à tarde até ontem à noite [12 de novembro] conseguimos concluir”, afirma.
Sobre terem terminado a obra num tempo que “foi apertado”, o coordenador dos SGT diz que a equipa se sente “orgulhosa pelo trabalho”. Por entre serviço realizado nas horas de expediente e algumas noites em horas extra, “como se costuma dizer, o homem sonha e a obra nasce: pusemos mãos à obra, todos, em equipa, e aqui está”, sublinhou Hugo Maio.
A equipa foi também responsável por encerrar a cápsula do tempo. A sensação, conta Hugo, “foi ótima, foi o fechar do evento”. Daqui a 50 anos, pelas contas de Hugo “ainda há probabilidade de cá estar”, brincou. E de reabrir a cápsula que ajudou a fechar. Deixou também ele uma mensagem na cápsula do tempo que se recusa a partilhar antecipadamente: “temos de esperar 50 anos”, atirou. “Não sei se a gente daqui a 50 anos ainda utiliza pen’s”, refletiu.
O Encerramento do programa comemorativo dos 50 anos da UA contou ainda com a realização da ‘Conversa Ousadia e Liberdade 4: Futuro presente’ com a participação de Clara Não, Fatinha Ramos, Beatriz Bastião e Bruno Jesus, moderação de Conceição Lopes e Teresa Andresen no papel de desafiadora, no auditório Renato Araújo no Edifício Central e da Reitoria. A conversa prosseguiu com a interpretação do poema Creio, de Natália Correia, pela voz de Afonso Ribeiro e da apresentação da ‘Antologia de Poesia: 50 anos, 51 poetas, 51 poemas’, por Isabel Cristina Rodrigues.
A Sessão de encerramento das comemorações dos 50 anos da UA contou ainda com a estreia do documentário UTOPIA.
Recomendações
UA e CGD assinam protocolo de mecenato de cerca de 3 milhões de euros para apoiar ensino e inovação
Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, o protocolo pretende estabelecer uma “parceria estratégica” com impacto no “ensino superior, na investigação científica e na inovação”. O acordo que prevê a atribuição de um apoio global de “2.975.000 milhões de euros", a concretizar "ao longo dos próximos cinco anos", destina-se a "iniciativas de incentivo ao sucesso académico, à promoção do empreendedorismo, ao desenvolvimento tecnológico e ao reforço da responsabilidade social". A sessão contará com a presença de Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA e Paulo Moita de Macedo, presidente da Comissão Executiva da CGD. Recorde-se ainda que a construção da nave UA resultou de uma parceria entre a CGD e a UA. Conforme refere o site da CGD, “as duas instituições têm ligação desde 1995”.
Academia de Verão acolhe 440 alunos do 5º ao 12º ano para duas semanas de ciência e descoberta
O que é a poluição atmosférica? Que quantidade de ar respiramos? O que influencia o consumo de ar em cada pessoa? Estas foram algumas das perguntas que a atividade ‘Inspirar: uma força invisível?’, integrada no programa Ciência Mix da Academia de Verão, lançou durante a tarde desta terça-feira, dia 7, a alunos do 5º e 6º ano de escolaridade que estão de passagem pela UA até dia 11. A iniciativa ‘InspirAR: uma força invisível?’ é apenas uma das atividades dos vários programas que estão a decorrer no âmbito da Academia de Verão. Decorreu no Departamento de Ambiente e Ordenamento (DAO) da UA, mas o programa é organizado em conjunto com outros departamentos. Bruno Augusto, doutorado emCiências e Engenharia do Ambiente e bolsista de investigação, é um dos responsáveis pelo Laboratório de Aerodinâmica da Atmosfera (LAA) – também conhecido como túnel de vento. À Ria, Bruno confidencia que quando chegam à atividade os alunos “têm sempre a ideia errada e as expectativas são baixas”, mas que isso é revertido e conseguem sempre “surpreendê-los pela positiva”. A atividade a que a Ria assistiu tenta dar a conhecer não só o túnel de vento e a “aerodinâmica da atmosfera”, como também falar e mostrar tudo o que se faz no DAO. “Tentamos fazer algo que seja interessante”, resume Bruno. A acompanhar Bruno na sessão esteve Diogo Nascimento, também estudante de doutoramento no DAO. A sessão contou com uma apresentação dinâmica, em que os alunos do 5º e 6º ano respondiam a perguntas que iam sendo colocadas, e recebiam, em simultâneo, pistas sobre as utilidades do túnel de vento. “O túnel do vento é só uma ferramenta: o nosso papel é melhorar as cidades”, ouviu-se a certa altura. Os estudantes responsáveis por dar a conhecer o LAA ao grupo de alunos explicaram que o objetivo do túnel é observar como se comporta o vento em várias situações. Para isso são utilizadas maquetes, que depois são colocadas no túnel para determinar uma solução para um dado problema, ou mesmo para prevenir os mesmos. A título de exemplo, Diogo e Bruno apontaram maquetes já utilizadas que agora penduradas por cima do túnel, apenas dão cor ao laboratório. Mas serviram, outrora, para solucionar problemas. “Esta maquete é de um anfiteatro ao ar livre que há em Setúbal, e o que é que acontecia? Da maneira que estava construído, o vento não deixava as pessoas ouvirem o que se estava a fazer no palco e as pessoas que estavam no palco também não conseguiam ouvir nada”, começam por explicar os responsáveis pela atividade. A solução passou então por construir barreiras e utilizar árvores, de forma a “controlar o vento e impedir que ele fosse para esse anfiteatro”. O túnel, acrescentam ainda, foi utilizado para determinar o local onde essas barreiras deveriam ser colocadas. Entre outros exemplos, estava dado o mote para a restante atividade: melhorar as cidades. Depois da explicação, em traços gerais, sobre como funciona o túnel, os alunos foram divididos em grupos com a missão de criarem um modelo 2D de três edifícios da cidade de Aveiro, à escala de 1:200 – pormenor importante por ter sido um dos pontos que adicionou alguma dificuldade à atividade. Contas feitas e com os moldes desenhados e recortados, chegou a vez dos alunos perceberem como são feitas as maquetes das cidades que são colocadas no túnel. Impressão 3D era uma das “respostas certas” e os alunos tiveram, então, a oportunidade de ver uma máquina a trabalhar para um projeto que está a ser desenvolvido no LAA. Os olhos dos alunos brilharam, no entanto, de forma especial quando conseguiram “visualizar” o movimento do ar no túnel do vento apesar do ponto alto ter sido, sem dúvida, a possibilidade de terem os cabelos despenteados com o vento produzido pela ventoinha do mesmo túnel. Finda a atividade no DAO, os alunos contaram à Ria outras atividades que foram desenvolvendo ao longo do dia. Mensagens secretas, lâmpadas de lava e a criação de um “caviar de manga” foram algumas das atividades que marcaram o grupo. Foram 16 os alunos que participaram na atividade de ontem. No total, nestas duas semanas vão passar pela Academia 440 alunos, a maioria dos quais frequenta já o ensino secundário. Em declarações à Ria, Artur Silva, vice-reitor com a pasta da investigação, inovação e formação de terceiro ciclo e acreditação dos ciclos de estudos na UA, frisa precisamente este número e destaca a importância da atividade, sobretudo para os alunos do ensino secundário – que compõem a larga maioria dos alunos participantes: “cerca de 330”, aponta. Artur Silva frisa ainda que a iniciativa, “uma marca da Universidade de Aveiro”, tem sempre grande procura. “No dia em que se abre as inscrições está toda a gente a clicar no botão para tentar ser o escolhido”, repara. A iniciativa é, segundo o vice-reitor, não só “uma forma dos jovens passarem um pouco do seu tempo de verão”, como também de começarem a ver “oportunidades e opções para o seu futuro”. Para o vindouro o aumento do número de vagas para os participantes é uma vontade da universidade. Ainda assim, Artur admite que essa é uma possibilidade “difícil” de concretizar, especialmente em termos logísticos. Aumentar o número de vagas implicaria também “aumentar o alojamento” o que constitui “um constrangimento”. Artur Silva sublinha também o número de vagas “financiadas por entidades externas”. A inscrição na Academia de Verão tem um custo associado de 90 ou 100 euros, com mais de uma centena dos participantes a verem esse custo a ser suportado pela autarquia ou por instituições, o que reforça a relevância da iniciativa da UA. A Academia de Verão decorre na UA até dia 18 e conta com um total de 26 programas com atividades diárias e com o envolvimento de praticamente todos os departamentos da academia aveirense. A iniciativa, que completa 20 anos em 2026, convida os alunos do 5º ao 12º ano para, durante duas semanas, virem a Aveiro experenciar a vida universitária.
Gala dos 35 Anos da AAAUA junta 150 alumni e distingue personalidades
Ao longo da noite, foram entregues várias distinções, sendo a primeira atribuída à Comissão Instaladora da Associação, que deu origem à primeira direção da AAAUA. Esta foi presidida por Luís Almeida e contou com Augusto Tomé, João Miguel Dias, Osvaldo Rocha Pacheco e Ana Manata. O grupo recebeu o “Prémio Reconhecimento”. No lote dos vencedores esteve também a Associação Alumni de Espanha, representada pelo seu presidente, António José Redondo, que venceu o “Prémio Instituição”. De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, Pedro Oliveira, presidente da AAAUA, aproveitou a presença do congénere espanhol para fazer um roteiro sobre os trabalhos realizados e a concluir relativos “à criação da Associação Alumni de Portugal”. Um projeto que “desejamos sediar em Aveiro, após a conclusão dos processos eleitorais de duas associações”, destaca a AAAUA na nota. Ao longo do evento, Pedro Oliveira avançou ainda que os “próximos meses” serão destinados a concluir os trabalhos de mudança de sede no “edifício 1” e a preparar a exposição a propósito dos 35 anos da Associação. O presidente aproveitou também para elogiar o Núcleo de Futebol, que apresentou os novos equipamentos, “num projeto sustentável” com a inscrição do novo logótipo da AAAUA adequado ao Núcleo. Nesta noite de muitos reencontros entre a comunidade dos antigos alunos da UA, coube a Artur Silva, vice-reitor para as matérias atinentes à investigação e inovação, salientar a importância dos alumni para o projeto da UA, “valorizando o trabalho que a atual direção tem vindo a realizar, com a promoção de diversas iniciativas de reunião, o que contribui para a dinamização desta rede”. O aniversário ficou também marcado pela entrega dos novos títulos de Sócio Honorário a João Veloso, vice-reitor para as matérias atinentes à cooperação Universidade-Sociedade, bem como a Miguel Casal, fundador e CEO da Grestel e a Fatinha Ramos, artista e ilustradora. Além do mais, valorizando a “dinâmica interna dos 22 núcleos alumni em funcionamento, envolvendo 111 dirigentes”, foram ainda entregues os prémios de: Melhor Núcleo ao Núcleo Alumni de Biologia e de melhor atividade ao Núcleo Alumni de Rugby. Ao nível do prémio colaboração, a nota refere também que “foram valorizadas as duas primeiras parcerias com horizonte plurianual outorgadas pela AAAUA, com a SAGE e o ITM, respetivamente representados pelo diretor Ibérico de parcerias, Francisco Rayo e pela diretora geral, Ana Ocana”. No âmbito destas comemorações foi ainda editada a 30ª edição do jornal Antiguinho, que reuniu as memórias de várias personalidades, numa edição especial de aniversário, coordenada pelo Tiago Almeida, vice-presidente da AAAUA. A gala contou com a atuação do SOUL ID um grupo formado por duas antigas alunas da UA, Diana Silva e Inês Bola, e com a participação do ilusionista, Ricardo Pimenta. A apresentação esteve a cargo de Manuela Nunes, igualmente alumni da UA e membro da atual direção. A festa terminou com o habitual corte do bolo e um brinde à Associação.
Cantina de Santiago encerra temporariamente para manutenção, mas mantém apoio à Aveiro Cup
Em declarações à Ria, João Ribeiro, diretor delegado dos Serviços de Ação Social da UA (SASUA), explicou que a decisão visa "preservar as condições de funcionamento" daquele espaço. “Executamos os trabalhos de manutenção e limpeza exigidos, face ao trabalho intensivo e ininterrupto de dois serviços de alimentação diários”, referiu. Segundo João Ribeiro, a Cantina de Santiago requer uma intervenção diferenciada devido à “elevada afluência” que regista ao longo do ano. A reabertura está prevista para o início do próximo ano letivo. Apesar do encerramento, a Cantina de Santiago mantém esta semana o fornecimento de refeições aos participantes da 30.ª edição da Aveiro Cup, torneio internacional de futebol juvenil que decorre de 2 a 6 de julho. Este ano, o evento reúne 40 clubes e centenas de jovens atletas entre os 8 e os 17 anos, com jogos espalhados por vários campos do concelho, incluindo o relvado sintético do Crasto, na UA. “A Cantina do Crasto não tem as mesmas condições em termos de centralidade e, por uma questão de segurança dos miúdos e também de logística, é prática recorrente servir estas refeições em Santiago”, justificou o diretor delegado dos SASUA. As restantes unidades de alimentação da universidade: Restaurante TrêsDê, Espaço Grelhados, Restaurante Universitário e Restaurante Vegetariano – mantêm o seu funcionamento regular.
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Porto de Aveiro investe meio milhão de euros em projeto de energia renovável
De acordo com uma nota de informação, a Administração do Porto de Aveiro prevê a instalação de unidades de produção de eletricidade em três locais, sendo uma no Terminal Norte, outra no Porto de Pesca Costeira, e a terceira no Terminal de Granéis Líquidos. O projeto prevê nas três Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) uma produção total de energia estimada em 656.553,32 quilowatt por ano (kWh/ano), permitindo um autoconsumo superior a 80%. A implementação deverá resultar numa redução do consumo de energia elétrica em 575.891,92 kWh/ano, o que representa uma diminuição de gases com efeito de estufa em CO2 equivalente a 49,52 tep/ano. “Este projeto insere-se na Estratégia para a Transição Energética, aprovada pela Administração do Porto de Aveiro, e encontra-se alinhado com as metas do Pacto Ecológico Europeu e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que preveem a redução de 55% nas emissões de GEE até 2030”, refere a nota. O projeto é financiando pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) através do Fundo Ambiental, deverá arrancar ainda este ano, segundo adianta a Administração do Porto de Aveiro. “A iniciativa está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as orientações da União Europeia para a transição climática”, salienta a nota da administração portuária.
Hugo Nunes é o candidato do Bloco de Esquerda à Junta de Freguesia de Esgueira
Em nota enviada à comunicação social, o partido dá nota que Hugo Filipe Nunes assistente administrativo e executivo tem representado o Bloco de Esquerda na Assembleia de Freguesia de Esgueira. “Tem sido voz crítica e propositiva em temas como a habitação, os direitos sociais, a mobilidade, a proteção ambiental e os espaços público”, aponta a nota. O Bloco aponta ainda que o candidato agora apresentado é “ativo em diversas causas sociais e políticas no concelho de Aveiro, tem participado em ações de voluntariado” e “defende uma gestão transparente e participada da freguesia”. Afirma, na sua candidatura, “o compromisso com uma freguesia mais justa, mais verde, mais democrática e verdadeiramente inclusiva”. “Quer que Esgueira seja uma freguesia inclusiva, onde todas e todos possam viver com dignidade, com políticas públicas que promovam a igualdade, espaços públicos cuidados e habitação acessível”, aponta a nota. Recorde-se que nas últimas eleições autárquicas o BE alcançou nesta freguesia 7.69%, dos votos, tendo elegido um mandato. A coligação “Aliança com Aveiro” (PSD/CDS-PP/PPM) obteve 43,50% dos votos.
Trabalhadores dos bares dos comboios da CP em greve no início do turno até domingo
“A FESAHT [Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal] e os sindicatos empenharam-se desde o princípio em negociações com a empresa ITAU para se encontrar uma solução que não representasse a perda de direitos e rendimentos, assim os trabalhadores decidiram em plenário fazer greve às duas primeiras do início do turno de trabalho nos dias 11, 12 e 13 de julho de 2025”, lê-se numa nota da federação, divulgada esta quarta-feira. A federação sindical acusa a empresa de não querer cumprir a revisão do acordo da empresa de 2025, celebrado com a anterior concessionária. Em causa estão, por exemplo, escalas de horários que respeitem a carga de oito horas diárias e 35 horas semanais, o pagamento do trabalho ao sábado e domingo com uma valorização de 25%, bem como de um subsídio de refeição diário de 11,50 euros, prémios de responsabilidade, subsídio de transporte e o pagamento de diuturnidades no valor de 20 euros cada. A FESAHT denunciou ainda que a empresa, após rececionar o pré-aviso de greve, enviou ‘e-mails’ e cartas aos trabalhadores “querendo impor proporcionalidade à greve e ameaçando os trabalhadores com faltas injustificadas, as restantes horas do turno e processos disciplinares”.
ADASCA muda de local de forma provisória devido às obras no Mercado de Santiago
As sessões de colheita de sangue da ADASCA vão passar a decorrer no Mercado Manuel Firmino, nas lojas 15 e 16, nos horários habituais. A informação foi avançada no decorrer da reunião camarária. A alteração é provisória e acontece devido às obras levadas a cabo no Mercado Municipal de Santiago. O presidente da Câmara Municipal garantiu que “a ADASCA regressará ao Mercado de Santiago, ato imediato à finalização da obra sabendo que a própria obra, depois das questões várias que aqui vieram, já está retomada pelo nosso empreiteiro”. Recorde-se que a empreitada esteve suspensa devido à identificação de problemas estruturais. A ADASCA promove recolhas de sangue todas as quartas e sextas-feiras, das 15h às 19h. Este mês não será realizada recolha na sexta-feira, dia 25, mas sim no dia seguinte, sábado, entre as 9h e as 13h.