RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Vagos torna-se na “capital do metal” entre hoje e domingo com o Metal Fest

O Vagos Metal Fest regressa, entre hoje e domingo, à Quinta do Ega, para quatro dias que pretendem tornar aquele concelho do distrito de Aveiro na “capital do metal” portuguesa, com bandas como Mayhem, Hatebreed, P.O.D. e Candlemass.

Vagos torna-se na “capital do metal” entre hoje e domingo com o Metal Fest
Redação

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31 jul 2025, 10:11

A oitava edição do festival vai decorrer ao longo de quatro dias, começando hoje com as presenças em palco, entre outros, dos alemães Destruction, dos irlandeses Gama Bomb e dos suecos Candlemass (a celebrar 40 anos de existência), com destaque para o regresso dos norte-americanos P.O.D..

Na sexta-feira, os cabeças de cartaz são nacionais, com destaque para os Moonspell, num dia que também inclui os norte-americanos Dying Fetus e Warbringer, mais os italianos Rhapsody of Fire, entre muitos outros como os espanhóis Angelus Apatrida e os portugueses Hills Have Eyes.

Já no sábado, o cartaz inclui vários representantes do punk e hardcore, desde os nacionais Mata-Ratos aos britânicos The Exploited até aos norte-americanos Black Flag (apenas com o guitarrista Greg Ginn vindo da formação original e atuando com Max Zanelly, voz, David Rodriguez, baixo, e Bryce Weston, bateria).

O destaque de sábado vai para os noruegueses Mayhem, que estão a assinalar 40 anos de existência com alinhamentos que incluem “canções que a banda nunca tocou antes ao vivo”, como anunciava o grupo de “De Mysteriis Dom Sathanas” no ano passado.

No domingo, os destaques do cartaz vão para bandas como os polacos Decapitated, os noruegueses Gorgoroth e os norte-americanos Hatebreed.

Os preços dos bilhetes a partir de hoje são de 69 euros para entradas diárias ou 125 euros para os quatro dias. As crianças até aos 11 anos não pagam e há um desconto de 50% para pessoas com mobilidade reduzida.

O festival já tem regresso marcado para 2026, para os dias 07, 08 e 09 de agosto, com Godsmack como primeiros cabeças de cartaz.

Recomendações

Incêndios: Fogo que deflagrou em Arouca com uma frente ativa em Cinfães
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Incêndios: Fogo que deflagrou em Arouca com uma frente ativa em Cinfães

Em declarações aos jornalistas, no quartel dos Bombeiros de Arouca, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Grande Lisboa, Hugo Santos, disse que este incêndio que lavra desde segunda-feira está praticamente estabilizado. “Neste momento quer o município de Arouca, quer o município de Castelo de Paiva não têm qualquer zona de incêndio ativa”, disse o comandante, adiantando que se mantinha apenas uma pequena linha de incêndio ativa no município de Cinfães, no distrito de Viseu. O comandante Hugo Santos disse esperar que esta frente seja debelada nas próximas horas, adiantando que os bombeiros continuam atentos à possibilidade de surgirem reacendimentos. “Face àquilo que é a orografia associada às condições meteorológicas e numa enorme área, porque estamos a falar de mais de 4.500 hectares, há sempre aqui potencial para reativações que podem ser fortes”, disse o comandante. Hugo Santos referiu ainda que o incêndio, com mais de 48 quilómetros de perímetro, provocou danos numa casa devoluta, alguns anexos agrícolas e pequenos danos em duas habitações. Na quarta-feira, a presidente da Câmara de Arouca disse que as chamas já tinham consumido 4.000 hectares de área florestal e provocado muitos prejuízos. O incêndio destruiu parte dos Passadiços do Paiva, uma das principais fontes de receita para a economia local de Arouca. Pelas 11:00, segundo a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam mobilizados no combate às chamas 597 operacionais, apoiados por 217 viaturas e seis meios aéreos.

Incêndios: Detida suspeita de atear fogo na quarta-feira em Arouca
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Incêndios: Detida suspeita de atear fogo na quarta-feira em Arouca

Em comunicado, a PJ esclareceu que a mulher, que foi detida com a colaboração da GNR, está fortemente indiciada pela autoria de um crime de incêndio florestal em Arouca. "A suspeita terá provocado o incêndio com recurso a chama direta, alegadamente num quadro de consumo de bebidas alcoólicas", refere a mesma nota. Fonte da PJ adiantou à agência Lusa que o fogo terá sido ateado na quarta-feira, por volta das 12:00. A Judiciária refere ainda que este incêndio, que foi dominado com recurso a meios aéreos, criou perigo para uma mancha florestal significativa, bem como para vários edificados, designadamente residências e indústrias instaladas na área, existindo um forte alarme social devido ao incêndio que assola há vários dias o concelho de Arouca. A detida, sem antecedentes criminais e residente na área, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas. O incêndio que lavra desde segunda-feira em Arouca e que alastrou aos concelhos vizinhos de Castelo de Paiva e Cinfães, no distrito de Viseu, destruiu parte dos Passadiços do Paiva, uma das principais fontes de receita para a economia local, tendo provocado danos em alguns anexos agrícolas e numa habitação secundária. Pelas 10:00, segundo a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam mobilizados no combate às chamas 598 operacionais, apoiados por 218 viaturas e três meios aéreos.

Incubadora de empresas de Ílhavo recebe nova empresa
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Incubadora de empresas de Ílhavo recebe nova empresa

De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, a instalação da empresa ficou formalizada no passado dia 28 com a assinatura de um contrato entre o município de Ílhavo e a empresa, representada por Francisco Avelelas. A Incubadora de Empresas do Município de Ílhavo tem como principal objetivo, segundo a autarquia, “apoiar o empreendedorismo e a concretização de ideias de negócio […] com enfoque temático na Economia do Mar”. A Riashells, focada na consultoria estratégica e no fornecimento de materiais para o setor da aquacultura, dá especial atenção à produção de bivalves. Inserida na Rede de Incubadoras de Empresas da Região de Aveiro (IERA), a Incubadora de Empresas do Município de Ílhavo conta já com quatro empresas. Para além da Riashells, estão também instaladas na incubadora a BISTEC Portugal – Consultoria em Tecnologia da Informação, a Dynamikfloat e a Dynmind.

Incêndios: Portugal pediu imagens de satélite mas não ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil
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Segundo a Comissão Europeia, "ainda não foi feito um pedido para ativar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil", mas a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) pediu imagens de satélite para os incêndios que afetam os municípios de Arouca, no distrito de Aveiro, e Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo. Cerca de três mil operacionais das forças de segurança e socorro estavam mobilizados hoje, ao início da tarde, para o combate às chamas em diferentes distritos, sendo o fogo rural de Arouca (que deflagrou na segunda-feira e passou para o concelho de Castelo de Paiva) o que mobiliza mais meios, com mais de 770 operacionais. Em Ponte da Barca, o fogo que lavra desde sábado em área do Parque Nacional da Peneda-Gerês e hoje mobiliza perto de 400 operacionais, passou de manhã para o município de Terras de Bouro, no distrito de Braga. O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, afirmou hoje que o Governo está a fazer o necessário para garantir a disponibilidade de 76 meios aéreos, insistindo que o contributo destes meios para apagar incêndios depende das características dos fogos. Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém. De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.

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Demolição de antigo edifício da CERCIAV: “Aceitação acrítica” de Luís Souto “desilude” Alberto Souto
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Demolição de antigo edifício da CERCIAV: “Aceitação acrítica” de Luís Souto “desilude” Alberto Souto

O candidato do PS considera que o comunicado divulgado ontem pelo adversário nas eleições autárquicas é “muito desagradável, está repleto de inverdades e considerações deslustrosas”. Recorde-se que nesse documento, Luís Souto Miranda acusou Alberto Souto de procurar ganhos políticos com “omissões estratégicas” e de “judicialização da discussão política”. Recorde-se ainda que o comunicado surgiu na sequência de uma providência cautelar ter sido interposta por Alberto Souto para suspender a demolição do antigo edifício da CERCIAV. Em publicação feita no Facebook, Alberto Souto afirma que “considerar o procedimento cautelar “falta de elevação e de respeito democrático” diz tudo sobre o respeito e a elevação de quem tal escreveu” e que espera não ter sido o candidato da ‘Aliança’ a escrever o comunicado. O socialista acrescenta que é acusado de faltar à verdade de forma “intelectualmente desonesta” quando diz que o projeto para o espaço do antigo edifício se tratava apenas de uma sala de dança. Souto Miranda aponta que, até ontem, ninguém conhecia o projeto completo e que os aveirenses estavam limitados à informação divulgada por José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, em Assembleia Municipal, que, diz, “apenas se referiu à sala de dança”. Agora com a nova informação, Alberto Souto reafirma o que já tinha escrito: “É possível, com outro projeto, expandir o Conservatório para os terrenos circundantes e salvar a moradia. Basta querer”. Para além de defender a existência de uma alternativa, o ex-autarca refere ainda que “não está demonstrada” a afirmação de que a casa não tem condições para ser reabilitada. Alberto Souto confessou ainda estar “siderado” com a comparação com as demolições da casa do seu avô homónimo e do Mercado Manuel Firmino, que aconteceram enquanto era presidente da Câmara Municipal de Aveiro. Quanto à casa de Alberto Souto, o socialista refere que, conforme “sabe e dolosamente omite” Luís Souto Miranda, à data da demolição, a casa do avô pertencia ao Estado. Em relação ao Mercado Manuel Firmino, assume a demolição “por razões técnicas” e seguida da construção de um imóvel com a mesma arquitetura e de um parque de estacionamento. Não obstante, o antigo edil considera que os casos não têm comparação e que o que a “Câmara quer fazer agora é, pura e simplesmente, arrasar a casa e a memória do lugar”. Alberto Souto escreve ainda que, pela posição que agora defende, Luís Souto Miranda devia “envergonhar-se” da sua luta pela reabilitação das Igrejas de S. António e S. Francisco. Em jeito de conclusão, o candidato à autarquia de Aveiro afirma que "houve alguém que omitiu factos e fez acusações sem fundamento e não fui eu”. No entender do socialista, a discussão deixou os aveirenses a saber que ele é contra a demolição do edifício e que o candidato da Aliança "a aceita acriticamente”.

TFAAUAv prepara participação em festival no Peru
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TFAAUAv prepara participação em festival no Peru

Para além do grupo de Aveiro, vão participar outras três tunas internacionais (de Países Baixos, Chile e Colômbia), quatro tunas peruanas e outras quatro tunas convidadas. Em comunicado endereçado à Ria, a Tuna nota que o encontro é ainda “mais especial” porque a TFAAUAv é também tuna madrinha da tuna anfitriã, a Tuna Femenina de Derecho da Universidad de San Martín de Porres. A participação no VII SANMARTINAS - Festival Internacional da Tuna Femenina de Derecho, que decorre em Lima, acontece entre 15 e 16 de agosto e, de acordo com as estudantes, o principal objetivo é "levar a nossa música, tradição e espírito académico portugueses além-fronteiras".

Assembleia Geral do SC Beira-Mar volta a aprovar orçamento com saldo negativo
Cidade

Assembleia Geral do SC Beira-Mar volta a aprovar orçamento com saldo negativo

A não concretização da sociedade desportiva do SC Beira-Mar forçou o clube a voltar a apresentar “uma estrutura de custos semelhante à época transata”. De acordo com o parecer emitido pelo Conselho Fiscal beiramarense, está previsto um aumento de 9% nos proveitos e de 3% nos custos em relação ao documento anterior. Feitas as contas, se em 2024/2025 o orçamento antevia um resultado negativo na ordem dos 224 mil euros, agora fala-se em 170 mil euros. Apesar de representar um valor 24% inferior face ao anterior, a verdade é que o clube continua anos após ano a agravar o seu passivo. Na sua intervenção, Nuno Quintaneiro, presidente do SC Beira-Mar, explica que a direção foi conservadora nas suas previsões de forma a não ter nenhuma surpresa negativa. Nesse sentido, acredita que o saldo da última época vai ser muito mais positivo do que o projetado (algo que só se poderá confirmar aquando da apresentação do Relatório de Atividades e Contas de 2024/2025). Em conversa com a Ria, o presidente não esconde que o clube possa estar a viver acima das suas possibilidades por estar “sobredimensionado em relação à sua capacidade de gerar receita”. O dirigente reforça que “é preciso inverter o paradigma de gestão” do clube, que “não está saudável”, através da constituição de uma sociedade desportiva. Quintaneiro assume que, com o aumento do passivo, uma possível descida de divisão e a consequente desvalorização do clube deixariam o Beira-Mar em maus lençóis. No entanto, prefere não pensar em “cenários hipotéticos e apocalípticos”, porque também é verdade que “no futebol os cifrões não marcam golos”. No entender do dirigente, a vontade e o trabalho de um plantel jovem que se quer valorizar vão provar que, no SC Beira-Mar, “é possível fazer muito com pouco”. Apesar das previsões negativas, no final do orçamento para a presente época aponta-se um saldo orçamental de zero euros, mas apenas por considerar a entrada de receitas com a criação da sociedade desportiva. Questionado pelos sócios, o presidente explica que lhe “disseram que o orçamento nunca devia dar resultado negativo”. A mesma nota já aparecia no orçamento do último ano, uma vez que já na altura a direção esperava ter uma sociedade desportiva para abater o passivo até ao final da temporada. Para além da previsão de saldo negativo no valor de “173.966 euros”, o SC Beira-Mar conta ainda com uma despesa anual que não consta do orçamento de “125.373 euros” em liquidação a credores, fazenda pública e no pagamento do plano de recuperação. Estiveram presentes cerca de meia centena de associados na Assembleia Geral. Na votação do Plano de Atividades e Orçamento para 2025/2026 apenas se contaram duas abstenções e todos os restantes presentes votaram a favor.

Armando Grave lidera lista do Chega à Assembleia e a habitação será também prioridade da candidatura
Cidade

Armando Grave lidera lista do Chega à Assembleia e a habitação será também prioridade da candidatura

Armando Grave é atualmente deputado na Assembleia da República (AR), eleito pelo círculo de Aveiro. Natural da cidade, é mestre em Direito e conta com uma trajetória profissional diversificada, tendo desempenhado funções como operário da indústria cerâmica, gestor de empresas e jurista. Em entrevista à Ria, Armando Grave admitiu que nunca pensou ser “candidato a um órgão autárquico”, mas que decidiu aceitar após uma análise profunda da realidade política local. “Sou de Aveiro há muitas décadas e vejo a cidade a decair. Aveiro continua a ser o centro da cidade e, hoje, a principal zona turística, para além dos moliceiros, é o Fórum de Aveiro, que é uma estrutura privada. Tudo o resto da cidade deixou de existir. Isto tem-me incomodado”, afirmou, acrescentando que o convite para ser cabeça de lista à Assembleia Municipal lhe surgiu no “início do ano”. Durante a entrevista, Armando Grave deixou críticas claras aos adversários políticos, com especial ênfase em Luís Souto de Miranda, candidato da coligação ‘Aliança Mais Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM), mas também a Alberto Souto de Miranda, candidato do Partido Socialista (PS) à Câmara de Aveiro. Sobre Luís Souto de Miranda, que atualmente preside à Assembleia Municipal, acusou-o de ter permitido decisões que considera prejudiciais para o município. “Deixou passar imensas coisas que eu considero que não deviam ter passado. (…) Quem sofre com isso são os cidadãos. Em Aveiro, estão em causa muitos milhões de euros que fazem falta noutras áreas”, criticou, apontando como exemplo a área da saúde. Já enquanto cabeça-de-lista à Assembleia Municipal, Armando Grave destacou a importância de reforçar o papel fiscalizador e transparente daquele órgão. “A Assembleia Municipal tem de voltar a ser o exemplo e garantir transparência e escrutínio de toda a atividade municipal e não uma eventual (…) moleta de interesses que não conhecemos e que não são de todo os interesses dos aveirenses. É este o nosso compromisso por Aveiro”, frisou. Além da construção de um novo hospital central, da criação de um “Departamento da Transparência” na estrutura da Câmara Municipal e do reforço da segurança, tal como avançado pela Ria, Diogo Soares Machado garantiu que a candidatura do Chega à autarquia aveirense, sob o lema “Compromisso com Aveiro”, assenta em “12 pilares”, entre os quais a habitação surge como outra das principais prioridades. Também em entrevista à Ria, o candidato do Chega à Câmara de Aveiro reconheceu que não existe uma “solução final” para o problema da habitação, em Aveiro, mas defendeu uma abordagem “dinâmica” que envolva o setor privado. “Em primeiro lugar, passa por sentar com os investidores e promotores imobiliários que têm interesse em operar em Aveiro”, explicou. O objetivo, segundo Diogo Soares Machado, é alcançar “um ponto comum de entendimento em que eles sintam que têm por parte da Câmara Municipal as condições necessárias e suficientes para aumentarem a intensidade de construção”. Na perspetiva do candidato a “primeira solução” tem de passar pelo aumento da oferta habitacional. “Não há mais casas no mercado, os preços continuam altos e só acede às casas quem não tem dificuldade financeira”, alertou. O candidato aproveitou ainda para comentar diretamente a proposta de Alberto Souto de Miranda que, em entrevista ao Jornal de Notícias (JN), defendeu que a Câmara deveria “ir ao mercado de arrendamento arrendar pelo preço que for”. Para Diogo Soares Machado, trata-se de uma ideia “totalmente desesperada”. “Eu prefiro isentar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para quem queira recuperar imóveis abandonados e discutir condições de derrama e taxas mais benéficas para empresas que queiram investir na construção em Aveiro”, apontou, defendendo que é necessário apostar em soluções “estruturais” em vez de medidas “circunstanciais”. “Essa medida do candidato socialista é paracetamol”, ironizou. Recorde-se que também esta quinta-feira, 31 de julho, o Bloco de Esquerda (BE) enviou um comunicado às redações onde considerava a proposta de Alberto Souto de Miranda uma “medida de quem recusa intervir no mercado”. À semelhança de Armando Grave, também o candidato do Chega à Câmara de Aveiro aproveitou para comentar, durante a sessão, os candidatos da ‘Aliança’ e do PS afirmando mesmo que a “democracia em Aveiro está em perigo e a decência está a perder por falta de comparência”. Referindo-se a Alberto Souto de Miranda e ao seu mandato como presidente da Câmara, entre 1997 e 2005, recordou que, segundo dados da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), o socialista deixou a autarquia com uma dívida contabilizada de “250 milhões de euros” hipotecando o futuro do município por “50 anos”. “Agora diz que tem as melhores ideias. Há de ter os melhores projetos, mas de certeza que não tem a menor noção de quanto custa pôr em prática tudo aquilo que papagueia”, criticou. Relativamente a Luís Souto caraterizou-o como a “moleta dos executivos municipais na Assembleia Municipal”. “Não se ouviu uma palavra crítica consciente”, atirou. No final, apelou aos presentes que Aveiro tem de ter um “novo rumo sustentado com um compromisso por Aveiro”. Além do candidato à Câmara e do cabeça de lista, foram ainda divulgados quatro nomes que integrarão a lista à autarquia: Paula Sofia Gomes, Jacinta Marlene Cura, Vasco Sousa e Carlos Balseiro, com Nuno Tavares como mandatário da candidatura. À Ria, Diogo Soares Machado garantiu que o Chega concorrerá a todas as juntas de freguesia do concelho, tendo já todos os candidatos definidos. Recorde-se que nas eleições autárquicas de 2021, a primeira vez que o partido concorreu, em Aveiro, o Chega alcançou “4,04%” dos votos.