AAUAv/UA vai contar com cinco equipas representadas nas Fases Finais dos CNU
São cinco as equipas da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) que foram apuradas para as Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU’s) 2025. O sorteio dos grupos decorre amanhã, quinta-feira, dia 27, em Coimbra.
Ana Patrícia Novo
JornalistaDe 3 a 14 de abril, a AAUAv/UA vai contar, assim, com a representação de cinco equipas, de um universo de nove possíveis, nas Fases Finais. Quatro destas cinco equipas apuradas são equipas femininas.
A equipa de basquetebol masculina juntou-se, no passado dia 12 de março, ao grupo composto pelas equipas de andebol, basquetebol, voleibol e futsal, todas femininas, para representar a academia aveirense nas Fases Finais dos CNU. Este ano as equipas masculinas de andebol, voleibol, futsal e de futebol de 11 falharam o apuramento.
O ano passado todas as equipas se apuraram diretamente para as Fases Finais da FADU - Federação Académica do Desporto Universitário, uma vez que a AAUAv/UA foi a equipa que recebeu o evento. Este ano, a AAUAv/UA conseguiu que se apurassem o mesmo número de equipas que se apuraram em 2022. Em 2023 foram seis as equipas apuradas.
O sorteio para as Fases Finais decorre esta quinta-feira, dia 27, pelas 18h ,na Praça 8 de Maio, em Coimbra – cidade que acolhe este ano as Fases Finais dos CNU. Da cerimónia resultará a definição e composição das equipas para a Fase de Grupos.
São esperados mais de 1.500 agentes desportivos, oriundos de 26 clubes FADU, durante 10 dias de competição, onde estarão em disputa 9 títulos de campeão nacional universitário nas modalidades de andebol (masculino e feminino), basquetebol (masculino e feminino), futebol de 11 (masculino), futsal (masculino feminino) e voleibol (masculino e feminino).
Recomendações
AAUAv: Capicua e Van Zee trazem rimas ao Enterro
Capicua e Van Zee são mais dois dos nomes de peso anunciados como cabeças de cartaz com presença confirmada para o Enterro. Os nomes juntam-se aos artistas já avançados nas redes sociais da AAUAv, que desde dia 24 começaram a ser conhecidos: Badoxa, Miguel Luz, T-Rex e Marotos da Concertina. À Ria, Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv, confessa que trazer Van Zee novamente a Aveiro é já uma vontade antiga e que “tem um sabor especial”. “Foi um artista que foi descoberto aqui em Aveiro, o primeiro concerto dele, aliás, foi em Aveiro, no Enterro”, sublinha. “É um artista que é muito reconhecido, que está a ter um crescimento muito grande”, repara Joana. A escolha por Capicua prende-se com a vontade “de ter uma mulher como cabeça de cartaz no enterro”. “Era algo de que nós não abdicávamos”, frisa. A mensagem forte do seu novo álbum, Um Gelado Antes Do Fim Do Mundo, fez com que essa vontade se tornasse ainda maior e se viesse a confirmar. “Acaba por celebrar aquilo que é o rap português mais antigo e as mensagens que ela passa são muito claras, muito diretas e muitas delas acabam por ser muito ligadas aos valores da própria Associação Académica então fez-nos todo o sentido”, frisa Joana Regadas. A presidente da AAUAv partilhou ainda que o cartaz foi construído “tendo em consideração que existem muitos gostos musicais” dentro dos estudantes da UA e da cidade. “Fizemos este esforço para tentar ter um bocadinho para cada gosto e dar resposta a todos. Espero que seja uma semana memorável para todos”, exprimiu. “Uma semana em que se criem muitas memórias, conheçam muitas pessoas porque também foi uma das semanas mais marcantes para mim”, completou. As expectativas por parte da AAUAv são altas e a divulgação do cartaz deverá continuar a ser feita ao longo da próxima semana, culminando no dia 6 de abril com a divulgação completa. Recorde-se que a AAUAv tem vindo a promover um conjunto de atividades, ao longo dos últimos dias, para divulgar os artistas pela comunidade estudantil. Uma delas passou por colocar umas calças de ganga, no Café da Universidade de Aveiro (CUA), para anunciar o artista Miguel Luz. “Temos dado pistas dos artistas para as pessoas conseguirem envolver-se mais. Toda a campanha vai estar em torno de um mote e gostaria muito que as pessoas percebessem que o Enterro só é o Enterro por causa delas”, vincou. Relativamente ao local onde decorrerá o Enterro, Joana Regadas adiantou ainda à Ria que o Enterro será realizado no mesmo local das últimas edições - no parque de estacionamento da biblioteca. “Acaba por ser o local que reúne as condições ideais e para o modelo atual do Enterro é o local ideal para o dinamizar”, frisou. De resto, também os preços dos bilhetes serão mantidos face aos valores do ano passado. “Tem sido um ano complicado em termos financeiros e não queríamos que os estudantes perdessem a oportunidade”, repara Joana Regadas. A opção de ealy bird para o passe geral, disponível desde a tarde de sexta-feira e que termina já hoje, dia 29, tem um custo de 43 euros. Depois disso, o preço aumenta para “46 euros, sócio” e para “55 euros, não sócio”. No que toca aos preços dos bilhetes diários, Joana Regadas avançou que o preço médio para o estudante ronda os “11 euros” e o preço para não estudante os “14 euros”. Os bilhetes ou o passe geral estão disponíveis para compra através da aplicação da AAUAv.
UA: Novo laboratório no DQ permite “formas de ensino mais desafiantes e mais inovadoras”
Presente na inauguração, Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, alertou, ao longo do seu discurso, para os “potenciais benefícios da sustentabilidade” nas empresas de fileira alimentar ao trabalharem em conjunto com a Universidade. “Acho que a presença do conhecimento da ciência junto de qualquer cadeia de valortem sempre potenciais benefícios de sustentabilidade.Todas partem de uma matéria-prima e produzem algo que se atreve. O processo consome água, energia, recursos e gera muitas vezes subprodutos. Subprodutos podem ser cascas (…) e que são encarados como lixo. As empresas que lidam com essas cadeias de valor, muitas vezes, não têm nenhum interesse, nem capacidade de inovação, para lhes destinar novos recursos. Uma universidade, um centro de investigação, pode muito bem fazer isso. Pode determinar que numa área longe da área do negócio principal da empresa há possibilidades de aplicação daqueles subprodutos (…)”, relembrou. A isto, Paulo Jorge Ferreira juntou ainda um “segundo ingrediente” na qual as universidades são “úteis” para estas empresas, nomeadamente, através da “pequena qualificação” dos trabalhadores. “Estas cadeias de valor mercê das grandes alterações tecnológicas (…) têm várias novas áreas de negócio e têm, por vezes, necessidade de qualificar pessoas. E as soluções tradicionais, fazer mais um mestrado, fazer mais uma pós-graduação, muitas vezes, não são viáveis (…)”, notou. “A UA tem hoje programas de qualificação destinados exatamente a esse problema. Cursos de curta duração, carteiras de microcredenciais, através das quais uma empresa pode requalificar progressivamente (…) os seus trabalhadores”, disse. Armando Silvestre, diretor do DQ, foi de encontro a esta ideia e frisou também a importância deste novo laboratório dar resposta a esta “necessidade de formação ao longo da vida, para além dos três ciclos de formação clássico”. “É esta a motivação, é este o contexto que nos traz aqui, aplicado a uma área muito específica, a área alimentar, onde, efetivamente, a formação e a inovação são absolutamente fundamentais”, assegurou. “Para criarmos estas ofertas formativas e as condições que necessitamos, muitas vezes, é necessário mais do que boa vontade e, nesse aspeto, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e, em particular, o projeto Aveiro Education and Social Alliance foi uma oportunidade e um momento único para criarmos o curso de especialização em “Inovação e Sustentabilidade nas Cadeias Alimentares”. Construímos uma oferta que responde à necessidade de formação contínua, que foi identificada pelos nossos parceiros empresariais (…) de nos dotarmos de um espaço de formação para experimentação e para aulas modernas, que permita implementar essas formas de ensino mais desafiantes e mais inovadoras”, continuou. Na sessão, Sílvia Rocha, diretora do curso em Inovação e Sustentabilidade nas Cadeias Alimentares, aproveitou ainda para apresentar o plano curricular da formação, que arrancou no ano passado, mostrando-se “satisfeita” com os números da primeira edição. “No primeiro ano, propusemos a previsão de 13 estudantes (…) e tivemos um total de 103 candidaturas, 95 elegíveis e 45 matriculados (…) Porquê [só 45 matriculados]? Em Aveiro estamos bem localizados, mas a verdade é que temos muitas grandes empresas na área alimentar que estão afastadas daqui”, referiu. Assim, entre as principais mudanças desta segunda edição a diretora do curso anunciou que a formação estará disponível, este ano, também em regime b-learning. “Claro que é muito mais enriquecedor se estiver no sistema presencial, mas neste momento nós temos uma sala equipada para ter todas as condições e para ter aulas de qualidade à distância”, garantiu. Também as habilitações necessárias foram alargadas. “Na primeira edição, fomos talvez muito restritivos e eram só licenciados em Bioquímica, Biotecnologia e áreas afins”, continuou. “Neste momento, já temos as condições que nós gostaríamos. Temos realmente um laboratório que permite ter aulas de uma forma muito dinâmica e que tem equipamentos que permitem a experimentação. Ainda vamos adquirir pelo menos mais dois equipamentos que achamos que são fundamentais nesta fase na área da inovação alimentar”, finalizou Sílvia Rocha. Recorde-se que as candidaturas para esta formação especializada abrem no dia 1 de abril e encerram no dia 21 do mesmo mês. O edital pode ser consultado aqui. Após os discursos, seguiu-se uma mesa-redonda com o tema “Inovação na fileira alimentar: desafios atuais e oportunidades na perspetiva de diferentes players" que contou com a presença de Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods; Marlos Silva, director of R&D and Incentives Department, leading the team who manages a portfolio of R&D projects mainly in Digital Transformation, Food Innovation, Sustainability, Automation & Robotics and Clean Energy, da SONAE; Natacha Fontes, gestora I&D|R&D Manager, da Sogrape e Ana Tasso Rosa, ex-estudante de licenciatura e de mestrado do DQ, R&DI diretor da Casa Mendes e Gonçalves. O evento terminou com uma visita inaugural ao laboratório de inovação e experimentação alimentar e com um momento de brinde partilhado. O laboratório de inovação e experimentação alimentar e o novo curso de especialização foram financiados por verbas dos investimentos Incentivo Adultos e Impulso Jovens STEAM do Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal (PRR).
AAUAv organizou uma manifestação simbólica que alerta para os custos do alojamento
No âmbito da programação da AAUAv relativa à celebração do Dia Nacional do Estudante 2025, a associação colocou uma cama em frente ao Edifício Central e da Reitoria com o objetivo de alertar para o acesso ao alojamento estudantil. Os preços praticados são para Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv, “o maior entrave ao acesso ao Ensino Superior”. A manifestação foi replicada, numa escala menor, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCA-UA), bem como na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA-UA) e na Escola Superior Aveiro-Norte (ESAN-UA). “Quisemos fazer em todos os polos da UA por uma questão de mostrarmos também aos estudantes das escolas que estamos presentes e que estamos cientes de que o alojamento não é um problema exclusivo da cidade de Aveiro”, reforça Joana Regadas. A representante dos estudantes frisa a sazonalidade da região de Águeda que faz com que os estudantes sejam “despejados durante os meses de verão”. “Para um estudante que está no mínimo três anos a frequentar uma Instituição de Ensino Superior mudar de casa de dez em dez meses” compromete “toda esta questão do bem-estar”, aponta a presidente da AAUAv. “Não há estabilidade”, termina. Em Oliveira de Azeméis Joana frisa que, por ser uma cidade “com características mais peculiares, muito mais familiar”, o alojamento estudantil acaba por ser mais distante da ESAN. “Sabemos que há já projeto para construírem as residências num campo adjacente ao local onde se encontra a ESAN, mas há uma urgência nesta temática: temos muitos estudantes da ESAN que vão e vêm diariamente de Aveiro para Oliveira de Azeméis (…) não estamos em pé de igualdade aqui, o Ensino Superior tem de ter um acesso em permanência equitativo”, repara Joana. Segundo dados do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), o preço médio para arrendar um quarto em Aveiro é de cerca de 350 euros. A subida é de cerca de 100 euros relativamente ao ano de 2020, o primeiro ano que o PNAES regista na sua plataforma. Desde fevereiro de 2023 que o preço médio dos quartos não se encontra, em Aveiro, abaixo dos 300 euros. Num agregado familiar que viva com o rendimento mínimo, o aluguer de um quarto em Aveiro significa, assim, que cerca de 2/5 do rendimento será alocado para essa despesa. Em Águeda o preço médio para o alojamento estudantil situa-se nos 275 euros mensais e em Oliveira de Azeméis nos 308 euros. Joana deixa um alerta precisamente para os “custos financeiros que estão em cima das famílias e dos próprios estudantes que muitas vezes se sentem obrigados a arranjar um part-time para conseguirem estudar e ter alojamento”. “Temos camas em Aveiro a 350 euros, há muitos estudantes que pagam este valor e mesmo assim não têm as condições mínimas”, aponta Joana Regadas. “Estamos a falar de estudantes que estão a viver numa sala, (…) que partilham todo o espaço de habitação com sete ou oito colegas. Isto claramente não é promoção do bem-estar”, atenta ainda a presidente da AAUAv. “A temática é antecedente já a 2022 e não existem melhorias significativas”, conclui. À margem da sessão de abertura das Jornadas de Educação, que decorreu ontem no ISCA, a Ria interpelou José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, relativamente à iniciativa de alerta levada a cabo pela AAUAv. O autarca sublinha o ato como “um exercício democrático normal” que acolhe, “como político, sempre com a maior alegria”. “Nós, democratas, ao contrário do que às vezes se diz, gostamos imenso que nos chamem a atenção, que se proteste”. Refere, no entanto, não precisar “de manifestação nenhuma” por ser “um presidente de Câmara atento, conhecedor do que se passa”, reconhecendo que o alojamento no Município, à semelhança do que acontece na “corda litoral, grosso modo, entre Braga e Setúbal”, “está a níveis dos mais altos do país”. Como solução, aponta a necessidade de aumentar a oferta do alojamento. Ribau Esteves sublinha, assim, a importância da empreitada das novas residências do Crasto e aponta a aposta levada a cabo pelo investidor privado, “no âmbito de um concurso que a Câmara fez de venda de um terreno” como exemplos de iniciativas promovidas para o aumento da oferta de alojamento estudantil. “Temos neste momento, em fase final de licenciamento (…) mais duas residências com cerca de 200 alojamentos e numa fase ainda em desenvolvimento, (…) mais três unidades de tamanho mais pequeno, com um total de 120 quartos, as três somadas”, acrescenta o autarca. “Nós vamos para essa Europa fora, o alojamento dos estudantes é muito caro ou é gratuito quando é do Estado, e depois há uns mecanismos de financiamento, e é aí que nós queremos trabalhar mais com o Governo do país e com a Universidade”, sublinha o edil.
Jornadas de Educação já arrancaram e querem dar a conhecer as várias vertentes do ensino
Maria Constança, vogal do setor pedagógico e uma das responsáveis pela organização da iniciativa, acredita que as Jornadas de Educação se configuram como “uma excelente oportunidade para conhecer outros temas” relativos à educação. Refere, ainda, que as jornadas pretendem dar a conhecer alternativas de ensino e melhorar as já existentes, não só a “futuros profissionais” como também “àqueles que já estão na área”. Patrícia Rosado Pinto, presidente do Conselho Nacional para a Inovação Pedagógica no Ensino Superior (CNIPES) e uma das convidadas da sessão de abertura das Jornadas, sublinhou que a ideia que “se aprende não só na sala de aula, mas em várias instituições de aprendizagem, parece muito interessante e muito rica”. “Se nós sabemos que existem aprendizagens por aula e que se aprendem em vários sítios, com mediadores diferentes, esta ideia de convidar vários pais, psicólogos, educadores, educação formal, educação informal, parece muito interessante, a diversidade aqui é muito rica”, sublinhou. Também Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro (UA), considerou que “é preciso inovação pedagógica e inovação curricular: não temos universidades do futuro com métodos do passado”. O reitor frisou ainda a existência de dois tipos de aprendizagem, a intergeracional e a intrageracional, para apontar a importância da iniciativa das Jornadas de Educação. “É por isso que tenho elogiado e encorajado sempre a Associação Académica, os núcleos, a desenvolverem por si atividades (…) das quais resultem oportunidades de aprendizagem intergeracional: é extremamente importante para uma universidade como a Universidade de Aveiro (…) que não quer formar técnicos, quer formar cidadãos”, referiu Paulo Jorge Ferreira. A ideia foi reforçada por Joana Regadas, presidente da direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), que sublinhou “os momentos dinamizados pelos núcleos” como oportunidades de criar momentos de inovação pedagógica. A representante dos estudantes alertou, no entanto, que “é um equilíbrio muito sensível o da inovação pedagógica por poder estar a exigir aos estudantes uma participação cada vez mais fora de aulas, que impede os estudantes de terem outro complemento muito importante, que é o complemento social, que faz parte da formação de cidadãos”. A sessão de abertura contou ainda com a participação de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, que reforçou “a persistência” dos estudantes em organizar as jornadas, considerando a iniciativa “uma marca que é muito importante, porque o exercício de organizar, de refletir é um exercício capital para a formação do ser humano”. Jorge Adelino Costa, diretor do Departamento de Educação e Psicologia (DEP) referiu também na sua intervenção a importância das jornadas, apelando à participação nas mesmas e sublinhando “que os docentes não aproveitam muito”, mas refletindo que as jornadas “poderiam ser também -e é, claramente, se eles quiserem - um espaço de aprendizagem, de reflexão, de discussão conjunta com os estudantes, por parte dos docentes. E lamento que nem sempre seja utilizado”, rematou. Os primeiros dois dias da iniciativa contam com a realização de diversos painéis e o último dia, 28, vai contar com a realização de vários workshops. O desenvolvimento infantil é um dos temas que será abordado em workshop, numa iniciativa que conta com a presença de Nuno Pinto Martins, fundador da Academia Educar pela Positiva. A desconstrução de estereótipos, a importância da música e a qualidade do sono são temáticas que também vão ser abordadas nos workshops. A iniciativa decorre no Auditório Joaquim José da Cunha do Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCA), na UA.
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Luís Souto viu nas notícias que a IL não iria integrar a coligação com o PSD, CDS e PPM
No dia 13 de março, a IL avançava numa nota de imprensa enviada à Ria que iria “declinar o convite para integrar a coligação com o PSD-Aveiro”. Nessa nota, o partido liberal justificava a tomada de decisão com a “vontade da estrutura local de afirmar um projeto político autónomo, fiel aos valores liberais, e de apresentar aos cidadãos de Aveiro uma alternativa diferenciada, assente na defesa da liberdade económica, da eficiência governativa e da proximidade às necessidades reais da população”. No passado sábado, 29 de março, Luís Souto voltou a trazer o tema para cima da mesa no debate sobre a mobilidade, promovido pela Ciclaveiro, lamentando a falta de acordo para uma coligação alargada. Questionado à margem do evento pela Ria, o candidato pelo PSD/CDS/PPM exprimiu que ficou “surpreendido” com a opção da IL apresentar-se a votos sozinha. “Está tudo de acordo [à data]. Passa-se um fim de semana - não sei se dormiram mal, o que é que foi, ou se foram ver um jogo de futebol que algum clube deles perdeu - e de repente, segunda-feira, acordamos e vejo nas notícias que a Iniciativa Liberal não vai estar [na coligação] (…). Mas porquê?”, questionou. Segundo Luís Souto não houve “nenhuma discordância” durante o processo de negociação da coligação. “Tem de perguntar a eles, mas eles de certeza que não podem invocar nenhuma discordância connosco, porque não houve discordância (…) nenhuma. Nós estamos muito bem com a aliança que temos, PSD/CDS/PPM, que era o caminho anterior... A IL é um partido interessante, pode dar aqui um contributo, estávamos abertos a eles. Não quiseram, eu acredito que 90% dos eleitores da IL se vão rever no nosso projeto e vão votar em nós. Tenho pena”, atirou. O candidato pelo PSD/CDS/PPM considerou ainda que “não tem dúvida nenhuma” que a IL ficou a perder ao não ter aceitado a coligação. “Não tenho dúvida nenhuma e, apenas se calhar por uma questão da posição da A, B ou C, não sei se calhar era isso que os preocupava. Isso não preocupa nada para os eleitores de Aveiro. Garanto-lhe que os eleitores de Aveiro não estão nada preocupados se uma pessoa da IL ia, sei lá, em 24º ou 23º, isso não interessa nada às pessoas. Portanto, o que interessa são os grandes projetos (…)”, reforçou. Confrontado com as declarações de Luís Souto, Miguel Gomes, candidato pela IL à CMA, esclareceu à Ria, esta segunda-feira, 31 de março, que só houve uma reunião preparatória com o PSD-Aveiro e que logo após a reunião do plenário do partido liberal os membros “foram unânimes a considerar que a melhor decisão para a IL era ir a sós para mostrar o nosso projeto, para termos as nossas caras e os nossos quadros a defender os princípios do partido”. “Essa era a melhor posição para a IL para se apresentar às eleições, sem dúvida”, frisou. Segundo o candidato da IL, ao contrário do que diz Luís Souto, o PSD-Aveiro soube da decisão de não prosseguirem com a coligação "na segunda-feira, 10 de março". "Luís Souto, soube de facto na segunda-feira porque lhe foi transmitido pela IL isso mesmo", referiu. “Nós nem sequer falávamos em posição A, B ou C. Não chegámos sequer a essa posição. O que interessa aqui é o nome e os princípios da IL e aquilo que nós conseguimos fazer para isso. Os rostos, os quadros, não foram sequer falados nessa reunião. O que nos importa é mesmo a defesa dos princípios e a defesa do melhor interesse para os aveirenses”, continuou Miguel Gomes. “Foi entendimento deste plenário que ficávamos a perder se fôssemos em coligação com o PSD”, disse. O candidato pela IL exprimiu ainda que “muitos eleitores aveirenses vão olhar, se calhar pela primeira vez, até para o nosso programa eleitoral, para as nossas ideias e acredito que nós vamos conseguir conquistar muitos eleitores aveirenses”. *Notícia atualizada no dia 31 de março, às 11h39, com base nas declarações de Miguel Gomes, em resposta à notícia, em que deu conta que a IL informou "na segunda-feira, 10 de março" o PSD-Aveiro que não iria prosseguir com a coligação.
Legislativas: Filipe Neto brandão novamente candidato e Manuel Sousa será o diretor de campanha
Logo após a reunião do secretariado, foi promovida uma reunião com os presidentes das concelhias do partido. Durante esse encontro, Bruno Aragão (Oliveira de Azeméis) e Joana Sá Pereira (Mealhada), ambos deputados à Assembleia da República na última legislatura, depois de uma intervenção onde demonstraram descontentamento pela proposta de lista apresentada, abandonaram a reunião em sinal de protesto. Uma ação que reflete as tensões internas dentro da Federação Distrital do PS, que têm sido acentuadas por divergências entre os apoiantes de Hugo Oliveira, atual presidente, e os apoiantes de Jorge Sequeira, anterior presidente que perdeu as últimas eleições para a federação. Na proposta de lista de deputados apresentada por Hugo Oliveira, tanto Bruno Aragão como Joana Sá Pereira têm uma queda de posições acentuada, baixando para 11.º e 12º lugar, respetivamente, depois de nas últimas eleições legislativas terem integrado o 8.º e o 7.º lugar. Recorde-se que Joana Sá Pereira, outrora muito próxima de Pedro Nuno Santos, demitiu-se do secretariado nacional do Partido Socialista, depois de não ter sido eleita deputada nas últimas eleições legislativas e de, segundo noticiou à data o Expresso, ter-se sentido injustiçada com a proposta salarial que recebeu para assumir funções administrativas e financeiras na sede nacional do partido. Mais sorte teve Paulo Tomaz, presidente do PS-Águeda e adjunto do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da República, que foi apoiante de Hugo Oliveira e vê agora o seu apoio recompensado com um sexto lugar na lista, quando nas últimas eleições não foi além do décimo lugar. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, mantém, sem surpresas, a liderança da lista, seguido por Susana Correia, de Santa Maria da Feira, e Hugo Oliveira, presidente da Federação, que ocupa o terceiro lugar. Apesar de também ter apoiado Jorge Sequeira, o deputado Filipe Neto Brandão, mantém-se em lugar elegível na lista de deputados ao ocupar o quarto lugar. Uma escolha que deverá ter relação com a sua longa experiência parlamentar de 16 anos e da sua indicação pela concelhia do PS-Aveiro, a capital do distrito. Outra novidade é que o ex-presidente da concelhia do PS-Aveiro ex-candidato socialista à Câmara Municipal de Aveiro, Manuel Sousa, que também foi falado para integrar a lista de deputados, será o diretor de campanha do PS no distrito de Aveiro. 1 - Pedro Nuno Santos (Indicação Nacional) 2 - Susana Correia (Santa Maria da Feira) 3 - Hugo Oliveira (Estarreja) 4 - Filipe Neto Brandão (Aveiro) 5 - Indicação Nacional (terá que ser uma mulher) 6 - Paulo Tomaz (Águeda) 7 - Nuno Almeida (Espinho) 8 - Ana Marta (Ovar) 9 - Catarina Gamelas (JS/Albergaria) 10 - José António (Castelo de Paiva) 11- Bruno Aragão (Oliveira de Azeméis) 12 - Joana Pereira (Mealhada) 13 - Ricardo Conceição (Anadia) 14 - Daniela Rosalinho (Oliveira do Bairro) 15 - Regina Fontes (Arouca) 16 - João Figueiredo (JS/Santa Maria da Feira) Suplentes: 1 - Cláudia Campos (Murtosa) 2 - Ana Patrícia (Sever Vouga) 3 - Eduardo Conde (Ílhavo) 4 - Ana Magalhães (Vale de Cambra) 5 - Irene Gomes (São João da Madeira)
EscutAMA de regresso a São Jacinto no primeiro fim de semana de abril
A edição, prevista acontecer em outubro de 2024 foi adiada, na altura devido às más condições climatéricas, e re-agendada para o primeiro fim-de-semana de abril. Com o lema “Somos SAL És Caminho”, o evento contará com a participação de 520 escuteiros e escoteiros do Município de Aveiro, numa ação conjunta de “relevante importância, pelo envolvimento de todos e pelo seu objetivo, com o principal enfoque na formação cívica das nossas crianças e jovens, na consciencialização de toda a comunidade para a adoção de comportamentos de proteção dos ecossistemas e do ambiente”, lê-se em nota enviada às redações. Entre as atividades previstas encontra-se a pernoita, no dia 4 de abril, de um grupo de Caminheiros nas imediações do Centro Municipal de Interpretação Ambiental de Aveiro, a participação os escuteiros e escoteiros num conjunto de atividades promovidas pelo Regimento de Infantaria n.º 10 de São Jacinto e a realização da Eucaristia, aberta à comunidade, no Centro Nacional de Formação Ambiental. A realização da atividade conta com o apoio da CMA, através da atribuição financeira ao Corpo Nacional de Escutas no valor de 18.200,00€, aprovado em Reunião de Câmara.
Exposição ‘Meio Século na Arte’ de Lopes de Sousa vai ser inaugurada a 5 de abril
A mostra, composta por pinturas de Lopes de Sousa, estará patente na Galeria da Antiga Capitania até ao dia 25 de maio e pode ser visitada de forma gratuita, de terça a domingo nos horários compreendidos entre as 10h00 e as 12h30 e as 13h30 e as 18h00. Natural de Aveiro, Lopes de Sousa frequentou a Academia de Belas Artes de São Paulo, a Escola de Artes Álvaro Torrão em Lisboa e a Cooperativa “Árvore” no Porto, durante os anos 70, nas áreas de pintura e escultura. Dedica-se às artes desde 1975 e comemora, este ano, 50 anos de pintura, tendo realizado já cerca de 350 exposições.