Universidade de Aveiro promove convívio entre antigos alunos e famílias
Como já vem sendo habitual, a Universidade de Aveiro (UA) volta a abrir as suas portas, este ano, à comunidade de antigos estudantes e famílias para assinalar o Dia Alumni & Família. A terceira edição está marcada para o próximo sábado, 14 de junho, a partir das 17h00, na caixa UA.
Redação
Organizado pelo Gabinete do Antigo Aluno (GAA) da UA, o dia será dedicado à valorização do percurso dos alumni da instituição e à celebração da ligação destes com a Universidade. Além dos diversos espaços de convívio para miúdos e graúdos, ao longo da iniciativa os antigos alunos graduados há 25 (1999/2000) ou 35 anos (1989/1990) vão ser distinguidos com a entrega de medalhas de graduação, numa cerimónia que contará com a presença da equipa reitoral. O formulário para a entrega de medalhas decorre até esta sexta-feira, 6 de junho e está disponível aqui.
Segundo uma nota da UA, espera-se na iniciativa uma “forte adesão da comunidade, num ambiente descontraído e festivo, preparado para acolher antigos alunos dos últimos 51 anos de vida da Universidade”.
O evento vai contar ainda com algumas atuações musicais, por exemplo, do duo Beija-Flor, composto pelas antigas alunas Alice Boavista e Isabel Sixel. Também o antigo aluno Filipe Monteiro voltará a apresentar-se em palco com o seu espetáculo de ilusionismo científico.
Além desta iniciativa, os alumni UA poderão participar na atividade “Campus Tour” que terá início no mesmo dia, pelas 15h30, na Fábrica Ciência Viva. “Num percurso pedonal de cerca de 1h15, com diversas pausas, os inscritos nesta atividade vão poder visitar todo o Campus Universitário de Aveiro e os diversos departamentos e escolas, assim como espaços recentemente inaugurados”, lê-se.
O evento é gratuito para antigos alunos e respetivas famílias, no entanto, a inscrição é obrigatória aqui. Tal como o formulário para a entrega de medalhas, também a atividade está com inscrições abertas até esta sexta-feira.
A programação na íntegra pode ser consultada aqui.
Recomendações
UA2030 vence eleição para o Conselho Geral entre docentes e investigadores da UA
A votação decorreu num universo de 1122 eleitores, dos quais participaram 751 -o que corresponde a uma taxa de abstenção de 33,07%, ligeiramente inferior à registada nas eleições de 2021 (33,77%), mas ainda muito superior à das eleições de 2017 (16,67%). Foram ainda contabilizados 35 votos brancos (4,66%) e 6 nulos (0,80%). A lista UA2030 venceu em todas circunscrições e elegeu 6 mandatos em 10 possíveis para o Conselho Geral da Universidade de Aveiro, graças à Circunscrição C (Departamentos de Educação e Psicologia, de Comunicação e Arte, de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e turismo, de Línguas e Culturas e de Ciências Sociais, Políticas e do Território), única circunscrição onde conseguiu vencer também em número de mandatos, com 2 membros eleitos em 2 possíveis. No total, estavam inscritos 1122 eleitores, tendo votado 751 docentes e investigadores, o que corresponde a uma taxa de abstenção de 33,07%. A lista UA2030 foi a mais votada, com 438 votos (58,32%), enquanto a lista UA50 somou 272 votos (36,22%). Foram ainda contabilizados 35 votos em branco (4,66%) e 6 votos nulos (0,80%). No que diz respeito à distribuição de mandatos, a lista UA2030 elegeu 6 dos 10 representantes em disputa, enquanto a lista UA50 garantiu 4 lugares no Conselho Geral. Na Circunscrição A, com 267 eleitores e 176 votantes (abstenção de 34,08%), a lista UA2030 obteve 106 votos (60,23%) e a lista UA50 recolheu 64 (36,36%). Houve 5 votos brancos (2,84%) e 1 nulo (0,57%). Cada lista elegeu 1 mandato. Na Circunscrição B, votaram 295 dos 466 eleitores inscritos (abstenção de 36,70%). A UA2030 somou 155 votos (52,54%), contra 127 da UA50 (43,05%). Foram registados 12 votos brancos (4,07%) e 1 nulo (0,34%). Ambas as listas elegeram 2 mandatos. Na Circunscrição C, com 239 eleitores e 161 votantes (abstenção de 32,64%), a UA2030 conquistou 112 votos (69,57%), enquanto a UA50 obteve 42 (26,09%). Houve 5 votos brancos (3,11%) e 2 nulos (1,24%). A UA2030 conquistou os 2 mandatos disponíveis. Na Circunscrição D, votaram 119 dos 150 eleitores (abstenção de 20,67%). A UA2030 somou 65 votos (54,62%) e a UA50 39 (32,77%). Foram registados 13 votos brancos (10,92%) e 2 nulos (1,68%). Cada lista elegeu 1 mandato. Armando Nolasco Pinto (DETI) - Lista UA2030 Mara Freire (DQ) - Lista UA2030 Luís Castro (DMat) - Lista UA2030 Pedro Rodrigues (DECA)- Lista UA2030 Ana Raquel Simões (DEP)- Lista UA2030 Ciro Martins (ESTGA) - Lista UA2030 Diogo Gomes (DETI) - Lista UA50 Roberto Martins (DBio) - Lista UA50 Elisabete Coelho (DQ) - Lista UA50 Miriam Reis (ESAN) - Lista UA50 A Ria recorda que estes são resultados provisórios, sendo que os resultados oficiais apenas serão tornados públicos nos próximos dias pela comissão eleitoral responsável pelo processo. Poderá consultar os sites das listas candidatas aqui: Lista 'UA2030' Lista 'UA50'
Biblioteca da UA comemora 30 anos com exposição e homenagem ao legado arquitetónico de Siza Vieira
Em representação do arquiteto, esteve Edite Rosa, arquiteta, que integrou a equipa de projeto desde os anos 80 e liderou a fase final da obra. “Eu estou em representação do arquiteto Siza, mas eu também fiz parte da equipa. Eu liderei a equipa de projeto, sobretudo a partir da fase de acabamentos (…) e de algumas requalificações ou reabilitações da biblioteca”, partilhou à Ria. Em jeito de recordação pelos 30 anos deste edifício, Edite Rosa destacou que a missão inicial deste edifício se manteve inalterada ao longo do tempo. “Ela [biblioteca] foi feita e parece que a sua missão se cumpriu, porque, de facto, tem muita boa aceitação entre os estudantes e é muito utilizada”, exprimiu com um sorriso. Uma das inovações mais marcantes do projeto, segundo Edite, foi a forma como o arquiteto introduziu o uso controlado da luz natural em bibliotecas, contrariando a tendência da época. “Em termos de arquitetura, é a primeira das bibliotecas a introduzir esta questão e a controlar a questão da luz natural na biblioteca”, recordou. A exposição patente na Sala Hélène de Beauvoir da biblioteca inclui alguns dos primeiros desenhos e maquetes do projeto. “Está aqui uma coisa mínima (...) porque o processo todo está na Gulbenkian”, referiu Rosa. Apesar da amostra ser “reduzida” revela os primeiros passos criativos do arquiteto. “É onde o arquiteto Siza começa a desenvolver a ideia e onde ele vai testando através dos esquissos”, revelou. Para Artur Silva, vice-reitor para as matérias atinentes à investigação da UA, esta data não serve apenas para olhar para trás. “Ao fazermos esta celebração, não é só para vermos o passado (...) mas também para projetarmos o futuro com os novos desafios que nós temos agora, por exemplo, em termos de inteligência artificial”, realçou. Artur Silva relembrou o longo e exigente processo de construção, iniciado em 1989 e concluído em 1995, e o rigor do arquiteto. “É um processo de construção com o arquiteto Siza Vieira, que também é uma pessoa perfecionista e quer tudo no sítio e quer ter a luz natural bem nos sítios adequados". Sublinhou ainda os detalhes arquitetónicos pensados ao milímetro. “Tem acolá uma janela que parece um quadro (...) de pintura”, apontou. Além do valor arquitetónico, a biblioteca é também símbolo de adaptação e resiliência, como salientou Alexandra Queirós, vice-reitora para as matérias atinentes às políticas para a cultura e a vida nos campi na UA. “Serve para demonstrar a capacidade de adaptação que a Universidade tem aos contextos atuais, ou seja, a própria biblioteca e este espaço foi-se adaptando às necessidades da comunidade que acolhe. Está aberta sete dias por semana, 24 horas por dia”, relembrou. A vice-reitora destacou ainda a ligação do espaço à sociedade envolvente. “Representa a abertura da Universidade para o contexto que nos envolve, ou seja, isto não se fecha na comunidade universitária. Nós recebemos pessoas externas, estudantes externos que também utilizam a nossa biblioteca. Esta ligação que nós temos de forma contínua com a sociedade também é muito importante para nós”, exprimiu. Artur Silva complementou a reflexão olhando para os novos tempos: “Agora existe já o desafio do digital. Quando nós começámos era tudo em papel. (…) Ver esta evolução de quem começou no início a precisar de folhear livros, revistas e agora ao toque de um computador ter acesso a tudo...". A cerimónia contou ainda com um momento de convívio que incluiu partilha de bolo e champanhe, marcando o arranque de um ano de comemorações que se estenderá até 3 de junho de 2026. Ao longo deste período, a UA irá promover diversas iniciativas dedicadas à arquitetura, ao conhecimento e à memória deste espaço.
Casa Dr. Lourenço Peixinho reabre como novo polo cultural da Universidade de Aveiro
Com um sorriso evidente, Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, abriu esta segunda-feira as duas portas da histórica Casa Dr. Lourenço Peixinho - propriedade da UA desde 1992 - localizada na Rua José Rabumba assinalando a sua reabertura ao público. “É a primeira vez que vi as duas portas abertas”, comentou, entre risos, aos presentes. O gesto simbólico marcou o início de uma nova etapa para o edifício de arte nova, agora integrado na vida cultural da cidade pelas mãos da Universidade, depois de ter acolhido, entre 2021 e 2024, a sede da Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitectos. O momento coincidiu com a inauguração da exposição “Breviário do Quotidiano #8 – APQHome”, da artista Ana Pérez-Quiroga, a primeira a ocupar o renovado espaço, no âmbito do ciclo “O Desenho como Pensamento 2025”, com a curadoria de Alexandre Baptista. Durante a cerimónia, Paulo Jorge Ferreira destacou o papel da colaboração institucional na concretização do projeto. “Gostaria de vos relembrar que isto nasce de parcerias e que a universidade não faz nada sozinha – ou faz sempre mais se estiver acompanhada. Neste caso, com a Câmara de Aveiro, Águeda, no que diz respeito à exposição “Desenho como Pensamento”, no qual esta exposição se integra. E temos o presidente da Câmara de Ílhavo, que tem sido um parceiro de construção coletiva interessante”, realçou. Sublinhou ainda que uma universidade deve ir além da ciência e do ensino, assumindo também um papel ativo na promoção da cultura. “Uma universidade deve ser mais do que uma instituição que se dedica ao conhecimento. Deve ser também um polo que difunde cultura. E a cultura cuida-se de várias maneiras. Uma delas é olhar ao património de todos nós, o impacto que ele tem e a forma como contribui para a riqueza da cidade e da região”, relembrou. Referindo-se ao passado do edifício – antiga sede da Fundação João Jacinto Magalhães – o reitor concluiu: “Hoje reabrimos esta casa ao público. É um gesto que cuida da cultura em Aveiro, do interesse pela Arte Nova e que nos dá um novo espaço de fruição cultural. Espero que venham aqui muitas mais vezes no futuro. Principalmente nos tempos de hoje, em que tantos atropelos vemos à lógica e à razão, a cultura deve ser fonte de reflexão para todos nós”, exprimiu o reitor da UA. Em entrevista à Ria, Alexandra Queirós, vice-reitora para a Cultura e Vida nos Campi na UA reforçou a importância de devolver este património à cidade, explicando que o edifício será agora espaço regular de programação cultural. “Fazia todo o sentido reabrir esta casa e integrá-la na nossa lógica de dinamização cultural. Pela sua localização e proximidade a outros polos culturais, como a Fábrica Centro Ciência Viva, o Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA) ou o Teatro Aveirense. Fazia todo o sentido não deixarmos a casa fechada e explorarmos uma vertente que é importante para nós que é a valorização do património”, realçou. A vice-reitora sublinhou ainda a vontade de tornar o espaço vivo e acessível, não apenas com exposições, mas com múltiplas possibilidades de uso. “A lógica foi: vamos abrir a casa como ela está, vamos mantê-la o mais original possível, reaproveitando todo este imobiliário (…), mas também potenciar outro tipo de utilizações”, explicou. Entre as ideias em desenvolvimento estão iniciativas que vão além da simples visita. “O exemplo da exposição que temos aqui hoje, incluída no “Desenho como Pensamento”, é uma dessas possíveis variantes, mas haverá outras, com os espaços exteriores, com os espaços que temos lá em baixo na cave, que podem potenciar, por exemplo, a criação artística com residências”, acrescentou. “Há um manancial de utilização que nós podemos explorar de forma mais intensa a partir do próximo ano letivo, fazendo a ligação também com o exterior, permitindo a visitação da própria casa a pessoas externas à UA”, destacou Alexandra Queirós. No que toca à possibilidade de visita, a vice-reitora garantiu que a casa estará acessível mediante marcação. “A visita será possível através de uma calendarização, com visitas organizadas aqui ao espaço da casa, numa lógica quer da componente da Arte Nova ou outras exposições que temos a decorrer no próximo mês da Ana Pérez-Quiroga. A nós interessa-nos explorar e permitir essa visitação”, assegurou. A artista Ana Pérez-Quiroga foi a primeira a aceitar o convite da UA para ocupar o espaço com a sua exposição, uma instalação que recria o ambiente doméstico e reflete sobre a vivência interior. “Quando me convidaram para este programa, “O Desenho como Pensamento”, e sobretudo para este espaço tão icónico (…) percebi logo a responsabilidade e o privilégio de abrir esta reabertura da casa. Eu tenho um trabalho enorme que é o meu trabalho de doutoramento – que trabalhei sobre os interiores- e pensei que para esta casa seria interessante eu voltar a trazer ao espaço objetos meus e que dessem um lado, no fundo, que é o cotidiano e a vivência do interior… Como é que vive nos interiores? Foi isso que eu trouxe”, resumiu. Na exposição, que estará patente até julho, há 14 telas monocromáticas em tons de azul e um conjunto de esculturas-móveis, fotografias, desenhos, gravura e neons, que pretendem recriar um ambiente doméstico. “O que eu trago, por exemplo, são aquelas quatro floreiras que depois têm fotografias de vasos com flores e que são as flores que, habitualmente, são introduzidas no interior”, apontou. A artista sublinhou ainda a importância da ligação entre a cultura e a academia. “Eu própria sou investigadora numa unidade do Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA) em Évora (…) e obviamente que eu acho que é essencial a ligação entre as Universidades e o setor (…) de trazer a população em geral para dentro destes espaços. (…) Portanto, para que é que servem as academias se não forem também para abrir para fora, não é?”, interrogou.
Casa Dr. Lourenço Peixinho reabre ao público com exposição de Ana Pérez-Quiroga
Em nota enviada às redações, a UA “convida à descoberta da Casa Dr. Lourenço Peixinho” numa visita guiada que marca a reabertura de “um dos mais emblemáticos edifícios do circuito de Arte Nova da cidade”, aponta a instituição de ensino superior. O momento marca também a inauguração da Exposição Breviário do Quotidiano #8 – APQHome, incluída no Ciclo O Desenho como Pensamento 2025. A instalação artística é “composta por 14 telas monocromáticas em tons de azul e por um conjunto de esculturas-móveis, fotografias, desenhos, gravura e néons, que recriam um Decorado (ambiente doméstico)”, lê-se na nota. A exposição que se instala temporariamente na casa, está integrada no Ciclo O Desenho como Pensamento 2025, com a curadoria de Alexandre Baptista. As iniciativas decorrem a partir das 16h30 desta segunda-feira, dia 2 de junho. A entrada é livre.
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UA2030 vence eleição para o Conselho Geral entre docentes e investigadores da UA
A votação decorreu num universo de 1122 eleitores, dos quais participaram 751 -o que corresponde a uma taxa de abstenção de 33,07%, ligeiramente inferior à registada nas eleições de 2021 (33,77%), mas ainda muito superior à das eleições de 2017 (16,67%). Foram ainda contabilizados 35 votos brancos (4,66%) e 6 nulos (0,80%). A lista UA2030 venceu em todas circunscrições e elegeu 6 mandatos em 10 possíveis para o Conselho Geral da Universidade de Aveiro, graças à Circunscrição C (Departamentos de Educação e Psicologia, de Comunicação e Arte, de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e turismo, de Línguas e Culturas e de Ciências Sociais, Políticas e do Território), única circunscrição onde conseguiu vencer também em número de mandatos, com 2 membros eleitos em 2 possíveis. No total, estavam inscritos 1122 eleitores, tendo votado 751 docentes e investigadores, o que corresponde a uma taxa de abstenção de 33,07%. A lista UA2030 foi a mais votada, com 438 votos (58,32%), enquanto a lista UA50 somou 272 votos (36,22%). Foram ainda contabilizados 35 votos em branco (4,66%) e 6 votos nulos (0,80%). No que diz respeito à distribuição de mandatos, a lista UA2030 elegeu 6 dos 10 representantes em disputa, enquanto a lista UA50 garantiu 4 lugares no Conselho Geral. Na Circunscrição A, com 267 eleitores e 176 votantes (abstenção de 34,08%), a lista UA2030 obteve 106 votos (60,23%) e a lista UA50 recolheu 64 (36,36%). Houve 5 votos brancos (2,84%) e 1 nulo (0,57%). Cada lista elegeu 1 mandato. Na Circunscrição B, votaram 295 dos 466 eleitores inscritos (abstenção de 36,70%). A UA2030 somou 155 votos (52,54%), contra 127 da UA50 (43,05%). Foram registados 12 votos brancos (4,07%) e 1 nulo (0,34%). Ambas as listas elegeram 2 mandatos. Na Circunscrição C, com 239 eleitores e 161 votantes (abstenção de 32,64%), a UA2030 conquistou 112 votos (69,57%), enquanto a UA50 obteve 42 (26,09%). Houve 5 votos brancos (3,11%) e 2 nulos (1,24%). A UA2030 conquistou os 2 mandatos disponíveis. Na Circunscrição D, votaram 119 dos 150 eleitores (abstenção de 20,67%). A UA2030 somou 65 votos (54,62%) e a UA50 39 (32,77%). Foram registados 13 votos brancos (10,92%) e 2 nulos (1,68%). Cada lista elegeu 1 mandato. Armando Nolasco Pinto (DETI) - Lista UA2030 Mara Freire (DQ) - Lista UA2030 Luís Castro (DMat) - Lista UA2030 Pedro Rodrigues (DECA)- Lista UA2030 Ana Raquel Simões (DEP)- Lista UA2030 Ciro Martins (ESTGA) - Lista UA2030 Diogo Gomes (DETI) - Lista UA50 Roberto Martins (DBio) - Lista UA50 Elisabete Coelho (DQ) - Lista UA50 Miriam Reis (ESAN) - Lista UA50 A Ria recorda que estes são resultados provisórios, sendo que os resultados oficiais apenas serão tornados públicos nos próximos dias pela comissão eleitoral responsável pelo processo. Poderá consultar os sites das listas candidatas aqui: Lista 'UA2030' Lista 'UA50'
Biblioteca da UA comemora 30 anos com exposição e homenagem ao legado arquitetónico de Siza Vieira
Em representação do arquiteto, esteve Edite Rosa, arquiteta, que integrou a equipa de projeto desde os anos 80 e liderou a fase final da obra. “Eu estou em representação do arquiteto Siza, mas eu também fiz parte da equipa. Eu liderei a equipa de projeto, sobretudo a partir da fase de acabamentos (…) e de algumas requalificações ou reabilitações da biblioteca”, partilhou à Ria. Em jeito de recordação pelos 30 anos deste edifício, Edite Rosa destacou que a missão inicial deste edifício se manteve inalterada ao longo do tempo. “Ela [biblioteca] foi feita e parece que a sua missão se cumpriu, porque, de facto, tem muita boa aceitação entre os estudantes e é muito utilizada”, exprimiu com um sorriso. Uma das inovações mais marcantes do projeto, segundo Edite, foi a forma como o arquiteto introduziu o uso controlado da luz natural em bibliotecas, contrariando a tendência da época. “Em termos de arquitetura, é a primeira das bibliotecas a introduzir esta questão e a controlar a questão da luz natural na biblioteca”, recordou. A exposição patente na Sala Hélène de Beauvoir da biblioteca inclui alguns dos primeiros desenhos e maquetes do projeto. “Está aqui uma coisa mínima (...) porque o processo todo está na Gulbenkian”, referiu Rosa. Apesar da amostra ser “reduzida” revela os primeiros passos criativos do arquiteto. “É onde o arquiteto Siza começa a desenvolver a ideia e onde ele vai testando através dos esquissos”, revelou. Para Artur Silva, vice-reitor para as matérias atinentes à investigação da UA, esta data não serve apenas para olhar para trás. “Ao fazermos esta celebração, não é só para vermos o passado (...) mas também para projetarmos o futuro com os novos desafios que nós temos agora, por exemplo, em termos de inteligência artificial”, realçou. Artur Silva relembrou o longo e exigente processo de construção, iniciado em 1989 e concluído em 1995, e o rigor do arquiteto. “É um processo de construção com o arquiteto Siza Vieira, que também é uma pessoa perfecionista e quer tudo no sítio e quer ter a luz natural bem nos sítios adequados". Sublinhou ainda os detalhes arquitetónicos pensados ao milímetro. “Tem acolá uma janela que parece um quadro (...) de pintura”, apontou. Além do valor arquitetónico, a biblioteca é também símbolo de adaptação e resiliência, como salientou Alexandra Queirós, vice-reitora para as matérias atinentes às políticas para a cultura e a vida nos campi na UA. “Serve para demonstrar a capacidade de adaptação que a Universidade tem aos contextos atuais, ou seja, a própria biblioteca e este espaço foi-se adaptando às necessidades da comunidade que acolhe. Está aberta sete dias por semana, 24 horas por dia”, relembrou. A vice-reitora destacou ainda a ligação do espaço à sociedade envolvente. “Representa a abertura da Universidade para o contexto que nos envolve, ou seja, isto não se fecha na comunidade universitária. Nós recebemos pessoas externas, estudantes externos que também utilizam a nossa biblioteca. Esta ligação que nós temos de forma contínua com a sociedade também é muito importante para nós”, exprimiu. Artur Silva complementou a reflexão olhando para os novos tempos: “Agora existe já o desafio do digital. Quando nós começámos era tudo em papel. (…) Ver esta evolução de quem começou no início a precisar de folhear livros, revistas e agora ao toque de um computador ter acesso a tudo...". A cerimónia contou ainda com um momento de convívio que incluiu partilha de bolo e champanhe, marcando o arranque de um ano de comemorações que se estenderá até 3 de junho de 2026. Ao longo deste período, a UA irá promover diversas iniciativas dedicadas à arquitetura, ao conhecimento e à memória deste espaço.
Mealhada procura jovens para participarem em atividades de proteção ambiental
"O Município da Mealhada volta a realizar, este verão, o programa de voluntariado jovem ‘Brigada Alt’Ambiente’. De 01 de julho a 14 de agosto, vários jovens entre os 14 e os 30 anos vão participar em diversas atividades que visam promover práticas de proteção ambiental”, destacou a Câmara. De acordo com esta autarquia do distrito de Aveiro, as inscrições para o projeto ‘Brigada Alt’Ambiente’, no âmbito do Programa de Voluntariado Jovem Para a Natureza e Florestas, decorrem até 25 de junho, na página do IPDJ. Os jovens, com idades entre os 14 e os 30 anos, terão direito a 13 euros por cada manhã e seguro de acidentes pessoais. “As atividades incluem sensibilização da população para a importância da participação pública nos processos de decisão ambiental, sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia circular, nomeadamente reciclagem, reutilização, gestão ambiental, prevenção do desperdício alimentar e consumo sustentável e limpeza e manutenção de parques de lazer”. Os jovens irão desenvolver atividades em diversos serviços municipais, da Cultura à Ação Social, do Turismo à Educação. “As ações terão início em vários espaços do Município, onde será feita uma abordagem teórica e prática que terá como objetivo motivar os jovens para o conhecimento e valorização do património natural da sua região, sensibilizando-os para a sua defesa enquanto riqueza e elemento essencial no equilíbrio ecológico e ambiental”. Na limpeza e manutenção dos parques de lazer, os voluntários “irão proceder à recolha de resíduos e contagem de beatas de cigarros, colaborar nas tarefas de jardinagem, limpeza dos lagos e das grelhas de água, remoção de árvores mortas e resíduos verdes, rega das árvores e dos canteiros”. “Irão também fazer um levantamento das necessidades dos espaços verdes e contribuir para a biodiversidade, construindo e aplicando caixas-abrigo, comedouros e hotéis de insetos e controlo de espécies invasoras”. Na sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia circular, os jovens “irão ter um papel fundamental no projeto-piloto de compostagem e hortas comunitárias implementado no Município da Mealhada”. Participarão também em atividades de educação ambiental dinamizadas no Centro de Interpretação Ambiental.
Incêndios: Anadia com vigilância móvel da floresta entre julho e setembro
“Pretende-se com esta ação proteger [dos incêndios] a mancha florestal do concelho com grande expressão na economia local, bem como dar mais tranquilidade às populações mais isoladas que vivem em redor da mesma”, destacou. Numa nota de imprensa enviada aos jornalistas, a autarquia de Anadia indicou que a vigilância móvel da floresta vai decorrer no período de 01 de julho a 30 de setembro, entre as 08:00 e as 24:00, no âmbito de um protocolo de colaboração. O acordo de colaboração foi celebrado, na semana passada, entre a Câmara Municipal de Anadia, juntas de Freguesia de Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros, Associação de Apoio Florestal e Ambiental de Avelãs de Cima, Associação de Voluntários de Ferreiros e Associação Cultural e Recreativa de Algeriz. “A autarquia atribui a cada uma das associações envolvidas um apoio financeiro, com o objetivo de compensar os encargos inerentes à vigilância, nomeadamente a manutenção dos veículos, entre outras despesas, bem como as motorizadas e uma verba a cada associação para abastecimento dos veículos motorizados, comunicações, equipamento de identificação e proteção individual e outro tipo de equipamentos de apoio para a boa execução da vigilância”, concretizou. As ações serão efetuadas em coordenação com a GNR, Bombeiros Voluntários de Anadia, coordenador Municipal da Proteção Civil e Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Anadia. “A vigilância da floresta do concelho é ainda complementada com o posto de vigia do Moinho do Pisco, na freguesia de Avelãs de Cima, que se encontra ativo, desde o passado mês de maio, funcionando 24 horas por dia, até ao final do mês de outubro”, referiu. O posto de vigia do Moinho do Pisco, na freguesia de Avelãs de Cima, integra a rede primária da Rede Nacional de Postos de Vigia.