RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Casa Dr. Lourenço Peixinho reabre ao público com exposição de Ana Pérez-Quiroga

Breviário do Quotidiano #8 – APQHome é a exposição de Ana Pérez-Quiroga que marca a reabertura da Casa Dr. Lourenço Peixinho ao público. A iniciativa é promovida pela Universidade de Aveiro (UA) e decorre no dia 2 de junho.

Casa Dr. Lourenço Peixinho reabre ao público com exposição de Ana Pérez-Quiroga
Redação

Redação

01 jun 2025, 10:01

Em nota enviada às redações, a UA “convida à descoberta da Casa Dr. Lourenço Peixinho” numa visita guiada que marca a reabertura de “um dos mais emblemáticos edifícios do circuito de Arte Nova da cidade”, aponta a instituição de ensino superior. O momento marca também a inauguração da Exposição Breviário do Quotidiano #8 – APQHome, incluída no Ciclo O Desenho como Pensamento 2025.

A instalação artística é “composta por 14 telas monocromáticas em tons de azul e por um conjunto de esculturas-móveis, fotografias, desenhos, gravura e néons, que recriam um Decorado (ambiente doméstico)”, lê-se na nota. A exposição que se instala temporariamente na casa, está integrada no Ciclo O Desenho como Pensamento 2025, com a curadoria de Alexandre Baptista.

As iniciativas decorrem a partir das 16h30 desta segunda-feira, dia 2 de junho. A entrada é livre.

Recomendações

Casa Dr. Lourenço Peixinho reabre como novo polo cultural da Universidade de Aveiro
Universidade

Casa Dr. Lourenço Peixinho reabre como novo polo cultural da Universidade de Aveiro

Com um sorriso evidente, Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, abriu esta segunda-feira as duas portas da histórica Casa Dr. Lourenço Peixinho - propriedade da UA desde 1992 - localizada na Rua José Rabumba assinalando a sua reabertura ao público. “É a primeira vez que vi as duas portas abertas”, comentou, entre risos, aos presentes. O gesto simbólico marcou o início de uma nova etapa para o edifício de arte nova, agora integrado na vida cultural da cidade pelas mãos da Universidade, depois de ter acolhido, entre 2021 e 2024, a sede da Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitectos. O momento coincidiu com a inauguração da exposição “Breviário do Quotidiano #8 – APQHome”, da artista Ana Pérez-Quiroga, a primeira a ocupar o renovado espaço, no âmbito do ciclo “O Desenho como Pensamento 2025”, com a curadoria de Alexandre Baptista. Durante a cerimónia, Paulo Jorge Ferreira destacou o papel da colaboração institucional na concretização do projeto. “Gostaria de vos relembrar que isto nasce de parcerias e que a universidade não faz nada sozinha – ou faz sempre mais se estiver acompanhada. Neste caso, com a Câmara de Aveiro, Águeda, no que diz respeito à exposição “Desenho como Pensamento”, no qual esta exposição se integra. E temos o presidente da Câmara de Ílhavo, que tem sido um parceiro de construção coletiva interessante”, realçou. Sublinhou ainda que uma universidade deve ir além da ciência e do ensino, assumindo também um papel ativo na promoção da cultura. “Uma universidade deve ser mais do que uma instituição que se dedica ao conhecimento. Deve ser também um polo que difunde cultura. E a cultura cuida-se de várias maneiras. Uma delas é olhar ao património de todos nós, o impacto que ele tem e a forma como contribui para a riqueza da cidade e da região”, relembrou. Referindo-se ao passado do edifício – antiga sede da Fundação João Jacinto Magalhães – o reitor concluiu: “Hoje reabrimos esta casa ao público. É um gesto que cuida da cultura em Aveiro, do interesse pela Arte Nova e que nos dá um novo espaço de fruição cultural. Espero que venham aqui muitas mais vezes no futuro. Principalmente nos tempos de hoje, em que tantos atropelos vemos à lógica e à razão, a cultura deve ser fonte de reflexão para todos nós”, exprimiu o reitor da UA. Em entrevista à Ria, Alexandra Queirós, vice-reitora para a Cultura e Vida nos Campi na UA reforçou a importância de devolver este património à cidade, explicando que o edifício será agora espaço regular de programação cultural. “Fazia todo o sentido reabrir esta casa e integrá-la na nossa lógica de dinamização cultural. Pela sua localização e proximidade a outros polos culturais, como a Fábrica Centro Ciência Viva, o Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA) ou o Teatro Aveirense. Fazia todo o sentido não deixarmos a casa fechada e explorarmos uma vertente que é importante para nós que é a valorização do património”, realçou. A vice-reitora sublinhou ainda a vontade de tornar o espaço vivo e acessível, não apenas com exposições, mas com múltiplas possibilidades de uso. “A lógica foi: vamos abrir a casa como ela está, vamos mantê-la o mais original possível, reaproveitando todo este imobiliário (…), mas também potenciar outro tipo de utilizações”, explicou. Entre as ideias em desenvolvimento estão iniciativas que vão além da simples visita. “O exemplo da exposição que temos aqui hoje, incluída no “Desenho como Pensamento”, é uma dessas possíveis variantes, mas haverá outras, com os espaços exteriores, com os espaços que temos lá em baixo na cave, que podem potenciar, por exemplo, a criação artística com residências”, acrescentou. “Há um manancial de utilização que nós podemos explorar de forma mais intensa a partir do próximo ano letivo, fazendo a ligação também com o exterior, permitindo a visitação da própria casa a pessoas externas à UA”, destacou Alexandra Queirós. No que toca à possibilidade de visita, a vice-reitora garantiu que a casa estará acessível mediante marcação. “A visita será possível através de uma calendarização, com visitas organizadas aqui ao espaço da casa, numa lógica quer da componente da Arte Nova ou outras exposições que temos a decorrer no próximo mês da Ana Pérez-Quiroga. A nós interessa-nos explorar e permitir essa visitação”, assegurou. A artista Ana Pérez-Quiroga foi a primeira a aceitar o convite da UA para ocupar o espaço com a sua exposição, uma instalação que recria o ambiente doméstico e reflete sobre a vivência interior. “Quando me convidaram para este programa, “O Desenho como Pensamento”, e sobretudo para este espaço tão icónico (…) percebi logo a responsabilidade e o privilégio de abrir esta reabertura da casa. Eu tenho um trabalho enorme que é o meu trabalho de doutoramento – que trabalhei sobre os interiores- e pensei que para esta casa seria interessante eu voltar a trazer ao espaço objetos meus e que dessem um lado, no fundo, que é o cotidiano e a vivência do interior… Como é que vive nos interiores? Foi isso que eu trouxe”, resumiu. Na exposição, que estará patente até julho, há 14 telas monocromáticas em tons de azul e um conjunto de esculturas-móveis, fotografias, desenhos, gravura e neons, que pretendem recriar um ambiente doméstico. “O que eu trago, por exemplo, são aquelas quatro floreiras que depois têm fotografias de vasos com flores e que são as flores que, habitualmente, são introduzidas no interior”, apontou. A artista sublinhou ainda a importância da ligação entre a cultura e a academia. “Eu própria sou investigadora numa unidade do Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA) em Évora (…) e obviamente que eu acho que é essencial a ligação entre as Universidades e o setor (…) de trazer a população em geral para dentro destes espaços. (…) Portanto, para que é que servem as academias se não forem também para abrir para fora, não é?”, interrogou.

Universidade de Aveiro promove convívio entre antigos alunos e famílias
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Universidade de Aveiro promove convívio entre antigos alunos e famílias

Organizado pelo Gabinete do Antigo Aluno (GAA) da UA, o dia será dedicado à valorização do percurso dos alumni da instituição e à celebração da ligação destes com a Universidade. Além dos diversos espaços de convívio para miúdos e graúdos, ao longo da iniciativa os antigos alunos graduados há 25 (1999/2000) ou 35 anos (1989/1990) vão ser distinguidos com a entrega de medalhas de graduação, numa cerimónia que contará com a presença da equipa reitoral. O formulário para a entrega de medalhas decorre até esta sexta-feira, 6 de junho e está disponível aqui. Segundo uma nota da UA, espera-se na iniciativa uma “forte adesão da comunidade, num ambiente descontraído e festivo, preparado para acolher antigos alunos dos últimos 51 anos de vida da Universidade”. O evento vai contar ainda com algumas atuações musicais, por exemplo, do duo Beija-Flor, composto pelas antigas alunas Alice Boavista e Isabel Sixel. Também o antigo aluno Filipe Monteiro voltará a apresentar-se em palco com o seu espetáculo de ilusionismo científico. Além desta iniciativa, os alumni UA poderão participar na atividade “Campus Tour” que terá início no mesmo dia, pelas 15h30, na Fábrica Ciência Viva. “Num percurso pedonal de cerca de 1h15, com diversas pausas, os inscritos nesta atividade vão poder visitar todo o Campus Universitário de Aveiro e os diversos departamentos e escolas, assim como espaços recentemente inaugurados”, lê-se. O evento é gratuito para antigos alunos e respetivas famílias, no entanto, a inscrição é obrigatória aqui. Tal como o formulário para a entrega de medalhas, também a atividade está com inscrições abertas até esta sexta-feira. A programação na íntegra pode ser consultada aqui.

UA assinala 30 anos do edifício da biblioteca na próxima terça-feira
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Para assinalar a data, de acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, a comunidade é convidada a reunir-se no átrio da Biblioteca, a partir das 17h00, para um momento festivo com partilha de bolo e visita a uma exposição que conduzirá os presentes pelo percurso trilhado ao longo destas décadas. Projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, o edifício da biblioteca tornou-se uma “referência incontornável da arquitetura contemporânea portuguesa”. “Ao longo destes 30 anos, tornou-se ponto de estudo e admiração para arquitetos, estudantes e investigadores de todo o mundo, que visitam regularmente o campus para conhecer de perto esta obra de excelência”, lê-se. Segundo a nota, este evento marca ainda o “início de um ano de comemorações que decorrerá até 3 de junho de 2026, com várias atividades dedicadas à arquitetura, ao conhecimento e à memória deste espaço”. Todas as atividades podem ser acompanhadas aqui

Processo eleitoral dos Núcleos da AAUAv arranca com 41 listas candidatas
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Processo eleitoral dos Núcleos da AAUAv arranca com 41 listas candidatas

“Em relação ao ano passado, houve mais ou menos o mesmo número de candidaturas. Nos setoriais, houve menos, mas no geral manteve-se semelhante”, explicou Inês Filipe. A presidente da Assembleia Geral da AAUAv adiantou ainda que, apesar do número de listas ser idêntico ao de anos anteriores, algumas acabaram por ser excluídas do processo por terem sido entregues fora do prazo. Foi o caso da Tuna Mista da Universidade de Aveiro (MarnoTuna), do Núcleo de Xadrez (NX) e da Tuna Feminina (TFAAUAv). Essas listas poderão, no entanto, submeter nova candidatura “em setembro, num processo extraordinário”. “O problema não foi a candidatura em si, mas sim o prazo. Como enviaram fora do tempo definido, não foi possível aceitá-las, pois isso comprometeria o calendário eleitoral”, esclareceu. Houve ainda dois casos em que não foi sequer entregue lista, nomeadamente, na Tuna Universitária de Aveiro (TUA) e no Núcleo de Estudantes de Música (NEMu). Também nestes casos poderão recorrer ao “processo extraordinário”. A campanha eleitoral iniciou-se na passada terça-feira, 28 de maio, e decorre até 3 de junho. De acordo com Inês Filipe várias listas estão já a organizar “convívios”. Nos núcleos com mais do que uma lista candidata, está previsto ainda a realização de um debate. A escolha do moderador deverá ser feita por consenso entre as listas. Caso não haja entendimento, a Mesa da Assembleia Geral compromete-se a assegurar a moderação do debate. A data do mesmo ainda não foi divulgada. Estão previstos debates nos seguintes núcleos: Núcleo Associativo de Estudantes da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (NAE-ESSUA) - lista U e X; Núcleo Associativo de Estudantes Do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Aveiro (NAE-ISCA)- lista H e V; Núcleo de Estudantes de Economia (NEEC)- lista A e C e Núcleo de Estudantes de Línguas e Relações Empresariais (NELRE) -lista I e J. Após o término da campanha, o dia 4 de junho está reservado para a reflexão eleitoral, seguindo-se as eleições no dia 5. O funcionamento será semelhante ao das eleições para os órgãos sociais da AAUAv: as urnas abrem por volta das 9h30 e a maioria encerra às 17h00, com exceção das Escolas e da ESSUA, que encerram respetivamente às 21h00 e às 20h00. A contagem dos votos será realizada na Casa do Estudante. De acordo com o artigo 54.º dos Estatutos da AAUAv, atualmente, existem quatro categorias de núcleos no seio da AAUAv: Núcleos de Curso, Setoriais, Associativos e Departamentais. Os Núcleos de Curso representam “a ponte de ligação entre os estudantes de cada curso da UA e a AAUAv”; os Setoriais a extensão “da Associação e da UA, nomeadamente nos âmbitos desportivos e culturais”; os Associativos a ligação “entre os estudantes de cada Escola Politécnica da UA e a AAUAv” e, por fim, os Departamentais a ligação entre “os estudantes dos departamentos à UA e à AAUAv. No caso dos Núcleos de Curso, Associativos e Departamentais são ainda compostos por “dois órgãos sociais independentes: a coordenação e a Reunião Geral de Membros (RGM)”. O mandato dos núcleos da AAUAv tem ainda a duração de “um ano, iniciando-se no mês de junho”.

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Durante a cerimónia, Paulo Jorge Ferreira destacou o papel da colaboração institucional na concretização do projeto. “Gostaria de vos relembrar que isto nasce de parcerias e que a universidade não faz nada sozinha – ou faz sempre mais se estiver acompanhada. Neste caso, com a Câmara de Aveiro, Águeda, no que diz respeito à exposição “Desenho como Pensamento”, no qual esta exposição se integra. E temos o presidente da Câmara de Ílhavo, que tem sido um parceiro de construção coletiva interessante”, realçou. Sublinhou ainda que uma universidade deve ir além da ciência e do ensino, assumindo também um papel ativo na promoção da cultura. “Uma universidade deve ser mais do que uma instituição que se dedica ao conhecimento. Deve ser também um polo que difunde cultura. E a cultura cuida-se de várias maneiras. Uma delas é olhar ao património de todos nós, o impacto que ele tem e a forma como contribui para a riqueza da cidade e da região”, relembrou. Referindo-se ao passado do edifício – antiga sede da Fundação João Jacinto Magalhães – o reitor concluiu: “Hoje reabrimos esta casa ao público. É um gesto que cuida da cultura em Aveiro, do interesse pela Arte Nova e que nos dá um novo espaço de fruição cultural. Espero que venham aqui muitas mais vezes no futuro. Principalmente nos tempos de hoje, em que tantos atropelos vemos à lógica e à razão, a cultura deve ser fonte de reflexão para todos nós”, exprimiu o reitor da UA. Em entrevista à Ria, Alexandra Queirós, vice-reitora para a Cultura e Vida nos Campi na UA reforçou a importância de devolver este património à cidade, explicando que o edifício será agora espaço regular de programação cultural. “Fazia todo o sentido reabrir esta casa e integrá-la na nossa lógica de dinamização cultural. Pela sua localização e proximidade a outros polos culturais, como a Fábrica Centro Ciência Viva, o Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA) ou o Teatro Aveirense. Fazia todo o sentido não deixarmos a casa fechada e explorarmos uma vertente que é importante para nós que é a valorização do património”, realçou. A vice-reitora sublinhou ainda a vontade de tornar o espaço vivo e acessível, não apenas com exposições, mas com múltiplas possibilidades de uso. “A lógica foi: vamos abrir a casa como ela está, vamos mantê-la o mais original possível, reaproveitando todo este imobiliário (…), mas também potenciar outro tipo de utilizações”, explicou. Entre as ideias em desenvolvimento estão iniciativas que vão além da simples visita. “O exemplo da exposição que temos aqui hoje, incluída no “Desenho como Pensamento”, é uma dessas possíveis variantes, mas haverá outras, com os espaços exteriores, com os espaços que temos lá em baixo na cave, que podem potenciar, por exemplo, a criação artística com residências”, acrescentou. “Há um manancial de utilização que nós podemos explorar de forma mais intensa a partir do próximo ano letivo, fazendo a ligação também com o exterior, permitindo a visitação da própria casa a pessoas externas à UA”, destacou Alexandra Queirós. No que toca à possibilidade de visita, a vice-reitora garantiu que a casa estará acessível mediante marcação. “A visita será possível através de uma calendarização, com visitas organizadas aqui ao espaço da casa, numa lógica quer da componente da Arte Nova ou outras exposições que temos a decorrer no próximo mês da Ana Pérez-Quiroga. A nós interessa-nos explorar e permitir essa visitação”, assegurou. A artista Ana Pérez-Quiroga foi a primeira a aceitar o convite da UA para ocupar o espaço com a sua exposição, uma instalação que recria o ambiente doméstico e reflete sobre a vivência interior. “Quando me convidaram para este programa, “O Desenho como Pensamento”, e sobretudo para este espaço tão icónico (…) percebi logo a responsabilidade e o privilégio de abrir esta reabertura da casa. Eu tenho um trabalho enorme que é o meu trabalho de doutoramento – que trabalhei sobre os interiores- e pensei que para esta casa seria interessante eu voltar a trazer ao espaço objetos meus e que dessem um lado, no fundo, que é o cotidiano e a vivência do interior… Como é que vive nos interiores? Foi isso que eu trouxe”, resumiu. Na exposição, que estará patente até julho, há 14 telas monocromáticas em tons de azul e um conjunto de esculturas-móveis, fotografias, desenhos, gravura e neons, que pretendem recriar um ambiente doméstico. “O que eu trago, por exemplo, são aquelas quatro floreiras que depois têm fotografias de vasos com flores e que são as flores que, habitualmente, são introduzidas no interior”, apontou. A artista sublinhou ainda a importância da ligação entre a cultura e a academia. “Eu própria sou investigadora numa unidade do Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA) em Évora (…) e obviamente que eu acho que é essencial a ligação entre as Universidades e o setor (…) de trazer a população em geral para dentro destes espaços. (…) Portanto, para que é que servem as academias se não forem também para abrir para fora, não é?”, interrogou.

PSD-Aveiro reúne hoje e estes são os nomes mais prováveis dos candidatos às juntas de freguesia
Cidade

PSD-Aveiro reúne hoje e estes são os nomes mais prováveis dos candidatos às juntas de freguesia

Segundo apurou a Ria, na União das Freguesias de Glória e Vera Cruz, Esgueira, Santa Joana, Oliveirinha, São Bernardo e São Jacinto, o partido irá lançar novos candidatos. Nas primeiras cinco freguesias, os atuais presidentes de Junta não se poderão recandidatar, sendo que há um dado curioso e comum a todas elas: nenhum dos candidatos escolhidos por Luís Souto, candidato à Câmara Municipal de Aveiro (CMA) pela coligação ‘Aliança Mais Aveiro’, pertence ao atual Executivo, com a esmagadora maioria dos candidatos a saltarem da Assembleia de Freguesia. Já na última freguesia enumerada, São Jacinto, o atual presidente, Arlindo Tavares, não será recandidato por motivos profissionais e a escolha recai sobre a atual tesoureira do Executivo, Cristina Gonçalves. Consulte aqui os nomes mais prováveis para candidatos às juntas de freguesia pela coligação 'Aliança Mais Aveiro' (PSD/CDS/PPM). Cristina Gonçalves deverá ser a escolha. Atualmente tesoureira na junta liderada por Arlindo Tavares, que não se recandidata por motivos profissionais, o seu nome foi anunciado em março, durante a primeira e única sessão da jornada “Pensar Aveiro”, promovida pela candidatura de Luís Souto, precisamente em São Jacinto. Na maior freguesia do concelho de Aveiro, a coligação deverá apostar em Glória Leite, diretora do Agrupamento de Escolas José Estêvão. Fernando Marques, presidente da junta, não se recandidata por ter atingido o limite de mandatos. Questionada a 6 de maio pela Ria, Glória Leite não confirmou nem desmentiu a sua candidatura. A Ria sabe que a escolha de Glória Leite não terá agradado ao histórico autarca Fernando Marques, atual presidente da Junta de Freguesia, e a vários militantes do PSD-Aveiro que afirmam que a candidata escolhida é próxima dos socialistas e de Alberto Souto. Entre os descontentes, segundo fontes próximas do partido, estará Ribau Esteves, atual presidente da CMA. Nelson Santos, atual presidente da junta, deverá recandidatar-se para um último mandato. O atual presidente da Junta de Freguesia de Cacia assume um papel ainda mais relevante nestas eleições, pois é visto como um elemento do núcleo duro de Luís Souto, a par de Firmino Ferreira, atual presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha. Rui Cordeiro, primeiro secretário da Assembleia de Freguesia, é apontado como o sucessor de Ângela Almeida, atual presidente de junta, impedida de se recandidatar por ter atingido o limite de mandatos. A Ria sabe que Ângela Almeida teria indicado Isabel Barbosa, atual tesoureira do seu Executivo, para sua sucessora, mas Luís Souto terá optado por Rui Cordeiro. A aposta deverá recair sobre Óscar Ratola Branco, atual presidente da Assembleia de Freguesia. Victor Marques, atual presidente da Junta de Freguesia, atinge o limite de mandatos e não será recandidato. Catarina Barreto, atual presidente da Junta de Freguesia, deverá manter-se como candidata. Este será o seu último mandato, caso seja reeleita. Recorde-se que a presidente da Junta de Freguesia de Aradas foi a primeira militante do PSD-Aveiro a declarar apoio público à candidatura de Luís Souto. A sua proximidade com o candidato do partido à CMA fez com que vários militantes considerassem o seu nome como provável na lista à Câmara Municipal, mas a Ria sabe que Catarina Barreto será recandidata em Aradas, não estando neste momento incluída no núcleo duro que lidera e define a estratégia da campanha de Luís Souto. Com Firmino Ferreira, atual presidente da Junta de Freguesia, afastado pela limitação de mandatos, a coligação deverá apostar em Carolina Santos, atual secretária da Assembleia de Freguesia. Sara Rocha, atual presidente da junta, deverá ser novamente candidata na freguesia de Eixo e Eirol. Também da União de Freguesias de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz não deverá haver alterações. Miguel Silva, atual presidente, deverá manter-se como candidato da coligação. Henrique Vieira, atual presidente desta Junta de Freguesia, não se pode recandidatar por atingindo o limite de três mandatos consecutivos. A Ria sabe que a escolha deverá recair sobre Pedro Mónica, atual presidente da Assembleia de Freguesia. A Ria continuará a acompanhar de perto todos os desenvolvimentos das eleições autárquicas em Aveiro, nomeadamente do plenário do PSD-Aveiro previsto para esta noite.

PS anuncia candidatos às Juntas de Freguesia na Murtosa
Região

PS anuncia candidatos às Juntas de Freguesia na Murtosa

As candidaturas reforçam, segundo o partido, “o compromisso com a proximidade, a renovação e a escuta ativa das comunidades locais” e “representa a intenção de apresentar aos eleitores, uma equipa equilibrada entre a experiência e as novas ideias, com raízes profundas nas suas freguesias, com um olhar atento às necessidades de hoje e aos desafios de amanhã”. O candidato socialista à Câmara da Murtosa, Augusto Vidal Leite, aponta ainda que “é com diálogo, trabalho conjunto e uma forte ligação à nossa terra, que se constroem respostas eficazes que garantam o bem-estar da população, a melhoria do nível de vida das pessoas e o desenvolvimento do território”. Luís Ferreira tem 57 anos e vive na Freguesia do Bunheiro. Trabalha atualmente como trabalhador independente, tendo sido anteriormente colaborador da Cooperativa Agrícola do Bunheiro-Murtosa. Pertenceu à direção da Associação Cultural Bunheirense e atualmente é membro da direção da Fábrica da Igreja Paroquial do Bunheiro e pertence ao Conselho Fiscal do Centro Social e Paroquial do Bunheiro. A candidata à freguesia de Monte é Sandra Cristina de Almeida Henriques. Tem 39 anos e trabalha como independente na área da estética e promoção de produtos de beleza e bem-estar. É ainda presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Centro Escolar da Saldida e dirigente do escalão de Sub-14 masculino da Associação Cultural e Desportiva do Monte. Cláudia Sofia Castro de Campos tem 43 anos e vive na Freguesia da Murtosa. Licenciada em Ensino Básico, com Mestrado em Pré-Escolar, é atualmente educadora de infância no Infantário da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa. A candidata à presidência da freguesia é ainda Bombeira na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Murtosa, onde desempenha funções de chefe de equipa. Do seu percurso destaca-se ainda por ter feito parte do Grupos de Jovens e por ter sido catequista. Para Torreira o candidato é André Manuel Ramos de Pinho, de 36 anos. O pescador, natural e residente na Freguesia da Torreira, é ainda dirigente do Sport Marítimo Murtoense, onde também colabora como treinador nas classes jovens do clube.

Incêndios: Região de Aveiro com mais de 300 operacionais na fase mais crítica
Região

Incêndios: Região de Aveiro com mais de 300 operacionais na fase mais crítica

O comandante António Ribeiro referiu que o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) na região de Aveiro para este ano é semelhante ao de 2024. “Estes números não têm variado muito, porque o recrutamento nos bombeiros não tem sido fácil”, adiantou o mesmo responsável. Na fase Delta, entre 01 de julho e 30 de setembro, o período mais crítico em termos de incêndios, a região de Aveiro contará com 25 equipas de combate, com 125 operacionais, e 10 de apoio, com 20 homens, totalizando 145 operacionais. A este número acrescem as 31 equipas de intervenção permanente dos corpos de bombeiros, com 155 elementos. A região contará ainda com quatro equipas de sapadores florestais e os meios da GNR, incluindo uma equipa da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) que assegura o helicóptero de ataque inicial que está localizado em Águeda, e que está em funcionamento desde 01 de junho até 15 de outubro. Estes meios serão apoiados por 70 viaturas e por meios aéreos. Para além de Águeda, existem mais três helicópteros de ataque inicial em Vale de Cambra, Santa Comba Dão e Cernache. “O nosso objetivo é tentar ter sucesso no ataque inicial, nos primeiros 90 minutos, para agarrar os incêndios à nascença, com meios de terra, três equipas no mínimo, e os helicópteros. Se não tivermos sucesso, então passamos ao ataque ampliado, com reforço de meios”, explicou. No ataque ampliado, a região poderá ainda beneficiar dos aviões e helicópteros pesados que estão sediados em Viseu e Cernache. Os helicópteros Black Hawk da Força Aérea, destinados ao combate aéreo de incêndios rurais, que estão sediados na base de Ovar, só irão fazer parte do dispositivo no próximo ano, uma vez que ainda está a decorrer a formação das tripulações. O comandante recordou que, de um total de 280 ocorrências em 2024, tiveram uma taxa de sucesso de 97,5% no ataque inicial, isto é, as ocorrências que foram dominadas em menos de 90 minutos. O distrito de Aveiro teve em 2024 a segunda maior área ardida (27.239 hectares), ficando apenas atrás de Viseu (49.636 hectares), sendo que a maior parte da área ardida corresponde aos três incêndios ocorridos em 15 de setembro, dois em Sever do Vouga e um em Oliveira de Azeméis, que consumiram um total de 21.986 hectares.