RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Lucinda Rigueira apresenta este sábado livro sobre linguajar do Bairro da Beira Mar

O salão Nobre dos Bombeiros Novos, em Aveiro, acolhe pelas 17h a sessão de lançamento do livro "Conversas no linguajar do Bairro da Beira-Mar".

Lucinda Rigueira apresenta este sábado livro sobre linguajar do Bairro da Beira Mar
Redação

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25 abr 2025, 15:13

De autoria de Lucinda Rigueira, a obra literária “nasceu de uma brincadeira” como dá nota a mesma ao Diário de Aveiro. O livro pretende registar para a posteridade o “linguajar cantado” e a “musicalidade” da forma “muito caraterística do bairro” da Beira Mar, lê-se na sinopse do livro.

Lucinda Rigueira é “«cagaréu» de gema”, tirou o curso de professora no Magistério Primário de Aveiro e fez o Complemento de Formação Científica e Pedagógica na Universidade de Aveiro. Agora “abre uma gaveta de memórias que a levaram a escrever ‘Conversas no linguajar do Bairro da Beira-Mar’”, lê-se na nota sobre a autora no site da editora do livro. A sessão de apresentação decorre este sábado, dia 26, no Salão Nobre dos Bombeiros Novos de Aveiro.

Recomendações

Arranca a cátedra entre o Porto de Aveiro e a Universidade de Aveiro
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Arranca a cátedra entre o Porto de Aveiro e a Universidade de Aveiro

“A modelação hidrodinâmica, a avaliação dos impactes ambientais das operações portuárias e a sua adaptação às alterações climáticas, com especial atenção à Ria de Aveiro, um ecossistema classificado como Zona de Proteção Especial (ZPE)” são alguns dos temas em que a parceria entre o Porto de Aveiro e a Universidade se irão debruçar, atenta a nota enviada às redações. Da Universidade de Aveiro, a empresa espera “o desenvolvimento de modelos que simulem os processos hidrodinâmicos na Ria, como marés, padrões de ondulação em função do vento e correntes, bem como o acompanhamento dos projetos portuários, de modo a antecipar os eventuais impactes ambientais que possam resultar das obras de desenvolvimento do Porto de Aveiro”, atentam. A cátedra conta com a participação do investigador Américo Soares Ribeiro, do Departamento de Física da Universidade de Aveiro/CESAM, tem uma duração de seis anos e é cofinanciada em 50% pela Administração do Porto de Aveiro. A iniciativa insere-se ainda no programa FCT–Tenure, que “promove a contratação de investigadores em instituições científicas portuguesas em articulação com entidades não académicas”, atenta o Porto de Aveiro. A parceria entre a Universidade e o Porto visa ainda o reforço da “importância da ligação entre a academia e a indústria”.

Alberto Souto de Miranda nega testes de drones de guerra e acusa BE de deturpar declarações
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Alberto Souto de Miranda nega testes de drones de guerra e acusa BE de deturpar declarações

O 11.º encontro temático da candidatura de Alberto Souto de Miranda, realizado no passado sábado, dia 12 de julho, no Edifício Atlas, em Aveiro, acabou por ser marcado por uma polémica inesperada. O encontro, que contou com a presença de Fernando Medina, ex-ministro das Finanças, e teve como foco a Economia e Empresas, gerou controvérsia após o Diário de Aveiro noticiar que o candidato do PS teria admitido testar drones de guerra em São Jacinto — uma ideia que viria a ser fortemente contestada pelo BE.  Alberto Souto de Miranda, em entrevista à Ria, lamentou o teor do título, considerando-o “profundamente enganador”. Segundo explicou, “ninguém na sala defendeu uma economia de guerra ou similar”. O que aconteceu, garante, foi a resposta a uma pergunta do público, onde recordou que “já alguém se tinha lembrado da ideia de que Aveiro e São Jacinto, no contexto de zona livre tecnológica, poderia servir para testar drones”. Mas insistiu: “Isto é uma questão teórica. Ninguém defendeu que isso devia ser feito”, afirmou. A referência à capacidade industrial de Aveiro em adaptar-se a um eventual contexto de economia de guerra também foi alvo de críticas. No entanto, Alberto Souto sublinhou que se tratou apenas de uma constatação técnica: “Há um conjunto de indústrias, no distrito de Aveiro, desde a cerâmica às tecnológicas e às têxteis, que, num cenário de guerra, poderiam adaptar a sua produção. Mas ninguém defendeu isso”. Apesar da explicação, a polémica ganhou dimensão política quando João Moniz enviou um comunicado às redações, esta terça-feira, acusando o PS de um “grave erro de orientação estratégica”. Na leitura do bloquista, a visita de Fernando Medina a Aveiro não foi em vão. “O antigo ministro das Finanças é um dos grandes responsáveis pela degradação dos serviços públicos em Portugal, a começar pelo SNS. O que veio fazer a Aveiro? Promover a indústria do armamento como desígnio do desenvolvimento económico do país e do concelho”, expôs. João Moniz considera que as declarações de Alberto Souto de Miranda reforçam o que chama de “seguidismo acrítico” e questiona: “Perante os problemas sérios que a economia portuguesa e aveirense enfrentam, desde a crescente desigualdade, à degradação acelerada dos serviços públicos, à crise climática, à crise demográfica, etc., o que é que a aposta na indústria do armamento vai contribuir para ultrapassarmos estes desafios?”. O candidato bloquista contrapõe com uma visão alternativa para o concelho: “Aveiro deve apostar na qualificação da população e no fortalecimento do tecido de micro e pequenas empresas, aproveitando a proximidade à Universidade e o seu potencial de produção de conhecimento e inovação.” Para João Moniz, é essencial garantir “habitação a custos controlados, uma rede pública de creches que permita conciliar vida familiar e profissional, e transportes públicos eficientes, sustentáveis e pensados para quem vive e trabalha aqui”. Perante estas críticas, Alberto Souto de Miranda responde: “Foi uma extrapolação. Ele não esteve lá, senão não tinha escrito aquilo”. Recusa qualquer associação entre a sua candidatura e uma agenda de militarização da economia, e garante que o foco do encontro esteve sempre nas “questões das empresas e da economia local articulada em termos nacionais, por exemplo, com incidência sobre o turismo, com a colaboração da Universidade de Aveiro, o Porto de Aveiro e todo o setor das tecnológicas onde temos competências específicas muito importantes”. Quanto a Fernando Medina, Alberto Souto insiste que também foi mal interpretado. “O Fernando Medina tinha feito uma intervenção muito profunda sobre a situação geopolítica, mas nem ele defendeu uma indústria de armamento”, assegura. Medina terá referido que Aveiro “pode ter um papel fundamental no serviço ao país e ser um motor de resposta a esta onda de procura de investimento na indústria do armamento e energia”, como citou o Diário de Aveiro. No entanto, insiste, essa afirmação foi retirada do contexto em que foi feita. A pergunta lançada por João Moniz — “A guerra como solução é o sinal que queremos dar à sociedade?” — teve resposta direta do candidato do PS: “Pois, de modo nenhum”. O candidato socialista insiste que a sua prioridade está no desenvolvimento económico sustentado e não em cenários militaristas: “Foi uma resposta a uma pergunta, durou uns segundos. Está tudo descontextualizado”, insistiu.

Festival de Avanca cria prémio para inteligência artificial e convida Marrocos
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Festival de Avanca cria prémio para inteligência artificial e convida Marrocos

O festival, que vai já na 29.ª edição, a decorrer de 18 a 27 de julho, mantém o espírito inicial: ser um encontro de culturas. António Costa Valente assegurou isso mesmo, referindo origens diversas dos trabalhos a concurso, desde o Brasil ao Irão e Montenegro, e este ano com um país convidado para a conferência académica que acompanha o festival: Marrocos. "Teremos aqui vários investigadores e professores de várias universidades, sobretudo da Universidade de Tetuan, aquela que tem a maior investigação no espaço do cinema e do audiovisual em Marrocos", afirmou. Valente lembrou que há dois anos se discutia nessa conferência se a produção cinematográfica com recurso à inteligência artificial viria a ser uma realidade. "Hoje é claramente uma realidade, pelo que instituímos o Prémio CIAC, em parceria com o Centro de Investigação de Artes e Comunicação, que tem polos em várias universidades e institutos e politécnicos”, anunciou, como prémio específico para esse tipo de filmes. A competição nas várias áreas em que se estrutura o festival decorre de 23 a 27, mas é já na sexta-feira que o Avanca 2025 começa, associando-se aos 80 anos do Cine Clube do Porto, com uma videoinstalação na Escola Legas Moniz e 'videomapping' nas paredes do Auditório Paroquial, com base no espólio de um dos fundadores, Fernando Gonçalves de Lavrador. Um ano após Aveiro Capital Portuguesa da Cultura é altura de exibir quatro curtas-metragens então produzidas, que vão abrir a programação do Cine Teatro Estarreja, na noite de 19. Os 500 anos da viagem de Vasco da Gama são também evocados na estreia mundial de “Vasco da Gama, o Mar Infinito”, de Cláudio Jordão, mas há mais: anunciam-se também 11 estreias de produções regionais, entre ficção, documentário, animação e filme experimental. “É um programa de uma abrangência enorme, que vai desde os mais pequenos aos mais velhos, cruzando várias áreas da Arte”, sintetizou Isabel Simões Pinto, vereadora da Cultura da Câmara de Estarreja. Além do apoio logístico, o Município apoia o Festival com 32.500 euros, conforme esclareceu, manifestando o desejo “de reformular o fundo para apoiar a produção cinematográfica, para incrementar o apoio aos jovens talentos locais”. “Nesta senda da formação de públicos, vamos ter, no dia 25, no Cineteatro, a exibição de várias ‘curtas’ de animação para crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo”, completou.

Ordem dos Médicos exige intervenção no serviço de Obstetrícia de Aveiro
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Ordem dos Médicos exige intervenção no serviço de Obstetrícia de Aveiro

“Uma delegação da Ordem dos Médicos (OM) visitou hoje o serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Aveiro e identificou fragilidades preocupantes na resposta dos cuidados às mulheres”, dá conta o comunicado em que considera que “ situação exige uma intervenção imediata e eficaz”. A Ordem dos Médicos, em resultado do contacto direto com os médicos do serviço e com o Conselho de Administração do Hospital, considera urgente reforçar as equipas médicas. “Para tal, é necessário abrir concursos para preenchimento de vagas, criar mecanismos de atratividade para os médicos e garantir condições de trabalho adequadas e seguras”, sublinha. A Ordem antecipa que as escalas previstas para julho e agosto terão “vários dias com o serviço de urgência de Ginecologia e Obstetrícia encerrado por falta de médicos”. “Esta situação compromete gravemente a capacidade de resposta às necessidades das grávidas e das mulheres da região”, adverte. Entre os principais problemas identificados durante a visita, a ordem destaca “a insuficiência crítica de médicos especialistas, o desgaste acentuado das equipas existentes e o risco iminente de interrupções frequentes do serviço”. A Ordem dos Médicos conclui o comunicado com a exigência de “uma intervenção concreta e urgente por parte de todas as entidades competentes, em particular da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde, que tem a responsabilidade de assegurar a resposta a nível nacional e local”.

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Research Summit 2025: Investigação e Inteligência Artificial em destaque na UA
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Research Summit 2025: Investigação e Inteligência Artificial em destaque na UA

Em comunicado enviado à Ria, a UA dá nota de que a iniciativa se propõe “a promover o encontro entre docentes, investigadores e estudantes de todos os ciclos de estudo, incentivando o debate interdisciplinar, a partilha de boas práticas e o reforço de redes de colaboração dentro da UA”.  Entre hoje, dia16, e sexta-feira, 18 de julho, “o programa contempla painéis temáticos com especialistas nacionais e internacionais, workshops, sessões práticas e momentos de networking”. São duas as sessões que decorrem durante o dia de hoje, com a presença de Enzo Maria Le Fevre, investigador sénior do Laboratório de Inovação e Inteligência Artificial da Universidade de Buenos Aires, e Francisco C. Santos, vice-presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia em Portugal. “À semelhança das edições anteriores, o evento dará especial destaque à participação de estudantes de doutoramento e de ciclos anteriores, com apresentações orais em formato curto (“pitch”), avaliadas por um júri, com prémios para os melhores comunicadores”, atenta ainda a UA. A participação no Research Summit 2025 é aberta a toda a comunidade académica da Universidade de Aveiro. Todas as informações sobre o programa estão disponíveis no site oficial do evento.

Arranca a cátedra entre o Porto de Aveiro e a Universidade de Aveiro
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AAUAv leva preocupações dos estudantes ao Governo na discussão do novo RJIES
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AAUAv leva preocupações dos estudantes ao Governo na discussão do novo RJIES

A nova versão da proposta do RJIES mantém o modelo de eleição direta, tal como apresentado em fevereiro, mas introduz maior flexibilidade na distribuição do peso de cada corpo eleitoral, com um “requisito mínimo de representação de 10% de cada um dos quatro corpos” — estudantes, docentes e investigadores, pessoal técnico e administrativo, e antigos estudantes — deixando os “restantes 60%”, conforme avança a Lusa, à definição autónoma de cada instituição, através dos seus estatutos. A proposta anterior previa que a escolha dos estudantes teria uma ponderação de 20% na eleição do reitor, percentagem que passa agora para um mínimo de 10%, igual a docentes e investigadores, pessoal técnico e administrativo, e antigos estudantes. A eleição direta irá, no entanto, decidir entre dois candidatos previamente selecionados pelo Conselho Geral e é justamente essa pré-seleção que Joana Regadas critica: “Achamos que deve ser de facto aberta a toda a comunidade e não haver uma pré-seleção por parte do Conselho Geral”, avançou. O novo documento introduz uma “eleição primária” de dois candidatos feita por este órgão, “o que pode comprometer a isenção do processo”. Além do mais, a presidente da direção da AAUAv acrescenta ainda que, apesar de a proposta contemplar uma percentagem mínima, é fundamental garantir também uma limitação superior: “É necessário impor também um teto máximo, garantindo que nenhum dos corpos que elegem o reitor tem uma percentagem superior a 50%, (…) salvaguardando que os estudantes são efetivamente ouvidos”, afirmou. No que diz respeito aos mandatos dos reitores, tal como avançado pela Ria, a nova proposta mantém a duração de quatro anos, renovável uma única vez. Inicialmente, chegou a ser ponderada a limitação a um único mandato com a duração de seis anos. Apesar das reservas, a presidente da AAUAv considerou o encontro como uma “partilha muito saudável”. Para além da eleição do reitor, foram ainda discutidos outros temas como a endogamia académica, o processo de eleição do provedor do estudante, a saúde mental e a regulamentação das taxas e emolumentos. No que toca à endogamia académica, a nova versão do RJIES sugere que “as unidades orgânicas que não tenham pelo menos 40% de docentes e investigadores de carreira licenciados ou doutorados noutra instituição de ensino superior ficam impedidas de contratar, independentemente do tipo de vínculo, nos três anos subsequentes à obtenção do grau de doutor, como docentes ou investigadores, doutorados que nela tenham obtido todos os seus graus”. Recorde-se que, na proposta inicial, não estava definida uma percentagem mínima, estando apenas previstos os três anos após o doutoramento. Joana Regadas assinala esta alteração “de forma positiva”, embora considere que a melhor solução passaria também por um maior apoio à contratação. “No entanto, face à proposta inicial e até ao que foi sugerido por outros partidos, esta acaba por ser a melhor solução em cima da mesa”, sublinha. Após a reunião, segundo Joana Regadas, o ministro solicitou que os contributos formais das associações académicas sejam enviados até ao dia “25 de julho”, para eventual integração na versão final do documento, que deverá ser apresentada em Conselho de Ministros. A intenção do Governo é que o novo regime jurídico seja aprovado em Assembleia da República até ao “final deste ano” e entre em vigor já em 2026. Além das federações e associações académicas, Fernando Alexandre reuniu esta terça-feira com a Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP) e com o Conselho Nacional de Educação (CNE). As reuniões iniciaram-se esta segunda-feira e envolveram também Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). O RJIES, que regula a organização e funcionamento das instituições de ensino superior públicas e privadas, não era revisto desde 2007. A sua revisão teve início ainda sob o anterior Governo do Partido Socialista, com Elvira Fortunato, e está agora a ser retomada pelo atual executivo liderado por Luís Montenegro.

Autárquicas: Comissão Política do PSD decide candidatar Jorge Ratola à Câmara de Espinho
Região

Autárquicas: Comissão Política do PSD decide candidatar Jorge Ratola à Câmara de Espinho

Esta decisão da Comissão Política do PSD de apoiar para a autarquia de Espinho Jorge Ratola, ex-vice-presidente da Câmara de Aveiro e atual adjunto do primeiro-ministro, Luís Montenegro, encerra um processo marcado por divergências políticas com uma parte da estrutura local do partido. Antes desta escolha em definitivo por parte do órgão nacional dos sociais-democratas, a concelhia do PSD/Espinho – cidade de onde é natural o primeiro-ministro, Luís Montenegro – aprovou em novembro, por unanimidade, a candidatura do advogado Ricardo Sousa. Em fevereiro, porém, o coordenador autárquico nacional do partido revelou que o processo ia ser avocado pelo PSD nacional. E em julho a distrital de Aveiro do PSD, por indicação da estrutura nacional, anunciou que o candidato seria afinal Jorge Ratola. Ricardo Sousa classificou a rejeição da sua candidatura como “um ajuste de contas pessoal” e remeteu depois um pedido de impugnação ao Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, anexando a esse requerimento “mais de 100 assinaturas”. Além de Jorge Ratola, pelo PSD, para a Câmara Municipal de Espinho, também já foram anunciadas as candidaturas de Pilar Gomes pela CDU, Luís Canelas pelo PS e ainda Maria Manuel Cruz como independente.