Simão Santana e Rogério Carlos afastam-se da Comissão Política do PSD, Ribau Esteves em silêncio
Estalou o verniz no PSD-Aveiro. Simão Santana e Rogério Carlos, homens fortes da máquina de Ribau Esteves, apresentaram a sua demissão dos cargos de presidente e vogal da concelhia do PSD-Aveiro, respetivamente, depois do anúncio da escolha unilateral de Luís Souto de Miranda, pela direção nacional do partido, como candidato do PSD nas próximas eleições autárquicas.
Redação
A reunião estava marcada para as 21h30, na sede do PSD-Aveiro, na Avenida Lourenço Peixinho. A expectativa era grande no seio dos dirigentes sociais-democratas. Desde a intervenção de Ribau Esteves no Congresso Nacional do PSD, em outubro do ano passado - onde apelava à direção nacional do partido para não criar “problemas” na escolha do candidato em Aveiro, pressionando uma solução dentro do seu executivo – muitas foram as movimentações e as jogadas de bastidores no seio do partido.
Foi já muito perto da meia-noite que a notícia chegou oficialmente à comunicação social, por via de uma nota de imprensa. “Considerando o processo eleitoral autárquico em curso e as decisões da Comissão Política Nacional, que apenas comunicou o ato consumado ao Presidente da Comissão Política da Secção poucos minutos antes do seu anúncio público, e por considerar que o processo é politicamente lesivo do Partido Social Democrata, apresentei o meu pedido de demissão do cargo de presidente da Comissão Política da Secção de Aveiro do PSD, com efeitos imediatos. Do mesmo modo, demitiram-se ainda os seguintes elementos: Rogério Carlos, vogal”, lê-se na nota enviada pelo presidente demissionário Simão Santana.
Fontes próximas do PSD-Aveiro afirmaram à Ria que a decisão de Simão Santana e Rogério Carlos foi vista como “coerente”, pois “a direção nacional do partido ao conduzir todo o processo de escolha de forma unilateral deixou-os sem qualquer margem para continuarem”. O que estes militantes sociais-democratas não conseguem entender é a posição de Ribau Esteves. “É o grande responsável da situação criada e nem apareceu na reunião. Durante todos estes meses passou o tempo a dar entrevistas e a fazer intervenções públicas a criar pressão no Montenegro e agora, depois de tudo o que aconteceu, deixa cair os seus principais soldados sem qualquer comentário ou palavra de apoio? O recato que agora Ribau Esteves está a ter é o recato que não quis ter durante todo este período”, apontam.
Recorde-se que Ribau Esteves é o atual Presidente da Mesa da Assembleia de Secção do PSD e, até ao momento, não se associou à demissão dos homens fortes da sua máquina, Simão Santana e Rogério Carlos. A Ria sabe que circula nos bastidores do PSD, a nível local, distrital e nacional, a possibilidade de Luís Montenegro encontrar uma “saída airosa” para Ribau Esteves, de forma a que este não crie mais instabilidade no seio do PSD-Aveiro e declare apoie a Luís Souto de Miranda.
Nos próximos dias os dirigentes do PSD-Aveiro voltarão a reunir, desta vez para escolherem uma solução interina depois da saída do atual presidente da secção local, Simão Santana. Alguns dirigentes locais defendem que deverá ser Luís Souto de Miranda a conduzir este processo da escolha do novo presidente da concelhia, pois é o momento do partido estar unido e articulado para disputar as próximas eleições autárquicas.
Recomendações
“Pai, vou ao espaço e já volto!” regressa à Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro em novembro
Sob a orientação do astrónomo José Matos, as sessões, segundo uma nota de imprensa enviada às redações, “prometem levar os mais novos numa viagem pelo espaço, explorando planetas, meteoritos, buracos negros, viagens espaciais e a vida a bordo de naves”. As sessões destinam-se a crianças dos “7 aos 12 anos” e o programa convida os participantes a “conversar, experimentar e fazer perguntas sobre as ciências do espaço, num ambiente interativo e divertido”. A participação tem o custo de cinco euros por criança e de três euros por adulto, sendo facultativa a presença do adulto. As inscrições devem ser feitas através do e-mail: [email protected]. O primeiro ciclo - dos sete encontros mensais- acontece já no dia 19 de novembro e terá como temática as “Pedras que caem do céu”; seguindo-se no dia 14 de dezembro “A conquista da lua”; a 11 de janeiro “A exploração do espaço”; a 8 de fevereiro “Buracos Negros”; a 8 de março “O nosso sol”; a 19 de abril “Os vizinhos da terra” e no dia 10 de maio “Murmúrios da Terra”.
Quercus pede informações sobre medidas de mitigação da ponte açude do Rio Novo do Príncipe
A obra de construção da nova ponte, que é gerida pela CIRA, representa um investimento que ronda os 11 milhões de euros, sendo cofinanciada em 85% por fundos comunitários – POSEUR do Portugal 2020 e Portugal 2030. O espaço em que se vai localizar a estrutura integra a Rede Natura 2000, uma vez que faz parte do Sítio de Interesse Comunitário Ria de Aveiro, reclassificado como Zona Especial de Conservação. Sendo que o Rio Novo do Príncipe se trata de um canal artificial, aberto no século XIX para desviar o curso natural do rio Vouga, a Quercus alerta nota que a obra “decorre “numa área de elevada importância que constitui um habitat crucial para a avifauna local e serve de zona de nidificação a diversas espécies”. “A direção do núcleo de Aveiro alerta que a construção do açude, ao criar uma barreira física, compromete a continuidade longitudinal do ecossistema e impede o acesso destas espécies aos seus locais de desova nos rios Vouga, Águeda e Alfusqueiro”, apontam os responsáveis em comunicado. Nesse sentido, a associação questiona qual “a solução técnica implementada para garantir a reposição da continuidade fluvial e permitir a livre migração de espécies piscícolas” e “solicita que a CIRA torne públicas e acessíveis todas as informações técnicas e cronogramas relativos às medidas de mitigação ambiental”. Ainda no mesmo comunicado, a Quercus afirma ter verificado a remoção de vegetação ripícola e a substituição da proteção natural das margens por geotêxtil e empedramento a montante da obra. Sendo que o principal objetivo da ponte açude é regular os caudais para evitar a intrusão salina da ria de Aveiro nos terrenos agrícolas do Baixo Vouga Lagunar – algo que, para além de ser reclamado há várias décadas pelos agricultores, também determinante para a laboração da fábrica da celulose de Cacia, pertencente à Navigator. Por isso, a empresa assinou um protocolo com a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) no valor de 1,25 milhões de euros, destinado à mitigação do impacto da obra, que a libertará de fazer anualmente a “tapagem do rio”. A Quercus quer saber “quais são as ações específicas de mitigação ambiental financiadas por esse protocolo e qual o faseamento da sua execução”.
Fábrica aveirense da Navigator suspende produção pela primeira vez na história
A paragem da fábrica da Navigator, que é uma das maiores empresas da região tanto em termos de faturação como em termos de trabalhadores, é resultado do desequilíbrio entre o preço de venda da celulose no mercado “spot” e o custo da importação de madeira proveniente de origens mais marginais – algo que, apontam, torna inviável a produção contínua da fábrica. Estava inicialmente previsto que a suspensão durasse “mais de um mês”, mas o incêndio que atingiu a fábrica de Setúbal no passado mês de julho e que levou à suspensão temporária destas instalações acabou por reduzir a necessidade de recorrer a madeira marginal. Não obstante, a paragem começou por ser de dez dias, mas acabou também por se estender ao dia de hoje, pelo que a fábrica deve voltar a ter atividade a partir de amanhã, dia 29. O Jornal de Negócios avança ainda que a produção de papel doméstico e sanitário, também localizada em Aveiro, não foi afetada. De acordo com a publicação, a unidade continua a ser abastecida por “stocks” de pasta seca em fardos e pela integração com a pasta de mercado proveniente do complexo industrial da Figueira da Foz, sendo que pode ainda vir a recorrer a pasta adquirida nos mercados internacionais, que registam um maior volume de oferta. Da mesma forma, os clientes contratuais de celulose de Aveiro também não foram afetados, uma vez que foram fornecidos a partir dos “stocks” existentes ou da produção na Figueira da Foz. A Navigator tem procurado combater a escassez de madeira nacional ao diversificar as suas fontes de matéria-prima – algo que, aponta, “faz parte da estratégia da Navigator, centrada na diversificação geográfica dos fornecedores e na otimização da cadeia de abastecimento”. Ainda assim, os responsáveis apontam o dedo às restrições legais à plantação de eucaliptos que, referem, são “um entrave à competitividade do setor”. A Ria tentou entrar em contacto com a empresa para obter mais esclarecimentos, mas não teve qualquer resposta.
Hóti Hotéis apresenta novo projeto hoteleiro junto ao Hotel Meliá esta quinta-feira
De acordo com uma notícia do ECO/Local Online publicada no passado mês de janeiro, o empreendimento vai estar ligado ao hotel que já existe da empresa, o que “permite oferecer aos proprietários vários dos serviços hoteleiros disponibilizados”. Da mesma forma, os responsáveis, quando contactados pela Ria, garantem que a localização do novo empreendimento - no Cais da Fonte Nova, junto ao Hotel Meliá Ria de Aveiro - foi escolhida de forma a poder articular ambos os projetos. Para além de avançar à Ria que o empreendimento vai juntar uma instalação hoteleira e alojamento de três estrelas, os responsáveis da Hoti Hotéis preferiram não dar mais detalhes sobre o novo empreendimento, reservando as novidades para próxima quinta-feira. Recorde-se também que, ao ECO/Local Online, Manuel Proença, fundador do grupo, dizia também que ia ser feita habitação convencional, para a qual ainda decorria o processo de decisão da forma de construção - entre atividade própria ou entrega a terceiros – nos três hectares destinados ao projeto “Golden Ria”. A aquisição dos terrenos, segundo a publicação online, assentou em capitais próprios da Hóti Hotéis. A apresentação do novo projeto conta com a presença de José Ribau Esteves nas suas últimas horas como presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA). O empreendimento, denominado de “Golden Ria”, é apresentado pelas 12h30 de quinta-feira numa sessão que é seguida de um almoço com os responsáveis do grupo.
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"O ultraje do aumento das propinas", opinião de Gonçalo Santiago
O Governo anunciou o descongelamento das propinas das licenciaturas e mestrados para o próximo ano letivo. Algo, de certa forma, insólito, dado que o valor não se alterava desde 2021. A reação dos estudantes a este aumento não foi a melhor, visto que já estavam acostumados ao valor que, até então, estava fixado nos 697 €. Para esclarecer esta atualização, o Governo emitiu um comunicado com a justificação de que o aumento tem como base a taxa de inflação de 2025, de maneira a “garantir mais autonomia às universidades”, como afirma o Ministro da Educação, Fernando Alexandre. Esta notícia não teve o parecer favorável da maioria dos estudantes, tendo já provocado manifestações por parte destes. De facto, a expressão “aumento das propinas” é suscetível de causar descontentamento. Mas será que há razão para isso? É verdade que, preferencialmente, as propinas deviam ser gratuitas. Contudo, para tal acontecer, seria necessário um investimento brusco, atualmente incomportável para o Estado. Este aumento refletir-se-á num esforço extra de 13 € por ano que os alunos do ensino superior terão de pagar — cerca de 1,08 € (1 € e 8 cêntimos) por mês. Algo que é quase mínimo. Algo que o ministro da Educação também revelou, e que passou despercebido aos olhos da maioria, foi que o apoio social a estudantes vai aumentar 43%. São mais 30 milhões de euros investidos no apoio a estudantes com poucas condições financeiras, para que não fiquem excluídos do ensino superior. Sem falar de todos os apoios dados pelo Governo, não só a estudantes como também a jovens, como, por exemplo, o Porta 65 (programa dedicado ao apoio a jovens no arrendamento de casa) e, ainda, como foi apresentado no Orçamento do Estado, uma medida que prevê que jovens desempregados possam acumular o salário com até 35% do subsídio de desemprego. Os estudantes não estão a ser prejudicados pelo Governo. Aliás, o que este Governo está a fazer, não só pelos estudantes como pelos jovens em geral, é gratificante. O aumento das propinas não impossibilitará nenhum aluno de frequentar o ensino superior; a falta de apoios a estudantes é que o fará. Por isso mesmo, o PSD tem demonstrado a necessidade de refletir sobre esses temas e, mais do que isso, não apenas prometer, mas também executar, algo que o distingue dos últimos anos.
UA e AAUAv reúnem Semana da Empregabilidade e Feira de Emprego U5.0 em iniciativa conjunta
Nas palavras dos responsáveis, o evento tem como objetivo “promover a inovação, a empregabilidade e o empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única que reflete a diversidade das áreas científicas da UA”. Ao longo da semana, esta “experiência integrada” deve juntar estudantes, alumin, empresas, empreendedores e entidades parceiras num “ambiente de colaboração e oportunidades de networking”. A 7ª edição da Semana do Empreendedorismo e Empregabilidade é o evento que começa mais cedo, no dia 17, segunda-feira. Aí, a Universidade pretende “estimular a cultura empreendedora dos membros da academia e da região” e junta especialistas de diferentes áreas, tais como inteligência artificial, intraempreendedrismo ou a comunicação. Na Feira de Emprego Universidade 5.0, que começa dia 18, terça-feira, estudantes e alumni vão poder participar em entrevistas de emprego com as empresas presentes, sendo que as inscrições para essas entrevistas devem ser feitas até ao dia de hoje, 29 de outubro. Para os interessados procederem à inscrição devem atualizar o seu CV e preencher a ficha de inscrição disponível no site da feira. As empresas vão ter acesso antecipado aos currículos dos inscritos e, após análise, devem entrar em contacto direto com os perfis de interesse para agendar as entrevistas. Entretanto, cada núcleo académico da UA “está a contribuir com uma lista de empresas relevantes das suas áreas, garantindo um evento mais representativo e abrangente”. Durante a feira, a visita aos stands das empresas vai ser livre e aberta a toda a comunidade académica da UA, sem necessidade de inscrição prévia.
Governo lança concurso para requalificar 237 escolas a partir do próximo ano
Os avisos de abertura foram publicados hoje pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e o concurso – o segundo no âmbito do acordo entre o Governo e o Banco Europeu de Investimento (BEI) – abrange 237 escolas do 2.º ciclo ao secundário, em 118 concelhos, sinalizadas com necessidades urgentes de intervenção. Com um investimento global de 850 milhões de euros, a verba será distribuída por cada CCDR tendo em conta o número de escolas elegíveis e o número de turmas em cada escola, explicam, em comunicado, os ministérios da Educação, Ciência e Inovação e da Economia e da Coesão Territorial. A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 95 escolas elegíveis, tem a maior dotação disponível, ascendendo a 399,5 milhões de euros, seguida da região Norte, com 212,5 milhões de euros para realizar obras em 61 estabelecimentos. No Centro, serão requalificadas 37 escolas, num investimento de 110,5 milhões de euros, a que se somam 29 escolas no Alentejo (85 milhões de euros) e 15 no Algarve (42,5 milhões de euros). “É critério de elegibilidade a apresentação de projetos de construção ou de reabilitação que contribuam para a transição energética”, refere o Governo em comunicado, referindo que ficam de fora as 66 escolas que já têm candidatura aprovada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência ou que beneficiaram de apoios no âmbito do PT2030. O ministro da Educação, ouvido hoje no parlamento no debate na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2026, já tinha indicado que o concurso seria lançado nos próximos dias, corrigindo depois que os avisos de abertura já teriam sido, entretanto, publicados. Os municípios têm até 30 de junho para apresentar a candidatura (uma por escola) e, de acordo com Fernando Alexandre, “as obras deverão começar no segundo semestre de 2026”. “Cada obra terá de ser executada no prazo máximo de 48 meses, contados a partir da consignação da empreitada, que terá de ocorrer até 31 de dezembro de 2029”, acrescenta o comunicado dos dois ministérios. Em setembro foi lançado o primeiro concurso no âmbito do acordo com o BEI e que abrangia os 22 estabelecimentos de ensino sinalizados com necessidades de intervenção muito urgentes no Acordo Setorial de Compromisso, celebrado com a Associação Nacional de Municípios Portugueses em 2023 com vista à requalificação de 451 escolas. Dos 451 estabelecimentos identificados, 99 já garantiram o financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência ou do PT2030, segundo o executivo. Durante o debate no parlamento, Fernando Alexandre apelou ainda às empresas no setor da construção civil para que reforcem equipas e equipamentos, sublinhando que “nos próximos anos vamos precisar do vosso trabalho, porque temos centenas de escolas para recuperar”.
Aveiro sob aviso laranja na sexta-feira devido à previsão de chuva forte e persistente
Aveiro junta-se assim aos distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo, Coimbra e Braga que também estarão sob aviso laranja esta sexta-feira. Segundo o IPMA é esperada “precipitação persistente e por vezes forte” nestes distritos. Já Santarém, Leiria e Castelo Branco estarão na sexta-feira sob aviso amarelo. De acordo com anterior comunicado do IPMA, o distrito de Faro esteve hoje, entre as 07:43 e as 10:00, sob aviso vermelho (o mais grave) devido à chuva intensa, sendo que esse aviso passou a laranja, até às 15:00. Além disso, Faro esteve hoje, até às 15:00, sob aviso amarelo devido à previsão de trovoadas frequentes e dispersas, assim como “vento do quadrante sul, com rajadas da ordem de 70/80 km/h [quilómetros por hora], em especial no litoral e nas serras”. Entre os 18 distritos de Portugal continental, também Évora, Setúbal e Beja esteve hoje, até às 15:00, sob aviso laranja por causa da “precipitação persistente e forte, por vezes acompanhada de trovoada e rajadas fortes”, indicou o IPMA. Durante a manhã de hoje, até às 12:00, estiveram sob aviso amarelo devido à chuva os distritos de Santarém e Lisboa, situação que se regista, até às 15:00, em Castelo Branco e Portalegre, de acordo com o instituto. Os avisos do IPMA – vermelho, laranja e amarelo – são emitidos quando existe uma situação meteorológica de risco, que pode ser avaliada como de risco elevado, moderado ou reduzido. A Proteção Civil registou, até às 12:00 de hoje, 1.147 ocorrências em todo o país devido ao mau tempo, sobretudo inundações, concentradas na Grande Lisboa, Península de Setúbal e Algarve, disse à agência Lusa o comandante Elísio Pereira. Em declarações à Lusa, pelas 12:30, o responsável da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) referiu que foram registadas 700 ocorrências relacionadas com inundações, sendo que 658 ocorreram no distrito de Lisboa. Na terça-feira, a ANEPC alertou para a possibilidade de inundações em zonas urbanas e cheias nos próximos dias devido às previsões de chuva e vento forte, pedindo à população que adote medidas preventivas.