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Autárquicas: Livre Aveiro apresenta esta sexta-feira a sua candidatura em Oliveira de Azeméis

O Livre Aveiro vai apresentar esta sexta-feira, 29 de agosto, pelas 19h00, a sua candidatura às eleições autárquicas no concelho de Oliveira de Azeméis. A sessão vai decorrer no HYGGE Coffee.

Autárquicas: Livre Aveiro apresenta esta sexta-feira a sua candidatura em Oliveira de Azeméis
Redação

Redação

27 ago 2025, 14:03

De acordo com uma nota de imprensa enviada às redações, o momento contará com a intervenções de Ricardo Praça da Costa, cabeça de lista pelo Livre à Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e à Assembleia Municipal, bem como com a presença de Juliana de Almeida Nunes, número dois na Assembleia Municipal, e Filipe Honório, cabeça de lista à Câmara de Santa Maria da Feira e dirigente nacional do Livre.

Na nota, o partido refere ainda que este é um “momento histórico, visto que é a primeira vez que o partido da papoila vai a eleições neste município”.

Nas eleições autárquicas de 2021, o PS venceu esta autarquia com “54.87%” dos votos.

Recomendações

Ílhavo: Segunda edição do Prémio Municipal de Arquitetura António Sarrico decorre hoje
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Ílhavo: Segunda edição do Prémio Municipal de Arquitetura António Sarrico decorre hoje

“De carácter bienal, este galardão distingue projetos de grande qualidade, que dignifiquem, cada vez mais, o Município de Ílhavo, enquanto espaço de boas práticas no que respeita à Arquitetura”, explica uma nota de imprensa enviada às redações. Segundo esta, na edição deste ano foram consideradas intervenções concluídas no “biénio 2023-2024, tendo-se realizado uma pré-seleção de 16 obras”. O júri é constituído por Liliana Moniz e Diana Bela Novo, arquitetas designadas pela Secção Regional Centro da Ordem dos Arquitetos; José Miguel Cardoso Vieira Ferreira Estrela, engenheiro designado pela Delegação de Aveiro da Ordem dos Engenheiros da Região Centro; Paulo Anes, arquiteto dos quadros da Câmara Municipal de Ílhavo; e João Diogo Semedo, vereador com o pelouro das Obras Particulares do Município de Ílhavo. Na primeira edição – que incidiu sobre as obras terminadas entre 2019 e 2022- o vencedor foi Paulo Lousinha, responsável pelo Atelier Lousinha Arquitetos, com a obra do “Sétimo Ano de Praia Beach Club”, localizada na Praia da Barra. Na ocasião, foram ainda atribuídas duas menções honrosas sobre duas habitações unifamiliares: “Uma na Gafanha da Nazaré, da autoria do Atelier Pedrus, sob responsabilidade do Arquiteto Pedro Naia, e outra em São Salvador, da autoria do Atelier M2Senos, sob responsabilidade do Arquiteto Ricardo Senos”, recorda a nota.

Autarcas da região de Aveiro contra novo limite de velocidade na A25
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Autarcas da região de Aveiro contra novo limite de velocidade na A25

A medida, visível em novas placas, aplica-se a toda a extensão da autoestrada, gerando "consequências diretas negativas" a nível económico, social e turístico, segundo os autarcas. A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro esclarece, em comunicado, que defendeu que “a redução do limite de velocidade só faria sentido em troços urbanos, como forma de evitar a instalação de barreiras ou painéis acústicos”.  O município de Aveiro chegou a propor a limitação para 100 km/h, com sinais e radar, no troço urbano entre os nós de Esgueira e das Pirâmides, mas de acordo com o comunicado “nunca obteve resposta”. O Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro, reunido em Ílhavo, deliberou repudiar aquela limitação de velocidade, considerando que a mesma "não faz sentido". Aquele órgão da CIRA decidiu solicitar explicações "com caráter de urgência" a todas as entidades envolvidas e pedir "imediatas medidas de reposição do limite normal" em autoestrada. No comunicado, o Conselho Intermunicipal recorda que na A25 “só na Região de Aveiro ainda se pagam portagens”. Em abril, a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) aprovou por unanimidade uma moção, saudando o compromisso de Luís Montenegro em acabar com os pórticos na A25. O atual primeiro-ministro, durante a campanha para as eleições autárquicas, afirmou que a questão do pórtico da A25 em Aveiro “não estava esquecida” e expressou a intenção de resolver todos os casos semelhantes a nível nacional. Na região, agora “surpreendida” com a diminuição da velocidade permitida naquela autoestrada, continuam a existir três pórticos de portagem localizados nos concelhos de Aveiro e Albergaria-a-Velha, os quais pertencem a uma concessão que não foi incluída no diploma que eliminou as portagens nas vias rápidas estruturantes do Interior e do Algarve, conhecidas como SCUT.

Autárquicas: Joana Dias concorre pela CDU a S. João da Madeira com foco nas casas e impostos
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Autárquicas: Joana Dias concorre pela CDU a S. João da Madeira com foco nas casas e impostos

Segundo revela fonte local da coligação entre PCP e Partido Ecológico Os Verdes, a cabeça de lista do referido concelho do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto tem nessas propostas três reflexos de um "permanente compromisso e trabalho com a humanização da cidade e o combate à pobreza". Citada pela coligação, Joana Dias defende que "o município deve mobilizar os meios possíveis e disponíveis na sua esfera para melhorar a oferta de habitação social e promover a habitação económica", e realça que "foi a CDU que, ao longo dos últimos anos, lutou para a concretização do processo" de converter antigos imóveis da PSP e GNR em apartamentos, como está agora em curso. O segundo foco da coligação prende-se com "a necessidade de repensar os impostos no concelho", começando pelo IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis], que "deve baixar para o mínimo legal". Em contrapartida, o escalão mais alto da derrama "deveria subir para o máximo legal de 1,5%", quando relativo ao "lucro de empresas com grande volume de negócios". Joana Dias defende igualmente "o apoio ao comércio local e aos agentes económicos, sobretudo da indústria transformadora, para dinamizar o tecido da economia e ajudar à formação de postos de trabalho qualificados e bem remunerados". A candidata quer que se analise, aliás, a opção de privilegiar a aposta no parque local de ciência e tecnologia, já que não lhe parece "que a Sanjotec seja suficiente para garantir que o investimento da câmara municipal se reflete realmente na atividade económica da cidade". Outra preocupação da candidata de comunistas e ecologistas é a mobilidade, no que a CDU começa por reclamar "a necessidade de melhoria e alargamento dos passeios", para depois reivindicar o reforço do serviço municipal de transporte coletivo. "O TUS funciona bem, mas pode ser melhorado com correção de linhas e, eventualmente, a introdução de uma nova", explica. Menos positiva é a avaliação da ferrovia local: "Continuamos a pugnar pela requalificação e reestruturação da linha do Vale do Vouga. (...) Não estamos especialmente interessados nas questões técnicas, que devem ser deixadas aos técnicos; queremos é um processo de requalificação que avance". Ativista do Movimento Democrático de Mulheres, Joana Dias integra a direção regional do PCP e já foi dirigente do CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, no que lhe reconhecem "destacado trabalho na atividade sindical do setor social". Sem revelar a idade da candidata, a CDU acrescenta que a sua cabeça de lista já fez parte da Assembleia de Freguesia de São João da Madeira e encabeçou a lista da distrital de Aveiro nas legislativas de maio de 2025. Além de Joana Dias pela coligação entre PCP e Verdes, nas eleições de 12 de outubro à Câmara Municipal de São João da Madeira também concorrem Moisés Ferreira pelo BE, Tiago Lima pela IL, Ricardo Almeida pelo Chega, João Oliveira pela coligação PSD/CDS-PP e Jorge Vultos Sequeira, que, pelo PS, é o atual presidente da autarquia.  Nesse que é o concelho mais pequeno do país, com cerca de oito quilómetros quadrados e 22.200 habitantes, o executivo camarário eleito em 2021 integra atualmente quatro elementos do PS e três da coligação entre sociais-democratas e populares. 

Autárquicas: Ricardo Oliveira concorre à Câmara de Espinho pelo Chega para "obras urgentes"
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Autárquicas: Ricardo Oliveira concorre à Câmara de Espinho pelo Chega para "obras urgentes"

Segundo revela à Lusa a concelhia do partido, o cabeça de lista desse município do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto aponta como exemplos de espaços a intervencionar os prédios de habitação social e também "a Nave Desportiva, o Centro Multimeios, o Fórum de Artes e Cultura, as piscinas municipais, a Pousada da Juventude e o Estádio Municipal" (que ainda não está construído). “Quem vive em Espinho, sente todos os dias a mesma realidade: ruas, calçadas e jardins ao abandono, cidade esquecida, promessas atrás de promessas e nada muda, como a Educação, abandonada durante 16 anos em que o PSD e o PS governaram de forma irresponsável", declara Ricardo Oliveira, citado pela concelhia.  "Basta caminhar pelo concelho, nomeadamente pelos bairros sociais, para perceber que os políticos do passado e do presente não querem saber da nossa terra", acrescenta. O candidato assume, por isso, cinco compromissos: "garantir ruas limpas, seguras e bem cuidadas; requalificar a habitação social e infraestruturas culturais e desportivas; apoiar famílias e empresas locais; valorizar os jovens e respeitar os mais velhos; e assegurar uma gestão transparente, próxima e responsável". “Cada queixa que nos chega será transformada em ação", realça. "Não somos de discursos vazios. A nossa candidatura surge para marcar a diferença (...) e devolver a dignidade ao concelho", complementa. Com esse propósito em vista, Ricardo Oliveira diz-se acompanhado por "uma equipa de gente séria, que trabalha e sabe o que custa lutar todos os dias – são profissionais da saúde, da justiça, da educação, da construção, do comércio, do desporto e do voluntariado". Natural de Espinho, onde reside, o cabeça de lista do Chega tem 69 anos e é descrito pelo partido como um "gestor com mais de quatro décadas de experiência no setor automóvel". A concelhia afirma que tem formação em "gestão e comércio automóvel, complementada com ações de liderança e vendas no setor empresarial".  A título profissional, um dos cargos do seu currículo será o de "diretor comercial da Renault em Portugal", como "responsável pela coordenação de equipas e definição de estratégias comerciais reconhecidas pelo sucesso alcançado". Já a nível associativo, a concelhia do Chega também não identifica em que coletividades terá tido intervenção, mas atribui-lhe "participação ativa em iniciativas comunitárias ligadas à solidariedade, ao desporto e à cultura". Além do Chega com Ricardo Oliveira, às eleições de 12 de outubro em Espinho também concorrem o CDS com António Marques Baptista, o BE com Rita Ribeiro, o IL com José Ilídio Sá, a CDU com Pilar Gomes, o PS com Luís Canelas, o PSD com Jorge Ratola e, a título independente, Maria Manuel Cruz - que é a atual presidente da Câmara e foi eleita pelos socialistas, mas se desvinculou do partido por esse ter preferido o seu vereador, Luís Canelas, como cabeça de lista. O executivo municipal dessa autarquia costeira com 21,4 quilómetros quadrados e cerca de 33.000 habitantes integra atualmente sete elementos: Maria Manuel Cruz, Leonor Lêdo Fonseca e Lurdes Rebelo, pelo PS; Luís Canelas, que também foi eleito pelos socialistas, mas agora é vereador sem pelouros, depois de a presidente lhe retirar a confiança política; e Lurdes Ganicho, João Passos e Hélder Rodrigues, pelo PSD.

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Autárquicas: Candidatos à Câmara de Aveiro debatem educação no concelho esta segunda-feira
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Autárquicas: Candidatos à Câmara de Aveiro debatem educação no concelho esta segunda-feira

Com o lema “Para uma Melhor Educação em Aveiro”, a iniciativa, segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, insere-se no contexto das eleições autárquicas de 2025 e pretende “dar a conhecer e debater as propostas dos diferentes candidatos à presidência da Câmara Municipal para a educação pública em Aveiro”. “O encontro constitui um momento de diálogo direto entre os candidatos e os representantes das comunidades escolares, reunindo os candidatos à presidência e os membros dos Conselhos Gerais dos Agrupamentos de Escolas e das Escolas Não Agrupadas do concelho”, explica. Até ao momento estão já confirmadas as presenças dos candidatos à Câmara de Aveiro nas seguintes forças políticas: “Aliança Com Aveiro (PSD/CDS-PP/PPM); Bloco de Esquerda (BE); Coligação Democrática Unitária (CDU); Iniciativa Liberal (IL); Nós, Cidadãos! e Partido Socialista (PS)”. Na nota, os presidentes dos conselhos gerais dão ainda conta de que as questões que servirão de base ao debate “foram propostas pelos Conselhos Gerais de cada Agrupamento de Escolas, após auscultação dos seus membros (professores, pais e encarregados de educação, alunos, pessoal não docente)”. “Posteriormente, as perguntas foram organizadas e harmonizadas pelos presidentes dos Conselhos Gerais, de forma a traduzirem com clareza as principais preocupações da comunidade educativa”, esclarece. Serão ainda abordados temas como a “gestão dos edifícios escolares, pessoal não docente, apoios sociais, oferta educativa, atividades extracurriculares, inclusão e rede escolar”. O encontro tem como propósito “proporcionar um espaço de apresentação, partilha e reflexão em torno das propostas das diferentes forças políticas relativamente à política educativa municipal, promovendo um compromisso efetivo com os desafios, necessidades e aspirações das comunidades escolares do concelho”. O evento contará com um momento de exposição inicial de cada candidatura, seguindo-se as respostas dos conselhos gerais e o debate moderado.

PS Aveiro critica gestão da Junta de Santa Joana e Plano de Pormenor do Cais do Paraíso
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PS Aveiro critica gestão da Junta de Santa Joana e Plano de Pormenor do Cais do Paraíso

O PS Aveiro apresentou esta sexta-feira, 5 de setembro, José Júlio Conceição como candidato à presidência da Junta de Freguesia de Santa Joana. A sessão decorreu no largo em frente ao edifício da junta e contou com a presença de vários dirigentes socialistas, como tem vindo a ser habitual. Entre eles esteve Paula Urbano Antunes, que aproveitou o momento para recordar os motivos da sua candidatura à liderança da concelhia do PS. “Filo porque, juntamente com a equipa que me acompanha, quisemos antecipar o futuro, construí-lo com todos e de olhos postos nas eleições autárquicas de 2025”, afirmou. Na sua intervenção, a presidente da concelhia destacou alguns dos problemas que afetam atualmente a freguesia, nomeadamente a “falta de habitação e de programas de reinserção social”, bem como a “ausência de limpeza e manutenção dos espaços verdes, de arranjo de arruamentos e de recolha de resíduos”. Ainda assim, sublinhou o potencial de crescimento de Santa Joana, que classificou como “a freguesia de Aveiro com maior potencial de crescimento em todos os indicadores” - do aumento da população à qualidade de vida, do nível de escolaridade à participação cívica, passando pelos indicadores ambientais. Já José Júlio Conceição começou a sua intervenção a exprimir o “enorme gosto” e a “extraordinária motivação” que sentiu a olhar para aquela plateia. “É sinónimo, claramente, de áreas de mudança”, vincou. Abordando a gestão da junta, o candidato socialista aproveitou para recordar que a freguesia sempre foi governada “pelo PSD ou AD”. “E vão lá 41 anos”, recordou. No seguimento, lançou a questão: “O que temos na freguesia, atualmente, estruturante e durante 41 anos?”. “Eu deixo essa resposta para os adversários, que com certeza deverão estar com extrema atenção ao que vamos dizer”, respondeu prontamente. Numa crítica direta à atual gestão da Junta, José Júlio Conceição assinalou que, para além da melhoria da rede viária, dos sistemas de esgotos e do abastecimento de água – obras que atribuiu sobretudo à autarquia –, “pouco mais foi feito por iniciativa própria da junta”, apontando, como exemplo, a ausência de infraestruturas desportivas. “Temos apenas um único clube desportivo na freguesia que não é apoiado. Temos três associações culturais atualmente, quando há uns anos passava de uma dúzia. Não temos um espaço exclusivo e dedicado à cultura e ao associativismo. Nem biblioteca digna desse nome, nem piscina, nem cemitério, nem polidesportivo, entre outras”, enumerou. “Afinal, não temos nada na freguesia. Somos de facto uma freguesia de exceção. Eles também o dizem”, sintetizou o candidato à Junta, criticando ainda a “falta de acessibilidades dignas à freguesia”. À semelhança do discurso de Helena Graça, candidata à presidência da Junta de Freguesia de Oliveirinha pelo PS, também José Júlio fez questão de vincar que -caso vençam- serão “diferentes” e farão questão de “acompanhar todos os lugares como se a freguesia apenas tivesse um”. “Desde o Corisco, ao Caião, ao Griné (…) para nós tudo é Santa Joana e merecerá a nossa atenção”, atentou. O candidato defendeu ainda que a solução para a freguesia passa por “dinamizar e criar oportunidades”. “Temos tudo para crescer, falta apenas uma liderança com visão, compromisso e coragem.E é essa liderança que nos propomos a assumir convosco. Queremos uma junta de freguesia mais próxima, mais transparente e mais solidária”, disse. Entre as propostas que pretende implementar, José Júlio Conceição destacou áreas como a “qualidade e bem-estar”; “mobilidade e acessibilidade”; “ambiente e sustentabilidade”; “desporto cultura e lazer”; “participação e proximidade” e a “edificação do cemitério”. “Peço-vos então a confiança.Não com promessas vazias, mas com a convicção de que vamos devolver a Santa Joana a energia, o dinamismo e o futuro que tem faltado”, apelou. Também Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara de Aveiro, marcou presença na sessão e sublinhou a forte mobilização popular. “Mais uma vez, as cadeiras não chegaram. Isto está a correr bem. Muito bem”, comentou. O candidato recordou ainda o papel “decisivo” dos socialistas Carlos Candal e Custódio Ramos na fundação da freguesia, garantindo que “a nossa obrigação política é refundá-la, vencendo as próximas eleições”. Num momento inesperado, dirigiu-se diretamente a Cláudia Cruz Santos, cabeça de lista à Assembleia Municipal pelo PS Aveiro, para evocar a última sessão Assembleia Municipal, onde esteve em votação o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso. Nessa ocasião, lançou críticas a Luís Souto de Miranda, presidente da Assembleia Municipal e candidato da coligação “Aliança com Aveiro” (PSD/CDS-PP/PPM): “Se tivéssemos um presidente como o Carlos Candal, aquela triste cena da última Assembleia Municipal não teria acontecido. Ele era um homem com voz própria, com pensamento autónomo, corajoso e capaz de dar um murro na mesa quando era preciso”. Tal como o candidato à Junta lançou ainda críticas diretas à gestão da mesma referindo que a freguesia “está igual”: “A Câmara não fez nada aqui (…) e a Junta também não”, vincou. “Santa Joana, infelizmente, continua com o caos viário, com a falta de passeios, com a falta de zonas verdes, e aqui (…) não há capela mortuária por uma razão mais profunda: É que aqui não hásequer cemitério”, atirou. Alberto Souto de Miranda avançou ainda que o PS já tem identificado um terreno para a construção do cemitério e manifestou a expectativa de que o projeto venha a concretizar-se num futuro mandato socialista. Dirigindo-se novamente a Luís Souto, Alberto Souto de Miranda afirmou que o candidato social-democrata “acordou hoje preocupado”. “Preocupado porque sabe que as populações têm consciência de que nada se fez. A Câmara não fez nada, ou fez muito pouco, e as freguesias pouco ou nada fizeram”, apontou. Segundo o candidato socialista à Câmara, a resposta de Luís Souto foi anunciar “um pacto com as freguesias”, que classificou como um mero gesto eleitoral. “Mas como ele é o candidato da continuidade, isto é apenas um pacto para freguês ver. Porque nada se fez, e a continuidade será não fazer nada”, criticou. Alberto Souto de Miranda aproveitou ainda para atacar opções urbanísticas recentes na cidade. “Já sabíamos que ele aprecia os erros que foram cometidos, como o Rossio ou a Avenida. “Ainda hoje, não sei se ouviram as sirenes, os que vieram lá ver, mas houvequem tivesse gravado (…) o carro dos bombeiros novos, absolutamente encurralado para tentar passar na Avenida. Tiveram de ser os bombeiros, parecia um filme, neste caso trágico ou cómico, aapear-se e a ajudarem (...) para o carro dos bombeiros poder prosseguir”, relatou. E rematou: “A Avenida foi um erro, o Rossio foi um erro e, na verdade, ele gosta de dar continuidade aos erros, como ainda esta semana vimos na Assembleia Municipal, a propósito do Cais do Paraíso”. Abordando estas opções urbanísticas como “erros”, Alberto Souto de Miranda acrescentou: “Com tantos erros, constrói-se um futuro errado, ou não se constrói futuro nenhum. Destrói-se o futuro que poderíamos ter, destrói-se o valor paisagístico que ia ser criado, o nosso valor identitário. É isso que vai acontecer se ele, porventura, fosse eleito”. O candidato socialista voltou a centrar-se na votação do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso na última Assembleia Municipal. Recordou que José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, garantiu [na última Assembleia], interpelado por Pedro Pires da Rosa, deputado municipal pelo PS, que a revogação do plano seria “claro e cristalino” e não implicaria qualquer tipo de indemnização para a empresa. Alberto Souto de Miranda contestou essa interpretação: “Se o Plano de Pormenor entrar em vigor e, durante a sua vigência, surgir um pedido de licenciamento e depois alguém revogar o plano, sim, haverá indemnizações a pagar”. “Eu espero que todas as pessoas que votaram comecem a fazer as suas economias, porque deveriam ser elas a suportar a indemnização que a Câmara terá que pagar”, continuou. No seguimento voltou a reafirmar que “comigo essa aberração não passará”. “Nós entendemos que o interesse público tem que prevalecer sob o interesse privado”. “A Câmara Municipal não pode ser o gabinete de desenho de um investidor privado”, sublinhou. Alberto Souto de Miranda avisou ainda que “não aceitamos lições de trabalho com as freguesias”. Numa menção direta à obra do Rossio, o candidato socialista disse ainda que: “Não gastámos 20 milhões a fazer 180 lugares de estacionamento. Investimos 20 milhões a dotar todo o município da rede de saneamento.É essa a diferença”, vincou.

UA e Fábrica Centro Ciência Viva colaboram em projeto sobre oceano profundo para a Expo Osaka 2025
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UA e Fábrica Centro Ciência Viva colaboram em projeto sobre oceano profundo para a Expo Osaka 2025

A apresentação do projeto surge na sequência das “Missões Mar Profundo 1, 2, 3, 4 e 5”. “Esta nova missão continua a explorar o cruzamento entre arte, ciência, educação e sensibilização ambiental, agora num contexto particularmente relevante”, explica uma nota de imprensa enviada à Ria. Com o tema do pavilhão “Oceano, Diálogo Azul”, Portugal terá um lugar “de destaque” na exposição mundial como uma “nação profundamente ligada ao mar”. O ‘Deep Listening Deep Sea(ing)’ “dará voz ao oceano profundo, um tema de extrema relevância ambiental, e fará ressoar as múltiplas vozes de crianças, adolescentes, jovens, professores, artistas e cientistas que estiveram envolvidas nas várias missões anteriores”, sintetiza a nota. Além da parceria com a UA e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, o ‘Deep Listening Deep Sea(ing)’ envolveu ainda os contributos da Companhia de Música Teatral, da Universidade de Bergen (NO) e da Academia Internacional de Marvão para a Música, Artes e Ciências. Contou ainda com o apoio do CIIMAR e da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental e foi financiado pelos EEA Grants.

Guerra de “sondagens” marca sábado de campanha autárquica em Aveiro
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Guerra de “sondagens” marca sábado de campanha autárquica em Aveiro

O sábado de campanha em Aveiro ficou marcado pela divulgação de dados eleitorais que não cumprem os critérios legais definidos para as sondagens. Ao início da manhã, a candidatura de Alberto Souto fez chegar à comunicação social informação relativa a uma “sondagem interna” realizada pela empresa GFK e encomendada pela direção nacional do PS. Segundo os números divulgados, o PS recolheria 36% nas intenções de voto, seguido da coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS/PPM) com 31%, do Chega com 16%, sem especificar os resultados dos restantes partidos. No que toca aos candidatos, Alberto Souto surge em primeiro lugar com 46%, à frente de Luís Souto, com 22%, e de Diogo Machado, com 19%. A informação foi noticiada em primeira mão pelo Notícias de Aveiro, mas não se conhece até ao momento qualquer ficha técnica a acompanhar a sondagem, nem consta qualquer registo no site da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), condição necessária para que possa ser considerada como uma sondagem oficial. A reação não tardou. Luís Souto acusou os socialistas de “ilusionismo” e recordou “a histórica derrota de Medina em Lisboa, apesar das ótimas sondagens que o PS divulgava”. O candidato da ‘Aliança com Aveiro’ ironizou ainda sobre a mobilização do adversário e garantiu que a sua candidatura continuará “com humildade, ouvindo as pessoas”. Apesar de criticar a candidatura adversária pela sondagem interna realizada, também a publicação de Luís Souto é acompanhada por uma imagem com outra “estimativa de intenções de voto”, divulgada por uma página de redes sociais, denominada ‘Intrapolls’, com dados recolhidos através de um formulário Google, que atribui 42% à AD, 31% ao PS e 15% ao Chega, entre outros valores. Também neste caso não existe ficha técnica disponível nem qualquer depósito na ERC. Em Portugal, a lei estabelece que apenas empresas credenciadas pela ERC podem realizar sondagens com fins de publicação. Nem a GFK, nem a Intrapolls, surgem no site oficial da ERC como empresas credenciadas. Para terem valor legal, os estudos têm de ser previamente depositados junto da entidade reguladora e, sempre que divulgados, acompanhados pela ficha técnica completa, contendo informações como universo, amostra, método, datas da recolha, margem de erro e entidade que encomendou o trabalho. Sem esses elementos, os números não têm estatuto de sondagem e não podem ser tratados como tal pelos órgãos de comunicação social. Até ao momento, no site da ERC apenas estão registadas sondagens relativas a Lisboa, Porto, Faro e Cascais, não havendo qualquer sondagem oficial para o concelho de Aveiro.