RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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SASUA abre candidaturas ao alojamento para o próximo ano letivo com previsão de até “800 camas”

As candidaturas ao alojamento nas residências universitárias da Universidade de Aveiro (UA) para o ano letivo 2025/2026 já estão oficialmente abertas. Apesar das obras em curso no Campus de Santiago e do Crasto, João Ribeiro, diretor delegado dos Serviços de Ação Social da UA (SASUA), antecipa que estarão disponíveis, no próximo ano letivo, “entre 700 e 800 camas”, um número semelhante ao do ano anterior.

SASUA abre candidaturas ao alojamento para o próximo ano letivo com previsão de até “800 camas”
Redação

Redação

27 jun 2025, 16:51

Estão oficialmente abertas as candidaturas ao alojamento nas residências universitárias da Universidade de Aveiro (UA) para o ano letivo 2025/2026. Os estudantes que já se encontram alojados em 2024/2025 e pretendem renovar o seu lugar devem submeter a candidatura até “31 de julho de 2025”. Os resultados serão comunicados por email institucional até “30 de agosto”, conforme se lê no site da UA.

A candidatura é realizada através de formulário próprio, disponível online. Os estudantes que apresentem o pedido depois da data-limite serão colocados em lista de espera, ficando sujeitos à existência de vagas. Os estudantes realojados manterão o quarto ou residência, desde que não haja impedimentos ou pedido de mudança indicado no formulário.

Em entrevista à Ria, João Ribeiro, diretor delegado dos Serviços de Ação Social da UA (SASUA), admite que a procura pelo alojamento poderá ser ainda “maior” este ano, acompanhando o aumento geral dos pedidos de apoio social. “Este ano, ultrapassámos os 4600 pedidos. (…) A universidade está cada vez mais a ser procurada por estudantes deslocados (…) e, com isso, é expectável que haja também um aumento do número de pedido de apoios sociais, onde se inclui o alojamento”, afirmou.

Do total de pedidos recebidos, cerca de “1500 estudantes” solicitaram alojamento para este ano letivo. Questionado sobre a possibilidade de haver mais camas disponíveis no ano letivo de 2025/2026, João Ribeiro explica que “há várias variáveis” envolvidas, mas a expectativa é de que a redução na oferta “não seja significativa” em relação à atual, que conta com “cerca de 800 camas disponíveis”. “O campus de Santiago está em renovação com vários edifícios. Nós neste momento já temos a libertação de um edifício concluído que é o Bloco A1 e há três blocos que é expectável que sejam libertados porque estão a ser intervencionados (…) até ao início do ano letivo. No entanto, há outros quatro que vão ser intervencionados a partir de agora e, portanto, é admissível que não estejam disponíveis no início do ano letivo”, explicou.

Ainda assim, João Ribeiro partilhou que a expectativa é que no próximo ano estejam disponíveis entre “700 e 800 camas”. “É também expectável — embora sem garantias — que pelo menos um dos edifícios das novas residências no Crasto esteja concluído e disponível no último trimestre do ano”, acrescentou.

A possibilidade de recorrer novamente à Pousada da Juventude para reforço da oferta também está em cima da mesa. “Esse mecanismo, a manter-se, iremos recorrer a ele, seguramente”, garantiu o diretor delegado dos SASUA. Recorde-se que este ano, de forma excecional, foram disponibilizadas 22 camas adicionais em Aveiro no âmbito do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, através de protocolos com a Movijovem e o INATEL. No total, esse plano disponibilizou 706 camas, sendo 603 em pousadas da juventude.

O diretor delegado dos SASUA lembrou ainda que os estudantes que não obtenham vaga em residência universitária poderão recorrer ao complemento de alojamento, apresentando contrato e recibos de arrendamento aos SASUA. A UA espera ainda poder firmar acordos com o setor privado, no chamado “eixo 2” da linha de financiamento para as Instituições de Ensino Superior, embora ainda sem confirmações definitivas.

Recorde-se ainda que para os novos estudantes, a candidatura ao alojamento só deverá ser feita após a publicação dos resultados do concurso nacional de acesso e matrícula na UA. Já os estudantes internacionais e de mobilidade (Erasmus) que pretendam alojamento devem contactar a Divisão Internacional da UA: [email protected].

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O reitor considera que, após décadas de evolução, “falta fazer uma avaliação” do sistema. Sem criticar os anteriores governos, que “fizeram crescer” o aparelho científico nacional, Paulo Jorge Ferreira elogia a medida que, de acordo com Fernando Alexandre, Ministro da Educação, Ciência e Tecnologia, vai permitir ultrapassar uma “uma estrutura anacrónica”. Recorde-se que, conforme noticiado ontem pela Ria, as atuais 18 entidades e 27 dirigentes superiores entre os serviços de ensino não superior e superior, ciência e inovação vão passar a ser apenas 7 entidades e 27 dirigentes superiores. De acordo com a informação prestada pelo governo, os organismos extintos, entre os quais estão a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ou a Agenda Nacional de Inovação (ANI), vão passar a integrar novas entidades. No entender do reitor, Portugal e a Europa têm tido muita dificuldade em “transformar a investigação em economia, em valor acrescentado”. Desse prisma, acredita que a reorganização pode ser positiva e que o caminho seguido pelo governo é “uma direção válida a explorar”. Paulo Jorge Ferreira acrescenta que a extinção das entidades “não pode” impedir os projetos de investigação em curso, que, acredita, podem até beneficiar desta reforma.

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Para além do grupo de Aveiro, vão participar outras três tunas internacionais (de Países Baixos, Chile e Colômbia), quatro tunas peruanas e outras quatro tunas convidadas. Em comunicado endereçado à Ria, a Tuna nota que o encontro é ainda “mais especial” porque a TFAAUAv é também tuna madrinha da tuna anfitriã, a Tuna Femenina de Derecho da Universidad de San Martín de Porres. A participação no VII SANMARTINAS - Festival Internacional da Tuna Femenina de Derecho, que decorre em Lima, acontece entre 15 e 16 de agosto e, de acordo com as estudantes, o principal objetivo é "levar a nossa música, tradição e espírito académico portugueses além-fronteiras".

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A cerimónia teve lugar esta segunda-feira, 28 de julho, no Palácio de Belém, e visou distinguir o percurso de António Oliveira no setor industrial e empresarial, nomeadamente, no contributo para o desenvolvimento económico nacional, a promoção da inovação e a projeção internacional da indústria portuguesa. Tal como avançado pela Universidade de Aveiro (UA), desde dezembro de 2021 até 2025, António Oliveira foi também presidente do Conselho Geral da UA, “instituição com a qual mantém uma relação próxima de mais de duas décadas”. O percurso de António Oliveira já havia sido anteriormente distinguido com o prémio EY Entrepreneur of the Year – Inovação (2021) e com um Prémio Especial nos Prémios Exportação & Internacionalização (2024), pelo seu papel transformador na liderança da OLI. A Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial visa distinguir quem, como empresário ou trabalhador, se destacou pelo seu contributo relevante para o fomento e valorização das indústrias em Portugal.

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Na UA, o projeto conta com uma equipa multidisciplinar composta pelas investigadoras Paula Ferreira, Idalina Gonçalves, Célia Miranda e Marta Ferro, do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica e do Instituto de Materiais de Aveiro (CICECO), bem como pelo investigador Manuel A. Coimbra, do Departamento de Química e membro do Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE). Ao contrário dos bioplásticos convencionais, que geralmente utilizam recursos comestíveis e competem com a cadeia alimentar, o “BIOCOATING” recorre, segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, a resíduos como lamas ricas em amido de batata, sementes de abacate, pele de prata do grão de café, borras de café e aparas de papel. Esta abordagem evita a competição com o setor alimentar, ao mesmo tempo que promove o reaproveitamento de resíduos agroindustriais. Entre os principais desafios estão a melhoria das propriedades mecânicas dos bioplásticos, a sua capacidade de barreira a gases e a escalabilidade económica, de modo a garantir uma aplicação em larga escala. Financiado pelo programa Portugal 2030, através do Compete 2030, o projeto conta com um investimento elegível superior a 1,3 milhões de euros, dos quais cerca de 939 mil euros são comparticipados pelo FEDER. A colaboração entre a UA e a Isolago não é nova. A mesma já tinha acontecido através dos projetos “POTATOPLASTIC” e “PLASTICOLIGHT”.

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"Afinal o que está errado com o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso?", opinião de Fernando Nogueira
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Quase tudo! O Plano de Pormenor é um ardil para dar legitimidade política e legal a um processo de licenciamento “por antecipação”, engrenado num cálculo privado de viabilidade financeira. 1 - A proposta de elaboração do Plano de Pormenor (PP) decorre da vontade política do presidente da Câmara e da sua governação de verem concretizado um hotel naquele espaço da cidade, assumida previamente a qualquer discussão estruturada sobre a conveniência de autorizar o referido empreendimento ou sobre os pressupostos e objetivos que deviam orientar a transformação daquela parcela de território. 2 - O PP é um “fato à medida” para o referido empreendimento. Mesmo antes da decisão de elaborar o plano, em janeiro de 2019, Ribau Esteves assumiu publicamente a necessidade de acomodar “os pressupostos dos promotores do investimento em causa [que] não parecem flexíveis em relação à ideia ‘em cima da mesa’” porque, como afirmou, “Se não for assim, não o vamos ter”. Não é inusitado um PP servir para apoiar intenções de investimento privadas, se acautelado o interesse coletivo. Mas esse foi atropelado desde os pressupostos: o projeto, inflexível, dos investidores estabelece a altura e volumetria e a Câmara dá o seu aval, defendendo que o mesmo decorre “da inerente viabilidade económico financeira da intervenção”. O Plano de Pormenor é um ardil para dar legitimidade política e legal a um processo de licenciamento “por antecipação”, engrenado num cálculo privado de viabilidade financeira. 3 - É boa prática urbanística que a execução de um PP seja feita por meio de perequação. Ou seja, todos os que têm capacidade de edificação devem ser considerados na proposta de urbanização. A Câmara considerou desnecessário proceder dessa maneira, adiantando ter sido adotado o sistema de “cooperação” (aspas no original) para a execução do plano. Da leitura do relatório do PP fica claro que a referida “cooperação” é apenas uma astúcia semântica, uma vez que aos restantes proprietários restará escolherem entre venderem as suas parcelas aos investidores do hotel, se estes lhas quiserem comprar, ou serem expropriados nos termos da lei, por força do próprio PP. Talvez por causa deste expediente de retórica, escape à CCDR a ultrapassagem de direitos consignados na lei que aqui se prefigura. 4 - Noutro registo, é curioso que seja a própria autoridade do Turismo a considerar que a solução edificatória pode não contribuir para a valorização turística da cidade. O parecer da Turismo de Portugal I. 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O relatório do PP, referencia o conteúdo funcional do empreendimento como tratando-se de “um novo edifício destinado a hotel com oferta de serviços complementares, integrando, nomeadamente, valências funcionais de apoio ao turismo de negócios, eventos e atividades culturais.” Escapará ao leitor menos atento, que não se debruce sobre o Regulamento do PP, que no seu artigo 16º, nº2, se estabelece que “A capacidade máxima do empreendimento turístico é de 600 (seiscentas) camas instaladas em 300 (trezentas) unidades de alojamento (UA), das quais 50, no máximo, podem ser apartamentos.” Na verdade, até podem ser apartamentos em regime de apart-hotel, mas negócio bem diferente do da hotelaria, e da posição assumida pela Câmara em defesa da promoção do hotel, resultará da autonomização e promoção imobiliária destes 50 apartamentos. 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Os responsáveis da Iniciativa Liberal atacam ambos os candidatos e consideram que a polémica “é o reflexo de uma política capturada por disputas familiares”. Recorde-se que os irmãos Alberto e Luís, que se candidatam à Câmara Municipal de Aveiro por PS e por “Aliança Mais Aveiro”, respetivamente, têm discutido ao longo da semana a demolição do antigo edifício da CERCIAV. Depois de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, ter anunciado a intervenção em sede de Assembleia Municipal, a providência cautelar interposta por Alberto Souto suspendeu o avanço dos trabalhos. Luís Souto reagiu ontem e defendeu que se deve prosseguir com a demolição, ao passo que Alberto Souto já se mostrou “desiludido” com a postura do oponente. Para a Iniciativa Liberal, a disputa é apenas “um combate entre irmãos, num ringue cujo chão é a cidade e cujos impactos recaem sobre os cidadãos”. Embora considere que a antiga sede da CERCIAV é um edifício “sem capacidade de adaptação às exigências atuais” e que a argumentação do candidato do PS é “frágil, contraditória e demagógica”, a IL deixa também críticas ao representante da coligação “Aliança Mais Aveiro”. No entender do partido, Luís Souto “em vez de apresentar uma visão para Aveiro, limita-se a reagir”. Os liberais defendem a expansão e recuperação do edifício do Conservatório, cujo projeto aprovado inclui, de acordo com a nota enviada, três estúdios de dança, salas de percussão e espaços de estudo. A demolição da antiga sede da CERCIAV foi, no entender da IL, prevista de forma "responsável, com parecer técnico, para dar lugar a um equipamento moderno, acessível e funcional”.

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Foi na zona de Espiunca, onde se localiza uma das entradas dos Passadiços do Paiva, que o fogo destruiu centenas de metros da estrutura. De acordo com uma nota publicada na rede social Facebook, o troço Areinho-Vau abre já amanhã ao público, bem como a ponte 516 Arouca. Permanece encerrado apenas o troço Vau – Espiunca. Em declarações à Agência Lusa, Margarida Belém, presidente da Câmara Municipal de Arouca, disse que a autarquia vai estudar uma "medida inovadora que permita com mais facilidade aceder a determinados pontos". O objetivo é que se crie um mecanismo que torne mais fácil conter os focos junto aos passadiços. Esta foi a quarta vez que o fogo atingiu os Passadiços do Paiva desde a inauguração, em junho de 2015.