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Autárquicas: Ribau Esteves afirma que derrota de Luís Souto “é uma possibilidade objetiva”

Ribau Esteves esteve hoje à noite em entrevista à SIC Notícias, para comentar a atual crise política que o país está a atravessar, mas aproveitou o momento para reafirmar o que tem dito publicamente sobre a escolha de Luís Souto como candidato à Câmara Municipal de Aveiro (CMA), acrescentando desta vez que o cenário de derrota “é uma possibilidade objetiva”.

Autárquicas: Ribau Esteves afirma que derrota de Luís Souto “é uma possibilidade objetiva”
Redação

Redação

07 mar 2025, 22:24

Confrontado pela jornalista da SIC Notícias sobre se, em caso de derrota do PSD nas próximas eleições autárquicas em Aveiro, a culpa seria de Luís Montenegro, o atual presidente da autarquia aveirense disse que “claramente que sim”, informando, no entanto, que “o assunto para mim está tratado”.

“Defendi que o candidato do PSD à Câmara de Aveiro - o meu sucessor - fosse o meu vice-presidente Rogério Carlos (...) o presidente do partido discordou de mim, escolheu uma outra pessoa - o Dr. Luís Souto. Eu discordo, acho que é uma escolha errada”, afirmou Ribau Esteves.

Por último, o atual presidente da CMA quis deixar uma nota importante: “Se o PSD perder - espero que não como é evidente – (...) a culpa é do candidato Dr. Luís Souto e do presidente do partido Luís Montenegro. Espero que o resultado seja uma vitória do PSD, mas se houver uma derrota – e é uma possibilidade objetiva porque a escolha está errada - a responsabilidade é do candidato e do presidente do partido”, sublinhou.

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Conforme já tinha adiantado à Ria, Luís Souto definiu a nova distribuição de pelouros na Câmara Municipal de Aveiro, assumindo diretamente as áreas da Cultura, Desporto, Juventude e Envelhecimento Ativo, Ambiente e Saúde, às quais acrescenta agora Ciência e Ensino Superior, Relações Externas, Fundos Europeus e Planeamento e Obras Públicas. À margem da reunião de Câmara, em declarações à Ria, o autarca destacou a criação de uma nova área dedicada à Ciência e Ensino Superior, considerando que esta permitirá “salientar a importância das relações entre a Câmara Municipal e a Universidade”. Recorde-se de que Luís Souto é professor auxiliar na Universidade de Aveiro e reforçou várias vezes ao longo da campanha eleitoral a necessidade de melhoria da relação entre as duas maiores instituições do município de Aveiro. Entre os restantes vereadores, Rui Santos, segundo da lista da coligação ‘Aliança com Aveiro’, foi o escolhido para vice-presidente da autarquia. A decisão não surpreende os apoiantes da coligação, já que durante a campanha eleitoral foram vários os sinais de que Rui Santos era o homem de maior confiança política e pessoal de Luís Souto dentro da equipa de vereadores, tornando este desfecho o mais expectável. Apesar de vários autarcas do PSD terem optado por nomear vereadores do CDS como vice-presidentes - como sucedeu no Porto (Pedro Duarte escolheu Catarina Araújo) e em Braga (João Rodrigues escolheu Altino Bessa), ambos casos de continuidade -, Luís Souto explicou que, em Aveiro, “a lista candidata já era indicativa”. O presidente sublinhou ainda que “é importante termos pessoas com experiência”, embora ressalve que “não é o critério sobre tudo o resto”. E acrescentou: “Dou sempre o exemplo de Ribau Esteves. Quando começou jovem também não tinha experiência nenhuma. Hoje em dia será talvez o autarca mais experiente.” A experiência de Ana Cláudia Oliveira na área da Mobilidade e dos Transportes também não foi suficiente para manter esse pelouro, que passa agora para Pedro Almeida. Para além disso, a também presidente do CDS-Aveiro será o elemento do executivo com menor número de pelouros, ficando apenas responsável pelas Obras Particulares, Mercados e Feiras e Assuntos Jurídicos. Pedro Almeida, por sua vez, acumula um elevado número de pelouros, refletindo a confiança que o presidente deposita no seu trabalho. Com destaque para os Recursos Humanos e as Finanças Municipais - tradicionalmente áreas sob responsabilidade direta dos presidentes de Câmara – o último vereador eleito nas listas da ‘Aliança’ ficará ainda com a Modernização Administrativa e Transição Digital, Desenvolvimento Económico, Inovação e Mobilidade e Transportes. Já Rui Santos, além da vice-presidência, passa a tutelar as áreas de Serviços Urbanos e Espaço Público, Habitação e Desenvolvimento Social, Coesão Territorial, Segurança e Proteção Civil e Educação. Se até à passada sexta-feira, dia 31, Luís Souto não fechava a porta à possibilidade de atribuir pelouros a vereadores da oposição, a reunião desta quarta-feira veio confirmar que os eleitos da ‘Aliança’ vão governar em minoria. Mesmo assim, o novo presidente aponta como bons indicadores o facto de Diogo Soares Machado, vereador eleito pelo Chega, ter considerado “agradáveis” as conversas que teve com o autarca e que Paula Urbano, vereadora eleita pelo PS, se tenha mostrado disponível para o diálogo: “É um bom sinal para os tempos futuros […] São pessoas que conhecemos há alguns anos, a cordialidade é fácil de manter. Depois é que vamos ver como é no concreto, quando estiverem questões ali em que temos de nos posicionar”, atira. Sobre as tais discussões do “plano concreto”, Luís Souto admite que ainda não houve qualquer conversação. No entanto, o novo presidente sublinha que “há muitas áreas que são comuns a PS, PSD, CDS e Chega”. “Parece que não, mas há muitas, muitas mesmo […] Não houve nenhuma contestação [ao nosso programa]. Em termos dos temas importantes, eles são, curiosamente, transversais”, garante. O novo presidente alerta a comunidade para que “entenda e faça o esforço”, uma vez que “não temos que andar sempre a disputar aquilo que não tem disputa”. Dessa forma, e apesar de afirmar estar disponível a aceitar também propostas que venham dos partidos da oposição, Luís Souto não deixa de recordar que quem ganhou as eleições do passado dia 12 de outubro foi a ‘Aliança’ e que “isso tem de ser respeitado”. Luís Souto pronunciou-se ontem sobre a situação da Junta de Freguesia de Aradas, depois de uma semana em que muito se especulou sobre possíveis acordos para a viabilização da governação. Recorde-se que, depois de o executivo não ter sido aprovado na primeira tentativa, na passada segunda-feira, dia 3, o Diário de Aveiro dava nota de que o Chega e a ‘Aliança’ tinham chegado a acordo. No entanto, a notícia acabou por ser retirada e tanto o membro eleito do Chega, Ricardo Nascimento, como o vereador eleito para a Câmara Municipal, Diogo Soares Machado, já vieram a público esclarecer que “não há acordo”. Já Catarina Barreto, presidente da Junta, admitiu existirem negociações, mas sublinhou que “as boas práticas negociais impõem recato”. De acordo com o presidente da Câmara Municipal, a comunicação social deve “ir às fontes oficiais” e não entrar no jogo do “diz que disse”. “Ouviu-me falar alguma coisa? Não ouviu. Ouviu falar o líder da comissão política do PSD ou do CDS? […] A informação fidedigna é aquela que é emitida pelos órgãos respetivos, o resto são comentários”, sublinhou o autarca. Já sobre as negociações para viabilização do executivo, Luís Souto preferiu abster-se de comentar. Nas suas palavras, “são os primeiros dias […] e estamos imensamente ocupados […] Deixemos as dinâmicas irem-se desenrolando”. Depois de lhe ter sido perguntado se mantém a confiança em que o processo fique resolvido na próxima reunião, que acontece esta sexta-feira, dia 7, o presidente afirmou que “era bom, mas se não se resolver agora, há de se resolver um dia”.

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Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, a partir de hoje e até à próxima quinta-feira, 13 de novembro, os jovens premiados em projetos de “inovação tecnológica e social” vão viver uma experiência formativa em “Aveiro e em Lisboa”, num percurso que juntará “aprendizagem, partilha e intercâmbio cultural”. No caso de Aveiro, o grupo participará em atividades no Cais do Porto, na Universidade de Aveiro e na Fábrica Centro Ciência Viva. O momento contará ainda com encontros entre startups e empreendedores durante o Brazil Tech Days 2025, que decorrerá nos dias 6 e 7 de novembro, das 10h00 às 19h00, no Centro de Congressos de Aveiro. A agenda inclui também experiências culturais e visitas técnicas. Em Lisboa, o grupo participará no Web Summit, o maior evento de tecnologia da Europa. Citada na nota, Marcela Valença, country operation manager do Cais do Porto, assegurou que esta iniciativa é uma “oportunidade ímpar de aproximar os ecossistemas de inovação do Brasil e de Portugal, promovendo a formação de jovens talentos que já pensam soluções com impacto social e ambiental”. “É um investimento no futuro, num momento em que a cooperação internacional se torna essencial para o desenvolvimento tecnológico sustentável”, continuou. Mauricélia Montenegro, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) de Pernambuco, responsável pelo prémio, referiu ainda que a iniciativa reflete o “compromisso do Governo em formar novas gerações preparadas para os desafios globais”. “O Inova CRIA mostra que a nossa juventude é o combustível para a inovação em Pernambuco. Conectá-los a hubs de inovação como os de Portugal é uma ação direta da nossa política de CTI. O nosso objetivo é claro: estimular essa capacidade inovadora para gerar novos negócios, soluções e competitividade para a nossa economia”, afirmou.

Executivo de Aradas denuncia atos de vandalismo sobre a freguesia e os eleitos
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Na publicação, o executivo em funções começou por escrever que os atos de vandalismo começaram na madrugada do dia seguinte das eleições autárquicas, “13 de outubro”, onde a carrinha da Junta de Freguesia apareceu com o “pneu dianteiro danificado, completamente cortado”. O seguinte seguiu-se no final da cerimónia da tomada de posse, dia 24 de outubro, tendo o carro pessoal de Catarina Barreto, presidente da Junta de Freguesia de Aradas, aparecido com a “porta lateral riscada, de forma profunda, com um objeto pontiagudo”. O último ato de vandalismo aconteceu “este fim de semana” onde os “vidros dos tanques”, o “Parque Intergeracional do Largo Coração de Maria” e o “muro do cemitério” foram grafitados. “Lamentamos estes atos que danificam o património que é de todos e que atingem o património pessoal dos eleitos pelo povo de Aradas, praticados quando os mesmos se encontram no exercício das suas funções e em espaço da Junta de Freguesia”, escreveu o executivo em funções na publicação. “Pedimos a todos que ajudem a cuidar o património que é de todos e que se promova o respeito por todos”, continua. A Ria tentou ainda contactar Catarina Barreto, mas até ao momento não obteve resposta.

Enfermarias de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Aveiro vão estar em obras durante 10 meses
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Nas palavras da responsável, “as obras em hospitais são sempre processos complicados, porque se para melhorar é necessário condicionar espaços, também é verdade que temos de continuar a responder a quem nos procura”. Não obstante, o plano de contingência faz uso dos serviços das ULS de Coimbra e de Entre Douro e Vouga, que ficam responsáveis por receber e cuidar das mulheres a quem a ULS da Região de Aveiro não consegue dar resposta. “É a vantagem de ter um Serviço Nacional de Saúde que está, cada vez mais, habituado a trabalhar em rede”, comenta Margarida França. A obra, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), conta com um investimento na ordem dos três milhões de euros e, de acordo com a presidente do Conselho de Administração da ULS, “vai proporcionar mais conforto e segurança a doentes e profissionais”. À população, o Conselho de Administração da ULS RA reitera a orientação para, em caso de urgência, fazer o contacto prévio com o SNS 24 (808 24 24 24), cuja equipa dará as orientações necessárias e apela à compreensão.

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Projeto que envolve a UA vence bolsa para estudar células arquitetas de biomateriais
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Financiado por uma bolsa “Sinergia” do Conselho Europeu de Investigação, no valor de “dez milhões de euros”, o “Rodin- Plataformas vivas moldáveis mediadas por células” propõe, segundo a nota, uma “mudança radical na engenharia de tecidos”. “Em vez de os cientistas desenharem materiais para as células, o projeto vai dar às próprias células materiais que estas possam moldar ativamente, registar o que fazem e aprender as regras por detrás desse comportamento”, explica. O desafio “científico central” passa por “compreender como as células remodelam, física e biologicamente, o seu meio envolvente”. Posteriormente, a ideia é transformar o conhecimento em “princípios para criar biomateriais mais eficientes e mais próximos dos sistemas vivos”. “Se for bem-sucedido, o Rodin abrirá uma nova forma de engenharia de sistemas vivos. Materiais e células deixarão de ter uma relação de sentido único, em que o material apenas acolhe as células. Em vez disso, ambos se adaptam mutuamente. Isto poderá conduzir a: andaimes mais inteligentes para regeneração de tecidos, modelos de doença mais realistas, plataformas de ensaio de fármacos mais rápidas e a uma redução da experimentação animal”, realça a nota da UA. O projeto junta três investigadores: João Mano, professor no Departamento de Química da UA e membro do laboratório associado CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro; Tom Ellis, professor do Imperial College London e biólogo sintético, e Nuno Araújo, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e físico especializado em sistemas complexos.

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Além de Aveiro, o aviso vigora, até ao 12h00, para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Coimbra, Leiria e Lisboa. Segundo o IPMA é esperado para estes distritos “ondas de oeste/noroeste com cinco a seis metros de altura significativa, podendo atingir altura máxima de nove metros”. No caso dos distritos de Setúbal, Beja e Faro, o aviso laranja para agitação marítima forte vigorou até às 9h00 desta quinta-feira. Em todos estes dez distritos, o aviso laranja será substituído pelo aviso amarelo, que permanecerá em vigor até às 21h00 de hoje, devido a ondas de oeste/noroeste com quatro a cinco metros de altura.

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De acordo com os dados divulgados, foi detetado um foco de gripe das aves no concelho de Oliveira do Bairro, em Aveiro, em várias espécies de aves exóticas e ornamentais em cativeiro. Além de Aveiro, foi ainda confirmado um foco na Chamusca, em Santarém, em várias espécies de aves exóticas em cativeiro. Recorde-se que, este ano, a gripe das aves já tinha sido detetada em Aveiro numa exploração de galinhas, patos e gansos, em duas gaivotas-de-patas-amarelas (ave selvagem) e numa garça-branca-pequena (ave selvagem). Também no distrito de Santarém foram confirmados, este ano, focos numa exploração comercial de patos de engorda e em aves em cativeiro. O número total de focos detetados este ano subiu agora para 31.