RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

Cidade

Compete à APA intervir na invasão de jacintos-de-água na ria de Aveiro

O presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), Jorge Almeida, disse hoje que a responsabilidade principal para intervir na invasão de jacintos-de-água na ria de Aveiro é da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Compete à APA intervir na invasão de jacintos-de-água na ria de Aveiro
Redação

Redação

18 nov 2025, 15:12

“É um assunto para debatermos com a Agência Portuguesa do Ambiente, que é a entidade responsável aqui e em todo o país onde os jacintos-de-água proliferam”, disse à Lusa Jorge Almeida.

O presidente da CIRA adiantou que o problema será levado na segunda-feira à reunião do conselho intermunicipal, onde os representantes dos 11 municípios deverão tomar uma posição conjunta. Toneladas da espécie invasora jacintos-de-água estão a acumular-se ao sul da ria de Aveiro, no denominado Canal de Mira, dificultando as embarcações, prejudicando a pesca e a produção de bivalves.

Na frente ria da Costa Nova, um autêntico manto verde envolve o caso das embarcações, formado por jacintos-de-água que a força das correntes e o recente temporal afastou da foz.

Paulo Ramalheira, presidente do Clube de Vela da Costa Nova, foi uma das vozes a reclamar a intervenção das entidades competentes, sugerindo que, na falta da gestão integrada da ria, sejam os municípios ribeirinhos, através da Comunidade Intermunicipal, a assumir a solução do problema. “Alguém tem de olhar por isto. As entidades não podem ficar impávidas perante dezenas de toneladas de detritos que se acumulam, causando graves problemas também à pesca, porque os jacintos ficam emaranhados nas redes”, disse.

O dirigente refere que se trata de lixo orgânico que tem de ser resolvido, até porque “a ria não é nenhum esgoto e saem daqui milhares de bivalves para consumo no país”.

Instado pela Lusa a pronunciar-se, o presidente da CIRA disse que a responsabilidade cabe à APA, embora os municípios possam estar disponíveis para colaborar.

Jorge Almeida dá como exemplo a Câmara de Águeda, a que preside, “a única no país que desde há 18 anos faz alguma coisa para controlar os jacintos-de-água” e que ainda recentemente adquiriu uma segunda ceifeira aquática para remover a espécie invasora na Pateira de Fermentelos.

Recomendações

Ministério Público confirma investigação ao Plano de Pormenor do Caís do Paraíso em Aveiro
Cidade

Ministério Público confirma investigação ao Plano de Pormenor do Caís do Paraíso em Aveiro

Após ter sido um dos principais temas a ser discutidos durante o final do mandato de José Ribau Esteves, ex-presidente da CMA, e da campanha para estas eleições autárquicas, o Ministério Público veio agora confirmar, após interpelação da agência Lusa, ter pedido informações sobre o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso à autarquia. Segundo fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR), os esclarecimentos solicitados decorreram de um dossiê de acompanhamento” a correr termos na Procuradoria do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro, ou seja, na jurisdição administrativa. Segundo explica a fonte da PGR, “os dossiês de acompanhamento são procedimentos internos do MP que visam a recolha de elementos e respetiva organização, com objetivo de, a final, e após criteriosa avaliação, decidir se os elementos recolhidos permitem ou não desencadear uma intervenção judicial”. Recorde-se que, conforme noticiado pela Ria, o tema foi levantado na última reunião pública da CMA, que decorreu na passada quinta-feira, dia 13. Na altura, Paula Urbano, vereadora eleita pelo Partido Socialista, afirmou: “o senhor presidente deve ter conhecimento que o Ministério Público em setembro solicitou elementos relativamente ao Plano de Pormenor, com a leitura que podemos fazer acerca desse pedido de elementos pelo Ministério Público sobre um Plano de Pormenor”. Luís Souto não desmentiu e disse que essa consideração “até apelava mais ao sentido de responsabilidade de todos” para que a revogação do Plano não fosse discutida logo nas primeiras reuniões do executivo. À Ria, o autarca não garantiu estar a par deste pedido do Ministério Público e afirmou que “havendo um pedido de informações ao presidente [na altura, Ribau Esteves], tinha de ser entre ele e o Ministério”, garantindo que no caso de ser solicitada “qualquer informação, a Câmara só tem de responder”. Questionado se o assunto não foi falado na reunião de passagem de pasta com o ex-presidente, Luís Souto disse que a conversa “foi privada” e preferiu “não comentar”. O documento foi aprovado, em agosto, pelo anterior executivo municipal, liderado por uma maioria PSD/CDS-PP/PPM, e, depois, pela Assembleia Municipal já na ponta final do mandato, sem ser sujeito a um processo de Avaliação Ambiental Estratégica.

Câmara de Aveiro inicia recuperação de calçadas e passeios esta terça-feira no Largo do Alboi
Cidade

Câmara de Aveiro inicia recuperação de calçadas e passeios esta terça-feira no Largo do Alboi

A empreitada terá início na União de Freguesias da Glória e Vera Cruz, nomeadamente no Largo do Alboi, onde se “procederá ao levantamento e recolocação integral da calçada, resolvendo, desta forma, os problemas estruturais identificados nesta zona”. Citado na nota, Rui Santos, vice-presidente da Câmara de Aveiro, realça que a intervenção será “alargada progressivamente a outros pontos da cidade e às restantes freguesias do Município”. O objetivo, segundo explica, é “melhorar as condições de circulação pedonal e reforçar a qualidade do espaço público”. A autarquia alerta ainda na nota que, durante o período de execução das várias intervenções, poderão ocorrer “constrangimentos temporários” na circulação pedonal e rodoviária. O Município “apela à compreensão de todos os munícipes, assegurando que os trabalhos serão realizados com a máxima diligência e organização”.

Jacintos de água acumularam-se a sul da ria de Aveiro após mau tempo
Cidade

Jacintos de água acumularam-se a sul da ria de Aveiro após mau tempo

Na frente ria da Costa Nova, no Canal de Mira, um autêntico manto verde envolve o casco das embarcações, formado por jacintos de água que a força das correntes e a força dos ventos por efeito da tempestade Cláudia afastou da foz. O presidente do Clube de Vela da Costa Nova, Paulo Ramalheira, disse à Lusa que é urgente haver uma intervenção concertada e que, desde domingo, aquela associação tem tentado, com os próprios meios, minorar o problema dentro da sua estrutura. Segundo o dirigente associativo, com as primeiras chuvas, os jacintos foram soltos e flutuaram e esse lixo orgânico foi arrastado pela maré e pelos ventos. Paulo Ramalheira salienta que a poluição assim causada prejudica os portos de abrigo, impedindo o seu uso, e explica: prendem-se nos motores dos barcos e acabam por se degradar e depositar  no leito, agravando o problema do assoreamento”. “Alguém tem de olhar por isto. As entidades não podem ficar impávidas perante dezenas de toneladas de detritos que se acumulam, causando graves problemas também à pesca, porque os jacintos ficam emaranhados nas redes”, diz. O dirigente refere que se trata de lixo orgânico que tem de ser resolvido, até porque “a ria não é nenhum esgoto e saem daqui milhares de bivalves para consumo no país”. Na ausência de uma entidade que faça a gestão integrada da Ria, Paulo Ramalheira diz que é preciso uma intervenção sugerindo que os municípios ribeirinhos, através da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), assumam o problema e se batam pela sua solução.   

“SAÚD´AVEIRO – Saúde na Praça” sensibiliza sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica na quarta-feira
Cidade

“SAÚD´AVEIRO – Saúde na Praça” sensibiliza sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica na quarta-feira

O evento de sensibilização assume o lema “CapacitAR para melhor RespirAR” e integra atividades de promoção de literacia em saúde, sendo nesta data o enfoque na prevenção da DPOC e doenças respiratórias associadas. O evento é de acesso livre e destina-se ao público em geral. As atividades, que partem de uma organização conjunta entre Câmara Municipal de Aveiro (CMA), Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (ULS-RA) e Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (ESSUA), incluem várias abordagens sobre a função respiratória através de seis “estações” distintas que vão informar os participantes sobre como prevenir, identificar e viver com a doença. O tema vai ser também debatido numa mesa-redonda com a professora Alda Marques, da ESSUA, e Andreia Andrade, do Serviço de Pneumologia da ULS-RA.

Últimas

Ministério Público confirma investigação ao Plano de Pormenor do Caís do Paraíso em Aveiro
Cidade

Ministério Público confirma investigação ao Plano de Pormenor do Caís do Paraíso em Aveiro

Após ter sido um dos principais temas a ser discutidos durante o final do mandato de José Ribau Esteves, ex-presidente da CMA, e da campanha para estas eleições autárquicas, o Ministério Público veio agora confirmar, após interpelação da agência Lusa, ter pedido informações sobre o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso à autarquia. Segundo fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR), os esclarecimentos solicitados decorreram de um dossiê de acompanhamento” a correr termos na Procuradoria do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro, ou seja, na jurisdição administrativa. Segundo explica a fonte da PGR, “os dossiês de acompanhamento são procedimentos internos do MP que visam a recolha de elementos e respetiva organização, com objetivo de, a final, e após criteriosa avaliação, decidir se os elementos recolhidos permitem ou não desencadear uma intervenção judicial”. Recorde-se que, conforme noticiado pela Ria, o tema foi levantado na última reunião pública da CMA, que decorreu na passada quinta-feira, dia 13. Na altura, Paula Urbano, vereadora eleita pelo Partido Socialista, afirmou: “o senhor presidente deve ter conhecimento que o Ministério Público em setembro solicitou elementos relativamente ao Plano de Pormenor, com a leitura que podemos fazer acerca desse pedido de elementos pelo Ministério Público sobre um Plano de Pormenor”. Luís Souto não desmentiu e disse que essa consideração “até apelava mais ao sentido de responsabilidade de todos” para que a revogação do Plano não fosse discutida logo nas primeiras reuniões do executivo. À Ria, o autarca não garantiu estar a par deste pedido do Ministério Público e afirmou que “havendo um pedido de informações ao presidente [na altura, Ribau Esteves], tinha de ser entre ele e o Ministério”, garantindo que no caso de ser solicitada “qualquer informação, a Câmara só tem de responder”. Questionado se o assunto não foi falado na reunião de passagem de pasta com o ex-presidente, Luís Souto disse que a conversa “foi privada” e preferiu “não comentar”. O documento foi aprovado, em agosto, pelo anterior executivo municipal, liderado por uma maioria PSD/CDS-PP/PPM, e, depois, pela Assembleia Municipal já na ponta final do mandato, sem ser sujeito a um processo de Avaliação Ambiental Estratégica.

Conselho Científico UA: Votação na 3ª circunscrição já supera a das últimas eleições até às 15h00
Universidade

Conselho Científico UA: Votação na 3ª circunscrição já supera a das últimas eleições até às 15h00

As eleições para o Conselho Científico da passada terça-feira ditaram um empate entre as listas “futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação” e “Construir o Futuro, Cuidar a UA”, sendo que cada uma mereceu a confiança de nove votantes. Dos 32 eleitores no Subgrupo B da 3ª circunscrição, a decisão tomada por 18 votantes acabou por determinar um “empate técnico” e, consequentemente, a reedição da eleição – marcada para o dia de hoje e a acontecer na Sala do Senado, no Edifício Central e da Reitoria, até às 17h30. Com o resultado da última semana, nenhum dos três mandatos a ser atribuídos a representantes deste Subgrupo foi decidido. À Ria, perto das 15h00, a Comissão Eleitoral indicava que já tinham votado “66%” dos eleitores, o equivalente a 21 pessoas. Recorde-se que, ao passo que Subgrupo A é relativo a professores e investigadores de carreira, no Subgrupo B estão incluídos os restantes docentes e investigadores em regime de tempo integral, com contrato de duração não inferior a um ano, que sejam titulares do grau de doutor, qualquer que seja a natureza do seu vínculo à instituição. Cada circunscrição corresponde a um grupo de unidades orgânicas, sendo que a terceira circunscrição – aquela que hoje está a repetir as eleições – inclui os departamentos de Educação e Psicologia, de Comunicação e Arte, de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo, de Línguas e Culturas e de Ciências Sociais, Políticas e do Território e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração. O Conselho Científico é o órgão responsável pela definição e coordenação da política científica da Universidade de Aveiro, competindo-lhe, entre outras funções, apreciar o plano e as atividades científicas da instituição, pronunciar-se sobre a criação de novas áreas e unidades científicas, deliberar sobre a distribuição do serviço docente, aprovar planos de estudos, propor prémios e distinções honoríficas, ou definir júris e participar nos processos de recrutamento de docentes e investigadores. Tem ainda competência para se pronunciar sobre a nomeação do diretor da Escola Doutoral e sobre acordos ou parcerias internacionais, exercendo todas as demais funções previstas nos Estatutos e na Lei. De acordo com os Estatutos da UA, recentemente alterados, o Conselho Científico é composto por 20 representantes eleitos entre docentes e investigadores e 5 representantes das unidades de investigação.

UA volta às urnas esta terça-feira para decidir representantes em falta no Conselho Científico
Universidade

UA volta às urnas esta terça-feira para decidir representantes em falta no Conselho Científico

A nova ida às urnas decorre após um “empate técnico” registado na eleição realizada no passado dia 11, que impossibilitou a atribuição dos mandatos previstos para este subgrupo. Tal como avançado pela Ria, de acordo com o artigo 22.º, na alínea 6 do regulamento, sempre que não se possa determinar a quem cabem os mandatos, a votação deve ser repetida. Recorde-se que a 3.ª circunscrição, o subgrupo A já tem definidos os seus representantes: Jorge Abreu (DeCA) da lista 'Construir', restando ainda atribuir dois mandatos: um à lista 'futUrA' e outro à lista 'Construir'. No subgrupo B, as eleições desta terça-feira ditarão os candidatos eleitos. As eleições para o Conselho Científico estão divididas em três circunscrições, subdividas nos subgrupos ‘A’ (relativo a professores e investigadores de carreira) e ‘B’ (relativo a restantes docentes e investigadores em regime de tempo integral, com contrato de duração não inferior a um ano, que sejam titulares do grau de doutor, qualquer que seja a natureza do seu vínculo à instituição). A primeira circunscrição contempla os departamentos de Ambiente e Ordenamento, de Eletrónica, Telecomunicações e Informática, de Engenharia de Materiais e Cerâmica, de Engenharia Civil e de Engenharia Mecânica. A segunda circunscrição inclui os departamentos de Biologia, de Física, de Geociências, de Matemática, de Química e de Ciências Médicas e a Escola Superior de Saúde. Já a terceira circunscrição – que está hoje em eleições- inclui os departamentos de Educação e Psicologia, de Comunicação e Arte, de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo, de Línguas e Culturas e de Ciências Sociais, Políticas e do Território e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração. Tal como avançado pela Ria, depois de dois movimentos de docentes e investigadores se terem enfrentado nas urnas pela composição do Conselho Geral, o mesmo cenário repetiu-se agora na eleição para o Conselho Científico. Neste caso, foram apresentadas à Comissão eleitoral as listas: “Construir o Futuro, Cuidar a UA” e a “futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação”. O Conselho Científico é o órgão responsável pela definição e coordenação da política científica da Universidade de Aveiro, competindo-lhe, entre outras funções, apreciar o plano e as atividades científicas da instituição, pronunciar-se sobre a criação de novas áreas e unidades científicas, deliberar sobre a distribuição do serviço docente, aprovar planos de estudos, propor prémios e distinções honoríficas, ou definir júris e participar nos processos de recrutamento de docentes e investigadores. Tem ainda competência para se pronunciar sobre a nomeação do diretor da Escola Doutoral e sobre acordos ou parcerias internacionais, exercendo todas as demais funções previstas nos Estatutos e na Lei. De acordo com os Estatutos da UA, recentemente alterados, o Conselho Científico é composto por 20 representantes eleitos entre docentes e investigadores e 5 representantes das unidades de investigação.

Câmara de Aveiro inicia recuperação de calçadas e passeios esta terça-feira no Largo do Alboi
Cidade

Câmara de Aveiro inicia recuperação de calçadas e passeios esta terça-feira no Largo do Alboi

A empreitada terá início na União de Freguesias da Glória e Vera Cruz, nomeadamente no Largo do Alboi, onde se “procederá ao levantamento e recolocação integral da calçada, resolvendo, desta forma, os problemas estruturais identificados nesta zona”. Citado na nota, Rui Santos, vice-presidente da Câmara de Aveiro, realça que a intervenção será “alargada progressivamente a outros pontos da cidade e às restantes freguesias do Município”. O objetivo, segundo explica, é “melhorar as condições de circulação pedonal e reforçar a qualidade do espaço público”. A autarquia alerta ainda na nota que, durante o período de execução das várias intervenções, poderão ocorrer “constrangimentos temporários” na circulação pedonal e rodoviária. O Município “apela à compreensão de todos os munícipes, assegurando que os trabalhos serão realizados com a máxima diligência e organização”.