“Cuidar pelo Amor” distribui brinquedos e chocolates na prisão de Aveiro
A Junta de Freguesia de Aradas entregou brinquedos, acompanhados de chocolates, para que os reclusos do Estabelecimento Prisional de Aveiro possam entregar uma prenda aos filhos durante as visitas natalícias.
Redação
O projeto pioneiro “Cuidar pelo Amor” está a ser desenvolvido em conjunto com o Estabelecimento Prisional de Aveiro e pretende garantir que as 66 crianças (filhos de reclusos) possam receber uma prenda ao longo das visitas natalícias.
Os brinquedos foram doados e angariados no âmbito de uma campanha levada a cabo pela Junta de Freguesia, que angariou brinquedos para doar ao Estabelecimento Prisional, assim como à ala oncológica do Hospital Pediátrico de Coimbra.
Catarina Barreto, presidente da Junta de Freguesia de Aradas realçou, em nota de imprensa, que com este “laço de amor, podemos ajudar na reintegração dos pais, na definição de objetivos positivos por parte dos reclusos, bem como no cuidado das crianças e jovens, muitas vezes já vítimas do estigma social, proporcionando-lhes um momento especial e um reforço dos laços afetivos e contribuir ativamente para a interrupção do ciclo, por vezes repetitivo entre gerações, de criminalidade”.
O projeto contempla ainda a atribuição a cada recluso de uma pequena lembrança de Natal, que será efetuada pessoalmente pela presidente e pelo diretor do estabelecimento.
Na nota, a Junta de Freguesia divulgou ainda que, na passada quarta-feira, procedeu à entrega de “cerca de duas dezenas de brinquedos novos, também angariados junto da Comunidade Local, que foram ofertados na Festa de Natal do Hospital Pediátrico de Coimbra, no passado dia 14, na ala oncológica”. Os brinquedos angariados que não foram distribuídos, esta terça-feira e na Festa de Natal serão entregues “durante todo o ano, no dia de aniversário dos filhos dos reclusos e das crianças com mais carências económicas da ala oncológica do Hospital Pediátrico”.
Recomendações
Propostas de investidores para o SC Beira-Mar “são de capital estrangeiro”
A confirmação foi dada pelo presidente do SC Beira-Mar no seguimento da nota de imprensa enviada, esta terça-feira, 17 de dezembro, aos órgãos de comunicação onde a direção esclarecia que já tinha analisado as “várias” propostas para a constituição da sociedade desportiva, passando agora à seguinte fase do processo [diligência prévia] tal como avançado pela Ria. Nuno Quintaneiro assegurou agora à Ria que não surgiu nenhum investidor natural da região de Aveiro interessado em apresentar uma proposta. No entanto, adiantou que o documento [com a publicação dos pressupostos para a constituição da sociedade desportiva] chegou a vários países, entre eles, “Canadá, Estados Unidos, Brasil, Singapura, Holanda, Dinamarca e Espanha”. Sobre o fecho do processo, o presidente do SC Beira-Mar esperançou ter a expectativa de que “até ao final do mês de abril” tudo esteja pronto para a constituição da sociedade desportiva. “É do nosso interesse a todos os níveis: desportivos, financeiros, etc, que seja uma negociação rápida. Sei que da parte de quem se propõe a investir também…”, afirmou. Neste seguimento, Nuno Quintaneiro confirmou que está agora a ser iniciada uma segunda fase de due diligence [diligência prévia] com o proponente que apresentou a proposta mais consistente e que só no caso de se concretizar uma “boa negociação” é que a direção procurará revelar, num período posterior, a identidade do investidor. “Se nós conseguirmos ter uma boa negociação em que sentimos segurança a avançar com este investidor, por uma questão de lealdade e de respeito das negociações trabalharemos com ele”, assegurou. O presidente do SC Beira-Mar recordou ainda que todas as propostas recebidas [até ao dia 15 de dezembro], assim como aquelas que sejam remetidas até ao dia 30 de dezembro poderão ser consideradas no caso de não chegarem a acordo com o investidor previamente selecionado. Os pressupostos para a constituição da sociedade desportiva para o SC Beira-Mar foram aprovados, na última Assembleia Geral, no Auditório António José Bartolomeu [Estádio Municipal de Aveiro - Mário Duarte] com um voto contra e duas abstenções,tal como noticiado pela Ria. O prazo de apresentação de propostas terminou, no passado domingo, 15 de dezembro.
SC Beira-Mar inicia fase de “diligência prévia” com proposta de investidor “mais consistente”
Os pressupostos para a constituição da sociedade desportiva para o SC Beira-Mar foram aprovados, na última Assembleia Geral, no Auditório António José Bartolomeu [Estádio Municipal de Aveiro - Mário Duarte] com um voto contra e duas abstenções, tal como noticiado pela Ria. Terminado o prazo [15 de dezembro] para a apresentação de propostas de potenciais investidores para o projeto societário beiramarense, a direção esclareceu, esta terça-feira, através de uma nota de imprensa, que a direção “já analisou as propostas de constituição da sociedade desportiva e passa agora à fase seguinte do processo”. Segundo a nota, houve “vários investidores” interessados “o que comprova a força e o prestígio da marca desportiva mais representativa da cidade-região de Aveiro”. No entanto, “após a conclusão da primeira fase do processo (…), a direção deliberou iniciar a fase de due diligence [diligência prévia] com o proponente que, numa análise global, apresentou a proposta considerada mais consistente”, lê-se. Após o término desta fase, caso as negociações resultem num acordo entre as partes, a direção do SC Beira-Mar garantiu que “revelará a identidade do investidor e os termos dos acordos que sejam celebrados”. A direção recorda, por fim, em nota que, “nos termos dos Estatutos do SC Beira-Mar, os instrumentos jurídicos que regularão a constituição e o funcionamento da futura sociedade desportiva terão de ser aprovados previamente em Assembleia Geral”. No “caso de frustração” com o investidor selecionado, o clube beiramarense adianta ainda que “todas as propostas já recebidas, bem como, aquelas que sejam remetidas até ao dia 30-12-2024, serão consideradas”.
João Moniz: BE avança até “ao início do ano” com candidato à Câmara de Aveiro
Em grande entrevista à Ria, João Moniz resumiu os últimos 19 anos de governação PSD-CDS, no Município de Aveiro, com “serviços públicos no mínimo e impostos no máximo”. Entre os principais problemas da governação à direita apontou a “política de privatização de serviços públicos e de alienação de património da Câmara e a desvalorização do serviço público e da ação social”. O bloquista considerou ainda a política fiscal do Município como “muito agressiva” realçando que a mesma foi “imposta aos aveirenses” para “resolver os problemas”, nomeadamente, da governação de “Élio Maia”, mas também da governação de “Alberto Souto”. Ainda assim, não deixou de reconhecer que “tem havido um caminho, embora tímido, de desagravamento fiscal, em sede de IMI” (Imposto Municipal sobre Imóveis). “Na nossa opinião ele devia ser acelerado, mas isto é uma realidade que os aveirenses conhecem há dois anos”, constatou. No que toca ao Executivo atual, liderado por José Ribau Esteves, sustentou que “a questão da habitação é uma marca deste Executivo”. “Aqui mais pela inação do que pela ação (…)”, atirou. “Entre outras variáveis que explicam o galopar dos preços da habitação está precisamente o modelo do Município que foi inaugurado por Ribau Esteves (…) de ultra valorização do turismo (…)”, criticou. “Existe esta estratégia de deixar ao mercado o problema da habitação, mas a Câmara também tem uma outra política pública (…) que também tem efeito na habitação que é esta política que a Câmara tem na requalificação do espaço público (…) na Avenida, no Rossio e em muitos outros sítios (…) Como não existe uma política de habitação e de intervenção no edificado, o efeito que essa requalificação urbana tem é de aumentar brutalmente o valor do património imobiliário (…)”, justificou. Questionado sobre a obra do Rossio [uma das empreitadas que o BE foi mais crítico no âmbito da qualificação urbana, nos últimos anos, em Aveiro], João Moniz reconheceu que “era preciso requalificar aquela zona” culpabilizando os “executivos liderados por Ribau Esteves, Hélio Maia e por Alberto Souto” pelo estado de “degradação” da mesma. No ponto de vista do Bloco de Esquerda o espaço devia ter mantido a sua função original, neste caso, de “jardim urbano de usufruto público”. “Não foi essa a opção da Câmara… A Câmara decidiu criar ali uma praça de eventos (…) e fazer também o parque de estacionamento que tem consequências logo à partida de atração de mais tráfego automóvel para aquela zona que tendo em conta aquilo que é o consenso de políticas de urbanismo, hoje em dia, nós devíamos de estar a fazer o contrário. (…)”, apontou. Sobre a recente inaugurada obra do Monumento Evocativo da Muralha de Aveiro, junto à Sé, João afirmou que este “assunto é complexo”. “Nós temos visto que o debate tem andado muito à volta do valor estético da obra. Essa é certamente uma variável, mas na nossa perspetiva não seria a principal variável. Em primeiro lugar, qual era o objetivo daquele monumento? Era evocar a memória histórica da muralha e para tal criou-se esta ideia de que ela seria feita em pedra de Eirol. Ora bem, no momento, em que essa possibilidade ficou descartada aquele monumento parece perder grande parte do seu valor. Isso é uma variável”, expôs. “E depois há outra questão mais de fundo que tem a ver com a forma que nós enquanto comunidade escolhemos aquilo que está no espaço público. E na nossa perspetiva essa escolha não devia pender sobre a vontade do presidente e dos seus gostos pessoais (…) Essas escolhas deviam de ser feitas em diálogo e em articulação com a comunidade, com a cidadania e não estarem à mercê dos gostos pessoais de quem ocupa a Câmara, naquele momento (…)”, continuou. Com o aproximar das eleições autárquicas, o bloquista considerou que com base nos resultados anteriores existe uma “adesão razoável” dos aveirenses ao partido “que tem margem para crescimento”. “O Bloco tem dois eleitos à Assembleia Municipal, tem eleitos em várias freguesias, em Esgueira, na Glória Vera Cruz, em Oliveirinha e, portanto, eu diria que existe esse reconhecimento por parte da parte da população, mas a forma como encaramos esse reconhecimento é que nos coloca numa posição de exigência e nós queremos responder a essa posição (…)”, garantiu. “(…) Nós queremos continuar a ser o terceiro partido municipal em Aveiro”, esperançou. À Ria, João Moniz adiantou ainda que o Bloco de Esquerda tem o “objetivo” de anunciar o candidato à Câmara de Aveiro até “ao início do ano”. “Queremos primeiro focar a nossa intervenção no âmbito do programa e das ideias que vamos apresentar aos nossos cocidadãos. Estamos a preparar esse programa e, portanto, essa será a primeira etapa deste processo… E só depois disso iremos focar as baterias na candidatura do ponto de vista dos nomes específicos. Nós estamos a fazer essas conversações”, sublinhou. Relativamente à possibilidade do BE se coligar, o representante do partido realçou que lançou um “repto” à esquerda, em Aveiro, para que o Bloco de Esquerda “pudesse ser um polo agregador para uma candidatura mais forte”. “Nós estamos a fazer esse caminho e esse diálogo com a esquerda em Aveiro. Nós vamos fazer o esforço para que essa alternativa aconteça cientes de que se for preciso iremos sozinhos a eleições”, reforçou. Sobre o diálogo [com os outros partidos], João Moniz alertou que o mesmo tem “linhas vermelhas”. “Nós não vamos falar, nem estamos particularmente interessados em falar, pelo menos, neste âmbito de coligação pré-eleitoral com partidos que apoiaram, por exemplo, a venda de terrenos públicos para depois serem alvo de construção e intervenção para a habitação no setor prémio a valor especulativos. Exclui o partido socialista (…) Estamos a falar de outras forças à esquerda que existem aqui no concelho: o Partido Comunista, o Livre (…)”, revelou. Interpelado com as declarações de Paula Urbano Antunes, líder do PS-Aveiro, em grande entrevista à Ria, onde garantiu que o PS estaria “totalmente indisponível” para se coligar com o BE, João Moniz não se mostrou surpreendido com a afirmação. “Na verdade, o repto que nós lançamos já tinha essa ressalva. Nós não íamos fazer. Não quer dizer que não existam acordos, no sentido, de aproximação (…) Se houver hipótese de haver uma proposta conjunta para aumentar a oferta pública de habitação certamente que sim. Se o Partido Socialista se quiser juntar ao Bloco de Esquerda nessa luta certamente que sim. Nós não vamos fechar essa porta. Agora no âmbito de candidatura autárquica (…) nós já tínhamos fechado essa porta ao Partido Socialista (…)”, relembrou. Confrontado com os nomes mais falados para os candidatos à Câmara Municipal de Aveiro, da Aliança com Aveiro, entre eles, o de Rogério Carlos, atual vice-presidente do Município de Aveiro, o bloquista realçou que se este “decidir dar continuidade ao projeto de Ribau Esteves nós vamos fazer uma avaliação negativa desse projeto (…)”. Já do lado dos socialistas, João Moniz teceu críticas mais duras quanto ao nome de Alberto Souto de Miranda”. “É um pouco perplexante o facto do Partido Socialista ter de ir buscar alguém que governou a Câmara Municipal há quase duas décadas… Um homem do passado, um homem de ontem para liderar o projeto (…)”, descreveu. Por fim, questionado pela Ria sobre a possibilidade de também ele ser um dos candidatos à Câmara de Aveiro, João defendeu que “está disponível para aquilo que o Bloco de Esquerda achar que deve ser a minha responsabilidade. Se os militantes do BE acharem que eu tenho esse perfil eu farei uma avaliação pessoal dessa escolha e vou tomar uma decisão (…)”, defendeu.
Câmara de Aveiro vai investir mais de 700 mil euros em 23 associações desportivas
Um milhão, 238 mil e 515 é o valor global atribuído a 40 associações desportivas aveirenses. Desse valor, 487100€ é destinado ao Apoio à Atividade Regular de 37 associações, 747165€ vai ser aplicado em Apoio ao Investimento de 23 associações e 4250€ são para Ações Pontuais a duas Associação Desportivas. O Clube do Povo de Esgueira (240 000), o Clube Estrela Azul (105000) e a ARC Barroca (96270) são as associações que levam a maior fatia do montante de Apoio ao Investimento. No caso do Clube do Povo de Esgueira o valor de investimento será alocado para a ampliação do Pavilhão, o ARC Barroca vai contruir o bar e serviços de apoio no complexo desportivo bem como reparar a cobertura da antiga Escola do 1.º Ciclo da Póvoa do Valado e o Clube Estrela Azul utilizará o apoio para a manutenção do relvado sintético e construção do bar e serviços de apoio no complexo desportivo. A cerimónia contou ainda com esclarecimentos relativamente à situação do Sport Clube Beira-Mar. Tal como discutido na última reunião de Câmara e dada nota em comunicado, os apoios dados às associações aumentaram, comparativamente à época desportiva 2023/2024, em 10% no que diz respeito aos apoios à atividade regular e em 4% no investimento. A par destes apoios a Câmara Municipal propôs-se ainda a organizar ou a dar apoio à organização a atividades como a Maratona da Europa, o Aveiro Spring Classic, o Campeonato Regional de Skate, a São Silvestre de Aveiro, as atividades náuticas promovidas pelas Estação Náutica de Aveiro e o Aveiro City Race. A assinatura dos Contratos-Programa e Protocolos de Cooperação Financeira do PMAA contou com a presença de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro e Rogério Carlos, vereador do Desporto. Academia de Karaté Shotokan de Aveiro: 1500,00€; ACREMA: 2445, 00€; Agarrados ao BTT: 5500,00€; Alavarium - Andebol Clube de Aveiro: 36000,00€; Associação Desportiva de Requeixo: 1000, 00€; Associação Recreativa e Cultural de Oliveirinha: 22500, 00€; AVELA - Associação Aveirense de Vela de Cruzeiro: 3000,00€; Associação Columbófila de Esgueira: 2000, 00€; Associação Columbófila de Oliveirinha: 2000, 00€; Associação Canoagem do Centro: 1250, 00€ (apoio pontual); Associação de Artes Marciais de Aveiro: 6000, 00€; Associação Desportiva Amigos da Canoagem de Cacia: 17 000, 00€; Associação Desportiva de Nariz: 8000, 00€; Associação Desportiva da Taboeira: 73000, 00€; Associação Patinagem de Aveiro: 3000, 00€ (apoio pontual); Associação Recreativa e Cultural da Barroca: 102270,00€; Casa do Povo Esgueira: 8500, 00€; Centro Atlético da Póvoa Pacence (CENAP): 48100,00€; Clube Desportivo de São Bernardo: 26200,00€; Clube Columbófilo de Aveiro e Esgueira: 1000,00€; Clube de Judo IPPON: 1 250,00 €; Clube de Natação Amarra ao Cais: 1000,00€; Clube de Ténis de Aveiro: 5 500,00€; Clube de Ténis de Mesa de Oliveirinha: 25000,00€; Clube de Voleibol de Aveiro: 7000,00€; Clube de Ultimate e Desportos de Disco de Aveiro: 750,00€; Clube do Povo de Esgueira: 290000,00€; Clube dos Galitos: 117000,00€; Clube Estrela Azul: 114000,00€; Coletividade Popular de Cacia: 28000, 00€; Escola Gímnica de Aveiro: 8000,00€; Instituto para o Desenvolvimento e Estudos de Cacia (IDEC): 13700, 00€; Futebol Clube do Bom-Sucesso: 19000,00€; Grupo Desportivo Eixense: 22800,00€; Sociedade Columbófila da Casa do Povo de Cacia: 3500,00€; Sociedade Columbófila Aveiro: 750,00; Sport Clube Beira-Mar: 134000,00€; Sporting Clube de Aveiro: 72000,00€; SOMAMARATONAS: 3000,00€; Vintage Motors Club Friends: 2000,00€.
Últimas
19 anos depois, AAUAv volta a ser liderada por uma mulher: Joana Regadas eleita presidente
A Mesa da Assembleia Geral (MAG) passa a ser presidida por Inês Filipe e o Conselho Fiscal e de Jurisdição (CFJ) por Bernardo Ferreira. A contagem dos votos ainda não terminou, mas Joana Regadas já atingiu os votos necessários para garantir a sua eleição, contabilizando até ao momento 1536 votos (o que representa mais de metade do número de votantes nesta eleição). Poderás continuar a acompanhar os resultados eleitorais através do Blog ao Vivo da Ria. Recorde-se que Joana Regadas era vice-presidente adjunta do atual presidente da direção, Wilson Carmo, sendo natural de Lousada (distrito do Porto). Frequenta o mestrado em Engenharia Biomédica e tem 24 anos. Com 9 mesas de voto contadas (num total de 19), a Lista A lidera a eleição para a direção com 78,85%, enquanto a Lista E tem 15,45%. Os votos brancos representam 2,93% e os nulos 2,82%. Direção Lista A: 2356 (76,87% Lista E: 513 (16,74%) Votos brancos: 113 (3,69%) Votos nulos: 84 (2,74%) Mesa da Assembleia Geral (MAG) Lista A: 2327 (75,92%) Lista E: 540 (17,62%) Votos brancos: 100 (3,26%) Votos nulos: 98 (3,20%) Conselho Fiscal e de Jurisdição (CFJ) Lista A: 2337 (75,92%) Lista E: 542 (17,68%) Votos brancos: 107 (3,49%) Votos nulos: 89 (2,90%) Votantes: 3065 Abstenção: 83,07% [Esta notícia foi atualizada pela 01h20 de 18 de dezembro de 2024 com os resultados finais, após a contagem de todas as mesas de voto]
Violência doméstica: Relação suspende pena a homem que agrediu mulher em Águeda
O acórdão do TRP, datado de 4 de dezembro e consultado hoje pela Lusa, concedeu provimento parcial ao recurso interposto pelo arguido. Em julho de 2024, o homem foi condenado no tribunal de Águeda a três anos de prisão efetiva por um crime de violência doméstica e na pena acessória de proibição de contactos com a ofendida pelo mesmo período, tendo ainda de pagar à vítima 1272 euros de indemnização. A defesa recorreu para a Relação a pedir a absolvição do arguido, considerando que os factos dados como provados, "não assumiram, objetivamente, contornos violentos", enquadrando os mesmos numa “briga” de namorados. Os juízes desembargadores decidiram suspender a execução da pena de três anos de prisão a que o mesmo tinha sido condenado, por igual período, por entenderem que esta pena “será a mais adequada para satisfazer as exigências de prevenção especial e geral que reclama a situação em apreço”. O arguido terá ainda de cumprir um regime de prova que contemple a problemática aditiva do alcoolismo e está proibido de contactar a ofendida por qualquer meio ou aproximar-se da sua residência e local de trabalho. O tribunal deu como provado que, desde o início da relação, o arguido tentava controlar a ofendida, enviando-lhe mensagens a perguntar onde é que estava e o que estava a fazer, e injuriou-a várias vezes quando estava embriagado. A situação mais grave ocorreu na noite de 28 de dezembro de 2023, quando o arguido, violando uma medida de coação de proibição de contacto com a ofendida, agrediu a vítima e colocou-lhe as mãos no pescoço, quando esta tentava impedir que aquele continuasse a partir e a derrubar objetos no seu café. O arguido tem numerosas condenações relativas a crimes de condução sob o efeito de álcool ou desobediência, tendo cumprido pena de prisão.
Propostas de investidores para o SC Beira-Mar “são de capital estrangeiro”
A confirmação foi dada pelo presidente do SC Beira-Mar no seguimento da nota de imprensa enviada, esta terça-feira, 17 de dezembro, aos órgãos de comunicação onde a direção esclarecia que já tinha analisado as “várias” propostas para a constituição da sociedade desportiva, passando agora à seguinte fase do processo [diligência prévia] tal como avançado pela Ria. Nuno Quintaneiro assegurou agora à Ria que não surgiu nenhum investidor natural da região de Aveiro interessado em apresentar uma proposta. No entanto, adiantou que o documento [com a publicação dos pressupostos para a constituição da sociedade desportiva] chegou a vários países, entre eles, “Canadá, Estados Unidos, Brasil, Singapura, Holanda, Dinamarca e Espanha”. Sobre o fecho do processo, o presidente do SC Beira-Mar esperançou ter a expectativa de que “até ao final do mês de abril” tudo esteja pronto para a constituição da sociedade desportiva. “É do nosso interesse a todos os níveis: desportivos, financeiros, etc, que seja uma negociação rápida. Sei que da parte de quem se propõe a investir também…”, afirmou. Neste seguimento, Nuno Quintaneiro confirmou que está agora a ser iniciada uma segunda fase de due diligence [diligência prévia] com o proponente que apresentou a proposta mais consistente e que só no caso de se concretizar uma “boa negociação” é que a direção procurará revelar, num período posterior, a identidade do investidor. “Se nós conseguirmos ter uma boa negociação em que sentimos segurança a avançar com este investidor, por uma questão de lealdade e de respeito das negociações trabalharemos com ele”, assegurou. O presidente do SC Beira-Mar recordou ainda que todas as propostas recebidas [até ao dia 15 de dezembro], assim como aquelas que sejam remetidas até ao dia 30 de dezembro poderão ser consideradas no caso de não chegarem a acordo com o investidor previamente selecionado. Os pressupostos para a constituição da sociedade desportiva para o SC Beira-Mar foram aprovados, na última Assembleia Geral, no Auditório António José Bartolomeu [Estádio Municipal de Aveiro - Mário Duarte] com um voto contra e duas abstenções,tal como noticiado pela Ria. O prazo de apresentação de propostas terminou, no passado domingo, 15 de dezembro.
Região de Aveiro com orçamento de 56 milhões de euros para 2025
“As Grandes Opções do Plano (GOP) assumem um nível de investimento absolutamente histórico com um valor de 55.600.704 euros, sendo o montante global do orçamento para o período em causa de 56.644.545 euros", refere uma nota da CIRA. Os documentos foram aprovados durante a assembleia intermunicipal que se realizou na segunda-feira. Citado na mesma nota, o presidente do Conselho Intermunicipal, Joaquim Baptista, refere que esta dimensão financeira está condicionada pela transição de investimentos que estão em curso, e que se preveem concluídos durante o próximo ano, e também pela ambição de dar início a um novo ciclo de investimentos. Mais de metade do orçamento para 2025 (55,80%) está relacionado com os investimentos no Baixo Vouga Lagunar, que incluem a obra em curso da Ponte-Açude do Rio Novo do Príncipe, as obras de reabilitação da margem esquerda do rio Vouga e de construção do dique do sistema primário de defesa. Entre os vários projetos previstos, Joaquim Baptista destaca ainda a continuidade da operação da Sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro, agora Ria Viva e Litoral da Região de Aveiro, num investimento total de 90 milhões de euros que “incrementará a qualidade ambiental e a resiliência” da bacia hidrográfica do Vouga e do litoral. O presidente do Conselho Intermunicipal realça ainda que a Autoridade Regional de Transportes vai ter em 2025 “um ano manifestamente desafiante”, que se iniciará com "uma desejada simplificação tarifária, assumida já num contexto de consolidação da operação". A Comunidade Intermunicipal assume ainda a intenção de manter o trabalho de articulação com o Governo nos múltiplos assuntos pendentes e que dependem da sua decisão, tendo como base o “Relatório de Assuntos de Relevante Interesse para a Região de Aveiro”, que mantém plena atualidade e já apresentado às respetivas novas tutelas. Na mesma sessão foi ainda aprovado, o primeiro aumento, após 16 anos, da contribuição anual dos 11 municípios que integram a CIRA de 1 euro para 1,5 euros por eleitor de Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos.