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Eleições autárquicas: Alberto Souto de Miranda promove “encontros temáticos” a partir deste mês

Alberto Souto de Miranda, candidato do Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal de Aveiro nas eleições autárquicas de 2025 vai organizar um conjunto de encontros temáticos, a partir de março, sobre “assuntos prementes no concelho de Aveiro”.

Eleições autárquicas: Alberto Souto de Miranda promove “encontros temáticos” a partir deste mês
Redação

Redação

01 mar 2025, 10:28

Os encontros abertos à participação de todos os aveirenses terão lugar aos sábados e contarão com “convidados especializados nas diversas áreas”, realça uma nota enviada à Ria.

O primeiro encontro temático ocorrerá no dia 8 de março e abordará as políticas sociais; segue-se no dia 22 de março com a tema da educação; no dia 5 de abril da democracia local; no dia 12 de abril da saúde; no dia 3 de maio da mobilidade; no dia 18 de maio da cultura; no dia 31 de maio dos territórios inteligentes; no dia 6 de junho do desporto; no dia 14 de junho do ambiente e alterações climáticas; no dia 28 de junho do urbanismo e planeamento e no dia 12 de julho da economia e empresas.

Segundo a nota, os locais serão indicados “posteriormente”.

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O novo disco – o quinto da carreira do artista – conta com um total de nove temas, sendo que cada um remete para diferentes fases da sua carreira: passado, presente e previsões para o futuro. “7305”, nome do álbum que corresponde ao número de dias ao longo de 20 anos, sucede a “Uma Palavra Começada por N”, editado há cinco anos. Segundo a nota de imprensa, Noiserv é “conhecido pelos seus concertos intimistas e por uma relação profundamente genuína com o público” e estabeleceu-se como “um dos nomes mais relevantes da música independente portuguesa”.

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Foi no âmbito do Programa Prescrições Culturais, através do projeto “A cultura faz bem”, que o Município de Aveiro promoveu esta segunda-feira mais um espetáculo, desta vez, dedicado aos utentes da Rede Aveiro Sénior. Segundo uma nota de imprensa enviada às redações, tratou-se de uma performance “onde o mágico fracassado e um músico que só toca acordes maiores, tentam surpreender o público com truques e ilusionismos nem sempre bem-sucedidos”. Esta sexta-feira, 28 de novembro, pelas 10h30, será a vez do Hospital de Aveiro receber a peça de teatro “Click to Click”, de Diogo Duro. Um espetáculo que resulta da interação entre o palhaço e o público. “Com circo, música e sorrisos para todas as idades, um comediante ambulante alegra a plateia em jogos divertidos”, realça. Na nota, o Município explica que o projeto “A cultura faz bem” começou em 2024 e que pretende proporcionar aos “seniores que integram as instituições da Rede Aveiro Sénior a oportunidade de participar em diferentes ações culturais, nomeadamente espetáculos, visitas aos Museus de Aveiro, workshops no Arquivo Municipal e histórias contadas em formato de ‘Conversas D’Alguidar’”.

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Na primeira ocasião em que falou aos jornalistas após ter ficado resolvido o impasse em Aradas – recorde-se que o novo executivo autárquico só conseguiu ser eleito após três reuniões de instalação, resultado de um acordo firmado com o Chega – Luís Souto revelou estar “contente”. “Obviamente que não era de interesse nenhum para ninguém que se prolongasse mais tempo […] Acho que é muito importante que se deem sinais de que haja forças políticas que estão numa atitude construtiva. Registamos esses sinais”, sublinha. O autarca não perdeu a oportunidade de deixar uma farpa ao Partido Socialista (PS), uma das forças eleitas para a Assembleia de Freguesia de Aradas que estava a bloquear a aprovação do executivo, por ter mostrado uma postura “pouco construtiva”. Na opinião de Luís Souto, trata-se “quase de uma provocação política”, assim como o foi a “granada” largada pelos vereadores socialistas na primeira reunião pública de Câmara Municipal: a proposta de revogação do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso. Questionado em duas ocasiões sobre se o acordo estabelecido em Aradas entre ‘Aliança’ e Chega pode dar aso a um acordo mais amplo de âmbito municipal que passe por atribuir pelouros a Diogo Soares Machado, Luís Souto nunca respondeu, frisando apenas a “postura construtiva [do Chega] manifestada por gestos concretos”. Recorde-se que, em entrevista à Ria, Diogo Soares Machado não descartou a hipótese, embora a considerasse extemporânea. Ao ‘Notícias de Aveiro’, Firmino Ferreira, presidente da concelhia do PSD, disse, na última quarta-feira, que “o acordo alcançado para a Assembleia de Freguesia de Aradas não garante por si só um acordo de âmbito municipal, mas reconhecemos que são contributos importantes para o desenvolvimento de uma parceria desejável que permita levar a cabo o programa eleitoral sufragado pelos aveirenses”.

Incêndios: Situação da agricultura familiar em Aveiro agravada por atrasos nos apoios
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A presença já habitual de agricultores em protesto à porta da feira agropecuária teve, este ano, uma nova preocupação a juntar às recorrentes dos produtores de leite e carne com os custos dos fatores e baixo preço à produção: os efeitos dos incêndios do verão. “Agora que estamos no inverno, ninguém fala nos incêndios, mas nós estamos aqui mais uma vez para insistir e alertar para a situação vivida no distrito” de Aveiro, disse à Lusa Carlos Alves, dirigente daquela organização. Num documento para entregar aos representantes do Governo e da Assembleia da República presentes no ato inaugural do certame, a UABDA alerta para atrasos na atribuição de apoios e compensações prometidas aos produtores florestais e agricultores afetados pelos incêndios recentes no distrito. “Muita gente ainda está à espera de receber esses apoios”, disse Carlos Alves.  O declínio da produção leiteira foi outra chamada de atenção daquela organização de produtores, aproveitando a feira em que os bovinos ocupam desde há vários anos lugar de destaque. “Aveiro, que já foi uma potência na produção de leite, registou o encerramento de mais de duas mil explorações desde a entrada na União Europeia e, só nos últimos três anos, fecharam no distrito aproximadamente 200 explorações”, contabilizou Carlos Alves. Segundo aquele dirigente, “a falta de condições para manter o negócio deve-se ao aumento dos custos dos fatores de produção, nomeadamente das rações e fertilizantes, e à diminuição do preço pago ao produtor”. Situação que é agravada, segundo disse, pela importação de produtos “de baixa qualidade, como leite em pó, que entram no mercado como leite normal”. Perante esse cenário, a UABDA sustenta que os apoios nacionais e comunitários “vão sempre para os mesmos e excluem os mais pequenos, que são quem mais deles precisa”. “A grande maioria dos fundos (quase 90%) é absorvida pelos grandes produtores, que representam apenas cerca de 10% das produções nacionais”, criticam. Garantir o escoamento da produção a preços justos, controlar os preços dos fatores de produção e apoiar os pequenos e médios produtores são propostas do documento elaborado para entregar ao Ministério da Agricultura e do Mar, à Comissão de Agricultura da Assembleia da República e às comissões de coordenação e desenvolvimento regional. A Agrovouga regressou na passada sexta-feira ao Parque das Feiras e Exposições de Aveiro, prolongando-se até ao dia 30, com um programa que visa afirmar o evento como uma referência nacional nos setores agrícola, pecuário, florestal e gastronómico.

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PS acusa PSD e vereadora do Agir de pacto para facilitar a destruição do pinhal de Ovar
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PS acusa PSD e vereadora do Agir de pacto para facilitar a destruição do pinhal de Ovar

Em causa está o polémico Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, mancha verde protegida cuja gestão pelo Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF) nesse concelho do distrito de Aveiro vem desde 2022 sendo criticada pela maioria das forças políticas locais e motivou uma petição pública com cerca de 20.000 subscritores que também se opunham ao tipo de procedimentos em curso. Após as autárquicas de outubro, os vereadores socialistas Emanuel Oliveira, Fernando Camelo Almeida e Eva Oliveira propuseram que fosse suspenso o plano de gestão florestal dessa área de 2.584 hectares sujeitos a Regime Florestal Parcial, mas a medida foi chumbada em reunião de Câmara pela maioria, constituída por três eleitos do PSD e um do Agir – a vereadora Lígia Pode, que aceitou o convite dos sociais-democratas para assumir em permanência, a meio-tempo, a pasta da Economia. “Os vereadores do PS propuseram à Câmara a deliberação de suspender o Plano de Gestão Florestal do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, na qualidade de proprietário e entidade central na sua elaboração”, informam os socialistas, notando que a aprovação dessa medida permitiria “solicitar ao ICNF e ao Ministério do Ambiente a efetiva suspensão e revisão” dos procedimentos em curso. “O PSD e a vereadora Lígia Pode decidiram rejeitar esta proposta. Optaram, mais uma vez, por um pacto político que se converte agora num pacto pela degradação, pela omissão e por um preocupante desamor pela terra”, dizem os eleitos do PS, defendendo que a contraproposta da maioria de solicitar ao ICNF uma autoanálise à sua própria intervenção “é, na prática, uma mão cheia de nada”. Alegando que “não há coragem para decidir nem vontade de proteger”, os socialistas afirmam que PSD e Lígia Pode pretendem assim apenas “ganhar tempo para avançarem com aquilo que verdadeiramente querem: abrir caminho à destruição do património natural de Ovar”. Questionado pela Lusa, o executivo do PSD diz que rejeitou a proposta socialista porque já estava em curso, por parte da Câmara, um diálogo com o ICNF para se iniciar “um processo de avaliação do plano de gestão florestal” do perímetro dunar de Ovar. “No essencial, ambas as propostas convergiam num ponto: a necessidade de rever o Plano de Gestão Florestal”, admite fonte do executivo liderado por Domingos Silva. “A diferença residia na forma: a suspensão imediata do plano, solicitada pelo PS, não produz qualquer efeito jurídico nem pode ser imposta pela Câmara ao ICNF; já a proposta do presidente da Câmara centrou-se no que é legalmente possível e eficaz, que é desencadear o processo de avaliação e revisão do plano diretamente com a entidade competente”, explica. Argumenta, por isso, que “aprovar uma proposta que exigia a suspensão do plano criaria expectativas infundadas junto dos cidadãos”, sugerindo que o município poderia suspendê-lo, enquanto a alternativa do PSD estabelece que a revisão pode ser “acompanhada pela Assembleia Municipal, que integra todas as forças políticas eleitas”, e envolver também a “comunidade científica, associações ambientais, juntas de freguesia e outros agentes locais”. A Câmara realça que “não recusou promover a revisão do Plano de Gestão” e que a discordância entre PSD/Agir e PS se centrou “apenas no mecanismo”, já que a suspensão imediata recomendada pelos socialistas seria um recurso “sem eficácia legal”. Já Lígia Pode refere partilhar da “preocupação de todos na defesa intransigente” do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, mas acusa os socialistas de proporem medidas “entre a inutilidade e o teatro político”. “Votei contra a proposta apresentada pelo PS por uma razão de honestidade: a Câmara Municipal não tem, por lei, qualquer poder para suspender um plano do ICNF e aprovar essa proposta seria, portanto, enganar os cidadãos”, justifica, acrescentando que “o que o PS propôs é um gesto vazio, uma encenação política que em nada contribui para a resolução do problema. Pior: ao criar um confronto institucional desnecessário com o ICNF, apenas prejudicaria o diálogo construtivo que o Executivo já iniciou”. Lígia Pode revela que a 13 de novembro o presidente da Câmara reuniu-se com o diretor do ICNF e “ficou acordado o início imediato do processo de avaliação do Plano de Gestão Florestal 2020-2038”, pelo que, na sua opinião, o PS estará a tentar “colher os louros do trabalho que outros, de forma séria e sem alarido, já estão a realizar”.

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