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Eurobasket feminino: Inês Ramos vinca “honra” de se estrear na preparação de Portugal

A basquetebolista Inês Ramos assume que foi “uma honra e um privilégio” estrear-se pela seleção feminina durante a preparação para o Europeu e disse querer “aproveitar todos os minutos” na antecâmara do torneio particular de Viana do Castelo.

Eurobasket feminino: Inês Ramos vinca “honra” de se estrear na preparação de Portugal
Redação

Redação

10 jun 2025, 14:10

A jogadora de 23 anos, que atua como extremo, cumpriu a primeira internacionalização por Portugal em 23 de maio, na derrota com a Eslovénia (78-77), em Maribor, e pode estrear-se pela equipa das ‘quinas’ em solo luso frente à Espanha, na terça-feira, a partir das 19h00, ou frente à Suíça, na quinta-feira, à mesma hora, em jogos que vão decorrer no Pavilhão Municipal José Natário.

“É um privilégio e uma surpresa, mas estar aqui faz parte do meu crescimento. É uma honra. É aproveitar todos os minutos, todos os treinos, todos os jogos realizados. É um privilégio assistir de perto a este trabalho e poder fazer parte dele”, adianta à Lusa.

A par de Raquel Laneiro, jogadora do CB Arxil, de Espanha, e de Carolina Cruz, do Polisportiva Galli, de Itália, Inês Ramos é uma das três novidades no grupo de 16 atletas convocadas pelo selecionador Ricardo Vasconcelos para o Eurobasket, do qual sairá a lista definitiva de 12 jogadoras.

A basquetebolista formada no Esgueira, de Aveiro, espera que o “pavilhão esteja cheio” em dois jogos que espera “muito complicados”, perante a seleção do país vizinho, finalista vencida do Europeu de 2023 e quinta classificada do ranking da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA), e o conjunto helvético, 49.º nessa hierarquia.

“Serão jogos em que também iremos experimentar coisas novas, que, nos jogos, serão sempre diferentes dos treinos. Elas não sabem o que estamos a treinar. Vai ser muito bom para perceber o que podemos levar para o Europeu”, perspetiva.

Autora de uma média de 15,5 pontos em 28 encontros no mais Nacional feminino de 2024/25, em que o Esgueira foi o finalista vencido perante o Benfica, Inês Ramos já anunciou a saída do clube aveirense para rumar ao estrangeiro e crê que a passagem pela seleção a pode preparar para o futuro.

“Este seria o momento para ter esta oportunidade [na seleção]. O Esgueira foi o meu único clube desde sempre. Precisava de sair da minha zona de conforto para dar o ‘salto’. Estar aqui já é sair da minha ‘zona de conforto’. Nunca tinha estado aqui. É bom para saber como é que será lá fora”, antecipa.

Depois do Torneio Internacional de Viana do Castelo, a seleção portuguesa cumpre outro jogo particular com a Suíça na cidade minhota, no sábado, mas à porta fechada, antes de viajar para a República Checa, para disputar o Grupo C do Europeu em Brno, jogando com a campeã europeia Bélgica, em 19 de junho, com a seleção anfitriã (20) e Montenegro (22).

O selecionador Ricardo Vasconcelos já assumiu à Lusa que o primeiro objetivo é vencer um jogo e depois sonhar com uma eventual qualificação para a segunda fase do Europeu coorganizado por Grécia, Itália, República Checa e Alemanha, entre 18 e 29 de junho.

Recomendações

Erro da nacional do PSD obriga PSD/CDS/PPM a alterar nome da coligação em Aveiro
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Erro da nacional do PSD obriga PSD/CDS/PPM a alterar nome da coligação em Aveiro

Num acórdão (N.º 795/2025) datado de ontem, 12 de agosto, ao qual a Ria teve acesso, o Tribunal Constitucional (TC) indeferiu o pedido apresentado pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares, que pretendia “corrigir” a denominação da coligação para “Aliança Mais Aveiro”, depois de um lapso cometido pela própria direção nacional do partido, ao apresentar um pedido inicial para a criação de uma coligação denominada “Aliança Com Aveiro”, ou seja, o nome da anterior coligação liderada por José Ribau Esteves. Apesar do recurso apresentado por Hugo Soares, o Tribunal Constitucional esclarece que não houve qualquer lapso de escrita no requerimento inicialmente apresentado pelo PSD, mas sim uma tentativa de alterar a denominação oficial já validada e que essa alteração é ilegal depois do prazo previsto na Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais. A lei obriga que o nome, a sigla e o símbolo da coligação sejam anunciados publicamente e comunicados ao Tribunal Constitucional até ao 65.º dia anterior à eleição. Para as autárquicas de 12 de outubro, esse prazo terminou a 8 de agosto. No requerimento inicial - subscrito pelo PSD, CDS e PPM - e nos anúncios publicados no Jornal de Notícias e no Correio da Manhã, a 29 de julho, constava, erradamente e por culpa do próprio partido, o nome “Aliança Com Aveiro”. Foi com base nesses elementos que o TC, a 30 de julho, anotou a coligação com essa designação. Só ontem, dia 12 de agosto, por email e já fora de prazo, Hugo Soares enviou ao Tribunal o acordo interno onde surgia a expressão “Aliança Mais Aveiro”, alegando tratar-se de um lapso. O TC recusou, frisando que tal mudança exigiria nova publicação nos jornais - algo legalmente impossível nesta fase. A decisão mantém assim nos boletins de voto e na documentação oficial a marca “Aliança Com Aveiro”, implementada por Ribau Esteves. A direção da candidatura liderada por Luís Souto, contactada pela Ria, confirma esta informação, mas esclarece que este é também um “não-assunto” para a candidatura. Apesar disso, a Ria sabe que esta decisão está a atrasar a entrega das listas da coligação, pois agora é necessário que todos os candidatos voltem a assinar a documentação, com a nova denominação da coligação. Simultaneamente, falta perceber a estratégia que será agora seguida pela candidatura relativamente aos outdoors que já estão na rua, tal como as páginas das redes sociais, que, com esta decisão do Tribunal Constitucional, têm agora a denominação errada e poderão confundir os eleitores.

Portagens: Chega-Aveiro quer criar “Consórcio Anti-Pórticos” com municípios vizinhos
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Portagens: Chega-Aveiro quer criar “Consórcio Anti-Pórticos” com municípios vizinhos

Diogo Soares Machado atira para PS, PSD e CDS a responsabilidade da não eliminação dos pórticos urbanos de Aveiro da A17 e da A29, bem como das portagens da A25 em Esgueira, no Estádio e em Angeja. O candidato critica a Câmara Municipal, o presidente Ribau Esteves, os partidos e o candidato da “Aliança” Luís Souto por estarem “calados como ratos” depois do primeiro-ministro ter prometido a eliminação das portagens durante a campanha eleitoral. Na publicação, o cabeça-de-lista do Chega aponta que o peso das portagens é “proibitivo” e deixa os aveirenses sem alternativa, o que conduz ao entupimento do trânsito na EN109 e à perda de competitividade do Porto de Aveiro. Para resolver o problema, o Chega propõe exercer pressão institucional junto do governo, a começar pela exigência de uma reunião com o Ministro das Infraestruturas nos primeiros 30 dias de mandato. A candidatura pretende ainda levar à Assembleia Municipal uma moção vinculativa que peça a eliminação imediata dos pórticos da A25 em Aveiro e a extinção de todos os troços ainda pagos na A17 e A29 que abranjam a cintura urbana de Aveiro. Diogo Soares Machado defende ainda o estabelecimento de um bloco regional através da criação de um “Consórcio Anti-Pórticos” com os municípios vizinhos que ainda são afetados pelas portagens. O recurso aos tribunais também não é excluído: o Chega quer encomendar um parecer jurídico para “impugnar os contratos de concessão que perpetuam desigualdades” e admite procurar os tribunais europeus por violação do princípio da coesão territorial. Enquanto as portagens não são extintas, o candidato propões recorrer a medidas locais de alívio. Para que diminuir o peso dos pórticos nos ombros dos aveirenses, propõe reconfigurar a EN109 com faixas BUS/Bici para absorver o tráfego urbano desviado da A25 e negociar com a Infraestruturas de Portugal a instalação de sinalização inteligente para gerir congestionamentos em tempo real.

Alberto Souto entrega listas do PS no Tribunal de Aveiro com várias caras novas
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Alberto Souto entrega listas do PS no Tribunal de Aveiro com várias caras novas

De acordo com o candidato, é um sinal de que a candidatura é agregadora e conseguiu juntar pessoas que não têm militância partidária. É o caso de Rui Castilho Dias e Marta Ferreira Dias, terceiro e quarto candidatos à CMA, que aparecem nas listas sem experiência política. Alberto Souto afirma que não é um problema, uma vez que “não é preciso tirar um curso” para estar na política. Por outro lado, enaltece a importância de ter candidatos com diferentes competências e percursos, o que até torna o processo mais fácil se os eleitos tiverem de assumir diferentes pelouros. De acordo com Alberto Souto, fica a mensagem de que os consensos são “fáceis e possíveis” quando diferentes aveirenses discutem a sua terra. Embora a intenção tenha sido levar a cabo uma “renovação profunda”, Alberto Souto dá destaque também a um “sinal de continuidade”. O candidato recusa algum tipo de afastamento em relação à anterior concelhia do partido, liderada por Manuel Sousa, ex-candidato socialista à CMA nas eleições autárquicas de 2017 e 2021, e dá o exemplo de Fernando Nogueira e Rosa Venâncio, que dão o salto da vereação para a lista de candidatos à Assembleia Municipal, como pessoas que garantem a continuidade. A candidatura à Assembleia Municipal é liderada pela ex-deputada à Assembleia da Républica (AR), Cláudia Cruz Santos, também presente na entrega das listas de candidatos no Tribunal de Aveiro. À Ria, a cabeça-de-lista diz que aceitou o convite a integrar as listas do PS por se rever na proposta liderada por Alberto Souto e por acreditar que tem algo a acrescentar. Cláudia Cruz Santos, que nasceu e reside em Aveiro, relembra que presidiu à Comissão Eventual para acompanhamento da Agenda Anticorrupção e que foi vice-presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais na AR, o que considera que deu-lhe uma “útil experiência em contextos de conflitualidade e de opinião diversa”. Nesse sentido, a candidata afirma ter competências para mudar o “estilo autoritário e pouco atento que se tem cultivado” na Assembleia Municipal de Aveiro. Vinte anos volvidos desde que deixou de ser presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Alberto Souto afirma que “se não sentisse energia e vontade de fazer diferente” não voltava a entrar na corrida à autarquia. Contudo, considera-se hoje “mais prudente” e “sem ilusões” em relação à “capacidade do Estado de ajudar a resolver problemas”. Nesse sentido, o candidato critica a “inércia confrangedora” do Estado, que deixou parados alguns projetos durante 20, 30 ou 40 anos, conforme diz já ter vindo a apresentar na sua rubrica de Facebook “Rota das Oportunidades”. No que diz respeito à gestão das contas públicas, Alberto Souto promete que “o que aconteceu há 20 anos não volta a acontecer”, numa referência direta à sua gestão financeira. De acordo com o ex-presidente da autarquia aveirense, o que desequilibrou a tesouraria foi a construção do Estádio Municipal de Aveiro, um processo em que considera ter sido duplamente “defraudado” pelo Estado. Primeiro, porque os pressupostos financeiros segundo os quais a CMA se candidatou não foram cumpridos, ou seja, o valor do Estádio foi muito superior àquilo que tinha sido apontado pela Federação Portuguesa de Futebol. Depois, porque o envelope de apoio financeiro teve de ser dividido pela construção de dez estádios, mais quatro do que os inicialmente previstos. Não obstante, Alberto Souto “não esquece” que a decisão da construção do Estádio foi aprovada por unanimidade numa Câmara com maioria de vereadores do PSD e do CDS (três vereadores eleitos pelos sociais-democratas e dois centristas, contra quatro socialistas). Apesar dos problemas, Alberto Souto lembra que a Câmara “tinha muitas obras em curso e alterou a realidade de Aveiro”. “Das mil coisas que fizemos, houve uma que correu mal, à qual fomos alheios”, conclui. A “prudência” não é sinónimo de fazer menos, garante o candidato, que se propõe a cumprir com aquilo que constar do seu programa, ao qual chama um “guião” para o próximo mandato. No entanto, Alberto Souto entende que, antes de fazer promessas, precisa de avaliar a situação financeira da CMA. O ex-autarca recorda que “houve muitos concursos a serem abertos” no último ano que podem ter impacto nas contas da autarquia, deixando no ar aquilo que já vários candidatos autárquicos apontam como uma certeza: a subida significativa da dívida da autarquia no ano de 2025 – até porque representa o ano do investimento de mais de 22 milhões de euros na construção do Pavilhão ‘Oficina do Desporto’, uma obra integralmente suportada por via de uma empréstimo bancário contraído pela autarquia. Embora confie na seriedade dos serviços financeiros da Câmara, acredita que só depois de falar com eles é que poderá avaliar a necessidade de uma auditoria às contas do município (uma proposta que, recorde-se, o Chega já apresentou). Alberto Souto aponta algumas “situações estranhas” no urbanismo, mas assume que também não está interessado em fazer uma “caça às bruxas” pós-eleitoral. Como principais preocupações, Alberto Souto volta a destacar a habitação, os espaços verdes e a mobilidade, campos em que diz que o Município de Aveiro tem ficado para trás ao longo dos últimos anos. Alberto Souto já tinha prometido e acabou por se confirmar: a lista do Partido Socialista à Câmara Municipal apresenta-se numa lógica de renovação profunda. Depois do partido ter sofrido uma dos piores resultados eleitorais da sua história, nas eleições autárquicas de 2021, o atual candidato socialista – um dos maiores críticos da estratégia seguida nessas eleições – opta agora por muitas caras novas, com uma maioria significativa de candidatos independentes, sem qualquer filiação partidária. Alberto Souto está consciente do desafio eleitoral que tem pela frente e a ausência total de candidatos repetentes na lista à Câmara, bem como a integração de independentes de perfil técnico e académico, indicam da melhor forma a preocupação do candidato socialista em alargar a base eleitoral do PS-Aveiro e conquistar setores fora do aparelho partidário. Uma espécie de único caminho para a vitória. Nenhum dos candidatos que integram a lista à Câmara Municipal transita da lista apresentada nas últimas eleições autárquicas, sendo que apenas Alberto Souto e Paula Urbano Antunes já ocuparam anteriormente funções como autarcas. Esta última, tal como a Ria já tinha avançado, era um dos nomes mais falados para integrar a equipa de Alberto Souto. A atual presidente da concelhia do PS-Aveiro foi sempre vista como um ‘braço direito’ do candidato socialista e acaba, sem surpresas, por ser escolhida como número dois à Câmara Municipal. É licenciada em Psicologia pela Universidade de Coimbra e desde 1997 que o seu percurso profissional tem sido no Centro de Emprego de Aveiro (IEFP), onde ainda no início de 2024 viu a sua comissão de serviço ser renovada, por mais três anos, como subdelegada Regional do Centro. Logo de seguida, entre os nomes em destaque, estão dois independentes: Rui Castilho Dias e Marta Ferreira Dias – ambos com ligação à Universidade de Aveiro. O primeiro é licenciado em Administração Pública pela Universidade de Aveiro e é atualmente manager na Minsait, uma consultora da área da tecnologia, inovação e modernização digital. No seu percurso profissional, disponível no Linkedin, para além de passagens pela Deloitte e pela PT Inovação, encontram-se várias experiências em projetos europeus, como o Aveiro Tech City, e uma experiência na Agência para a Modernização Administrativa, onde participou na implementação do “Espaço do Cidadão” e da “Loja do Cidadão”. Destaca-se ainda o seu cargo na atual direção da Ciclaveiro, uma associação aveirense promotora do uso de bicicleta que se tem afirmado ao longo dos últimos anos como muito crítica da estratégia seguida pelo Município de Aveiro na área da mobilidade. Já Marta Ferreira Dias, uma das maiores surpresas, é doutorada em Economia pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, e mais um elemento que entra nas listas de Alberto Souto com ligação direta à Universidade de Aveiro, onde tem feito carreira ao longo dos últimos 25 anos. Atualmente é professora associada no Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial e Turismo (DEGEIT-UA), investigadora na Unidade de Investigação em Governação, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP) e ainda diretora da Licenciatura em Economia. A candidatura à Câmara é ainda composta por mais três pessoas ligadas à Universidade de Aveiro: Susana Sardo e Óscar Mealha, ambos professores catedráticos no Departamento de Comunicação e Arte (DECA-UA), e ainda Leonardo Costa – um jovem que tem sido visto por diversas vezes ao lado de Alberto Souto, sento atualmente gestor de projetos na agência de publicidade aveirense Amazing Factory e ainda professor adjunto convidado da Licenciatura em Gestão Pública da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA-UA). Leonardo Costa, segundo informações recolhidas pela Ria, é uma escolha exclusiva de Alberto Souto, não tendo sido indicado pela concelhia da Juventude Socialista (JS). Já na lista à Assembleia Municipal, Alberto Souto opta por um equilíbrio entre a renovação e a manutenção de quadros com experiência em órgãos municipais. Tal como anunciado em primeira mão pela Ria, a lista será liderada por Cláudia Cruz Santos, ex-deputada à Assembleia da República, eleita como independente nas listas do PS, e professora associada da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Seguem-se Fernando Nogueira e Rosa Venâncio, ambos a transitar de vereadores da oposição, e João Ribeiro, independente e diretor delegado dos Serviços de Ação Social da UA. A lista inclui também Rosa Aparício, líder das Mulheres Socialistas da concelhia PS-Aveiro, e nomes que repetem presença na lista, face a 2021, como Jorge Gonçalves, Sara Tavares e João Sarmento (líder da JS-Aveiro), mas agora em lugares elegíveis. Por último, a fechar a lista à Câmara Municipal destaca-se ainda a escolha de Vasco Sacramento, neto do histórico aveirense Mário Sacramento e atualmente proprietário de uma das maiores agências de agenciamento e produção cultural, em Portugal, com escritórios em Aveiro – a Sons em Trânsito. Também a fechar a lista à Assembleia Municipal pode-se encontrar Pedro Pires da Rosa. Visto como um dos melhores elementos da bancada do PS na Assembleia Municipal de Aveiro, o também ex-presidente da concelhia do PS-Aveiro acaba por, surpreendentemente, não continuar nas mesmas funções, mas não quis deixar de dar um sinal simbólico de apoio a Alberto Souto com a sua participação a fechar a lista à Assembleia Municipal. A Ria sabe que nos bastidores do partido vive-se um clima de grande otimismo em relações às próximas eleições autárquicas. Vários militantes socialistas, abordados pela Ria, afirmam que este é o ano do "tudo ou nada" e apontam como grandes vantagens competitivas nesta disputa eleitoral a saída de José Ribau Esteves, a "desunião que se sente no PSD-Aveiro com várias demissões na concelhia" e a "inexperiência" que apontam a Luís Souto e que, recordam, foi também uma das críticas dirigidas ao candidato social-democrata pelo próprio Ribau Esteves. Apesar disso, o aparelho socialista está muito expectante relativamente ao resultado do Chega, apesar de acreditarem que o crescimento deste partido terá mais impacto no eleitorado da coligação 'Aliança Mais Aveiro'. Paula Urbano Antunes Rui Castilho Dias Marta Ferreira Dias Leonardo Costa Isabel Vila-Chã Pedro Roseiro Susana Sardo Óscar Mealha Nuno Marques Pereira Ana Rita Cunha Vasco Sacramento Cláudia Cruz Santos Fernando Nogueira Rosa Venâncio João Ribeiro Rosa Maria Aparício Jorge Gonçalves Sara Tavares João Sarmento Catarina Feio Nuno Baptista Sílvia Martins João Amaral Cláudia Oliveira Santos Miguel Araújo Francisca Nicolau Duarte Ferreira Dias Miriam Coelho Tiago Nunes Ana Cristina Diniz André Mesquita Marta Maia Santos Regina Alves Diogo Carqueijo Ivone Lopes Nuno Simões de Oliveira Isabel Velada Pedro Pires da Rosa

“Sentir Aradas” já entregou a lista de candidatos às autárquicas no Tribunal de Aveiro
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“Sentir Aradas” já entregou a lista de candidatos às autárquicas no Tribunal de Aveiro

De acordo com o “Sentir Aradas”, a lista de candidatos às eleições autárquicas teve cerca de 400 assinaturas. O primeiro proponente do projeto que volta a ser encabeçado por Gilberto Ferreira foi Jorge Nascimento, ao passo que João Carvalho e Silva é o mandatário da lista. Os independentes escrevem que o movimento é “a continuidade de um trabalho realizado ao longo dos últimos quatro anos” e é fruto da vontade de cidadãos “de vários quadrantes políticos, da esquerda à direita”, cujo único objetivo é “fazer mais e melhor” por Aradas. Recorde-se que, em 2021, o “Sentir Aradas” foi a segunda força política mais votada para a Junta de Freguesia e elegeu três membros, à semelhança do PS/PAN, menos quatro do que a “Aliança”. A autarquia é governada por Catarina Barreto, que tenta agora uma terceira eleição.

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Erro da nacional do PSD obriga PSD/CDS/PPM a alterar nome da coligação em Aveiro
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Num acórdão (N.º 795/2025) datado de ontem, 12 de agosto, ao qual a Ria teve acesso, o Tribunal Constitucional (TC) indeferiu o pedido apresentado pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares, que pretendia “corrigir” a denominação da coligação para “Aliança Mais Aveiro”, depois de um lapso cometido pela própria direção nacional do partido, ao apresentar um pedido inicial para a criação de uma coligação denominada “Aliança Com Aveiro”, ou seja, o nome da anterior coligação liderada por José Ribau Esteves. Apesar do recurso apresentado por Hugo Soares, o Tribunal Constitucional esclarece que não houve qualquer lapso de escrita no requerimento inicialmente apresentado pelo PSD, mas sim uma tentativa de alterar a denominação oficial já validada e que essa alteração é ilegal depois do prazo previsto na Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais. A lei obriga que o nome, a sigla e o símbolo da coligação sejam anunciados publicamente e comunicados ao Tribunal Constitucional até ao 65.º dia anterior à eleição. Para as autárquicas de 12 de outubro, esse prazo terminou a 8 de agosto. No requerimento inicial - subscrito pelo PSD, CDS e PPM - e nos anúncios publicados no Jornal de Notícias e no Correio da Manhã, a 29 de julho, constava, erradamente e por culpa do próprio partido, o nome “Aliança Com Aveiro”. Foi com base nesses elementos que o TC, a 30 de julho, anotou a coligação com essa designação. Só ontem, dia 12 de agosto, por email e já fora de prazo, Hugo Soares enviou ao Tribunal o acordo interno onde surgia a expressão “Aliança Mais Aveiro”, alegando tratar-se de um lapso. O TC recusou, frisando que tal mudança exigiria nova publicação nos jornais - algo legalmente impossível nesta fase. A decisão mantém assim nos boletins de voto e na documentação oficial a marca “Aliança Com Aveiro”, implementada por Ribau Esteves. A direção da candidatura liderada por Luís Souto, contactada pela Ria, confirma esta informação, mas esclarece que este é também um “não-assunto” para a candidatura. Apesar disso, a Ria sabe que esta decisão está a atrasar a entrega das listas da coligação, pois agora é necessário que todos os candidatos voltem a assinar a documentação, com a nova denominação da coligação. Simultaneamente, falta perceber a estratégia que será agora seguida pela candidatura relativamente aos outdoors que já estão na rua, tal como as páginas das redes sociais, que, com esta decisão do Tribunal Constitucional, têm agora a denominação errada e poderão confundir os eleitores.

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Alberto Souto entrega listas do PS no Tribunal de Aveiro com várias caras novas
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De acordo com o candidato, é um sinal de que a candidatura é agregadora e conseguiu juntar pessoas que não têm militância partidária. É o caso de Rui Castilho Dias e Marta Ferreira Dias, terceiro e quarto candidatos à CMA, que aparecem nas listas sem experiência política. Alberto Souto afirma que não é um problema, uma vez que “não é preciso tirar um curso” para estar na política. Por outro lado, enaltece a importância de ter candidatos com diferentes competências e percursos, o que até torna o processo mais fácil se os eleitos tiverem de assumir diferentes pelouros. De acordo com Alberto Souto, fica a mensagem de que os consensos são “fáceis e possíveis” quando diferentes aveirenses discutem a sua terra. Embora a intenção tenha sido levar a cabo uma “renovação profunda”, Alberto Souto dá destaque também a um “sinal de continuidade”. O candidato recusa algum tipo de afastamento em relação à anterior concelhia do partido, liderada por Manuel Sousa, ex-candidato socialista à CMA nas eleições autárquicas de 2017 e 2021, e dá o exemplo de Fernando Nogueira e Rosa Venâncio, que dão o salto da vereação para a lista de candidatos à Assembleia Municipal, como pessoas que garantem a continuidade. A candidatura à Assembleia Municipal é liderada pela ex-deputada à Assembleia da Républica (AR), Cláudia Cruz Santos, também presente na entrega das listas de candidatos no Tribunal de Aveiro. À Ria, a cabeça-de-lista diz que aceitou o convite a integrar as listas do PS por se rever na proposta liderada por Alberto Souto e por acreditar que tem algo a acrescentar. Cláudia Cruz Santos, que nasceu e reside em Aveiro, relembra que presidiu à Comissão Eventual para acompanhamento da Agenda Anticorrupção e que foi vice-presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais na AR, o que considera que deu-lhe uma “útil experiência em contextos de conflitualidade e de opinião diversa”. Nesse sentido, a candidata afirma ter competências para mudar o “estilo autoritário e pouco atento que se tem cultivado” na Assembleia Municipal de Aveiro. Vinte anos volvidos desde que deixou de ser presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Alberto Souto afirma que “se não sentisse energia e vontade de fazer diferente” não voltava a entrar na corrida à autarquia. Contudo, considera-se hoje “mais prudente” e “sem ilusões” em relação à “capacidade do Estado de ajudar a resolver problemas”. Nesse sentido, o candidato critica a “inércia confrangedora” do Estado, que deixou parados alguns projetos durante 20, 30 ou 40 anos, conforme diz já ter vindo a apresentar na sua rubrica de Facebook “Rota das Oportunidades”. No que diz respeito à gestão das contas públicas, Alberto Souto promete que “o que aconteceu há 20 anos não volta a acontecer”, numa referência direta à sua gestão financeira. De acordo com o ex-presidente da autarquia aveirense, o que desequilibrou a tesouraria foi a construção do Estádio Municipal de Aveiro, um processo em que considera ter sido duplamente “defraudado” pelo Estado. Primeiro, porque os pressupostos financeiros segundo os quais a CMA se candidatou não foram cumpridos, ou seja, o valor do Estádio foi muito superior àquilo que tinha sido apontado pela Federação Portuguesa de Futebol. Depois, porque o envelope de apoio financeiro teve de ser dividido pela construção de dez estádios, mais quatro do que os inicialmente previstos. Não obstante, Alberto Souto “não esquece” que a decisão da construção do Estádio foi aprovada por unanimidade numa Câmara com maioria de vereadores do PSD e do CDS (três vereadores eleitos pelos sociais-democratas e dois centristas, contra quatro socialistas). Apesar dos problemas, Alberto Souto lembra que a Câmara “tinha muitas obras em curso e alterou a realidade de Aveiro”. “Das mil coisas que fizemos, houve uma que correu mal, à qual fomos alheios”, conclui. A “prudência” não é sinónimo de fazer menos, garante o candidato, que se propõe a cumprir com aquilo que constar do seu programa, ao qual chama um “guião” para o próximo mandato. No entanto, Alberto Souto entende que, antes de fazer promessas, precisa de avaliar a situação financeira da CMA. O ex-autarca recorda que “houve muitos concursos a serem abertos” no último ano que podem ter impacto nas contas da autarquia, deixando no ar aquilo que já vários candidatos autárquicos apontam como uma certeza: a subida significativa da dívida da autarquia no ano de 2025 – até porque representa o ano do investimento de mais de 22 milhões de euros na construção do Pavilhão ‘Oficina do Desporto’, uma obra integralmente suportada por via de uma empréstimo bancário contraído pela autarquia. Embora confie na seriedade dos serviços financeiros da Câmara, acredita que só depois de falar com eles é que poderá avaliar a necessidade de uma auditoria às contas do município (uma proposta que, recorde-se, o Chega já apresentou). Alberto Souto aponta algumas “situações estranhas” no urbanismo, mas assume que também não está interessado em fazer uma “caça às bruxas” pós-eleitoral. Como principais preocupações, Alberto Souto volta a destacar a habitação, os espaços verdes e a mobilidade, campos em que diz que o Município de Aveiro tem ficado para trás ao longo dos últimos anos. Alberto Souto já tinha prometido e acabou por se confirmar: a lista do Partido Socialista à Câmara Municipal apresenta-se numa lógica de renovação profunda. Depois do partido ter sofrido uma dos piores resultados eleitorais da sua história, nas eleições autárquicas de 2021, o atual candidato socialista – um dos maiores críticos da estratégia seguida nessas eleições – opta agora por muitas caras novas, com uma maioria significativa de candidatos independentes, sem qualquer filiação partidária. Alberto Souto está consciente do desafio eleitoral que tem pela frente e a ausência total de candidatos repetentes na lista à Câmara, bem como a integração de independentes de perfil técnico e académico, indicam da melhor forma a preocupação do candidato socialista em alargar a base eleitoral do PS-Aveiro e conquistar setores fora do aparelho partidário. Uma espécie de único caminho para a vitória. Nenhum dos candidatos que integram a lista à Câmara Municipal transita da lista apresentada nas últimas eleições autárquicas, sendo que apenas Alberto Souto e Paula Urbano Antunes já ocuparam anteriormente funções como autarcas. Esta última, tal como a Ria já tinha avançado, era um dos nomes mais falados para integrar a equipa de Alberto Souto. A atual presidente da concelhia do PS-Aveiro foi sempre vista como um ‘braço direito’ do candidato socialista e acaba, sem surpresas, por ser escolhida como número dois à Câmara Municipal. É licenciada em Psicologia pela Universidade de Coimbra e desde 1997 que o seu percurso profissional tem sido no Centro de Emprego de Aveiro (IEFP), onde ainda no início de 2024 viu a sua comissão de serviço ser renovada, por mais três anos, como subdelegada Regional do Centro. Logo de seguida, entre os nomes em destaque, estão dois independentes: Rui Castilho Dias e Marta Ferreira Dias – ambos com ligação à Universidade de Aveiro. O primeiro é licenciado em Administração Pública pela Universidade de Aveiro e é atualmente manager na Minsait, uma consultora da área da tecnologia, inovação e modernização digital. No seu percurso profissional, disponível no Linkedin, para além de passagens pela Deloitte e pela PT Inovação, encontram-se várias experiências em projetos europeus, como o Aveiro Tech City, e uma experiência na Agência para a Modernização Administrativa, onde participou na implementação do “Espaço do Cidadão” e da “Loja do Cidadão”. Destaca-se ainda o seu cargo na atual direção da Ciclaveiro, uma associação aveirense promotora do uso de bicicleta que se tem afirmado ao longo dos últimos anos como muito crítica da estratégia seguida pelo Município de Aveiro na área da mobilidade. Já Marta Ferreira Dias, uma das maiores surpresas, é doutorada em Economia pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, e mais um elemento que entra nas listas de Alberto Souto com ligação direta à Universidade de Aveiro, onde tem feito carreira ao longo dos últimos 25 anos. Atualmente é professora associada no Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial e Turismo (DEGEIT-UA), investigadora na Unidade de Investigação em Governação, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP) e ainda diretora da Licenciatura em Economia. A candidatura à Câmara é ainda composta por mais três pessoas ligadas à Universidade de Aveiro: Susana Sardo e Óscar Mealha, ambos professores catedráticos no Departamento de Comunicação e Arte (DECA-UA), e ainda Leonardo Costa – um jovem que tem sido visto por diversas vezes ao lado de Alberto Souto, sento atualmente gestor de projetos na agência de publicidade aveirense Amazing Factory e ainda professor adjunto convidado da Licenciatura em Gestão Pública da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA-UA). Leonardo Costa, segundo informações recolhidas pela Ria, é uma escolha exclusiva de Alberto Souto, não tendo sido indicado pela concelhia da Juventude Socialista (JS). Já na lista à Assembleia Municipal, Alberto Souto opta por um equilíbrio entre a renovação e a manutenção de quadros com experiência em órgãos municipais. Tal como anunciado em primeira mão pela Ria, a lista será liderada por Cláudia Cruz Santos, ex-deputada à Assembleia da República, eleita como independente nas listas do PS, e professora associada da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Seguem-se Fernando Nogueira e Rosa Venâncio, ambos a transitar de vereadores da oposição, e João Ribeiro, independente e diretor delegado dos Serviços de Ação Social da UA. A lista inclui também Rosa Aparício, líder das Mulheres Socialistas da concelhia PS-Aveiro, e nomes que repetem presença na lista, face a 2021, como Jorge Gonçalves, Sara Tavares e João Sarmento (líder da JS-Aveiro), mas agora em lugares elegíveis. Por último, a fechar a lista à Câmara Municipal destaca-se ainda a escolha de Vasco Sacramento, neto do histórico aveirense Mário Sacramento e atualmente proprietário de uma das maiores agências de agenciamento e produção cultural, em Portugal, com escritórios em Aveiro – a Sons em Trânsito. Também a fechar a lista à Assembleia Municipal pode-se encontrar Pedro Pires da Rosa. Visto como um dos melhores elementos da bancada do PS na Assembleia Municipal de Aveiro, o também ex-presidente da concelhia do PS-Aveiro acaba por, surpreendentemente, não continuar nas mesmas funções, mas não quis deixar de dar um sinal simbólico de apoio a Alberto Souto com a sua participação a fechar a lista à Assembleia Municipal. A Ria sabe que nos bastidores do partido vive-se um clima de grande otimismo em relações às próximas eleições autárquicas. Vários militantes socialistas, abordados pela Ria, afirmam que este é o ano do "tudo ou nada" e apontam como grandes vantagens competitivas nesta disputa eleitoral a saída de José Ribau Esteves, a "desunião que se sente no PSD-Aveiro com várias demissões na concelhia" e a "inexperiência" que apontam a Luís Souto e que, recordam, foi também uma das críticas dirigidas ao candidato social-democrata pelo próprio Ribau Esteves. Apesar disso, o aparelho socialista está muito expectante relativamente ao resultado do Chega, apesar de acreditarem que o crescimento deste partido terá mais impacto no eleitorado da coligação 'Aliança Mais Aveiro'. Paula Urbano Antunes Rui Castilho Dias Marta Ferreira Dias Leonardo Costa Isabel Vila-Chã Pedro Roseiro Susana Sardo Óscar Mealha Nuno Marques Pereira Ana Rita Cunha Vasco Sacramento Cláudia Cruz Santos Fernando Nogueira Rosa Venâncio João Ribeiro Rosa Maria Aparício Jorge Gonçalves Sara Tavares João Sarmento Catarina Feio Nuno Baptista Sílvia Martins João Amaral Cláudia Oliveira Santos Miguel Araújo Francisca Nicolau Duarte Ferreira Dias Miriam Coelho Tiago Nunes Ana Cristina Diniz André Mesquita Marta Maia Santos Regina Alves Diogo Carqueijo Ivone Lopes Nuno Simões de Oliveira Isabel Velada Pedro Pires da Rosa

“Sentir Aradas” já entregou a lista de candidatos às autárquicas no Tribunal de Aveiro
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“Sentir Aradas” já entregou a lista de candidatos às autárquicas no Tribunal de Aveiro

De acordo com o “Sentir Aradas”, a lista de candidatos às eleições autárquicas teve cerca de 400 assinaturas. O primeiro proponente do projeto que volta a ser encabeçado por Gilberto Ferreira foi Jorge Nascimento, ao passo que João Carvalho e Silva é o mandatário da lista. Os independentes escrevem que o movimento é “a continuidade de um trabalho realizado ao longo dos últimos quatro anos” e é fruto da vontade de cidadãos “de vários quadrantes políticos, da esquerda à direita”, cujo único objetivo é “fazer mais e melhor” por Aradas. Recorde-se que, em 2021, o “Sentir Aradas” foi a segunda força política mais votada para a Junta de Freguesia e elegeu três membros, à semelhança do PS/PAN, menos quatro do que a “Aliança”. A autarquia é governada por Catarina Barreto, que tenta agora uma terceira eleição.