Inova-Ria inaugura esta sexta-feira um novo laboratório de eletrónica e robótica em Aveiro
A Inova-Ria (Associação de Empresas para uma Rede de Inovação em Aveiro) vai inaugurar, esta sexta-feira, 14 de fevereiro, pelas 10h30, o “Electronic Labs”. Um novo laboratório de eletrónica e robótica para crianças e jovens do 1º ciclo ao secundário. O espaço localizado na Rua Eça de Queirós, nº 52, em Aveiro, estará aberto de segunda a sexta-feira.
Redação
De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, o novo espaço pretende “promover a aprendizagem ativa em tecnologias emergentes e despertar o interesse pelas áreas de eletrónica e robótica, essenciais para o futuro digital”.
A inauguração contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves e do presidente da estrutura de missão “Recuperar Portugal”, Fernando Alfaiate, contando ainda com representantes do sistema científico e tecnológico.
O espaço é promovido no âmbito da Agenda Microeletrónica, uma iniciativa financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e reafirma o compromisso da Inova-Ria em impulsionar o desenvolvimento tecnológico e educacional em Portugal. Com o Electronic Labs, a associação visa proporcionar uma nova plataforma que promova o contato dos jovens com as Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE), despertando seu interesse por áreas essenciais para o futuro do país.
A Inova-Ria é uma associação sem fins lucrativos que tem como missão contribuir para o reconhecimento da região como o epicentro tecnológico do país, potenciando os seus associados e a comunidade envolvente através da criação de sinergias que promovem o desenvolvimento tecnológico, o conhecimento e o crescimento económico.
Recomendações
Autárquicas: Marcelo Silva e Jaime Faria são os rostos da IL em Glória e Vera Cruz e Esgueira
Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, esta terça-feira, 24 de junho, estes são os primeiros candidatos às juntas de freguesia divulgados pela IL “afirmando-se como a diferença que Aveiro precisa também ao nível da governação local”. “Estas candidaturas reforçam o compromisso da IL com uma política de proximidade, competência e exigência”, reforça. Marcelo Silva é o candidato da União de Freguesias de Glória e Vera Cruz. Aveirense de gema, tem 35 anos, é economista e ex-docente do ensino superior. É ainda, atualmente, empresário e administrador do centro comercial Oita. “Com uma forte ligação à cidade e um percurso marcado pelo dinamismo e pela gestão, Marcelo quer revitalizar o centro de Aveiro com soluções liberais, transparentes e eficazes”, lê-se na nota. Por sua vez, Jaime Faria será o candidato à freguesia de Esgueira. Natural e residente em Esgueira “desde sempre”, tem 24 anos, é licenciado em Marketing pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro (ISCA-UA) e é, atualmente, consultor imobiliário. Na nota, a IL justifica a escolha por ser um jovem “conhecedor da freguesia e profundamente envolvido com a sua comunidade”. “Jaime representa uma nova geração preparada para fazer diferente e melhor”, sintetiza. “Com estas escolhas, a IL inicia o seu caminho nas freguesias com equipas motivadas, projetos bem definidos e uma visão exigente para cada território. Porque Aveiro merece mais. E melhor”, finaliza a nota.
“Como desenhar uma filha nua” sobe ao palco do Teatro Aveirense esta quinta-feira
Para esta sua nova criação, de acordo com uma nota enviada à Ria, Jorge Palinhos declara “ter-se inspirado nos clubes de leitura e no ato profissional de ler relatórios em grupo, procurando recuperar essa prática e compreender o seu potencial para a palavra escrita poder mover um grupo de pessoas”. “Assume, desse modo, a palavra escrita no seu contexto gráfico, em que a página se torna o palco da ação, em articulação com o palco do encontro em que decorre a leitura”, lê-se. O espetáculo parte assim de uma leitura comum, dirigida por uma intérprete, que vai conduzindo os espectadores ao longo de uma obra gráfica e ficcional criada para o efeito, de forma “a que as dinâmicas de grupo e de leitura interajam para gerar a cumplicidade e a comoção”. “Este objeto livro centra-se na biografia de um artista, de forma a explorar uma visão linear da vida humana que possa desvendar a sua complexidade multidimensional”, explica. O espetáculo tem o custo de cinco euros e pode ser adquirido aqui.
BE diz que Rui Carneiro pediu apoio para candidatura independente e vereador nega
A acusação surge no dia em que o vereador Rui Soares Carneiro lhe viu ser retirada a confiança política pela concelhia do PS. Contactado pela Ria, Nelson Peralta confirmou que o visado do texto era precisamente “Rui Carneiro” e que a freguesia do Município se referia a “Cacia”. Numa publicação no Facebook, Nelson Peralta afirmou ter sido contactado no início de junho por “um eleito de outro partido” que lhe pediu “apoio formal e institucional do Bloco de Esquerda a uma candidatura independente a uma freguesia do município”. Classificou a abordagem como “absolutamente abstrusa, inconcebível e sem sentido”, e acusou o vereador de protagonizar uma “fantochada” com motivações pessoais e “oportunistas”. “A única ideia apresentada foi a sua discordância em relação à escolha do candidato do seu partido à freguesia”, escreveu. Recorde-se que, à data que Nelson Peralta diz ter sido contactado ("início de junho"), já tinha decorrido, no dia 26 de maio, a aprovação dos nomes dos cabeças de lista às dez juntas de freguesia do Município numa reunião interna do PS-Aveiro. O bloquista acusou ainda o autarca de tentar pressionar o PS através da comunicação social, destacando que “aparentava fazer ameaça ao seu partido de - ou o valorizam nas listas - ou há uma candidatura independente”. “Isto, recorde-se quando já tinha pedido apoio formal de outro partido a uma candidatura independente sua e enquanto mantinha o lugar de eleito desse partido. Nada que não fosse expectável desde o início”, continuou. Confrontado pela Ria, Rui Soares Carneiro negou ter feito qualquer “pedido formal e institucional” ao BE. Contudo, admitiu ter mantido contactos com “n partidos”, mas apenas na sequência do convite que recebeu do PS para ser o candidato à Junta de Freguesia de Cacia - convite esse que, segundo afirmou, nunca chegou a aceitar, por saber que o partido estaria a considerar outras opções além do seu nome. Questionado sobre uma eventual candidatura independente a Cacia, Rui Soares Carneiro voltou a afastar essa hipótese, sublinhando que “não foi convidado para nada”. Relembre-se que o secretariado do PS-Aveiro (a direção local do partido) retirou esta segunda-feira a confiança política a Rui Soares Carneiro. Em causa estão declarações públicas feitas de forma “reiterada” pelo autarca, nas quais expressa contestação à escolha do candidato à Junta de Freguesia de Cacia, admite não apoiar a candidatura do PS à CMA e não exclui a possibilidade de integrar uma eventual candidatura independente. Contactada pela Ria, Paula Urbano Antunes, presidente da concelhia do PS Aveiro, afirmou que não havia outra solução, além da retirada de confiança política a Rui Soares Carneiro. “Se há um militante do PS que está a exercer funções de vereador na Câmara Municipal (…) se reiteradamente diz que não sabe se vai apoiar ou não a candidatura do seu partido à Câmara, diz-se disponível para integrar uma candidatura independente… Acha que se pode confiar num militante que (…) faz estas afirmações?”, questiona. “Parece-me que não”, responde. No seguimento, considerou ainda que a publicação do BE só confirmou a decisão do PS: “Não se pode confiar para representar a Câmara Municipal para vereador e num munícipe que em relação ao seu partido não respeita os estatutos”, insiste. “Há órgãos próprios e à liberdade de expressão dentro do PS. (…) Não houve contestação nenhuma nem do candidato à Câmara, nem do candidato à Junta de Cacia. Foram ambos aprovados em Comissão Política Concelhia por unanimidade. Portanto, é mentira quando se diz que há contestação interna. Se há contestação interna, em primeira instância, é nos órgãos próprios que tem de ser feito e nunca foi”, justificou. Recorde-se que Rui Soares Carneiro afirmou à Ria que teve conhecimento da retirada de confiança do PS através da comunicação social. À redação adiantou ainda que estará presente e que participará na reunião pública da Câmara Municipal marcada para esta terça-feira, sem avançar, para já, mais comentários sobre o seu futuro político.
Aveiro abre três novos concursos públicos num valor total de cerca de 8 milhões de euros
O Museu de Arte Cerâmica volta a concurso público, no valor de 4,8 milhões de euros, registando um aumento de 1 milhão face ao último concurso. O prazo da execução mantem-se nos 540 dias. Recorde-se que a oposição se absteve de votar a última proposta apresentada em reunião camarária, apontando ter “muitas dúvidas com o conteúdo e a forma da solução encontrada”. A reunião contará ainda com a abertura do terceiro concurso para a requalificação do Parque de Campismo de São Jacinto, com um valor base de 2,3 milhões face aos anteriores 1,6 milhões. O prazo de execução contratual mantém-se nos 210 dias, dá nota a autarquia. O primeiro concurso para a empreitada foi lançado há um ano. Também a requalificação da antiga Junta da Vera Cruz volta a ser alvo da abertura de um novo concurso público, com um valor de 809 mil euros e um prazo de execução de 180 dias. A intervenção no imóvel, aponta a autarquia em comunicado, pretende “responder à necessidade de resolver um conjunto significativo de patologias construtivas, assegurando também a reorganização dos espaços interiores, com o objetivo de tornar o edifício mais funcional, polivalente e adaptado às exigências atuais de utilização”.
Últimas
Mais de 12 anos depois sem apoio financeiro, AAUAv volta a ser apoiada pela autarquia
O protocolo agora aprovado estabelece um apoio financeiro global no valor de “44.500 euros” para o ano de 2025, distribuído por diversas áreas de atuação da Associação Académica: política educativa, cultura, desporto e bem-estar e eventos académicos. No total, de acordo com uma nota enviada à Ria pela autarquia aveirense, estão incluídos “2.000 euros” para iniciativas de “política educativa”; “2.000 euros” para a área “cultural”; “6.000” euros para apoio ao Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA); “21.000 euros” para o desporto e bem-estar, dos quais “15.000 euros” destinados à “Taça UA e ao desporto adaptado” e “6.000 euros” para o “projeto NEXUS”, e ainda “5.000 euros” para a organização do “Festival Internacional de Tunas Universitárias de Aveiro (FITUA)”. Além do apoio financeiro direto, o acordo contempla também “a regularização do compromisso assumido pela CMA no âmbito da organização das Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU) de 2018, no valor de 12.500 euros”. Curiosamente, as Fases Finais dos CNU que decorreram em abril de 2024 não foram incluídas no documento. Foi ainda resolvida uma pendência financeira com origem em serviços prestados pela antiga AveiroExpo (hoje Parquexpo), através do reconhecimento mútuo de uma dívida no valor de “10.038,72 euros”, que será compensada no âmbito deste protocolo, “assegurando a liquidação integral entre as partes”. Questionado pela Ria, à margem da reunião camarária, José Ribau Esteves, presidente da CMA, explicou que esta formalização - que ficará concluída até “julho” - surge após mais de uma década de cooperação informal. “A Câmara Municipal sempre cooperou, nestes meus 12 anos, com a Associação Académica - em logística, apoio direto, mas por evento. (…) Essa relação de cooperação sempre existiu e entendemos que não era preciso formalizar o protocolo”, justificou, realçando que antes do seu mandato “a tipologia de relação era igual”. “Não descobri, mas também não fiz nenhuma investigação profunda, que no passado tivesse havido um protocolo desta natureza a enquadrar todos os apoios”, continuou. A decisão de avançar com o protocolo foi possível graças à retoma do diálogo institucional com a atual liderança da AAUAv. “O que aconteceu nos últimos dois mandatos com o presidente anterior, o antecessor da Joana Regadas, é que houve problemas de relação institucional. Mesmo com esses problemas, houve alguns apoios pontuais, nomeadamente em sede de logística. (…) Com a presidente Joana Regadas desde que ela chegou interagimos, sentámo-nos à mesa, discutimos, reunimos, mandaram-nos as suas propostas, discutimos e fechamos o acordo”, sintetizou. “Fechámos agora algo que nós já entendíamos há três ou quatro anos, que era útil termos este instrumento”, continuou. Também em entrevista à Ria, Joana Regadas, presidente da AAUAv, reforçou que o protocolo “reflete a cooperação institucional que queremos construir”, sublinhando a “boa vontade” existente “desde o início” entre a Câmara e a Associação. Para Joana Regadas, o acordo valoriza o projeto da AAUAv, reconhecendo o seu impacto “crescente” na cidade. A proposta foi aprovada, esta terça-feira, por unanimidade, no período da ordem do dia da reunião camarária. O vereador Rui Carneiro assinalou a ocasião com “três notas positivas”, destacando que o protocolo representa o “reatar de uma boa relação entre a AAUAv e a Câmara de Aveiro”. Sobre a liquidação das contas, afirmou tratar-se do “fechar de um ciclo” e apoiou os vários setores contemplados no acordo.
Região de Aveiro lidera 'ranking' de empresas 'gazela' no Centro do país
Segundo nota de imprensa da CCDRC, a Região de Aveiro “continua a afirmar-se como uma das sub-regiões mais dinâmicas da região Centro, tendo voltado a registar o maior volume de negócios e o maior valor de exportações das empresas 'gazela' na região”. De acordo com o apuramento efetuado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, as 31 empresas 'gazela' da Região de Aveiro empregavam 1.146 trabalhadores em 2023, “mais do que triplicando o número registado em 2020 (334 trabalhadores), refletindo o elevado potencial destas empresas para gerar novos de postos de trabalho”. “A Região de Aveiro mantém o maior volume de negócios das empresas 'gazela' entre todas as sub-regiões da região Centro, totalizando cerca de 218 milhões de euros em 2023, o que representa 31% do total da região”, refere a nota de imprensa. Os dados compulsados no texto revelam ainda que o volume de negócios dessas empresas “registou um crescimento muito expressivo entre 2020 e 2023, passando de 25 milhões para 218 milhões de euros, ou seja, um aumento de quase nove vezes”. Aveiro “mantém um desempenho de referência no panorama das empresas 'gazela' da região, confirmando a capacidade de inovação, dinamismo e resiliência do seu tecido empresarial e consolidando o seu papel como um dos principais motores de crescimento económico no Centro do país”, lê-se no texto. De 181 empresas reconhecidas com o atributo 'gazela', 31 estão localizadas em municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), tendo Aveiro uma dezena, Águeda sete, Ílhavo cinco, e Albergaria-a-Velha, Anadia e Ovar duas em cada Município. Completam a lista no território da CIRA Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos com uma empresa 'gazela', em cada município.
Portugal está entre os piores da Europa na redução das mortes nas estradas
O relatório anual do Índice de Performance de Segurança Rodoviária (PIN) do ETSC, hoje divulgado, indica que Portugal registou uma redução de 0,6% no número de mortos na estrada entre 2014 e 2024, passando de 638 para 634 mortes. Ao longo da última década, o número de mortes nas estradas portuguesas praticamente estagnou, contrastando com os progressos registados pela maioria dos Estados-membros da União Europeia, precisa o documento. Este desempenho coloca Portugal numa posição preocupante quando comparada com a média europeia, que conseguiu uma diminuição de 17,2% no mesmo período. O ETSC é uma organização independente e sem fins lucrativos dedicada à redução do número de mortes e ferimentos nos transportes na Europa, da qual faz parte a Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP). O organismo, que ressalva que os dados referentes a Portugal são provisórios, indica que no ano passado morreram nas estradas portuguesas 634 pessoas, uma ligeira descida face às 642 vítimas de 2023, representando uma redução de apenas 1,2%. “Estes valores ficam muito aquém da redução anual de 6,1% necessária para atingir a meta europeia de diminuir as mortes rodoviárias em 50% até 2030”, indica o índice. A taxa de mortalidade rodoviária portuguesa situa-se nos 60 óbitos por milhão de habitantes, superior à média da União Europeia, que se fixa nos 45 mortos por milhão de habitantes. De acordo com o relatório, esta diferença sublinha o fosso existente entre Portugal e os países com melhor desempenho em segurança rodoviária, como a Noruega (16 mortes por milhão) e a Suécia (20 por milhão). O ETSC refere que no ano passado se registaram 20.017 mortes nas estradas da UE, uma diminuição coletiva de 2% em relação a 2023, “ficando muito aquém da redução anual de 6,1% necessária para alcançar a meta da UE de uma redução de 50 % até 2030”. “Apenas a Lituânia reduziu para metade o número de mortes nas estradas na última década. Dezasseis outros países obtiveram reduções acima da média da UE de 17%, incluindo a Bélgica e a Noruega. No entanto, sete países experimentaram aumentos, como Israel e Holanda”, enquanto Portugal praticamente estagnou, indica o mesmo documento, divulgado pela Prevenção Rodoviária Portuguesa. Além da estagnação no número de mortes, o índice mostra que Portugal enfrenta “um agravamento preocupante no que respeita aos feridos graves”, que aumentam 24,4% entre 2014 e 2024, uma tendência que contraria “os esforços europeus de redução da sinistralidade”. O PIN do Conselho Europeu de Segurança nos Transportes indica ainda que este indicador revela que, mesmo quando os acidentes não resultam em morte, a gravidade das lesões tem vindo a intensificar-se. Face a estes resultados, a PRP alerta, em comunicado, para a necessidade de Portugal reforçar o investimento em segurança rodoviária e acelerar a implementação de medidas preventivas, frisando que “a estagnação dos últimos dez anos não pode continuar se o país pretende alinhar-se com os padrões europeus e cumprir os compromissos assumidos no âmbito das políticas comunitárias de transportes”. “O relatório PIN 2025 serve como um alerta inequívoco: sem uma mudança de paradigma na abordagem à segurança rodoviária, Portugal corre o risco de ficar progressivamente mais distante dos seus parceiros europeus na proteção dos cidadãos nas estradas”, refere a vice-presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, citada no comunicado. A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) entregou em 2023 ao Governo socialista a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária - Visão Zero 2030, que tem como meta a redução em 50% do número de mortos e feridos graves na estrada até 2030, documento que transitou para o anterior executivo da AD, mas até hoje não foi aprovado.
Autárquicas: Marisa Macedo candidata independente à Câmara de Estarreja
“Serei candidata independente à Câmara Municipal de Estarreja porque localmente é necessária uma liderança atuante, que saiba perspetivar o desenvolvimento, defender o interesse dos estarrejenses e do Município”, afirma. Advogada de profissão, Marisa Macedo foi deputada à Assembleia da República pelo PS, partido a cuja comissão política concelhia presidiu e que optou por indicar Manuel Almeida como o seu candidato à Câmara. Marisa Macedo, que foi também vereadora pelo PS na oposição, propõe-se ser protagonista de “uma candidatura capaz de construir o futuro de Estarreja, que tem de ser muito mais do que apenas eventos festivos”. “O único interesse desta candidatura é o desenvolvimento de Estarreja, porque é imperioso não ficarmos para trás no que é essencial: a habitação, a saúde, a educação, a atração de investimento, o meio ambiente e a qualidade do espaço público”, defende. Marisa Macedo assegura que se trata de “uma candidatura independente de partidos e de quaisquer outros interesses”. “É uma candidatura aberta, plural, inteira, onde todos têm lugar e na qual todos se possam rever”, garante. Além de Marisa Macedo são já conhecidas as candidaturas à Câmara de Estarreja de Manuel Almeida (PS) e da atual vice-presidente Isabel Simões Pinto (PSD/CDS-PP). Nas eleições autárquicas de 2021, o PSD concorreu em coligação com o CDS-PP e obteve 52,31% dos votos e quatro mandatos, e o PS conquistou 33,45% dos eleitores e três mandatos, sendo o terceiro mais votado o PCP-PEV, com 05,46% dos votos, sem obter qualquer mandato no executivo municipal.