RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Luís Barbosa, diretor-geral do PCI, veio para ficar e quer levar o parque “além-fronteiras”

No dia 26 de março deste ano, o Parque de Ciência e Inovação (PCI), em Ílhavo, assinalou o seu sétimo aniversário, tendo Luís Barbosa, diretor-geral do PCI, aproveitado a ocasião para partilhar, publicamente, o plano estratégico do parque até 2030. A Ria foi procurar o conhecer o novo diretor-geral, assim como este plano estratégico, no podcast ‘Ria Co(m)vida’.

Luís Barbosa, diretor-geral do PCI, veio para ficar e quer levar o parque “além-fronteiras”
Isabel Cunha Marques

Isabel Cunha Marques

Jornalista
17 abr 2025, 12:54

O ditado popular diz que o “bom filho a casa torna”. Assim aconteceu com Luís Barbosa. Depois de passar pelos “quatro continentes” do mundo e por algumas das maiores empresas de projeção internacional, em julho do ano passado, o atual diretor-geral do PCI, decidiu regressar às suas origens para “partilhar”, agora na região de Aveiro, aquilo que adquiriu de “experiência e realidade por esse mundo”. “Eu vim para ficar [no PCI]. Temos um projeto, temos uma estratégia até 2030 e aquilo que é o nosso objetivo é de torná-la uma realidade e além-fronteiras também”, afirmou Luís Barbosa à Ria.

Apesar de não ter acompanhado o início do PCI, o atual diretor-geral diz que tem como missão “assumir a continuidade do projeto”, ainda que reconheça que a realidade do ecossistema de inovação “é totalmente diferente” quando comparada há sete anos. “O percurso foi efetuado, a realidade do ecossistema alterou, o contexto de inovação e de empreendedorismo alterou bastante (…) e, hoje em dia, executar inovação é por si uma atividade que deve ser bem controlada, bem suportada, não necessariamente só em fundos públicos, mas também em fundos privados e em inovação [com], por exemplo, projetos tecnológicos. Eu penso que o PCI, por si, é uma realidade, é atual e tem tudo para ser futuro”, opinou.

Para Luís Barbosa esse “futuro” passa por um plano estratégico até 2030 que tem como pilares base a inovação, a sustentabilidade e a transformação digital, conforme vincou no sétimo aniversário do parque. “Nós entendemos que, sendo uma entidade, uma sociedade anónima (…), o PCI deve também gerir as suas atividades, não como se fosse uma empresa, (…) mas para resultados. Baseado nesse princípio temos de ser sustentáveis”, relembrou. “A sustentabilidade, consideramos que não é suportada por fundos públicos. É suportada pela sua atividade, que deve ter (...) juntamente com fundos públicos, mas também executada para fundos e resultados privados. Temos de ter uma estratégia, que é aquilo que está a ser efetuado, de expertise técnico, em inovação, e partindo de um ponto (…) que é a criatividade”, sustentou.

Atualmente, a Universidade de Aveiro (UA) é a acionista do PCI que detém a maior percentagem, neste momento “42%” do parque. Para o diretor-geral a relação da UA com o PCI é “fundamental”, já que para si esta relação representa o “total complementar” da “cadeia de inovação”. “Porquê? Uma startup, antes de ser uma empresa, é uma ideia e, antes de ser uma ideia, é um estudo científico ou tecnológico, é um projeto de doutoramento, etc (…). Esta horizontalidade e verticalidade e (…) o seu approach [aproximar] ao ecossistema empresarial, através da UA, é fundamental (…). Todo o projeto que tem capacidade para ser uma empresa inovadora de sucesso, deve ter uma componente científico-tecnológica (…) e quem o executa é a nossa Universidade de Aveiro”, atentou.

Ainda sobre as conquistas do futuro, Luís Barbosa avançou que um outro objetivo estratégico do PCI passa pela edificação de “centros de excelência”. “A ideia e o objetivo fundamental desta unidade de negócio (…) é de reter os casos de sucesso que passam no nosso parque. Reter como? Reter no sentido de uma empresa que escala e cresce no PCI é, simultaneamente, uma entidade que pode inspirar e que pode mesmo suportar outras startups daquele setor, em particular que podem efetivamente ser casos de sucesso de novo (…). Nós temos lotes em todo o parque [e o objetivo] é ter esses lotes [edificados como] Centros de Excelência físicos”, esclareceu. Neste momento, há já “várias manifestações de interesse”, nomeadamente, do “Norte da Europa”. “Temos neste momento quatro processos em negociação, em diversos setores (…). Temos o setor agroalimentar, o setor daquilo que se chama API connectivity (…) e os setores da mobilidade (…). Contamos, durante o exercício 2025, ter decisões tomadas para começar efetivamente a instalar estes projetos”, expôs.

O diretor-geral mostrou-se ainda com “grandes” expectativas com a aprovação da Zona Livre Tecnológica (ZLT), em Aveiro, defendendo que esta “é um dos veículos privilegiados e fundamentais para aquilo que é a tecnologia de inovação e para o ecossistema de inovação e empreendedorismo”. “É um veículo importante que nós temos na região de Aveiro, que permite que entidades internacionais e nacionais se deslocalizem para cá, se instalem para cá, objetivamente no parque, como é evidente, e que possam desenvolver todo este processo de desenvolvimento tecnológico, de certificação e pré-homologação”, explorou.

Já com um olhar crítico, relativamente, à altura de construção do PCI [entre 2014 e 2015] em que moradores e ambientalistas expressaram preocupação pela sua construção por atravessar uma área de reserva agrícola nacional, Luís Barbosa não tem dúvidas de que “foi uma boa decisão”. “Pela sua localização, pelo seu enquadramento no ecossistema de inovação, nomeadamente próximo à UA, pelo seu enquadramento junto de zonas aéreas, marítima e terrestre (…) e, sobretudo, com a atratividade de todo o ecossistema de Aveiro pode ser e é um veículo atrativo e uma entidade atrativa para investimento externo (…). Temos agora (…) a nossa missão de gerar resultados e criar resultados para que o nosso ecossistema, as nossas autarquias e a nossa comunidade usufruam destes resultados diretamente e é esta a nossa missão que nos move”, exprimiu.

Confrontado ainda com os estudos [na fase de planeamento do PCI] que previam a criação de cinco mil postos de trabalho direto em dez anos, o diretor-geral admitiu que a “meta é alcançável”, mas não “neste período de tempo”. “A constituição dos postos de trabalho que estavam equacionados poderão ser diretos ou indiretos. É importante considerar isso. No entanto, considero que é uma realidade e que há uma visão que é executável no tempo e é isso que é a nossa estratégia para 2030”, reforçou.

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Incêndios: Portugal em situação de alerta até quinta-feira
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Incêndios: Portugal em situação de alerta até quinta-feira

As elevadas temperaturas e a baixa humidade foram as razões apresentadas pela ministra da Administração Interna para avançar com a situação de alerta entre as 00h00 de 3 de agosto e as 23h59 de 7 de agosto. Neste período, é proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, a realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria, o uso de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos e a realização de queimas e queimadas. As autorizações já emitidas foram suspensas. Durante a sua intervenção, Maria Lúcia Amaral fez um apelo à população para que mantenha a “serenidade e espírito de unidade nacional no enfrentar deste flagelo". A ministra garante que “todo o dispositivo de combate aos incêndios está pronto e mobilizado”, contando com o reforço da resposta operacional da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana e das Forças Armadas. O “agravamento das previsões meteorológicas que apontam um risco significativo de incêndio rural” manifesta-se através do risco máximo de incêndio na maioria dos distritos Norte, Centro e Algarve, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. No dia de hoje, no distrito de Aveiro, os municípios da Anadia, de Mealhada, de Castelo de Paiva, de Arouca, de Sever do Vouga e de Águeda enfrentam risco máximo de incêndio. Vagos, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha têm risco muito elevado, ao passo que Espinho, S. João da Madeira e Oliveira do Bairro estão em risco elevado. À exceção de Vagos, todos os municípios litorais têm apenas risco moderado de incêndio.