Paulo Ribeiro leva esta noite “Maurice Accompagné” ao Teatro Aveirense
O Teatro Aveirense vai acolher esta sexta-feira, 4 de julho, pelas 21h30, a nova criação da Companhia Paulo Ribeiro, intitulada de “Maurice Accompagné”.
Redação
De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, em 2024, a Companhia Paulo Ribeiro iniciou uma nova trilogia partindo da música e compositores de diferentes épocas: o início do século XX, a década de 60 e a atualidade. “A música será a respiração do tempo, dos constrangimentos e das esperanças dos anos que se foram vivendo”, lê-se.
No caso concreto desta criação a mesma será composta por “três peças coreográficas diferentes que procuram uma unidade na sua diversidade formal e musical (e sentimental), que se inspiram primeiro na música e, a seguir, na vida e na sensibilidade dos compositores escolhidos”. Maurice Accompagné é “a primeira parte da trilogia, incide sobre o início do século XX, cruzando a vida e a obra de Luís de Freitas Branco e de Maurice Ravel. A peça seguinte será focada na atualidade, a década de 20 do século XXI, que colocará lado a lado Louis Andriessen e Luís Tinoco. Por fim, regressar-se-á aos anos 60, a partir de Joly Braga Santos e Benjamin Britten”, esclarece a nota.
A nota refere ainda que ao longo do espetáculo, Paulo Ribeiro pretende “cruzar tempos, realidades e geografias diferentes”. “Lembrar como a música e o corpo transcendem o momento e nos ligam irremediavelmente uns aos outros, se possível transcrever a dimensão e a elevação que a música e o corpo possuem, independentemente das contingências e dos momentos mais ou menos propícios que os moldam”, realça.
“É claramente pelo corpo e pela música que nós estamos todos conectados para além da banalidade e da espuma dos dias”, finaliza a nota.
O bilhete pode ser adquirido aqui.
Recomendações
Rosário Carvalho desmente integrar grupo de trabalho do programa eleitoral de Luís Souto
Contrariamente ao comunicado oficial e às declarações do candidato social-democrata avançadas à Ria na tarde desta sexta-feira, dia 4, Rosário Carvalho, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e antiga vereadora de José Ribau Esteves, entre 2015 e 2021, afirma que não irá integrar o grupo de trabalho responsável pela elaboração do programa eleitoral da ‘Aliança Mais Aveiro’ (coligação PSD/CDS/PPM). A provedora afirma ainda que o seu compromisso é, neste momento, para com a instituição que representa. “Com certeza fui eu que me expressei mal ao candidato: o que eu disse é que como provedora da misericórdia eu dou os contributos tanto a um candidato como a outro”, sublinha a provedora. “Nas visitas que eles [Luís Souto e Alberto Souto] fizeram perguntaram-me sugestões e eu dei as sugestões que darei a qualquer candidato de qualquer partido que visite a instituição”, assegura Rosário. “A instituição está acima de qualquer partido, eu neste momento sou a maior representante da Misericórdia, portanto não posso tomar partido nenhum para o bem da Misericórdia: a instituição está acima de tudo”, vinca. Rosário assegura ainda que nem a provedora nem os mesários colaboram “em nenhuma campanha, seja ela qual for, por uma questão de respeito à instituição”. “Nós vamos ter de trabalhar com quem quer que ganhe”, atenta ainda. Rosário afirma não querer “prejudicar o candidato Luís Souto”, desejando-lhe “as maiores felicidades, (…) mas estando na posição que estou na Misericórdia não posso estar a apoiar nenhum candidato”, frisa. Recorde-se que a coligação ‘Aliança Mais Aveiro’ tinha afirmado hoje, em nota de imprensa, que “em substituição de Jorge Ratola (...) entra para o grupo de trabalho da ‘Aliança Mais Aveiro’, Rosário Carvalho, atual provedora da Santa Casa da Misericórdia, de Aveiro, e ex-vereadora da autarquia aveirense”. A Ria tentou entrar em contacto com Luís Souto, mas até ao momento ainda não foi possível recolher reações.
Luís Souto substitui Ratola por Rosário Carvalho e reafirma que PS tem aproveitado as suas ideias
Em declarações à Ria, Luís Souto, candidato à presidência da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) pela ‘Aliança Mais Aveiro’ (coligação PSD/CDS/PPM) aponta que a candidatura de Jorge Ratola à autarquia de Espinho impossibilita a sua continuidade como um dos coordenadores do grupo de trabalho responsável pela elaboração do programa eleitoral. A sua substituição por Rosário Carvalho, justifica Luís, deve-se sobretudo ao seu “conhecimento bastante profundo da realidade aveirense”. Luís relembra ainda o papel desempenhado por Rosário, enquanto vereadora da Ação Social e das Obras Particulares na equipa de José Ribau Esteves, entre 2015 e 2021, frisando que, à data, tinha uma vereação “com poderes bastante importantes” e que “após a sua saída mantém-se ligada à área social”. Rosário Carvalho é, atualmente, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e apontada por muitos como uma pessoa próxima de Jorge Ratola. Questionado sobre a composição da restante equipa responsável pela elaboração do programa eleitoral da ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto preferiu não avançar com nomes, explicando que “neste momento, nós não estamos a divulgar” o grupo de trabalho referido na nota de imprensa. O candidato social-democrata refere ainda que Jorge Ratola continua a ser “uma referência”, frisando que será um “conselheiro, mas agora de uma forma menos participada”. “Contamos muito com a experiência de Jorge Ratola (…) e iremos continuar com toda a certeza a contar com a sua colaboração dentro das possibilidades mais limitadas e o que eu desejo ao companheiro Jorge Ratola é uma grande vitória em Espinho também”, afirma Luís Souto. Quanto à divulgação do programa eleitoral, Luís Souto não adianta uma data para o fazer, garantindo apenas que o mesmo será feito “a tempo de os eleitores conhecerem as propostas e refletirem sobre elas”. Aponta, no entanto, que em agosto “as pessoas vão muito de férias”, o que pode indicar que o programa eleitoral deverá ser revelado em setembro. Note-se que as eleições autárquicas foram marcadas para o dia 12 de outubro deste ano. Luís Souto garante ainda que “continuamos a estar muito empenhados em ouvir os aveirenses, as associações, as instituições à medida que desenvolvemos esse mesmo programa. Portanto, ele será anunciado, será divulgado (…) ninguém vai votar com a página em branco”, assegurou. “Do nosso lado, será um programa ambicioso, mas sempre mantendo (…) o equilíbrio das contas públicas municipais: é um dever que temos para com os aveirenses”, reafirma. Relativamente à assinatura por parte da sua equipa de um Código de Ética e de Conduta, anunciado pelo próprio na passada quarta-feira durante a apresentação do livro ‘Isto é um Escândalo’, Luís aproveitou a oportunidade para esclarecer que a medida será feita à luz daquilo que também Luís Montenegro fez com a sua equipa. “O Governo de Luís Montenegro também criou um determinado código de conduta para quem for escolhido para as equipas. Nós pensamos que é um bom modelo, claro que as pessoas são todas íntegras e não está em causa isso: é apenas um sinal que queremos dar para a sociedade do nosso compromisso com a ética, de não pactuarmos com qualquer possibilidade de infringir a lei”, evidencia. Questionado pela Ria sobre a divulgação do conteúdo do código que será assinado por todos os membros das sua equipa, Luís Souto deu nota que ainda não está prevista uma data. Sobre as acusações dirigidas a Alberto Souto de Miranda, também na passada quarta-feira, relativamente ao aproveitamento de medidas anunciadas pela ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto apontou, a título de exemplo, que “em determinado momento” defendeu “a existência de um conselho estratégico municipal e agora vi essa proposta patente numa das mil e uma propostas” apresentadas pelo candidato do Partido Socialista (PS). A “valorização da diáspora aveirense” e a aposta “decisiva” na qualidade de vida, com um “aumento da área dos espaços verdes”, são outros exemplos de medidas apontadas como Luís Souto como tendo sido também aproveitadas pela candidatura de Alberto Souto. “Se calhar também vamos encontrar [essas propostas] noutras candidaturas, pronto, são boas ideias, é bom que haja também consensos”, reflete. Questionado sobre quando é que essas propostas foram apresentadas pela coligação ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto aponta não conseguir precisar “o momento exato”, uma vez que já tem realizado “várias entrevistas” e publicações nas redes sociais.
BE quer que Câmara de Aveiro compre antigo edifício da CGD para centralizar serviços municipais
No dia 25 de junho, o Diário de Aveiro avançou que o edifício da Caixa Geral de Depósitos (CGD), no centro de Aveiro, tinha sido colocado à venda novamente, desta vez, por 4.1 milhões de euros. O imóvel localizado na Rua Clube dos Galitos já tinha estado à venda, em 2022, por 3.4 milhões de euros, mas a alienação não chegou a ser consumada. Foi neste edifício que a Caixa Geral funcionou “até ao final do verão de 2018, estando desocupado desde essa altura”. A instituição bancária volta assim a tentar vender o edifício com um novo valor- face ao anterior- superior a meio milhão de euros. Numa nota enviada às redações, esta sexta-feira, João Moniz defendeu que a autarquia “deve adquirir de imediato o antigo edifício da Caixa Geral de Depósitos”. Para o BE, este imóvel, construído de raiz para acolher serviços e escritórios, é a “solução ideal para a tão necessária centralização dos serviços municipais”. “O custo do imóvel é inteiramente comportável para o orçamento camarário”, afirmou, acrescentando ainda que “esta é uma oportunidade de garantir um espaço com todas as condições, no centro da cidade, para dar resposta ao presente problema dos serviços da autarquia”. No seguimento, o BE considerou ainda “errada e dispendiosa” a opção do executivo de converter a Escola Secundária Homem Cristo para esse fim. “Estamos perante um edifício de elevado valor patrimonial, o primeiro construído de raiz em Portugal para funcionar como escola secundária. Transformá-lo em serviços administrativos não só desvirtua a sua função histórica como implicará custos significativos com requalificação, reconversão funcional e ainda com a construção de uma nova infraestrutura escolar para o substituir”, disse. O BE relembrou ainda que a “proposta de aquisição do edifício da ex-CGD foi já apresentada pelo Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal, mas foi chumbada pela maioria”. “Agora que o edifício está novamente no mercado, há que não repetir o erro. Qual é o melhor destino para este imóvel emblemático da cidade? Ser transformado num hotel ou ser devolvido ao serviço público e das populações?”, questionou João Moniz.
PS entrega projeto-lei para isentar últimos troços com portagem na A25
Na exposição de motivos, no projeto-lei entregue, o PS justifica a proposta com a necessidade de assegurar igualdade de tratamento ao longo de toda a extensão da A25 — a "única" autoestrada com "199 quilómetros", que liga a Barra, na Gafanha da Nazaré (Ílhavo), a Vilar Formoso, junto à fronteira com Espanha O partido considera que a permanência destes pórticos representa uma “iniquidade” para os aveirenses, e recorda que, no programa eleitoral com que se apresentou às legislativas de 18 de maio deste ano — “Um Novo Impulso para Portugal” — assumiu o compromisso de garantir “a isenção na A25 a toda a sua extensão”. Embora o atual primeiro-ministro tenha afirmado, durante a campanha eleitoral em Aveiro, que a eliminação dos pórticos remanescentes “não está esquecida”, o PS critica a ausência de medidas concretas por parte do XXV Governo. Por isso, defende que “deverá ser a Assembleia da República a determinar que o mesmo regime de isenção seja aplicado a todo o traçado da A25”. Em nota enviada às redações, esta sexta-feira, Hugo Oliveira, deputado e presidente da Federação do PS Aveiro, sublinhou que este projeto de lei é o “único” que tem “como objetivo exclusivo resolver o problema da região de Aveiro, ao contrário de outras que visam, sem critério e de forma indiscriminada, a eliminação total de portagens em todo o território português”. Recorde-se que a proposta do PS que deu origem à Lei n.º 37/2024 foi aprovada na generalidade em 2 de maio de 2024, com os votos favoráveis do Bloco de Esquerda (BE), PCP, Livre, Chega (CH), Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e do próprio PS. O Partido Social Democrata (PSD) e o CDS-Partido Popular (CDS-PP) votaram contra, enquanto a Iniciativa Liberal (IL) se absteve. A lei entrou em vigor a 1 de janeiro de 2025, determinando a eliminação de portagens em várias antigas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador). Contudo, no caso da A25, a medida apenas abrangeu a concessão “Beiras Litoral e Alta”, deixando de fora a concessão “Costa de Prata”, que abrange o troço entre Albergaria-a-Velha e as praias, e onde permanecem os três pórticos de Esgueira–Aveiro Nascente, Estádio–Angeja e Angeja–Albergaria. Em entrevista à Ria, no dia 2 de janeiro, Hugo Oliveira já tinha garantido que a eliminação das portagens na concessão “Beiras Litoral e Alta” tinha sido “o princípio e não o fim”. Recorde-se que também no dia 20 de junho,o Partido Comunista Português (PCP) entregou o "Projeto de Lei n.º 34/XVII/1.ª" que abrangia, entre outros troços, também os três pórticos ainda em funcionamento na A25, entre Aveiro e Albergaria-a-Velha, integrados na concessão “Costa de Prata”.
Últimas
Rosário Carvalho desmente integrar grupo de trabalho do programa eleitoral de Luís Souto
Contrariamente ao comunicado oficial e às declarações do candidato social-democrata avançadas à Ria na tarde desta sexta-feira, dia 4, Rosário Carvalho, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e antiga vereadora de José Ribau Esteves, entre 2015 e 2021, afirma que não irá integrar o grupo de trabalho responsável pela elaboração do programa eleitoral da ‘Aliança Mais Aveiro’ (coligação PSD/CDS/PPM). A provedora afirma ainda que o seu compromisso é, neste momento, para com a instituição que representa. “Com certeza fui eu que me expressei mal ao candidato: o que eu disse é que como provedora da misericórdia eu dou os contributos tanto a um candidato como a outro”, sublinha a provedora. “Nas visitas que eles [Luís Souto e Alberto Souto] fizeram perguntaram-me sugestões e eu dei as sugestões que darei a qualquer candidato de qualquer partido que visite a instituição”, assegura Rosário. “A instituição está acima de qualquer partido, eu neste momento sou a maior representante da Misericórdia, portanto não posso tomar partido nenhum para o bem da Misericórdia: a instituição está acima de tudo”, vinca. Rosário assegura ainda que nem a provedora nem os mesários colaboram “em nenhuma campanha, seja ela qual for, por uma questão de respeito à instituição”. “Nós vamos ter de trabalhar com quem quer que ganhe”, atenta ainda. Rosário afirma não querer “prejudicar o candidato Luís Souto”, desejando-lhe “as maiores felicidades, (…) mas estando na posição que estou na Misericórdia não posso estar a apoiar nenhum candidato”, frisa. Recorde-se que a coligação ‘Aliança Mais Aveiro’ tinha afirmado hoje, em nota de imprensa, que “em substituição de Jorge Ratola (...) entra para o grupo de trabalho da ‘Aliança Mais Aveiro’, Rosário Carvalho, atual provedora da Santa Casa da Misericórdia, de Aveiro, e ex-vereadora da autarquia aveirense”. A Ria tentou entrar em contacto com Luís Souto, mas até ao momento ainda não foi possível recolher reações.
Prisão preventiva para seis dos 13 detidos na operação "Balloon" em Aveiro e Porto
Em comunicado, a GNR esclareceu que, após terem sido presentes no Tribunal da Feira, cinco homens, com idades entre 24 e 50 anos, e uma mulher de 26 anos, foram sujeitos à aplicação da medida de coação de prisão preventiva. “Os cinco homens foram conduzidos para o Estabelecimento Prisional do Porto, e a mulher para Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo”, refere a mesma nota. Ainda segundo a Guarda, quatro dos suspeitos ficaram sujeitos a apresentações semanais nos postos policiais da área de residência, e um com apresentações quinzenais no posto policial da área de residência. Os outros dois detidos foram libertados, com Termo de Identidade e Residência, e o processo baixou a inquérito. A GNR anunciou na quarta-feira ter desmantelado uma rede de tráfico de estupefacientes e detido 11 homens, com idades entre os 25 e os 50 anos, e duas mulheres de 26 e 45 anos, nos distritos de Aveiro e do Porto. Segundo a Guarda, os suspeitos foram detidos durante a operação “Balloon”, que decorreu na terça-feira, e que incluiu a realização de 15 buscas domiciliárias e três em veículos e o cumprimento de oito mandados de detenção. “No âmbito de uma investigação, que decorria há sete meses, foi possível apurar-se que os suspeitos operavam em rede, dedicando-se ao tráfico de estupefacientes na zona norte do distrito de Aveiro”, referiu a GNR. Durante a operação, foram apreendidas mais de 35 mil doses de droga (30.742 doses de heroína, 3 795 doses de cocaína e 549,46 doses de haxixe) e 283 botijas de óxido de nitroso de dois quilos cada. A GNR apreendeu ainda cinco pistolas, um revólver, uma caçadeira, dois bastões extensíveis, duas soqueiras e 182 munições, para além de seis viaturas ligeiras e 15.875 euros em dinheiro. A operação, que contou com o apoio da PSP, foi desenvolvida nos concelhos de Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, e nos concelhos de Gondomar, Penafiel e Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.
Cantina de Santiago encerra temporariamente para manutenção, mas mantém apoio à Aveiro Cup
Em declarações à Ria, João Ribeiro, diretor delegado dos Serviços de Ação Social da UA (SASUA), explicou que a decisão visa "preservar as condições de funcionamento" daquele espaço. “Executamos os trabalhos de manutenção e limpeza exigidos, face ao trabalho intensivo e ininterrupto de dois serviços de alimentação diários”, referiu. Segundo João Ribeiro, a Cantina de Santiago requer uma intervenção diferenciada devido à “elevada afluência” que regista ao longo do ano. A reabertura está prevista para o início do próximo ano letivo. Apesar do encerramento, a Cantina de Santiago mantém esta semana o fornecimento de refeições aos participantes da 30.ª edição da Aveiro Cup, torneio internacional de futebol juvenil que decorre de 2 a 6 de julho. Este ano, o evento reúne 40 clubes e centenas de jovens atletas entre os 8 e os 17 anos, com jogos espalhados por vários campos do concelho, incluindo o relvado sintético do Crasto, na UA. “A Cantina do Crasto não tem as mesmas condições em termos de centralidade e, por uma questão de segurança dos miúdos e também de logística, é prática recorrente servir estas refeições em Santiago”, justificou o diretor delegado dos SASUA. As restantes unidades de alimentação da universidade: Restaurante TrêsDê, Espaço Grelhados, Restaurante Universitário e Restaurante Vegetariano – mantêm o seu funcionamento regular.
Luís Souto substitui Ratola por Rosário Carvalho e reafirma que PS tem aproveitado as suas ideias
Em declarações à Ria, Luís Souto, candidato à presidência da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) pela ‘Aliança Mais Aveiro’ (coligação PSD/CDS/PPM) aponta que a candidatura de Jorge Ratola à autarquia de Espinho impossibilita a sua continuidade como um dos coordenadores do grupo de trabalho responsável pela elaboração do programa eleitoral. A sua substituição por Rosário Carvalho, justifica Luís, deve-se sobretudo ao seu “conhecimento bastante profundo da realidade aveirense”. Luís relembra ainda o papel desempenhado por Rosário, enquanto vereadora da Ação Social e das Obras Particulares na equipa de José Ribau Esteves, entre 2015 e 2021, frisando que, à data, tinha uma vereação “com poderes bastante importantes” e que “após a sua saída mantém-se ligada à área social”. Rosário Carvalho é, atualmente, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e apontada por muitos como uma pessoa próxima de Jorge Ratola. Questionado sobre a composição da restante equipa responsável pela elaboração do programa eleitoral da ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto preferiu não avançar com nomes, explicando que “neste momento, nós não estamos a divulgar” o grupo de trabalho referido na nota de imprensa. O candidato social-democrata refere ainda que Jorge Ratola continua a ser “uma referência”, frisando que será um “conselheiro, mas agora de uma forma menos participada”. “Contamos muito com a experiência de Jorge Ratola (…) e iremos continuar com toda a certeza a contar com a sua colaboração dentro das possibilidades mais limitadas e o que eu desejo ao companheiro Jorge Ratola é uma grande vitória em Espinho também”, afirma Luís Souto. Quanto à divulgação do programa eleitoral, Luís Souto não adianta uma data para o fazer, garantindo apenas que o mesmo será feito “a tempo de os eleitores conhecerem as propostas e refletirem sobre elas”. Aponta, no entanto, que em agosto “as pessoas vão muito de férias”, o que pode indicar que o programa eleitoral deverá ser revelado em setembro. Note-se que as eleições autárquicas foram marcadas para o dia 12 de outubro deste ano. Luís Souto garante ainda que “continuamos a estar muito empenhados em ouvir os aveirenses, as associações, as instituições à medida que desenvolvemos esse mesmo programa. Portanto, ele será anunciado, será divulgado (…) ninguém vai votar com a página em branco”, assegurou. “Do nosso lado, será um programa ambicioso, mas sempre mantendo (…) o equilíbrio das contas públicas municipais: é um dever que temos para com os aveirenses”, reafirma. Relativamente à assinatura por parte da sua equipa de um Código de Ética e de Conduta, anunciado pelo próprio na passada quarta-feira durante a apresentação do livro ‘Isto é um Escândalo’, Luís aproveitou a oportunidade para esclarecer que a medida será feita à luz daquilo que também Luís Montenegro fez com a sua equipa. “O Governo de Luís Montenegro também criou um determinado código de conduta para quem for escolhido para as equipas. Nós pensamos que é um bom modelo, claro que as pessoas são todas íntegras e não está em causa isso: é apenas um sinal que queremos dar para a sociedade do nosso compromisso com a ética, de não pactuarmos com qualquer possibilidade de infringir a lei”, evidencia. Questionado pela Ria sobre a divulgação do conteúdo do código que será assinado por todos os membros das sua equipa, Luís Souto deu nota que ainda não está prevista uma data. Sobre as acusações dirigidas a Alberto Souto de Miranda, também na passada quarta-feira, relativamente ao aproveitamento de medidas anunciadas pela ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto apontou, a título de exemplo, que “em determinado momento” defendeu “a existência de um conselho estratégico municipal e agora vi essa proposta patente numa das mil e uma propostas” apresentadas pelo candidato do Partido Socialista (PS). A “valorização da diáspora aveirense” e a aposta “decisiva” na qualidade de vida, com um “aumento da área dos espaços verdes”, são outros exemplos de medidas apontadas como Luís Souto como tendo sido também aproveitadas pela candidatura de Alberto Souto. “Se calhar também vamos encontrar [essas propostas] noutras candidaturas, pronto, são boas ideias, é bom que haja também consensos”, reflete. Questionado sobre quando é que essas propostas foram apresentadas pela coligação ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto aponta não conseguir precisar “o momento exato”, uma vez que já tem realizado “várias entrevistas” e publicações nas redes sociais.