PCI discute a importância da Eletrotecnia no ensino e em Portugal
O PCI (Creative Science Park), em Aveiro, vai promover no dia 8 de janeiro, a partir das 14h00, no auditório do PCI, a conferência “Promoção da Eletrotecnia no Ensino – o futuro começa hoje”. O evento é gratuito e as inscrições já estão abertas.
Redação
Num momento em que o setor tecnológico global é marcado por uma intensa disputa entre os Estados Unidos e a China pelo domínio da produção de semicondutores, a Europa enfrenta o desafio de reforçar a sua autonomia e capacidade de produção e inovação. Mas para além da dimensão avultada dos investimentos necessários para a construção de novas fábricas, a escassez global de profissionais especializados nestas áreas é um fator limitante para o crescimento do setor na Europa. Em resposta a esta carência de profissionais com competências em eletrónica e eletrotecnia, o PCI a conferência “Promoção da Eletrotecnia no Ensino – o futuro começa hoje”.
Este evento tem como objetivo fomentar um diálogo entre instituições de ensino e empresas do setor tecnológico e sensibilizar o Ministério da Educação, Ciência e Inovação para a necessidade de promover a Eletrotecnia no ensino básico e secundário.
A conferência contará com a participação de representantes de grandes empresas tecnológicas como a Synopsys, Amkor Technology, Altice Labs e Bosch, e de professores das principais universidades portuguesas. A discussão abordará não apenas a necessidade de formar jovens nesta área desde o ensino básico e secundário, mas também a colaboração entre os diferentes agentes do ecossistema para responder às demandas atuais do mercado. O programa na íntegra e as inscrições estão disponíveis aqui.
A Agenda da Microeletrónica, criada no âmbito das Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência português, integra 17 parceiros e visa impulsionar a indústria nacional de microeletrónica e semicondutores, promovendo soluções que abrangem desde a conceção de circuitos integrados, produção de circuitos óticos integrados, embalagem avançada, e reciclagem de metais preciosos. Este projeto é cofinanciado pelo Plano de Recuperação e Resiliência através do programa NextGenerationEU.
A conferência é aberta ao público e representa uma oportunidade para estudantes, investigadores, empresas e decisores políticos discutirem a importância da Eletrotecnia no ensino e o papel de Portugal no cenário global da Microeletrónica.
Recomendações
João Moniz: BE avança até “ao início do ano” com candidato à Câmara de Aveiro
Em grande entrevista à Ria, João Moniz resumiu os últimos 19 anos de governação PSD-CDS, no Município de Aveiro, com “serviços públicos no mínimo e impostos no máximo”. Entre os principais problemas da governação à direita apontou a “política de privatização de serviços públicos e de alienação de património da Câmara e a desvalorização do serviço público e da ação social”. O bloquista considerou ainda a política fiscal do Município como “muito agressiva” realçando que a mesma foi “imposta aos aveirenses” para “resolver os problemas”, nomeadamente, da governação de “Élio Maia”, mas também da governação de “Alberto Souto”. Ainda assim, não deixou de reconhecer que “tem havido um caminho, embora tímido, de desagravamento fiscal, em sede de IMI” (Imposto Municipal sobre Imóveis). “Na nossa opinião ele devia ser acelerado, mas isto é uma realidade que os aveirenses conhecem há dois anos”, constatou. No que toca ao Executivo atual, liderado por José Ribau Esteves, sustentou que “a questão da habitação é uma marca deste Executivo”. “Aqui mais pela inação do que pela ação (…)”, atirou. “Entre outras variáveis que explicam o galopar dos preços da habitação está precisamente o modelo do Município que foi inaugurado por Ribau Esteves (…) de ultra valorização do turismo (…)”, criticou. “Existe esta estratégia de deixar ao mercado o problema da habitação, mas a Câmara também tem uma outra política pública (…) que também tem efeito na habitação que é esta política que a Câmara tem na requalificação do espaço público (…) na Avenida, no Rossio e em muitos outros sítios (…) Como não existe uma política de habitação e de intervenção no edificado, o efeito que essa requalificação urbana tem é de aumentar brutalmente o valor do património imobiliário (…)”, justificou. Questionado sobre a obra do Rossio [uma das empreitadas que o BE foi mais crítico no âmbito da qualificação urbana, nos últimos anos, em Aveiro], João Moniz reconheceu que “era preciso requalificar aquela zona” culpabilizando os “executivos liderados por Ribau Esteves, Hélio Maia e por Alberto Souto” pelo estado de “degradação” da mesma. No ponto de vista do Bloco de Esquerda o espaço devia ter mantido a sua função original, neste caso, de “jardim urbano de usufruto público”. “Não foi essa a opção da Câmara… A Câmara decidiu criar ali uma praça de eventos (…) e fazer também o parque de estacionamento que tem consequências logo à partida de atração de mais tráfego automóvel para aquela zona que tendo em conta aquilo que é o consenso de políticas de urbanismo, hoje em dia, nós devíamos de estar a fazer o contrário. (…)”, apontou. Sobre a recente inaugurada obra do Monumento Evocativo da Muralha de Aveiro, junto à Sé, João afirmou que este “assunto é complexo”. “Nós temos visto que o debate tem andado muito à volta do valor estético da obra. Essa é certamente uma variável, mas na nossa perspetiva não seria a principal variável. Em primeiro lugar, qual era o objetivo daquele monumento? Era evocar a memória histórica da muralha e para tal criou-se esta ideia de que ela seria feita em pedra de Eirol. Ora bem, no momento, em que essa possibilidade ficou descartada aquele monumento parece perder grande parte do seu valor. Isso é uma variável”, expôs. “E depois há outra questão mais de fundo que tem a ver com a forma que nós enquanto comunidade escolhemos aquilo que está no espaço público. E na nossa perspetiva essa escolha não devia pender sobre a vontade do presidente e dos seus gostos pessoais (…) Essas escolhas deviam de ser feitas em diálogo e em articulação com a comunidade, com a cidadania e não estarem à mercê dos gostos pessoais de quem ocupa a Câmara, naquele momento (…)”, continuou. Com o aproximar das eleições autárquicas, o bloquista considerou que com base nos resultados anteriores existe uma “adesão razoável” dos aveirenses ao partido “que tem margem para crescimento”. “O Bloco tem dois eleitos à Assembleia Municipal, tem eleitos em várias freguesias, em Esgueira, na Glória Vera Cruz, em Oliveirinha e, portanto, eu diria que existe esse reconhecimento por parte da parte da população, mas a forma como encaramos esse reconhecimento é que nos coloca numa posição de exigência e nós queremos responder a essa posição (…)”, garantiu. “(…) Nós queremos continuar a ser o terceiro partido municipal em Aveiro”, esperançou. À Ria, João Moniz adiantou ainda que o Bloco de Esquerda tem o “objetivo” de anunciar o candidato à Câmara de Aveiro até “ao início do ano”. “Queremos primeiro focar a nossa intervenção no âmbito do programa e das ideias que vamos apresentar aos nossos cocidadãos. Estamos a preparar esse programa e, portanto, essa será a primeira etapa deste processo… E só depois disso iremos focar as baterias na candidatura do ponto de vista dos nomes específicos. Nós estamos a fazer essas conversações”, sublinhou. Relativamente à possibilidade do BE se coligar, o representante do partido realçou que lançou um “repto” à esquerda, em Aveiro, para que o Bloco de Esquerda “pudesse ser um polo agregador para uma candidatura mais forte”. “Nós estamos a fazer esse caminho e esse diálogo com a esquerda em Aveiro. Nós vamos fazer o esforço para que essa alternativa aconteça cientes de que se for preciso iremos sozinhos a eleições”, reforçou. Sobre o diálogo [com os outros partidos], João Moniz alertou que o mesmo tem “linhas vermelhas”. “Nós não vamos falar, nem estamos particularmente interessados em falar, pelo menos, neste âmbito de coligação pré-eleitoral com partidos que apoiaram, por exemplo, a venda de terrenos públicos para depois serem alvo de construção e intervenção para a habitação no setor prémio a valor especulativos. Exclui o partido socialista (…) Estamos a falar de outras forças à esquerda que existem aqui no concelho: o Partido Comunista, o Livre (…)”, revelou. Interpelado com as declarações de Paula Urbano Antunes, líder do PS-Aveiro, em grande entrevista à Ria, onde garantiu que o PS estaria “totalmente indisponível” para se coligar com o BE, João Moniz não se mostrou surpreendido com a afirmação. “Na verdade, o repto que nós lançamos já tinha essa ressalva. Nós não íamos fazer. Não quer dizer que não existam acordos, no sentido, de aproximação (…) Se houver hipótese de haver uma proposta conjunta para aumentar a oferta pública de habitação certamente que sim. Se o Partido Socialista se quiser juntar ao Bloco de Esquerda nessa luta certamente que sim. Nós não vamos fechar essa porta. Agora no âmbito de candidatura autárquica (…) nós já tínhamos fechado essa porta ao Partido Socialista (…)”, relembrou. Confrontado com os nomes mais falados para os candidatos à Câmara Municipal de Aveiro, da Aliança com Aveiro, entre eles, o de Rogério Carlos, atual vice-presidente do Município de Aveiro, o bloquista realçou que se este “decidir dar continuidade ao projeto de Ribau Esteves nós vamos fazer uma avaliação negativa desse projeto (…)”. Já do lado dos socialistas, João Moniz teceu críticas mais duras quanto ao nome de Alberto Souto de Miranda”. “É um pouco perplexante o facto do Partido Socialista ter de ir buscar alguém que governou a Câmara Municipal há quase duas décadas… Um homem do passado, um homem de ontem para liderar o projeto (…)”, descreveu. Por fim, questionado pela Ria sobre a possibilidade de também ele ser um dos candidatos à Câmara de Aveiro, João defendeu que “está disponível para aquilo que o Bloco de Esquerda achar que deve ser a minha responsabilidade. Se os militantes do BE acharem que eu tenho esse perfil eu farei uma avaliação pessoal dessa escolha e vou tomar uma decisão (…)”, defendeu.
Câmara de Aveiro vai investir mais de 700 mil euros em 23 associações desportivas
Um milhão, 238 mil e 515 é o valor global atribuído a 40 associações desportivas aveirenses. Desse valor, 487 100€ é destinado ao Apoio à Atividade Regular de 37 associações, 747 165€ vai ser aplicado em Apoio ao Investimento de 23 associações e 4250€ são para Ações Pontuais a duas Associação Desportivas. O Clube do Povo de Esgueira (240 000), o Clube Estrela Azul (105 000) e a ARC Barroca (96 270) são as associações que levam a maior fatia do montante de Apoio ao Investimento. No caso do Clube do Povo de Esgueira o valor de investimento será alocado para a ampliação do Pavilhão, o ARC Barroca vai contruir o bar e serviços de apoio no complexo desportivo bem como reparar a cobertura da antiga Escola do 1.º Ciclo da Póvoa do Valado e o Clube Estrela Azul utilizará o apoio para a manutenção do relvado sintético e construção do bar e serviços de apoio no complexo desportivo. A cerimónia contou ainda com esclarecimentos relativamente à situação do Sport Clube Beira-Mar. Tal como discutido na última reunião de Câmara e dada nota em comunicado, os apoios dados às associações aumentaram, comparativamente à época desportiva 2023/2024, em 10% no que diz respeito aos apoios à atividade regular e em 4% no investimento. A par destes apoios a Câmara Municipal propôs-se ainda a organizar ou a dar apoio à organização a atividades como a Maratona da Europa, o Aveiro Spring Classic, o Campeonato Regional de Skate, a São Silvestre de Aveiro, as atividades náuticas promovidas pelas Estação Náutica de Aveiro e o Aveiro City Race. A assinatura dos Contratos-Programa e Protocolos de Cooperação Financeira do PMAA contou com a presença de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro e Rogério Carlos, vereador do Desporto. Academia de Karaté Shotokan de Aveiro: 1500,00€; ACREMA: 2 445, 00€; Agarrados ao BTT: 5 500,00€; Alavarium - Andebol Clube de Aveiro: 36 000,00€; Associação Desportiva de Requeixo: 1 000, 00€; Associação Recreativa e Cultural de Oliveirinha: 22 500, 00€; AVELA - Associação Aveirense de Vela de Cruzeiro: 3 000,00€; Associação Columbófila de Esgueira: 2 000, 00€; Associação Columbófila de Oliveirinha: 2 000, 00€; Associação Canoagem do Centro: 1 250, 00€ (apoio pontual); Associação de Artes Marciais de Aveiro: 6 000, 00€; Associação Desportiva Amigos da Canoagem de Cacia: 17 000, 00€; Associação Desportiva de Nariz: 8 000, 00€; Associação Desportiva da Taboeira: 73 000, 00€; Associação Patinagem de Aveiro: 3 000, 00€ (apoio pontual); Associação Recreativa e Cultural da Barroca: 102 270,00€; Casa do Povo Esgueira: 8 500, 00€; Centro Atlético da Póvoa Pacence (CENAP): 48 100,00€; Clube Desportivo de São Bernardo: 26 200,00€; Clube Columbófilo de Aveiro e Esgueira: 1 000,00€; Clube de Judo IPPON: 1 250,00 €; Clube de Natação Amarra ao Cais: 1 000,00€; Clube de Ténis de Aveiro: 5 500,00€; Clube de Ténis de Mesa de Oliveirinha: 25 000,00€; Clube de Voleibol de Aveiro: 7 000,00€; Clube de Ultimate e Desportos de Disco de Aveiro: 750,00€; Clube do Povo de Esgueira: 290 000,00€; Clube dos Galitos: 117 000,00€; Clube Estrela Azul: 114 000,00€; Coletividade Popular de Cacia: 28 000, 00€; Escola Gímnica de Aveiro: 8 000,00€; Instituto para o Desenvolvimento e Estudos de Cacia (IDEC): 13 700, 00€; Futebol Clube do Bom-Sucesso: 19 000,00€; Grupo Desportivo Eixense: 22 800,00€; Sociedade Columbófila da Casa do Povo de Cacia: 3 500,00€; Sociedade Columbófila Aveiro: 750,00; Sport Clube Beira-Mar: 134 000,00€; Sporting Clube de Aveiro: 72 000,00€; SOMAMARATONAS: 3 000,00€; Vintage Motors Club Friends: 2 000,00€.
Explosão de veleiro em Aveiro provocou queimaduras em tripulante
Em comunicado, a AMN informou que a explosão ocorreu cerca das 11:40, tendo prestado socorro à vítima, tripulante do veleiro, elementos da Capitania do Porto e do Comando-local da Polícia Marítima de Aveiro e tripulantes da Estação Salva-vidas de Aveiro, bem como do Instituto Nacional de Emergência Médica e dos Bombeiros de Ílhavo. Segundo a Autoridade Marítima, “junto da embarcação sinistrada verificou-se um foco de águas oleosas, não combustíveis”, tendo os elementos da AMN, em colaboração com a Administração do Porto de Aveiro, procedido à contenção e posterior recolha. O Comando-local da Polícia Marítima de Aveiro tomou conta da ocorrência, assinala ainda a nota de imprensa.
Câmara de Aveiro perdoa 40 mil euros ao Beira -Mar
Questionado pela Ria sobre a situação do Beira Mar com a CMA, José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal, explicou que o clube tem uma dívida para com o município de quase 100 mil euros. O Executivo deliberou e aprovou em reunião o perdão de 40 mil euros relativo a “despesas respeitantes ao campo de treinos”, referiu o autarca. O restante da dívida - cerca de 61 mil euros - foi escalonado e terá de ser pago pelo clube até agosto do próximo ano, sendo que a primeira fatia terá de ser paga até ao final do ano corrente. “O clube paga com um conjunto de tranches: uma agora de 21 mil, e depois vai pagando por tranches de 5 mil euros até à última tranche que é em agosto”, revelou o autarca. Além do documento que prevê o escalonamento da dívida, foi ainda aprovado em reunião de Câmara o apoio ao Beira-Mar de 134 mil euros, ao abrigo do PMAA. O apoio dado pelo município divide-se em duas partes, sendo que 84 mil euros se destinam ao apoio regular e 50 mil para investimento. “Como o clube tem uma dívida, não podíamos estar a aprovar um apoio sem aprovar o acordo de regularização da dívida”, explicou José Ribau Esteves. A Ria entrou em contacto com Nuno Quintaneiro, atual presidente do SC Beira-Mar que confirmou os valores em dívida ao município. O presidente reforçou que a SAD é a solução, conforme já adiantado anteriormente à Ria. O processo de receção de propostas está a decorrer até dia 15 de dezembro. Nuno Quintaneiro adiantou que está à espera de receber mais do que uma proposta tendo sublinhado que “não é por apresentarem mais cedo ou apresentarem primeiro que vão ter algum tipo de vantagem”, dando conta de que o processo de análise das propostas será “um exercício de ponderação, de equilíbrio e não apressado”. “Até ao último dia do prazo estão [os investidores] perfeitamente a tempo de formalizar a respetiva proposta”, referiu.
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PSP detém 10 pessoas e apreende quase mil artigos na feira de Espinho
Em comunicado, a PSP esclareceu que os suspeitos - sete homens e três mulheres - foram detidos na segunda-feira, na feira semanal de Espinho, durante uma operação batizada de “Estampagem”, visando a identificação de suspeitos de crimes relativos a direitos de autor e conexos, bem como o reforço da garantia de marcas registadas. No decorrer da operação, segundo a PSP, foram apreendidos 984 artigos (peças de vestuário, calçado e malas), supostamente contrafeitos de marcas internacionais de renome, os quais, a serem comercializados, poderiam lesar as respetivas empresas em cerca de 100 mil euros. "A operação, desencadeada pela Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial, da Divisão Policial de Espinho deste Comando Distrital teve o apoio do Corpo de Intervenção (CI), da Unidade Especial de Polícia", refere a mesma nota. Os detidos foram notificados para comparecer hoje no Tribunal Judicial da Comarca de Espinho para primeiro interrogatório judicial e conhecimento de possíveis medidas de coação.
Ovar vai avançar em 2025 com obras de 2,58 milhões de euros na costa do Furadouro
A empreitada já anunciada para a orla marítima desse concelho do distrito de Aveiro envolve a reabilitação e o reforço das estruturas de defesa costeira do Furadouro, zona de grande risco de erosão no país. Para o presidente da autarquia, Domingos Silva, a intervenção em causa é “uma das prioridades centrais” para Ovar, pelo seu impacto na “proteção e valorização da costa do concelho”, e a expectativa é a de que, uma vez terminado o concurso público ainda a decorrer para a devida adjudicação, a obra possa arrancar até fim de junho e concluir-se depois “com a maior celeridade possível”. Em declarações à Lusa, o autarca vareiro afirma que esta empreitada, “apesar de tardia, é um passo essencial e necessário para garantir a resiliência do Furadouro face aos impactos crescentes da erosão costeira e só foi possível porque a Câmara Municipal fez o seu trabalho e foi persistente junto das entidades competentes, exigindo soluções e investimentos concretos para um problema que afeta diariamente os nossos cidadãos e o nosso território”. Entre essas entidades inclui-se a Agência Portuguesa do Ambiente e o Ministério do Ambiente, junto dos quais o social-democrata diz ter trabalhado “ativamente”, de modo a cumprir “o compromisso da Câmara para com a proteção do território e das populações”. Domingos Silva realça, contudo, que esta não é a única intervenção em falta no Furadouro. “Apesar de estarmos satisfeitos com este investimento em particular, continuamos a pressionar as entidades competentes para que sejam feitos os outros investimentos na proteção da costa de que o Furadouro tanto precisa – nomeadamente a deposição de areias e os quebra-mares destacados – e não descansaremos enquanto eles não forem colocados no terreno”, disse. Com um prazo de execução de 15 meses, a empreitada a iniciar no primeiro semestre de 2025 vai abranger mais de 1,5 quilómetros de estruturas de defesa costeira: 540 metros de enrocamento longitudinal entre os dois esporões do Furadouro, 120 metros do quebra-mar sul, 140 metros do paredão norte e, ainda mais a norte desse último, outros 724 metros. Com um valor base de adjudicação de 2.439.024,39 euros que acresce 6% de IVA, a obra deverá atenuar o avanço do mar nessa zona balnear – onde nos últimos foram registadas perdas de areal na ordem dos 100 metros entre a linha da água e a marginal edificada – e diminuir os riscos de galgamento pelas ondas – já que é frequente, nos invernos mais intensos, o mar chegar à via pública, impedindo a circulação viária e pedonal, e inundando lojas e restaurantes.
Preço da eletricidade no mercado regulado sobe 2,1% em janeiro
"No mercado regulado de Portugal continental, as tarifas transitórias de venda a clientes finais em Baixa Tensão Normal (BTN) apresentam, em média, uma variação de 2,1% tanto em termos anuais, quanto em termos mensais", avançou, em comunicado, o regulador dos serviços energéticos. Em 15 de outubro, a ERSE tinha apresentado a sua proposta de aumento do preço da eletricidade para as famílias do mercado regulado de 2,1%. A proposta foi sujeita a um parecer do Conselho Tarifário.
Aveiro sob aviso amarelo esta quarta-feira devido à chuva
Os distritos de Viseu, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro e Braga estarão sob aviso entre as 18:00 de quarta-feira e as 03:00 de quinta-feira. O IPMA colocou também a amarelo as ilhas dos grupos ocidental e central dos Açores para hoje face às previsões de vento, precipitação por vezes forte e agitação marítima. As ilhas das Flores e do Corvo (grupo ocidental)estão sob aviso amarelo até às 23:00 locais de hoje (00:00 de quarta-feira em Lisboa), por causa das previsões de vento (direção de sul, rodando para noroeste). Flores e Corvo vão estar também sob aviso amarelo, referente a agitação marítima (ondas de oeste, passando a noroeste), entre as 11:00 locais (12:00 em Lisboa) e as 23:00 locais de hoje (00:00 de quarta-feira em Lisboa). O IPMA emitiu ainda aviso amarelo, para as duas ilhas do grupo ocidental, devido às previsões de precipitação por vezes forte, entre as 20:00 locais (21:00 em Lisboa) de hoje e as 05:00 locais (06:00 em Lisboa)de quarta-feira. Para as ilhas do grupo central (Terceira, Faial, Graciosa, São Jorge e Pico) o aviso amarelo, por causa da agitação marítima (ondas de oeste, passando a noroeste) é válido entre as 17:00 locais (18:00 em Lisboa) de hoje e as 05:00 locais (06:00 em Lisboa)de quarta-feira. O grupo central vai estar igualmente sob aviso amarelo por causa do vento (direção de sudoeste, rodando para noroeste, entre as 20:00 locais (21:00 em Lisboa) de hoje as 06:00 locais (07:00 em Lisboa)de quarta-feira. O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.