RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Atropelamento ferroviário corta circulação na estação da Mealhada

Uma pessoa ficou ferida hoje com gravidade na sequência de um atropelamento ferroviário na estação da Mealhada, no distrito de Aveiro, levando ao corte de circulação, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.

Atropelamento ferroviário corta circulação na estação da Mealhada
Redação

Redação

13 out 2025, 10:40

Segundo o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Coimbra, por volta das 10:00, a circulação estava cortada no sentido norte-sul.

O alerta para o acidente, que mobilizou os Bombeiros da Mealhada, a VMER e a GNR, foi dado às 09:01.

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Autárquicas: Jorge Ratola com maioria absoluta para devolver “qualidade e confiança” a Espinho
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Autárquicas: Jorge Ratola com maioria absoluta para devolver “qualidade e confiança” a Espinho

“Depois de tanto que aconteceu, é realmente uma felicidade que tenham reconhecido a minha disponibilidade para servir Espinho, para que a cidade volte a ter qualidade de vida para quem cá reside e quem nos visita, e de modo a que o município aproveite um conjunto de oportunidades que viu desperdiçadas nos últimos anos”, declara à Lusa o vencedor das eleições nesse concelho do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto. Essa estratégia passará por valorizar a frente de mar, por reabilitar infraestruturas e equipamentos “que são únicos na região e no país” e por desenvolver projetos de habitação a custos controlados. Quanto à sua primeira medida quando iniciar funções, já está definida: “Pôr a Câmara a funcionar e a corresponder ao que se espera dela, para que os habitantes e os investidores possam voltar a ter confiança nos serviços municipais”. A vitória de Jorge Ratola marca o fim de uma campanha eleitoral particularmente disputada em Espinho, onde na corrida às urnas também participava Maria Manuel Cruz – que ainda é a presidente em funções e avançou como independente depois de ser preterida pelo PS – e Luís Canelas – que, tendo começado por integrar o executivo dessa autarca, acabou por liderar a candidatura socialista. Para o próprio PSD, o percurso também foi irregular, já que a concelhia começou por indicar Ricardo Sousa, mas a direção nacional do partido avocou o processo e impôs o nome de Jorge Ratola, adjunto do primeiro-ministro, ex-vice-presidente da Câmara de Aveiro e ex-chefe dos gabinetes da presidência tanto de Joaquim Pinto Moreira na Câmara de Espinho como de Emídio Sousa na de Santa Maria da Feira. Agora, com 35,46% dos votos em Espinho, num total de 6.532 boletins, o candidato do PSD elegeu quatro elementos para o executivo da autarquia, que tem cerca de 21,4 quilómetros quadrados e 33.000 habitantes. A Oposição ficou-se pelos 24,39% e 4493 votos do PS, que elegeu Luís Canelas e Nuno Almeida, e pelos 15,3% e 2819 boletins do movimento independente liderado por Maria Manuel Cruz, que assim passa de presidente da Câmara a vereadora minoritária. Natural de Aveiro e atualmente com 59 anos, Jorge Ratola tem o 12.º ano de escolaridade e, segundo a sua nota curricular, quase sempre exerceu funções em serviços públicos, iniciando a carreira como vice-presidente da Casa da Cultura da Juventude de Aveiro e adjunto do Instituto Português da Juventude, em ambos os casos logo aos 23 anos e pelo período de 1989 a 1997. A partir de 2000 trabalhou dois anos como comercial da companhia de seguros Tranquilidade, após o que, de 2002 a 2005, foi chefe de gabinete do então Governo Civil de Aveiro e, nos quatro anos seguintes, adjunto da presidência na Câmara Municipal de Vale de Cambra. Daí passou para a autarquia de Espinho, onde de 2009 a 2013 assumiu a chefia do gabinete da presidência, e para a Câmara de Aveiro, onde foi vereador de 2013 a 2015 e vice-presidente de 2015 até 2021. Os últimos cargos que assumiu foram o de chefe do gabinete da presidência na Câmara da Feira, de 2021 a 2024, e o de adjunto do gabinete de Luís Montenegro, que exerce desde maio de 2024. Nas autárquicas de 2021, e após 12 anos de gestão PSD por Pinto Moreia, foi o PS a ganhar as eleições, com 40,23% dos votos, o que deu a presidência da Câmara ao arquiteto Miguel Reis. Os quatro eleitos socialistas estavam então em maioria face aos três vereadores do PSD, que se ficaram por 37,35% dos votos, mas Miguel Reis renunciou ao cargo na sequência da sua detenção no âmbito da Operação Vórtex, por alegada corrupção em negócios imobiliários.

Autárquicas: PSD reforça câmaras em Aveiro e mantém liderança da Comunidade Intermunicipal
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Autárquicas: PSD reforça câmaras em Aveiro e mantém liderança da Comunidade Intermunicipal

O PSD, com uma lista encabeçada pelo adjunto do primeiro-ministro Jorge Ratola venceu Espinho com uma maioria absoluta, recuperando este município que tinha perdido para o PS há quatro anos. Em São João da Madeira, a segunda câmara conquistada ao PS, esta em coligação com o CDS-PP, o novo presidente da autarquia é João Oliveira. Em Ílhavo, Rui Dias (PSD/CDS-PP) recuperou a autarquia que o movimento Unir para Fazer tinha retirado aos social-democratas há quatro anos, mas sem maioria. O PSD recuperou ainda a Câmara de Anadia, que era liderada há 12 anos pelo Movimento Independente Anadia Primeiro, criado após divergências com os social-democratas, que não concorreu nestas eleições, e o novo presidente é Jorge Sampaio. Para além destes municípios, o PSD mantém as câmaras de Santa Maria da Feira, Ovar, Sever do Vouga, Murtosa, Estarreja e Vagos, a que se somam mais duas em coligação, com o CDS-PP (Estarreja) e com o MPT (Águeda). O PS passa a governar Castelo de Paiva, que pertencia ao PSD, e renova a liderança das câmaras de Arouca e Oliveira de Azeméis. O CDS, isolado, conserva as três câmaras que já detinha: Albergaria-a-Velha, Oliveira do Bairro e Vale de Cambra. Das três câmaras lideradas por movimentos independentes, mantém-se apenas a de Mealhada. O PSD continua a liderar a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, conquistando 9 das 11 câmaras (mais duas do que há quatro anos - Ílhavo e Anadia). As outras duas câmaras são do CDS (Oliveira do Bairro e Albergaria-a-Velha).

Câmara de Ílhavo assume limpeza florestal da antiga Colónia Agrícola da Gafanha
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Câmara de Ílhavo assume limpeza florestal da antiga Colónia Agrícola da Gafanha

Segundo fonte municipal, o acordo estende-se até 2028 e “visa a implementação e manutenção de faixas de gestão de combustível na antiga Colónia Agrícola da Gafanha”, agora denominada de lugar de Nossa Senhora dos Campos, para proteção contra incêndios. O contrato interadministrativo de delegação de competências celebrado com a ESTAMO, Participações Imobiliárias, S.A., enquanto entidade representante do Estado, entrega ao município de Ílhavo a responsabilidade pela “implementação e manutenção das faixas de gestão de combustível na antiga Colónia Agrícola da Gafanha”.  São também abrangidas “áreas estratégicas de mosaicos de gestão de combustível (MPGC), até agora sem intervenção”, informa a autarquia em nota de imprensa. A intervenção naquela área vai decorrer até 2028 e tem como objetivo “reduzir os efeitos e a dimensão dos incêndios rurais, através da gestão de combustível em locais estratégicos”.  Espera-se condicionar, por essa via, “o comportamento e a propagação do fogo, mitigando os seus impactos no território”. A operação em curso permitirá ainda o controlo da vegetação invasora, “uma das principais ameaças à biodiversidade e aos serviços dos ecossistemas, com consequências ambientais e económicas negativas”, salienta a nota.  A limpeza florestal deverá ainda contribuir para a prevenção e o controlo de pragas florestais. “As ações previstas reforçam a valorização da segurança e do usufruto do espaço florestal da Nossa Senhora dos Campos, enquanto área de recreio e lazer, com relevância paisagística e ambiental”, salienta o texto.

Gripe das aves confirmada em Aveiro
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Gripe das aves confirmada em Aveiro

No caso de Aveiro, foi confirmado um foco numa ave selvagem, uma garça-branca-pequena. Em Benavente, distrito de Santarém, registou-se o foco em aves em cativeiro, nomeadamente, galos, pavões, grous, patos-reais e patos pompom, segundo uma nota da DGAV. Já o foco detetado em Cascais, Lisboa, teve origem numa gaivota-de-asa-escura, uma ave selvagem. Desde o início do ano, Portugal reportou 27 focos de infeção pela gripe das aves. A transmissão do vírus para humanos acontece raramente, tendo sido reportados casos esporádicos em todo o mundo. Contudo, quando ocorre, a infeção pode levar a um quadro clínico grave. A DGAV tem vindo a pedir a todos os detentores de ave que cumpram as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção, evitando os contactos entre aves domésticas e selvagens. Qualquer suspeita de infeção pela gripe das aves deve ser reportada à DGAV. A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.

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PSP realiza até dia 24 em todo o país operação “Bullying é Para Fracos”
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PSP realiza até dia 24 em todo o país operação “Bullying é Para Fracos”

Em comunicado, a PSP adianta que durante duas semanas serão intensificadas “as ações de sensibilização”, realizadas através das suas Equipas do Programa Escola Segura (EPES), "sobre as temáticas do 'bullying' e 'cyberbullying' junto da comunidade escolar”. Com a campanha a PSP pretende "chamar a atenção para o impacto negativo que estes comportamentos têm na vida das vítimas, bem como para a importância de identificar comportamentos e sinais que permitam detetar, de forma precoce, vítimas que estejam a ser alvo destes fenómenos, promovendo assim a sua proteção e encaminhamento para as entidades competentes”. Segundo o comunicado, no ano letivo 2024/2025, a PSP realizou 6.336 ações de sensibilização sobre 'bullying' e 'cyberbullying' que contaram com a participação de mais de 131.200 alunos. Durante esse período, as EPES registaram 2.791 ocorrências criminais, 130 das quais relacionadas com situações de 'bullying' e 21 com situações de 'cyberbullying', “representando um decréscimo residual em comparação com o ano letivo 2023/2024”. “Estas 151 ocorrências correspondem a 5,4% do total das ocorrências criminais verificadas no último ano letivo”. A PSP apela à denúncia de todas as situações de 'bullying/cyberbullying' de que se tenha conhecimento e, numa tentativa de identificar as vítimas, aconselha os pais a estarem atentos a alterações de comportamentos ao nível alimentar ou do sono, bem como do rendimento escolar, ao desinteresse por atividades que as cativavam, mudança de amigos e tentativas e/ou ameaças de suicídio. Deverão ainda prestar atenção a sinais como hematomas, cortes, arranhões, dores de cabeça e de barriga, material escolar danificado ou que desaparece, ansiedade/depressão, agressividade/timidez ou isolamento, acrescenta. Segundo a PSP, não discriminar nem censurar as vítimas, inclui-las nas atividades do grupo e promover a sua autoestima pode ajudá-las. “A operação pretende ainda assinalar o Dia Mundial de Combate ao 'Bullying', que se celebra anualmente a 20 de outubro, relembrando que a luta contra este fenómeno não se cinge a uma data isolada nem a um grupo restrito de pessoas, tratando-se sim de uma luta diária e constante, cuja responsabilidade cabe a toda a comunidade”.

Autárquicas: Caberá aos executivos municipais criar condições de governabilidade – Montenegro
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Autárquicas: Caberá aos executivos municipais criar condições de governabilidade – Montenegro

“Não, nós no PSD não damos orientações aos nossos autarcas. Nós, no PSD, defendemos a autonomia do poder local, que está plasmada e consagrada na Constituição da República e nós levamos isso a sério. Quem tem de gerir os municípios são os autarcas Não somos nós. O que nós damos aos autarcas são orientações estratégicas, são orientações políticas de base”, disse Luís Montenegro. Antes de rumar a Espinho, onde vive e onde vai cumprimentar o social-democrata Jorge Ratola que ganhou a presidência da câmara local com maioria absoluta, após uma campanha acidentada para PSD e PS, Luís Montenegro que esteve a acompanhar a noite autárquica no Porto, parou m Vila Nova de Gaia para dar os parabéns a Luís Filipe Menezes pelo regresso a um concelho que liderou durante 16 anos. Numa passagem curta de menos de 15 minutos, depois de um abraço logo à saída do carro e ao som de gritos de “vitória”, o líder do PSD elogiou o autarca histórico de Vila Nova de Gaia que recupera a autarquia ao fim de 12 anos de liderança socialista, mas sem maioria absoluta. “Nós somos amigos há muitos anos, muitos mesmo. E conversámos e perspetivámos esta possibilidade [de regresso a uma candidatura em Gaia] aqui em Francelos, sem ninguém saber, longe da atenção quer dos dirigentes partidários, quer da imprensa, com um conjunto de pressupostos que depois se vieram a verificar, mas sobretudo com um espírito de reconhecimento pelo trabalho que ele já fez nos 16 anos”, disse Montenegro. Mas, recordando o passado, deixou uma promessa: “Ele não veio para contemplar o que já fez. Ele veio para fazer muita coisa nova”. Referindo-se a esta eleição, na qual PSD concorria coligado com CDS-PP e IL, Luís Montenegro disse que “o PSD é, efetivamente, hoje o maior partido português”, algo “indiscutível” que o torna “o partido mais português de Portugal”, confessando-se “muito satisfeito”. “Eu só posso ficar muito satisfeito por termos conseguido, de uma vez, ganhar duas eleições relativas, ganhar três eleições regionais, ganhar as eleições autárquicas e, pela primeira vez na nossa história, termos presidências de Câmara Municipal em todos os distritos do país”, resumiu. Já questionado sobre o que poderá estar a faltar ao PS para alcançar vitórias semelhantes, Montenegro disse que não é comentador ou analista político e que por “respeito democrático” não responderia à pergunta, mas acabou por sugerir reflexão aos socialistas. “Efetivamente, alguma coisa está mal quando se quer, no fundo, negar uma realidade política que muitas vezes ultrapassa algumas barreiras ideológicas mais fechadas, mais dogmáticas, mas isso é uma questão que o Partido Socialista terá de analisar. Eu já tenho muito com o que me preocupar para gerir o PSD, não vou estar agora a dedicar-me àquilo que é a gestão dos outros partidos. Como português, como cidadão, tenho a minha leitura, mas fica para mim”, disse. Voltando a possíveis acordos de governabilidade, o presidente social-democrata reiterou que são os autarcas quem tem “condições de poder executar nos seus territórios as balizas da orientação política” que o PSD defende para Portugal. “Porque o país será tão mais competitivo e desenvolvido se nas autarquias houver a mesma capacidade de transformação, de reforma, de arrojo, de ambição que nós queremos implementar e estamos a implementar no Governo (…). Naqueles casos em que localmente seja necessário aproximar posições, cultivar o diálogo político, os autarcas estão habituados a isso”, referiu.

Governação em Aveiro: dois caminhos em cima da mesa para Luís Souto
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Governação em Aveiro: dois caminhos em cima da mesa para Luís Souto

O primeiro, aquele que se figura como mais provável para o arranque do mandato, é uma governação minoritária, assente em diálogo permanente e na construção de maiorias ‘ponto a ponto’ para viabilizar as matérias estruturantes como orçamento, grandes opções do plano, investimentos de maior escala ou a política fiscal (IMI, IRS, Derrama). O segundo, mais estável, mas politicamente mais exigente, é uma maioria através da partilha de pelouros, que implicaria integrar no executivo, pelo menos, um dos cinco vereadores da oposição - Diogo Soares Machado do Chega ou, por exemplo, um dos vereadores independentes eleitos nas listas do PS, em troca de responsabilidades executivas e um acordo escrito para o mandato. No primeiro cenário, onde a governação de Carlos Moedas em Lisboa é um bom exemplo, a Câmara funciona com a aritmética de 4-4-1 e a estabilidade nasce de conversações antes de cada reunião. Na prática, Luís Souto teria de dedicar uma fatia relevante da sua agenda a reuniões preparatórias com PS e Chega, enviando propostas com antecedência, acolhendo propostas de alteração e combinando, por exemplo, ‘abstenções técnicas’ sempre que existam pontos de convergência. Em Portugal é regra que a maioria dos pontos discutidos em reuniões de Câmara Municipal seja aprovada sem sobressaltos, mas o novo quadro político de Aveiro torna mais difícil a aprovação dos documentos estruturantes. Neste cenário, perde-se alguma velocidade na decisão e cresce a imprevisibilidade quando as sensibilidades partidárias divergem. Ainda assim, é um caminho que preserva a identidade programática da coligação vencedora e respeita o sinal do eleitorado, que fragmentou o poder. O segundo cenário de maioria com partilha de pelouros oferece estabilidade: bastaria conquistar um dos cinco vereadores da oposição para transformar a geometria variável em maioria estável. Isso pode acontecer de duas formas. A primeira é através do Chega, atribuindo-lhe pelouros com fronteira clara, mediante um acordo escrito que detalhe objetivos comuns. A segunda passa por independentes eleitos em listas do PS (como Marta Ferreira Dias ou Rui Castilho Dias), cuja condição de independência lhes confere, em tese, maior margem para arquitetar uma solução de governabilidade sem que o PS entre formalmente no executivo. Em ambos os casos, os ganhos são evidentes - menos desgaste negocial, capacidade de planear quatro anos de obras e políticas sem sobressaltos -, mas o custo político também pesa: integração da oposição na máquina executiva, partilha de resultados e eventual resistência interna dentro do partido. No caso do Chega, há ainda o enquadramento nacional e a leitura pública que uma solução destas poderia suscitar. Em qualquer dos caminhos, o eleitorado deixou um recado claro: a partir de agora, a governação de Aveiro joga-se menos na força das máquinas partidárias e mais na capacidade de construir consensos úteis.

Venda de livros aumenta 3,7% no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2024
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Venda de livros aumenta 3,7% no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2024

Segundo os números anunciados pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entre julho e setembro deste ano foram vendidos 3,622 milhões de livros, mais 3,7% do que no período homólogo do ano passado. As vendas traduziram-se num encaixe financeiro de 52,640 milhões de euros, mais 5% face ao terceiro trimestre de 2024, de acordo com os dados disponibilizados à APEL pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano. A subida do número de unidades vendidas foi registada apesar do aumento do preço médio do livro em 1,2%, para os 14,53 euros, em relação aos preços médios do terceiro trimestre do ano passado. Quanto aos pontos de venda, 77,4% dos livros, neste terceiro trimestre, foram vendidos por livrarias, enquanto 22,6%, por hipermercados. Por categoria, o género mais procurado foi a ficção, com o maior número de unidades vendidas - 35,5% do total -, a um preço médio de 16,94 euros, o que representa a maior 'fatia' do volume de vendas, 41,4%. Em segundo lugar, está a literatura infantojuvenil, com um peso de 33,1% do mercado, em número de livros vendidos, a um preço médio de 11,63 euros por unidade, o que se traduz em 26,5% do valor total das vendas. A venda de livros de não-ficção representou 28,2%, em unidades, a um preço médio de 16,07 euros, para 31,2% do valor do mercado. O género menos representativo - campanhas e exclusivos - contribuiu com 3,1% em número de unidades vendidas, 0,9% do valor final apurado, tendo o preço médio destas publicações rondado os 4,09 euros. Os números globais deste terceiro trimestre, traduzem ainda um crescimento em relação ao trimestre anterior (abril-junho de 2025), quando foram vendidos perto de 3,278 milhões de livros, num total de 47,683 milhões de euros.