PS-Ílhavo apresenta publicamente a candidatura à Junta de São Salvador no próximo sábado
A concelhia do Partido Socialista de Ílhavo comunicou, através de uma nota de imprensa enviada à Ria, que vai fazer a apresentação pública da candidatura à Junta de Freguesia de São Salvador no próximo sábado, dia 13. A candidatura autárquica do Partido Socialista de Ílhavo, Sofia Inês Creoulo, vai ser dada a conhecer no Parque de Lazer da Murteira, na Vista Alegre, pelas 11h00.
Redação
Quem também vai marcar presença na sessão de apresentação é Sónia Fernandes, candidata à Câmara Municipal de Ílhavo. Recorde-se que, como foi noticiado pela Ria, Sónia Fernandes anunciou a candidatura no passado mês de maio e, na disputa autárquica, faz-se acompanhar de Luís Figueiredo, candidato à Assembleia Municipal.
De acordo com a nota de imprensa do PS, Sofia Inês Creoulo é “nascida e criada” em São Salvador, freguesia que agora se propõe a presidir. Licenciou-se em Ciências da Comunicação e fez-se mestre em Jornalismo pela Universidade da Beira Interior (UBI), pelo que agora frequente o curso de Terapia da Fala.
Do currículo profissional da candidata, os socialistas destacam a participação em projetos de voluntariado e as iniciativas de empreendedorismo, que já valeram prémios como o “Empreende Já” (2018) e “Voucher Portugal” (2019).
Recomendações
Emanuel Vieira é o candidato do Chega a Estarreja
Caso seja eleito, Emanuel Vieira assume que vai “combater a má gestão e garantir a transparência e uso responsável dos impostos”. Um dos objetivos passa por garantir que os fundos europeus e nacionais são direcionados para a melhoria da qualidade de vida das pessoas de Estarreja. A saúde também está entre as principais preocupações do candidato, que promete vir a assegurar o funcionamento do atendimento no Hospital Visconde de Salreu “24 horas por dia, sete dias por semana”. Da mesma forma, afirma que vai melhorar as condições físicas da unidade hospitalar. Ainda no campo da saúde, aponta à necessidade de criar uma rede de apoio hospitalar na região que permita um acesso mais próximo à saúde. Na sua visão, a medida também ajudaria a aliviar a pressão que se sente nos hospitais em Aveiro e Coimbra. A pensar na habitação, o cabeça-de-lista do Chega propõe mais apoios para a recuperação de imóveis degradados, “incluindo incentivos fiscais (IMI) e apoio à instalação de energias renováveis”. Para aumentar o volume de construção, Emanuel Vieira sugere que se “agilize e desburocratize os processos de documentação e licenciamento para construção ou reconstrução de habitações, “que atualmente demoram meses ou anos”. No entender do candidato, o Município não deve funcionar como “empreendedor diretor”, mas sim assumir um papel regulador e facilitador de investimentos privados. Por isso, acredita que a autarquia deve dinamizar a economia local através da atração de visitantes e do consequente apoio ao comércio. Recorde-se que à Câmara Municipal de Estarreja são também candidatos Marisa Macedo, do movimento independente "Estarreja Mais Forte", Manuel Almeida, do PS, Isabel Simões Pinto, candidata incumbente que se candidata pela coligação de forças entre PSD e CDS, e Fernando Saramago, da CDU.
Escolas têm "zero mediadores" para apoiar alunos estrangeiros
No passado ano letivo, o ministério da Educação permitiu aos diretores escolares contratar 286 mediadores que começaram a chegar às escolas em fevereiro para ajudar os alunos estrangeiros. No entanto, estes mediadores estão “desde o dia 1 de setembro no desemprego e nós, diretores, podíamos ter reconduzido estes mediadores à distância de um clique, mas não nos deixaram”, lamentou Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) em declarações ao ‘Lusa Extra’, podcast da Lusa que será divulgado na sexta-feira. Nos dois últimos anos letivos as escolas viram duplicar o número de alunos estrangeiros - que são agora mais de 140 mil - tendo então o ministério anunciado que algumas escolas poderiam contratar mediadores culturais e linguísticos para apoiar a integração dos estudantes. Apesar de alguns dos mediadores terem chegado às escolas apenas no final do 2.º período, a medida foi aplaudida pelos diretores, que pediram um reforço desses técnicos assim como a possibilidade de permanecerem no ano letivo seguinte. O ministério acolheu a primeira sugestão anunciando no verão que poderiam este ano contratar 310 técnicos, mas a poucas horas do arranque de mais um ano letivo as escolas têm “zero mediadores” e Filinto Lima teme que em alguns casos demore meses até começarem a chegar. Isto porque as escolas vão ter de iniciar um novo concurso para os mais de 300 lugares que “pode demorar semanas e eventualmente alguns meses”, alertou, sublinhando que “muitos diretores teriam todo o prazer em reconduzir os mediadores que no ano passado chegaram às escolas”. Até lá os alunos serão acompanhados em sala de aula por outros funcionários mas “com muitas dificuldades”, tornando também “mais difícil a tarefa dos professores e das escolas”, sublinhou durante a entrevista ao podcast da Lusa. Cerca de 1,6 milhões de crianças e jovens iniciam esta semana as aulas, sendo que muitas escolas das zonas de Lisboa, Algarve e Alentejo, continuam à procura de docentes para os horários vazios. Em entrevista à Antena 1, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, defendeu que não há falta de professores, garantindo que há cerca de 20 mil docentes profissionalizados que não foram colocados. O problema é que a maioria vive no norte do país e as necessidades estão concentradas nas zonas de Lisboa, Alentejo e Algarve. Filinto Lima voltou hoje a reforçar a necessidade de se criar um apoio ao alojamento para os professores deslocados, à semelhança do que já acontece com outros profissionais, apelando ao ministro da Finanças para que autorize essa verba. “Porque é que os professores num momento de urgência e de muita emergência não podem ser apoiados na estadia?”, como acontece com os deputados, questionou. Sobre a proibição do uso de smartphones no 1.º e no 2.º ciclo, Filinto Lima acredita que a medida será alargada aos alunos do 3.º ciclo na maioria das escolas em que o 2.º e 3.º ciclos funcionam no mesmo espaço.
Ovar Expande recebe Manuel Cruz e Legendary Tigerman em edição dedicada a cantautores
Pelo auditório da Escola de Artes e Ofícios do referido município do distrito de Aveiro passarão também Mazela, Bia Maria, Ela Li, Lana Gasparøtti e Ibsxjaur, sempre no registo que a organização descreve como de “concertos intimistas e sem barreiras”, para “uma experiência cultural singular”. Com bilhetes já à venda a preços entre os 10 e os 25 euros, o festival é promovido pela autarquia local e integra ainda palestras, uma residência artística e duas ações de formação por Carlos Tê e Rita Redshoes, em que o objetivo é permitir ao público “mergulhar no universo da escrita e da composição musical, ouvir os artistas em discurso direto e conhecer os bastidores dos seus processos criativos”. Domingos Silva é o presidente da Câmara Municipal de Ovar e afirma: “Quem já passou por cá sabe que o Ovar Expande é uma experiência diferente, porque o local inspira e desperta, tem um ambiente criativo especial de que todos são parte e é um espaço de experimentação, aprendizagem e partilha”. O Ovar Expande arranca no dia 13 com a residência artística “Qualquer um pode cantar”, em que Bia Maria terá cinco dias para trabalhar com profissionais do meio artístico, músicos amadores ou cidadãos ainda sem experiência, mas “com vontade” de se fazerem ouvir. Os dias 14 e 15, por sua vez, serão dedicados à formação, primeiro com a 'masterclass' “Palavra Cantada: compor é contar”, orientada por Rita Redshoes, e depois com “Palavras para Outras Vozes”, por Carlos Tê. Os concertos começam no dia 16, quando sobe ao palco Mazela, para apresentar o álbum “Desgostos em Canções de Colo”, e ainda Manuel Cruz, que a organização aponta como com “figura incontornável do rock português”, agora num registo que procura “a beleza escondida na fragilidade”. No dia seguinte, o protagonismo cabe a Bia Maria e ao coro criado no âmbito da sua residência artística, já que ambos irão apresentar o resultado desse trabalho coletivo, e depois disso atuará ainda Ela Li, com o disco “Choradeira”, e Afonso Cabral, com “Demorar”. O último dia do festival prevê três espetáculos: o de Lana Gasparøtti, que dará a conhecer o cruzamento entre jazz dançante e eletrónica do seu álbum “Dimensions"; o da dupla Ibsxjaur, que propõe temas do disco “Sanity” para fundir pop com sonoridades techno e drum’n’bass; e o de The Legendary Tigerman, que encerrará o festival explorando “um novo capítulo da sua carreira, algures entre a música de dança, o punk, os sintetizadores e as grandes orquestrações”.
Comunidade Intermunicipal relança concurso para ampliar sede em Aveiro
A decisão foi tomada na reunião do Conselho Intermunicipal, realizada no início do mês. O valor base para o concurso é de 2,9 milhões de euros, acrescidos de IVA, sendo o prazo de execução previsto para a obra de 20 meses. De acordo com a informação dada através das redes sociais, a ampliação “surge da necessidade de responder ao crescimento da Comunidade Intermunicipal”.O projeto foi desenhado por um gabinete de arquitetura com o objetivo de “solucionar os problemas de espaço e acessibilidade do edifício atual”. O novo corpo do edifício será construído junto à sede atual e terá cinco pisos. Um deles ficará abaixo do solo, destinado a uma zona técnica e arquivo, enquanto os quatro pisos restantes ficarão acima da cota de soleira. O piso térreo e o primeiro andar serão de "acesso semipúblico", enquanto os restantes são reservados a "espaço de trabalho". A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro é uma instituição pública de natureza associativa e âmbito territorial e visa a realização de interesses comuns aos municípios que a integram. É constituída pelos municípios de Aveiro, Sever do Vouga, Ovar, Vagos, Estarreja, Águeda, Oliveira do Bairro, Ílhavo, Murtosa, Anadia e Albergaria-a-Velha.
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Autárquicas: Debate autárquico junta BE e PAN esta quinta-feira na Ria
A sessão desta quinta-feira contará com a presença dos dois candidatos à Câmara Municipal de Aveiro: João Moniz pelo BE e de Ana Rita Moreira pelo PAN. João Moniz, tem 35 anos, é natural da freguesia da Glória, doutorado em Ciência Política pela Universidade de Aveiro e trabalha como investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.Para além da carreira académica, tem um percurso de ativismo social, especialmente na luta pela habitação acessível. É coordenador do movimento "Casa para Viver" no distrito, tendo organizado várias manifestações sobre o tema em Aveiro nos últimos anos. Foi ainda eleito para a Assembleia de Freguesia em Esgueira em 2017 e para Assembleia Municipal de Aveiro em 2021. Ana Rita Moreira tem 24 anos, é formada em sociologia pela Universidade da Beira Interior, encontrando-se a desenvolver o seu doutoramento em Gerontologia e Geriatria, no âmbito do programa doutoral do ICBAS-Universidade do Porto/Universidade de Aveiro, com um projeto focado na solidão das pessoas idosas, dando continuidade ao tema do seu mestrado. Atualmente residente e a realizar um estágio profissional na sua área de especialização em Águeda, a candidata é membro da Comissão Política Distrital de Aveiro do PAN, sendo também associada da Associação Nacional de Gerontólogos. O frente-a-frente de hoje [entre o PAN e o PS] terá início pelas 20h30 e poderá ser acompanhado pelo Facebook e pelo Youtube da Ria. O próximo encontro acontece já na próxima segunda-feira, 15 de setembro, no mesmo horário e nos mesmos moldes, e juntará os candidatos do Chega (CH) e da Coligação Democrática Unitária (CDU). Os debates irão abordar questões sobre a atualidade da campanha, perguntas temáticas em áreas como habitação, urbanismo, mobilidade, transportes, turismo, educação, economia, empresas, inovação, ambiente, espaço público, saúde, ação social, educação, desporto e cultura, bem como questões sobre governabilidade na Câmara e na Assembleia Municipal. Todos os tempos serão cronometrados e iguais para cada candidatura, garantindo equilíbrio no confronto de ideias. Tal como noticiado pela Ria, durante quatro semanas, os candidatos às eleições autárquicas em Aveiro vão confrontar-se em duelos diretos, com 45 minutos de duração, e em debates alargados, com 90 minutos. Dos debates frente-a-frente, dos partidos com assento na AM, apenas Luís Souto de Miranda, candidato da coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS/PPM), não estará presente. Serão ainda realizados dois debates alargados: um no dia 29 de setembro, pelas 20h30, com todos os partidos com assento na AM (‘Aliança com Aveiro’, Partido Socialista, PAN, Bloco de Esquerda, Chega e CDU), e outro no dia seguinte, à mesma hora, com todos os partidos sem assento na AM (Iniciativa Liberal, Livre e Nós, Cidadãos!).
PS apresenta candidatura em São Bernardo e critica estagnação da freguesia e gestão da ‘Aliança’
Na sua intervenção, André Ferreira começou por recordar algumas das memórias que fazem de São Bernardo a sua “casa” e o seu “lar”. Referindo-se à freguesia, destacou o seu potencial enquanto “polo de crescimento e desenvolvimento”, mas reconheceu que, “nos últimos anos”, esse dinamismo tem vindo a perder força. “Sentimos uma estagnação que não corresponde à nossa história. É como se a freguesia tivesse parado no tempo, e eu não me conformo com esta realidade”, afirmou. Com 41 anos, André Ferreira é técnico superior de Justiça. Em 2021 integrou, como número três, o movimento independente São Bernardo Mais e Melhor (SB-MM), pelo qual foi eleito vogal na Assembleia de Freguesia, cargo que ainda exerce. Nas últimas autárquicas, a coligação 'Aliança com Aveiro' venceu em São Bernardo com 53,61% dos votos e seis mandatos, seguida do SB-MM com 29,02% e três mandatos. O PS não teve representação direta. O candidato justificou agora a sua candidatura com um “compromisso para fazer com que São Bernardo volte a ser um exemplo de prosperidade”, assumindo como áreas prioritárias da sua ação a cultura e o desporto. “São os pilares que constroem a identidade, que unem as gerações e oferecem aos nossos jovens um futuro com mais oportunidades”, reforçou. No que respeita à cultura, entre as medidas apresentadas por André Ferreira destaca-se a construção de um Centro Cultural e Cívico, pensado para valorizar o associativismo e reforçar a identidade da freguesia. “Um lugar onde a criatividade não tenha barreiras, onde o crescimento seja livre e acessível, onde a nossa história e a nossa herança sejam celebradas”, explicou. Segundo o candidato, o espaço deverá assumir-se como um polo de formação e convívio. “Um centro cultural e cívico é uma promessa de que a cultura será mais do que um passatempo.Será a forma como as nossas crianças e jovens crescerão e aprenderão, rodeados de arte, música e conhecimento, em conjunto”, continuou. Entre as propostas, destacou ainda a construção da sede da Associação Musical e Cultural de São Bernardo, questão que classificou como “uma ferida aberta na comunidade há mais de duas décadas”. No campo do desporto, André Ferreira considerou o Centro Desportivo de São Bernardo um “bastião” não só da freguesia, mas também “de toda a cidade de Aveiro”, assumindo o compromisso de continuar a apoiar a sua atividade. Relativamente às infraestruturas, manifestou a vontade de promover uma “freguesia moderna e acessível”, com “ruas seguras, espaços verdes cuidados e um ambiente onde todos se sintam bem-vindos”. Sobre os desafios do crescimento, apontou em particular a questão do trânsito, que considera uma prioridade a enfrentar. Para tal, sugeriu a construção de uma avenida entre a Igreja Paroquial e o Pavilhão de São Bernardo com ligação à Estrada Nacional 235, apelando à estreita articulação do Município. Sobre a nova via, acrescentou: “Vai alavancar o desenvolvimento da freguesia ao criar uma nova via de acesso abrindo as portas para novos tipos de habitação, comércio, indústria, o que significa mais emprego, mais dinamismo económico e mais opções para as nossas famílias”. O candidato abordou ainda a situação do antigo Centro de Saúde Mental de São Bernardo, que se encontra “há mais de 20 anos” ao abandono, destacando a necessidade de intervenção nesta infraestrutura. “Mais de 20 anos de promessas e de oportunidades perdidas. Este é um símbolo da inércia, de um problema que foi ignorado e que se tornou uma ferida na nossa freguesia”, atirou. “Não podemos esperar mais”, apelou André Ferreira. Sobre o futuro do espaço, acrescentou que ele poderá ter um novo propósito, seja para “serviços de saúde ou habitação social”. “O importante é que deixe de ser um problema para ser uma oportunidade”, exprimiu. André Ferreira enfatizou também o desafio da mobilidade, defendendo negociações com a Câmara de Aveiro e as empresas de transportes. “O alargamento dos horários, uma maior frequência e horários mais flexíveis dos transportes públicos são essenciais para que mais pessoas possam deixar o carro em casa, reduzindo o trânsito e contribuindo para um ambiente mais limpo”, explicou. O candidato socialista garantiu ainda que a criação de “mais e melhores espaços de lazer” será outra das prioridades da sua candidatura, apontando como destaque a requalificação da zona do parque da freguesia. Nesse sentido, propôs a criação de “balneários e casas de banho públicas no parque para que se torne um local mais aprazível e de mais fácil utilização para todos”. O candidato adiantou ainda a intenção de abrir ao público um espaço dedicado aos animais. “Neste ponto tenho de dizer que já está construído embora pouca gente saiba, mas está.Só que foi deixado ao abandono sem água canalizada, (…) com ervas daninhas maiores do que os equipamentos, embora me tenham dito à entrada que esta semana foram cortadas as ervas”, expôs. Quanto ao bem-estar animal, o candidato defendeu a necessidade de promover campanhas de sensibilização para a adoção e contra o abandono, bem como medidas de apoio à esterilização de animais de rua. No Centro Paroquial, deixou também a convicção de que se poderão desenvolver programas de mentoria e atividades conjuntas entre gerações. “Juntos podemos construir uma freguesia mais solidária, onde ninguém é deixado para trás. É tempo”, sublinhou. Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara de Aveiro, aproveitou a deixa para recordar que “ninguém fica para trás” é o “lema” e a “matriz” do PS. Referindo-se ao antigo Centro de Saúde Mental, o candidato socialista considerou que se trata de uma frustração sua, do presidente Hélio Maia e, possivelmente, “também uma frustração do presidente Ribau Esteves”. “É um caso flagrante de inépcia e incompetência do Estado na gestão do seu património”, admitiu. “Está ali há 25 anos, meço as minhas palavras, fechado. A única coisa que mudou foi que o entaiparam. É a única coisa que mudou”, concretizou. Alberto Souto de Miranda sugeriu que o equipamento seja aproveitado para fins de “utilidade social”, como residências universitárias ou apartamentos T0 e T1. “Porque não termos ali um complexo residencial para jovens ou menos jovens? Uma unidade de cuidados continuados, mantendo a tradição do edifício ligado à saúde, é outra possibilidade. Enfim, muitas utilizações aquele imóvel pode ter”, apontou. Aproveitando também a construção da nova avenida em São Bernardo, o candidato do PS afirmou que o partido pretende promover uma “revolução em São Bernardo”. “Nós vamos refundar São Bernardo, no sentido de que, como já foi referido, tem estado estagnada, parada”, sublinhou. “No início desta sessão, até o chamei à parte: ‘Oh André, confirma aqui, na verdade não se fez nada nos últimos quatro anos ou nos últimos 12 anos em São Bernardo? Ou está-me a escapar alguma coisa?’ E ele disse: ‘Não, não se fez nada’”, partilhou. O candidato aproveitou ainda para reforçar a importância de uma “rede municipal de passeios”, esclarecendo que não utilizará calçada portuguesa, mas sim “pisos equivalentes às ciclovias, que se conseguem construir 500 metros num dia, muito mais rápido, muito mais barato e muito menos deteriorável”. “Nós vamos fazer isso também em São Bernardo”, assegurou. Para as freguesias de “São Bernardo, Santa Joana e Cacia”, deixou ainda a intenção de criar pistas cicláveis seguras e segregadas, onde seja fácil e seguro circular de bicicleta. Na ocasião, aproveitou também para criticar diretamente Luís Souto de Miranda, candidato da ‘Aliança Com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM), a propósito do debate sobre educação que decorreu na passada segunda-feira, 8 de setembro, no Auditório do Conservatório de Música de Aveiro. “Eu nunca andei a lardear o meu currículo, mas o candidato da Aliança lembrou que era professor, que já tinha dado aulas B, (…) e meus amigos (…) com tantas aulas que assistiu no debate (…) só teve uma ideia sobre o projeto educativo para Aveiro: Conferir autonomia aos professores para comprarem o papel higiénico, os parafusos e os tinteiros”, comentou. Referindo-se às “caneladas” de Luís Souto, que alegadamente o acusaram de querer “parar tudo” nos casos da Escola Secundária Homem Cristo e do Conservatório de Música, o candidato respondeu: “Nem uma coisa nem outra”. “Não vale a pena lançar boatos nesta campanha eleitoral. Eu não quero parar uma escola nem outra. Eu quero é parar dois erros que se vão cometer nas duas escolas”, sublinhou. No seguimento, acrescentou ainda que o “futuro não é demolir a casa do CERCIAV [Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Aveiro]”. Recorde-se que o candidato socialista avançou com uma providência cautelar para impedir a demolição da antiga moradia situada junto ao Conservatório de Música de Aveiro. Apesar de, na altura, ter sido suspensa a execução da obra no dia 2 de setembro, a Câmara Municipal de Aveiro comunicou que os atos relacionados com a requalificação e ampliação do Conservatório - Calouste Gulbenkian iriam prosseguir conforme o previsto, depois de “duas decisões favoráveis” ao Município, recebidas formalmente a 1 de setembro. Sobre a Escola Secundária Homem Cristo referiu que se tiver de existir um novo edifício que se preserve a “vocação inicial com que nasceu aquela escola”. “Em segundo, o novo edifício não pode ser meter o Rossio na betesga como querem fazer, encavalitando-o em cima da João Afonso de Aveiro, cortando árvores e avançando para cima da estrada”. “Não nos podemos conformar”, vincou.
Emanuel Vieira é o candidato do Chega a Estarreja
Caso seja eleito, Emanuel Vieira assume que vai “combater a má gestão e garantir a transparência e uso responsável dos impostos”. Um dos objetivos passa por garantir que os fundos europeus e nacionais são direcionados para a melhoria da qualidade de vida das pessoas de Estarreja. A saúde também está entre as principais preocupações do candidato, que promete vir a assegurar o funcionamento do atendimento no Hospital Visconde de Salreu “24 horas por dia, sete dias por semana”. Da mesma forma, afirma que vai melhorar as condições físicas da unidade hospitalar. Ainda no campo da saúde, aponta à necessidade de criar uma rede de apoio hospitalar na região que permita um acesso mais próximo à saúde. Na sua visão, a medida também ajudaria a aliviar a pressão que se sente nos hospitais em Aveiro e Coimbra. A pensar na habitação, o cabeça-de-lista do Chega propõe mais apoios para a recuperação de imóveis degradados, “incluindo incentivos fiscais (IMI) e apoio à instalação de energias renováveis”. Para aumentar o volume de construção, Emanuel Vieira sugere que se “agilize e desburocratize os processos de documentação e licenciamento para construção ou reconstrução de habitações, “que atualmente demoram meses ou anos”. No entender do candidato, o Município não deve funcionar como “empreendedor diretor”, mas sim assumir um papel regulador e facilitador de investimentos privados. Por isso, acredita que a autarquia deve dinamizar a economia local através da atração de visitantes e do consequente apoio ao comércio. Recorde-se que à Câmara Municipal de Estarreja são também candidatos Marisa Macedo, do movimento independente "Estarreja Mais Forte", Manuel Almeida, do PS, Isabel Simões Pinto, candidata incumbente que se candidata pela coligação de forças entre PSD e CDS, e Fernando Saramago, da CDU.
PS apresenta candidatura à Junta de Cacia esta tarde
De acordo com a nota, a sessão serve para que a população conheça as propostas e a visão da candidatura para o futuro da freguesia. O cabeça-de-lista, de 26 anos, é técnico de mecatrónica e “quer agora acrescentar à sua vida a nobre responsabilidade de cuidar das gentes de Cacia”. Recorde-se que, como foi noticiado pela Ria, a candidatura do PS a Cacia foi alvo de contestação interna no partido. Em junho, chegou a ser falada a possibilidade de Rui Soares Carneiro, vereador eleito pelo PS, encabeçar uma candidatura independente à freguesia, mas o autarca descartou a hipótese.