RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Ciclaveiro sugere uso da bicicleta e dos autocarros com fecho do estacionamento do autocarro bar

Na sequência do email enviado pelos Serviços de Comunicação, Imagem e Relações Públicas (SCIRP) da Universidade de Aveiro (UA) à comunidade académica, no dia 10 de janeiro, a informar do encerramento do estacionamento localizado junto ao edifício da antiga Reitoria e que serve o Hospital Infante D. Pedro [vulgarmente conhecido como "estacionamento do autocarro bar"], a Ciclaveiro reuniu um conjunto de outras sugestões de forma a relembrar aos aveirenses outras alternativas mais saudáveis e amigas do ambiente.

Ciclaveiro sugere uso da bicicleta e dos autocarros com fecho do estacionamento do autocarro bar
Redação

Redação

27 jan 2025, 16:03

Desde o dia 13 de janeiro que o estacionamento do autocarro bar está encerrado ao público para dar lugar à construção da nova residência privada para estudantes. De forma a aliviar a “pressão acrescida” da circulação automóvel no campus, face ao encerramento do estacionamento do autocarro bar, os SCIRP informaram a comunidade académica, por email, que desde o dia 13 de janeiro “todos os parques de estacionamento do Campus de Santiago (Parques 1 a 14) estão em pleno funcionamento, com as respetivas cancelas operacionais”. Para os que não possuem estacionamento atribuído, os SCIRP relembraram ainda a “utilização do parque da Agra do Crasto, junto à Escola Superior de Saúde e à Casa do Estudante como uma alternativa viável e conveniente”.

Neste seguimento, a Ciclaveiro [associação aveirense que tem como objetivo promover a utilização da bicicleta como meio de deslocação] remeteu, na passada quinta-feira, 23 de janeiro, uma nota de imprensa aos órgãos de comunicação a informar que enviou para os SCIRP e para a Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) um conjunto de outras sugestões para fazer face aos constrangimentos com o encerramento do estacionamento. “É um conjunto de constrangimentos porque as pessoas não têm ou não procuram outras alternativas. Na verdade, nós temos uma cidade organizada em função do carro e quando falha um estacionamento desta dimensão é óbvio que é o caos o que não tinha de ser. Se as pessoas se distribuíssem pelos vários modos de mobilidade e de deslocação, provavelmente, não havia este caos montado. O problema é que as pessoas todas estão dependentes do carro e não procuram outra alternativa e nós quisemos mostrar que há outras alternativas”, justificou à Ria Maria Miguel Galhardo, presidente da Ciclaveiro.

Entre essas alternativas ao carro estão os transportes públicos disponíveis na zona do campus da UA “algo excecional”, segundo a Ciclaveiro, no Município. “Particularmente, o operador municipal AveiroBus tem diversas linhas (1, 2, 3, 4, 5, 6, 11, Centro-Verde e Centro-Azul) com paragens no Hospital, Conservatório, Avenida da Universidade e no Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCA). Ademais, o operador intermunicipal Busway opera também várias linhas nessas mesmas paragens”, afirmou.  

Ainda na nota de imprensa, a associação relembrou que o Município tem “condições particularmente favoráveis” para a adoção da mobilidade ativa, nomeadamente, em bicicleta. “O campus da Universidade [não é] uma exceção a estas condições. Não é de somenos referir a utilização da Bicicleta de Utilização Gratuita de Aveiro (BUGA), que tem uma doca dentro do campus, e das bicicletas do projeto UAUBike da própria universidade e que poderiam ser mais ativamente promovidas e dinamizadas”, considerou.

A Ciclaveiro recordou ainda a “gratuitidade dos passes sub-23 para estudantes do ensino superior até aos 23 anos e os preços reduzidos dos passes gerais atualmente apenas 15 euros de passe mensal AveiroBus”. “(…) Se temos outros modos de deslocação disponíveis porque não usá-los? É isso que nós queremos apelar e queríamos que a UA e a AAUAv se juntassem a este apelo. Acho que era bom para todos até porque o próprio campus não fica tão sobrecarregado de carros”, realçou Maria Miguel Galhardo.

Ciclaveiro alerta para os modos ativos de mobilidade em duas obras municipais

Num outro email enviado à Câmara Municipal de Aveiro, a Ciclaveiro expôs também algumas preocupações relativas à fase de conclusão de duas obras municipais e as condições para os modos ativos de mobilidade nas suas imediações. Uma dessas obras é referente à requalificação do adro da Sé de Aveiro em que, segundo a Ciclaveiro, a empreitada apagou, “das vias adjacentes, a faixa para bicicletas, que anteriormente se estendia desde o início da Avenida dos Congressos da Oposição Democrática (junto da rotunda situada em frente ao Pingo Doce) até ao entroncamento semaforizado junto ao Parque Infante D. Pedro”.

“Precisamente no local onde a referida faixa para bicicletas poderia ter sido ligada com a ciclovia segregada que foi implementada na recém-requalificada Avenida 25 de Abril, muito estranhamos a decisão de não repor a faixa destinada à utilização da bicicleta e reforçada a sua sinalização vertical, situação já anteriormente sinalizada pela Ciclaveiro em comunicação datada de março de 2024”, lê-se na nota. “Além disso, esta faixa para bicicletas é utilizada todas as semanas por crianças que se deslocam em bicicleta para a escola, no âmbito do programa de mobilidade escolar ativa que a Ciclaveiro está a promover nas quatro escolas de ensino pré-escolar e 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Aveiro (PéPedal)”, continua.

Face aos trabalhos da obra do Centro Escolar das Barrocas, a Ciclaveiro apelou ainda ao Município para que “tome esta oportunidade para também dignificar e requalificar a frente escolar particularmente, tomando medidas dissuasoras da circulação, paragem e estacionamento automóvel em frente ao portão de entrada da escola, induzindo as famílias a caminhar com as crianças até à entrada da escola, conseguindo-se o descongestionamento da frente escolar, tornando-a mais segura para as crianças e, simultaneamente, promovendo a sua autonomia, saúde e bem-estar”.

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Maria Emília Almeida, Tiago Lopes Brandão, Carolina Miranda Fernandes e Diogo Miguel Silva foram os quatro atletas da equipa aveirense Galitos/Bresimar que nadaram, sob o comando técnico do treinador Rui Santos, no Meeting Internacional. A competição que decorreu no complexo de Natação do Centro Desportivo Nacional, no Jamor (Lisboa), contou com a participação de 800 atletas, 278 dos quais oriundos de sete países diferentes. Carolina Fernandes alcançou a prata na Final A dos 100 Mariposa, tendo obtido um tempo de 1:02.53, ficado apenas atrás de Mariana Pacheco Cunha (59.85), que correu pela Colegio Efanor. Carolina foi ainda a 5ª classificada nas Finais A dos 50 Livres e 50 Mariposa e a 7ª na Final A dos 100 Livres. Diogo Silva foi o 6º classificado na Final A dos 200 Costas e 5º nas Finais B dos 50 e 100 Costas. Tiago Brandão ficou classificado em 6º na Final B dos 50 Mariposa. Já Maria Emília Almeida foi 9ª classificada na Final A dos 200 Mariposa e 6ª na Final B dos 100 Mariposa. Em dois dias de prova, os atletas do Galitos/Bresimar marcaram presença em 6 Finais A, tendo obtido 10 melhores tempos e em 4 Finais B, pontuando do 11º aos 20º melhores tempos. Os atletas alcançaram ainda cinco novos recordes pessoais e a equipa aveirense alcançou ainda a 17ª posição na classificação geral, sendo que a competição contou com 59 equipas pontuadas e 78 equipas participantes.

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“Como, infelizmente, é useiro e vezeiro em afirmações difamatórias e já tem cadastro criminal por isso, o Senhor Eng. Ribau Esteves irá explicar ao Ministério Público o que se recusa a explicar e responder por difamação agravada, porque é reincidente”, lê-se numa publicação na sua rede social do Facebook. Na nota, Alberto Souto de Miranda realça ainda que é “lamentável que use o cargo que ocupa para veicular um rol de mentiras, com ofensa do meu bom nome. Em vez de esclarecer com factos, preferiu responder com difamações”. Face a isto, o socialista explicou as razões que o levaram a fazer o post no seu Facebook, no dia 8 de fevereiro e a escrever que era “surpreendente (...) a notícia de que o investidor doará ao Município um imóvel de 10 milhões de euros para um museu”. Alberto Souto de Miranda refere que ficou “surpreendido” com o valor e que as contas “não estavam bem explicadas”. “A esta crítica normalíssima e educada, o Sr. presidente, em vez de mostrar as contas e explicar porque é que a Câmara vai receber um imóvel de dez milhões de euros, ou em vez de reconhecer que foi mais uma das suas frases inconsistentes, preferiu tentar denegrir-me. Em vez de ser transparente, como apregoa, optou por manter a opacidade”, criticou. Sobre as críticas do atual executivo em que referem que Alberto Souto de Miranda é “um pequeno investidor imobiliário que procura ultrapassar e não cumprir as regras, com tentativas de aprovação diretas com SMS´s ao presidente da CMA e acões de pressão a funcionários da CMA”, o socialista refere que na frase estão “três mentiras”. “É totalmente falso que tenha procurado ultrapassar e não cumprir as regras. É falso que eu tenha procurado aprovação direta com SMS´s ao presidente da CMA. É falso que eu tenha pressionado os funcionários camarários”, esclareceu. “Em primeiro lugar, sempre cumpri todas as regras e nunca solicitei que alguma fosse infringida. Em segundo, o processo entrou pelos canais digitais competentes (os SMS´s ao Presidente têm uma razão: ele tinha avocado o processo e proibiu os funcionários da CMA de me receberem; fez, além disso, veto de gaveta durante um ano e discriminou-me objectivamente). Em terceiro lugar, quanto a pressões ilegítimas sobre os funcionários eles serão as minhas testemunhas”, continuou. O socialista referiu ainda na sua nota que a mentira tem “língua grande e perna curta”. “Os SMS´s estão todos guardados, o processo de obras todo documentado. Ambos mostram quem diz a verdade e quem mente”, referiu. Ainda sobre Ribau Esteves ter lamentado “profundamente quem andou e anda por caminhos bem diferentes e obscuros”, Alberto Souto diz que “não lho admito” e “obscuro é não explicar (…) como é que a Câmara recebe um imóvel de dez milhões de euros”. “Enfim, não sendo candidato, não perdoa a humilhação a que foi sujeito na respetiva escolha e ataca igualmente o meu irmão, a despropósito, só porque sim. É uma pena que não saiba terminar o mandato com um pouco de dignidade”, finaliza.