RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

Universidade

Debates entre candidatos das eleições legislativas podem ser vistos no CUA

Começaram ontem os debates entre os cabeças de lista às eleições legislativas, que se realizam no próximo dia 18 de maio. A Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) está a passar os debates estejam no Café da Universidade de Aveiro (CUA).

Debates entre candidatos das eleições legislativas podem ser vistos no CUA
Ana Patrícia Novo

Ana Patrícia Novo

Jornalista
08 abr 2025, 17:20

São vários os canais televisivos que estão a organizar debates entre os cabeças de lista dos diferentes partidos que se defrontam já no próximo dia 18 de maio, nas eleições legislativas. Em declarações à Ria, Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv aponta que a iniciativa de passar os debates no CUA pretende, à semelhança do que já aconteceu em 2024, dar voz àquele que é um dos “âmbitos de ação” da AAUAv: “informar os estudantes”. “A transmissão destes debates pode ser um método para apelar e incentivar ao voto informado”, sublinha a representante dos estudantes.

O dia de ontem marcou o arranque dos debates, com a TVI a transmitir a disputa entre Luís Montenegro (PSD) e Paulo Raimundo (PCP) e a RTP 3 a transmitir o debate entre Inês Sousa Real (PAN) e André Ventura (Chega). Hoje, dia 8, é a vez de Pedro Nuno Santos (PS) debater com Mariana Mortágua (BE) pelas 21h, na SIC. Às 22h André Ventura (Chega) volta aos ecrãs, desta vez num frente a frente com Rui Tavares (Livre) na RTP3.

Vê aqui onde passam os próximos debates:

Quarta-feira, 9 de abril

SIC Notícias, 18h: PCP/Livre

Quinta-feira, 10 de abril

RTP1, 21h: PS/IL

CNN, 22h: BE/PAN

Sexta-feira, 11 de abril

TVI, 21h: CDS/Livre

SIC Notícias, 22h: IL/PCP

Sábado, 12 de abril

TVI, 21h: PS/PAN

RTP3, 22h: BE/PCP

Domingo, 13 de abril

SIC, 21h: CDS/PAN

CNN, 22h: IL/Livre

Segunda-feira, 14 de abril

RTP1, 21h: PSD/IL

SIC Notícias, 22h: BE/Livre

Terça-feira, 15 de abril

TVI, 21h: PS/Chega

SICNoticias, 22h: IL/PAN

Quarta-feira, 16 de abril

RTP1, 21h: CDS/BE

CNN, 22h: Chega/ PCP

Quinta-feira, 17 de abril

SIC, 21h: PS/Livre

RTP3, 22h: Chega/IL

Segunda-feira, 21 de abril

RTP1, 21h: PS/PCP

SIC Noticias, 22h: Chega/BE

Terça-feira, 22 de abril

RTP3, 18h: Livre/Pan

Quarta-feira, 23 de abril

CNN, 18h: PCP/PAN

Quinta-feira, 24 de abril

SIC, 21h: PSD/Chega

CNN, 22h: IL/BE

Segunda-feira, 28 de abril

RTP, SIC e TVI, 21h: PSD/PS

Recomendações

AETTUA investe “cerca de 25 mil euros” e renova “sede” no DETI
Universidade

AETTUA investe “cerca de 25 mil euros” e renova “sede” no DETI

Desde a passada segunda-feira que a 4.1.3.0 do DETI ganhou uma 'nova cara' fruto do investimento da AETTUA. Daniel Ferreira, presidente da AETTUA explicou à Ria que a ideia surgiu logo “no início do mandato”. “Nós queríamos fazer algo mais disruptivo e diferente e uma das iniciativas que o departamento está a liderar, neste momento, é precisamente a renovação das salas”, explicou. “O DETI é um dos departamentos mais antigos da Universidade e acaba por não ter as condições mais adequadas ao ensino, precisamente, por ter uma idade já muito avançada”, alertou o presidente da AETTUA. Recorde-se que no passado dia 27 de fevereiro, o DETI inaugurou um novo espaço: o “Aquário By Sky” concebido para atividades de estudo e convívio. Daniel frisou que a Associação quis “imitar” estes “parceiros empresariais” do departamento com a diferença de que aqui foi a própria AETTUA a fazer as obras, o design e a pensar nos elementos desta sala. “Quero agradecer ao diretor e à pivot da unidade orgânica… Os dois foram impecáveis. Trabalharam quase tanto como nós na medida em que foram eles que nos ajudaram em todos os aspetos de contactar com os serviços adequados e de toda a burocracia”, realçou. Com um investimento de “cerca de 25 mil euros”, Daniel Ferreira deixou ainda a nota de que toda a requalificação foi feita com “fundos próprios da AETTUA”. “A AETTUA não é uma associação de estudantes, mas uma associação que, legalmente, representa todos os professores, funcionários e alunos do departamento. As principais receitas provêm da atividade da associação que são conferências e eventos para os associados e também de serviços de consultoria para entidades externas”, expôs. Este 'novo' espaço que agora serve de “sede” da Associação servirá, segundo o presidente da AETTUA, para “os associados que fazem parte da equipa conseguirem trabalhar para os eventos de trabalho da associação”. “O nosso próximo passo é conseguirmos expandir para um outro espaço no departamento para um uso mais alargado por toda a gente”, referiu. Neste seguimento, Daniel Ferreira disse ainda que a Associação tem o objetivo de “renovar a chamada zona de acesso livre - uma parte do primeiro piso que está aberta 24 horas do dia para todos os alunos, professores e funcionários- do DETI. “A ideia é nós conseguirmos renová-la toda. (…) Até ao final do ano civil queremos deixar, pelo menos, 50% da zona de acesso livre renovada. É a nossa meta”, partilhou com uma risada. Na inauguração que contou também com a presença de Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA foi ainda assinado um protocolo de colaboração com a Universidade.

Quarta edição dos “Prémios UA” distinguiu mérito e excelência
Universidade

Quarta edição dos “Prémios UA” distinguiu mérito e excelência

Sandra Soares, vice-reitora para matérias atinentes ao ensino e formação foi a responsável por entregar a primeira distinção: “Prémio de Boas Práticas Pedagógicas”. O prémio, direcionado a docentes, tinha como objetivo reconhecer as melhores práticas pedagógicas implementadas durante o ano letivo anterior, em unidades curriculares da UA. No seu discurso, Sandra Soares reforçou que para esta categoria houve “seis candidaturas apresentadas”, tendo “cinco” delas ido para “audição pública”. Além do prémio monetário no valor de cinco mil euros, a vice-reitora recordou que o vencedor “é sempre convidado a ser um dos oradores a intervir no Fórum de Ensino e Aprendizagem do ano correspondente”. Neste caso, a premiada foi Sandra Vieira, distinguida pela Unidade Curricular de Terapia Celular e Medicina Regenerativa. Nesta primeira distinção foram ainda entregues duas menções honrosas a Mário Gonçalves Lopes, professor adjunto na Escola Superior da Saúde da UA e Ana Luísa Ramos, professora auxiliar em Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo. Ambos receberam um prémio no valor monetário de 1.500 euros. De seguida, seguiu-se a entrega do “Prémio Cooperação”. João Veloso, vice-reitor para as matérias atinentes à cooperação Universidade-Sociedade foi o responsável por os atribuir. No seu discurso realçou que, no total, houve “seis candidaturas” e que “as categorias elegíveis cobriram duas das quatro categorias”. “Apresentam um excelente nível de qualidade”, acrescentou. Francisco Regalado foi o vencedor na “Área da Saúde, Biotecnologia e Alimentação” e Leonor Teixeira “na Área da Modernização Industrial e Digital”. Artur Silva, vice-reitor para as matérias atinentes à investigação, inovação e formação de terceiro ciclo foi o responsável por entregar o “Prémio Investigador UA” que tinha como objetivo distinguir a investigação concretizada na Universidade, assim como reconhecer o mérito do respetivo investigador ou da equipa de investigação. O vice-reitor aproveitou o momento para recordar que no campo da investigação são necessárias “outras fontes de financiamento alternativas”, além da atual atribuída pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). “O caminho ainda está longo é preciso que cada vez mais caminhemos nessa direção”, atentou. No que toca ao prémio em si, Artur Silva referiu que, no total, houve “oito” candidatos a submeter candidatura, deixando ainda o apelo para que “no próximo ano” haja mais candidaturas apresentadas. Nesta categoria, José Belchior Alves, investigador do Departamento de Biologia foi o vencedor. A menção honrosa foi entregue a Maria Teresa Carvalho, professora catedrática no Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território que se fez acompanhar com a sua restante equipa a palco. Ana Lillebø, vice-reitora para as matérias atinentes à promoção da qualidade, comunicação, eficácia e eficiência da Universidade foi quem teve a tarefa de entregar a última distinção: o “Prémio TAG” destinado ao pessoal técnico, administrativo e gestão. Ana Lillebø explicou que, no total, houve “nove candidaturas” (individuais e coletivas), acrescentando ainda que houve um “número crescendo de candidaturas relativamente a edições anteriores”. O prémio acabou por ser entregue à equipa dos Serviços de Comunicação, Imagem e Relações Públicas (SCIRP) composta por Liana Andrade, Joana Albino, José Garcia, Nuno Barreto, Plínio Chaves e Rafaela Ferraz. A menção honrosa foi entregue ao gabinete jurídico da UA composto por Rita Morais, Ana Teresa Martins, Ana Teresa Tarenta, Rute Leitão, João Paulo Marques e Maria Teresa Batista Lopes. Também presente na quarta edição, Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA relembrou ainda a todos os presentes, na sessão de abertura, que “o tempo de vida de uma universidade não se mede na realização de um mandato ou de um governo”. “O tempo de vida numa universidade é muito mais longo e quem nós servimos, a certa medida, é a sociedade. E é como instituição pública, ao serviço da sociedade, que cumprimento todos os premiados (…) porque estão a ajudar a Universidade, o país e a servir essa missão de olhos postos no futuro”, vincou.

UA distingue esta quarta-feira o “mérito e excelência” no Auditório Renato Araújo
Universidade

UA distingue esta quarta-feira o “mérito e excelência” no Auditório Renato Araújo

De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, esta é a quarta edição dos “Prémios UA” que pretende distinguir o “mérito e excelência de quem se dedica às principais vertentes de missão da UA, nas categorias: Prémio Cooperação, Prémio Investigador, Prémio de Boas Práticas Pedagógicas e Prémio TAG”. “O evento vai ainda contemplar menções honrosas a quem também se tenha destacado nas várias áreas premiadas”, explica. A cerimónia contará com as intervenções do reitor da UA, Paulo Jorge Ferreira e dos vice-reitores, Ana Lillebø, Artur Silva, João Veloso e Sandra Soares. O “Prémio Cooperação”, no âmbito da cooperação com sociedade, a UA “atribui quatro prémios - um por área de especialização científica - no valor de quatro mil euros cada”. O “Prémio de Boas Práticas Pedagógicas” é direcionado a docentes e tem um “valor monetário de cinco mil euros” e pretende reconhecer “as melhores práticas pedagógicas implementadas durante o ano letivo anterior, em unidades curriculares da UA". Já o “Prémio Investigador UA” pretende distinguir a “investigação concretizada na UA” e reconhecer o “mérito do respetivo investigador ou equipa de investigação cujo trabalho se tenha destacado, a nível nacional e/ou internacional, atribuindo o valor monetário de dez mil euros”. Haverá ainda uma menção honrosa, no valor de “1500 euros”, “por cada uma das áreas de investigação da UA: Artes e Humanidades; Ciências; Ciências Sociais e Engenharia”. Por último, o “Prémio TAG” destina-se ao “pessoal técnico, administrativo e de gestão” e tem o valor de “cinco mil euros”. Também neste prémio serão entregues menções honrosas.

UA: AETTUA investe 25 mil euros para remodelar sala do DETI
Universidade

UA: AETTUA investe 25 mil euros para remodelar sala do DETI

De acordo com uma nota enviada à Ria, o projeto foi “inteiramente” levado a cabo pelos próprios estudantes da AETTUA: “desde a pintura, eletricidade, mobiliário e design interior”. “Não foi contratada qualquer mão de obra externa — nenhum pedreiro, eletricista ou pintor — apenas estudantes determinados a criar um espaço moderno, funcional e totalmente pensado por e para a comunidade da AETTUA”, realça. A inauguração oficial terá lugar na próxima segunda-feira, 14 de abril, pelas 14h30, na sala 4.1.3.0 do DETI. O evento contará com a presença do reitor da UA, seguindo-se após a apresentação do espaço “um momento de coffee break para todos os presentes”.

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Luís Barbosa, diretor-geral do PCI, veio para ficar e quer levar o parque “além-fronteiras”
Cidade

Luís Barbosa, diretor-geral do PCI, veio para ficar e quer levar o parque “além-fronteiras”

O ditado popular diz que o “bom filho a casa torna”. Assim aconteceu com Luís Barbosa. Depois de passar pelos “quatro continentes” do mundo e por algumas das maiores empresas de projeção internacional, em julho do ano passado, o atual diretor-geral do PCI, decidiu regressar às suas origens para “partilhar”, agora na região de Aveiro, aquilo que adquiriu de “experiência e realidade por esse mundo”. “Eu vim para ficar [no PCI]. Temos um projeto, temos uma estratégia até 2030 e aquilo que é o nosso objetivo é de torná-la uma realidade e além-fronteiras também”, afirmou Luís Barbosa à Ria. Apesar de não ter acompanhado o início do PCI, o atual diretor-geral diz que tem como missão “assumir a continuidade do projeto”, ainda que reconheça que a realidade do ecossistema de inovação “é totalmente diferente” quando comparada há sete anos. “O percurso foi efetuado, a realidade do ecossistema alterou, o contexto de inovação e de empreendedorismo alterou bastante (…) e, hoje em dia, executar inovação é por si uma atividade que deve ser bem controlada, bem suportada, não necessariamente só em fundos públicos, mas também em fundos privados e em inovação [com], por exemplo, projetos tecnológicos. Eu penso que o PCI, por si, é uma realidade, é atual e tem tudo para ser futuro”, opinou. Para Luís Barbosa esse “futuro” passa por um plano estratégico até 2030 que tem como pilares base a inovação, a sustentabilidade e a transformação digital, conforme vincou no sétimo aniversário do parque. “Nós entendemos que, sendo uma entidade, uma sociedade anónima (…), o PCI deve também gerir as suas atividades, não como se fosse uma empresa, (…) mas para resultados. Baseado nesse princípio temos de ser sustentáveis”, relembrou. “A sustentabilidade, consideramos que não é suportada por fundos públicos. É suportada pela sua atividade, que deve ter (...) juntamente com fundos públicos, mas também executada para fundos e resultados privados. Temos de ter uma estratégia, que é aquilo que está a ser efetuado, de expertise técnico, em inovação, e partindo de um ponto (…) que é a criatividade”, sustentou. Atualmente, a Universidade de Aveiro (UA) é a acionista do PCI que detém a maior percentagem, neste momento “42%” do parque. Para o diretor-geral a relação da UA com o PCI é “fundamental”, já que para si esta relação representa o “total complementar” da “cadeia de inovação”. “Porquê? Uma startup, antes de ser uma empresa, é uma ideia e, antes de ser uma ideia, é um estudo científico ou tecnológico, é um projeto de doutoramento, etc (…). Esta horizontalidade e verticalidade e (…) o seu approach [aproximar] ao ecossistema empresarial, através da UA, é fundamental (…). Todo o projeto que tem capacidade para ser uma empresa inovadora de sucesso, deve ter uma componente científico-tecnológica (…) e quem o executa é a nossa Universidade de Aveiro”, atentou. Ainda sobre as conquistas do futuro, Luís Barbosa avançou que um outro objetivo estratégico do PCI passa pela edificação de “centros de excelência”. “A ideia e o objetivo fundamental desta unidade de negócio (…) é de reter os casos de sucesso que passam no nosso parque. Reter como? Reter no sentido de uma empresa que escala e cresce no PCI é, simultaneamente, uma entidade que pode inspirar e que pode mesmo suportar outras startups daquele setor, em particular que podem efetivamente ser casos de sucesso de novo (…). Nós temos lotes em todo o parque [e o objetivo] é ter esses lotes [edificados como] Centros de Excelência físicos”, esclareceu. Neste momento, há já “várias manifestações de interesse”, nomeadamente, do “Norte da Europa”. “Temos neste momento quatro processos em negociação, em diversos setores (…). Temos o setor agroalimentar, o setor daquilo que se chama API connectivity (…) e os setores da mobilidade (…). Contamos, durante o exercício 2025, ter decisões tomadas para começar efetivamente a instalar estes projetos”, expôs. O diretor-geral mostrou-se ainda com “grandes” expectativas com a aprovação da Zona Livre Tecnológica (ZLT), em Aveiro, defendendo que esta “é um dos veículos privilegiados e fundamentais para aquilo que é a tecnologia de inovação e para o ecossistema de inovação e empreendedorismo”. “É um veículo importante que nós temos na região de Aveiro, que permite que entidades internacionais e nacionais se deslocalizem para cá, se instalem para cá, objetivamente no parque, como é evidente, e que possam desenvolver todo este processo de desenvolvimento tecnológico, de certificação e pré-homologação”, explorou. Já com um olhar crítico, relativamente, à altura de construção do PCI [entre 2014 e 2015] em que moradores e ambientalistas expressaram preocupação pela sua construção por atravessar uma área de reserva agrícola nacional, Luís Barbosa não tem dúvidas de que “foi uma boa decisão”. “Pela sua localização, pelo seu enquadramento no ecossistema de inovação, nomeadamente próximo à UA, pelo seu enquadramento junto de zonas aéreas, marítima e terrestre (…) e, sobretudo, com a atratividade de todo o ecossistema de Aveiro pode ser e é um veículo atrativo e uma entidade atrativa para investimento externo (…). Temos agora (…) a nossa missão de gerar resultados e criar resultados para que o nosso ecossistema, as nossas autarquias e a nossa comunidade usufruam destes resultados diretamente e é esta a nossa missão que nos move”, exprimiu. Confrontado ainda com os estudos [na fase de planeamento do PCI] que previam a criação de cinco mil postos de trabalho direto em dez anos, o diretor-geral admitiu que a “meta é alcançável”, mas não “neste período de tempo”. “A constituição dos postos de trabalho que estavam equacionados poderão ser diretos ou indiretos. É importante considerar isso. No entanto, considero que é uma realidade e que há uma visão que é executável no tempo e é isso que é a nossa estratégia para 2030”, reforçou.

AETTUA investe “cerca de 25 mil euros” e renova “sede” no DETI
Universidade

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Região de Aveiro congratula-se com alta velocidade até Vilar Formoso
Região

Região de Aveiro congratula-se com alta velocidade até Vilar Formoso

"Este corredor é importante e é uma sinergia que temos vindo a trabalhar em conjunto com Viseu, cidade que não tem uma ligação ferroviária”, disse Jorge Almeida. Para o presidente da CIRA, a inclusão do corredor Aveiro/Vilar Formoso no Plano Ferroviário Nacional “dá indicações para ser estudado seriamente”. “Esse é o corredor que defendemos e ao figurar no Plano afasta outras supostas soluções, menos capazes, na nossa ótica", comentou. O Plano Ferroviário Nacional (PFN) publicado esta quarta-feira no DR prevê a construção faseada de uma nova linha ferroviária entre Aveiro e Vilar Formoso, detalhando que a futura ligação será projetada com separação de tráfegos, à semelhança do Eixo Atlântico, com uma Linha de Alta Velocidade (LAV) para passageiros e a Linha da Beira Alta dedicada a passageiros e mercadorias. “A LAV deverá atingir os 250 quilómetros/hora, com uma estação em Viseu, passagem pela Guarda e ligações à Beira Alta, perto de Mangualde e Celorico da Beira”, descreve o Plano.  O presidente da CIRA, que preside também à Câmara de Águeda, manifestou também a sua satisfação pela inclusão naquele documento estratégico da modernização da Linha do Vouga, perspetivando a sua integração nos sistemas de Aveiro e Porto, com nova ligação à Linha do Norte em Espinho. “É também Importante para a região a modernização da Linha do Vouga, com cariz suburbano, que aponta para a eletrificação, pelo menos a médio prazo e para a beneficiação do material circulante, com a recolocação dos pontos de paragem”, disse. Jorge Almeida destacou ainda a manutenção da bitola métrica: "mantém a bitola métrica, o que para mim é muito bom, dado o interesse também turístico da Linha do Vouga”. “Permite manter os comboios de via estreita a funcionar, e o serviço de passageiros não perde nada, bem pelo contrário, e mantemos todas essas hipóteses em aberto", acrescentou.

Aveiro sob aviso amarelo este sábado devido à chuva e agitação marítima
Região

Aveiro sob aviso amarelo este sábado devido à chuva e agitação marítima

Nos distritos de Viseu, Vila Real e Aveiro, o aviso devido a períodos de chuva por vezes forte, vai vigorar entre as 06:00 e as 12:00 de sábado, enquanto no Porto, Viana do Castelo e Braga, será entre as 03h00 e as 12h00. Há também avisos de neve para os distritos da Guarda e Castelo Branco, para entre as 18h00 de hoje e as 06h00 de domingo. Devido à forte ondulação, o IPMA tem sob aviso os distritos do Porto, Viana do castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga, até às 06h00 de domingo.