Bruno Ferreira é o candidato do PS à União das Freguesias de Glória e Vera Cruz
É mais um volte-face que promete marcar estas eleições autárquicas no Município de Aveiro. Tal como a Ria já tinha noticiado, surge agora a confirmação oficial: Bruno Ferreira, atual tesoureiro da Junta de Freguesia de Glória e Vera Cruz, presidida pelo histórico autarca Fernando Marques, será o candidato pelo Partido Socialista (PS) a esta freguesia. Bruno Ferreira integrará as listas do PS como independente, exatamente a mesma condição com que tinha integrado as listas da coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS/PPM) nas últimas eleições autárquicas.
Isabel Cunha Marques
JornalistaNuma nota enviada à Ria, Bruno Ferreira começa por recordar o convite que lhe foi dirigido, em 2021, por Fernando Marques, atual presidente da Junta de Freguesia, eleito pela coligação ‘Aliança com Aveiro’, com quem mantém boa relação. Bruno relembra que, na altura, aceitou o desafio, integrando a lista como independente, por “divergências e desacordo com o PS” e por não concordar com a opção de criação de uma “coligação com o PAN”, assim como com a escolha do “candidato [do PS] a cabeça de lista” da referida Junta de Freguesia. Apesar disso, Bruno Ferreira quis deixar claro: “nunca deixei de ser um social-democrata e em consciência com uma matriz na qual, em minha opinião, o Partido Socialista se insere”.
Com a proximidade das eleições autárquicas, “depois de ponderados diversos fatores e tendo em conta as circunstâncias e a forma como tem sido conduzida a candidatura à sucessão na liderança desta autarquia”, Bruno Ferreira anuncia que vai avançar como candidato a presidente da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Glória e Vera Cruz, desta vez integrando as listas do PS, mas mantendo na mesma a condição de independente.
Justifica a sua decisão pela “experiência adquirida durante este mandato para o qual fui eleito na condição de independente, na qualidade de elemento do Executivo e com a incumbência de pelouros de grande responsabilidade, aos quais dediquei toda a minha disponibilidade e empenho”. Recorda também na nota o “manifesto apoio e incentivo” que tem recebido de “inúmeras pessoas, entidades e associações das diversas áreas da nossa comunidade, salientando com reconhecido agrado o apoio confirmado da concelhia do Partido Socialista”.
Bruno Ferreira garante ainda que com “redobrada esperança” continuará, “num futuro próximo”, “com total empenho e disponibilidade, na prossecução de objetivos e soluções, tendentes a um melhor e mais amplo serviço público”.
Contactada pela Ria, Paula Urbano Antunes, presidente da concelhia do PS-Aveiro exprimiu que, na sua opinião, o atual tesoureiro da Junta de Freguesia já deveria ter sido o candidato pelo PS “há quatro anos”, por todo “o seu percurso pessoal e profissional, mas também pela notoriedade e credibilidade que tem junto dos fregueses nesta União de Freguesias”. “Foi militante em tempos do PS, integrou a lista da ‘Aliança com Aveiro’, na altura, por não se identificar com a coligação do PS/PAN, mas também por não estar de acordo com a escolha que o Partido Socialista fez para liderar essa candidatura na União de Freguesias. (…) É de facto um excelente candidato e acreditamos que com ele é possível ganhar na União das Freguesias de Glória e Vera Cruz”, vincou.
Paula Urbano Antunes mostrou-se confiante quanto a uma possível vitória de Bruno Ferreira. “Estamos a falar de uma pessoa que, em determinada circunstância, considerou que tinha um contributo a dar à sua freguesia e, francamente, acho que sim - que deu um contributo, nestes últimos quatro anos, e que continuará a dar”, reforçou a presidente do PS-Aveiro.
Questionada pela Ria sobre o facto de Bruno Ferreira integrar atualmente um Executivo de uma coligação entre PSD/CDS/PPM, Paula Urbano Antunes quis deixar claro que não vê “qualquer constrangimento”. “Não é uma pessoa que desconheçamos. É uma pessoa que vem do PS. Foi sendo militante há alguns anos e o PSD não é um partido que esteja assim tão longe do PS em termos de matriz ideológica”, continuou a presidente socialista.
Recorde-se que o atual presidente da Junta da União de Freguesias de Glória e Vera Cruz, Fernando Marques, é um histórico autarca do Município de Aveiro e não se poderá recandidatar por ter atingindo o limite de mandatos possíveis. Neste momento, tal como a Ria noticiou, Fernando Marques, filho do atual presidente, e Gonçalo Carvalho, ex-presidente da Associação de Andebol de Aveiro já mostraram disponibilidade para serem os candidatos de Luís Souto e da ‘Aliança Mais Aveiro’ nas próximas eleições autárquicas.
Fontes próximas da candidatura da ‘Aliança Mais Aveiro’ afirmam que a escolha de Fernando Marques como candidato a presidente da Junta de Freguesia não está em cima da mesa para Luís Souto. Confirmando-se esta informação, falta saber se a opção irá recair sobre Gonçalo Carvalho ou se, por outro lado, será anunciado um candidato fora desta equação.
Recomendações
Município de Aveiro aprova Plano Municipal de Habitação e Alojamento com críticas do PS
O PMHAA integra a Estratégia Local de Habitação, o Programa Municipal de Desenvolvimento Habitacional e a Carta de Territorialização da Estratégia de Habitação, “criando uma abordagem integrada e sustentada para a resolução das questões habitacionais no Município, no quadro de crescimento demográfico em que nos encontramos”, lê-se na nota. Com este plano, o Município pretende reafirmar o compromisso político com “a boa gestão do direito à habitação, priorizando uma intervenção pública estruturada, em conjunto com um investimento privado significativo”. “O plano reflete também a visão estratégica da Câmara para um território mais inclusivo, coeso e sustentável, colocando a habitação como pilar central de cidadania, dignidade e bem-estar”, destaca. O documento será agora sujeito a consulta pública “por um período de 30 dias” e, após a análise dos contributos, será submetido à apreciação e votação pela Assembleia Municipal. Apesar da aprovação, o documento contou com a abstenção do Partido Socialista (PS), no período da ordem do dia, na reunião camarária desta quinta-feira. “Achamos que era preciso aferir melhor aquilo que é o resultado destas políticas de incentivo de urbanização, de construção e de, ao mesmo tempo, de turistificação”, começa por referir Fernando Nogueira, vereador do PS. “O que nós temos é que os T0 e os T1 cresceram de uma forma muito significativa, sobretudo, na cidade e isto vem-se acumular aquilo que é um processo gradativo de introdução de alojamento turístico seja ele na forma de alojamento local ou de similares”, exemplifica, salientando ainda os “efeitos significativos” no acolhimento de famílias. Neste seguimento, Fernando Nogueira alertou, entre outros pontos, que através deste documento é possível perceber que “40% dos agregados familiares de rendimentos mais baixos” não conseguem pagar as rendas que são praticadas no município “à data, com os preços do mercado e com os rendimentos aferidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e por outras instituições”. O socialista refere ainda que o documento atenta na necessidade de “estimular a criação de outras áreas de regeneração urbana”, mas que isso não se traduz nas propostas. “Há boas intenções que já estavam na estratégia que agora foi incluída neste documento sobre, por exemplo, tratar dos [edifícios] devolutos e dos vazios urbanos, mas por exemplo em relação ao [número de] fogos devolutos, sujeitos a agravamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), continuamos sem ter uma noção de quantos é que são”, atira Fernando Nogueira. O socialista critica ainda José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro por o parque habitacional municipal ser de apenas, atualmente, “1.3%”. “Dá para perceber duas coisas: a capacidade da Câmara (…) de intervir no mercado habitacional é muito pequena e como a Câmara ainda por cima não promove… A ideia é que o mercado resolve isto tudo. Isto não nos parece bom”, sintetiza. “A habitação não é de facto uma preocupação deste município”, finaliza Fernando Nogueira. Em resposta ao socialista, José Ribau Esteves afirmou estar em “desacordo” salientando que têm “perspetivas totalmente diferentes”. “É minha convicção que mantendo a Câmara uma gestão tranquila com a proximidade com os investidores privados, com a regulação que faz das atividades, dos eventos, etc que temos todas as condições para no futuro continuar a gerir bem este equilíbrio que temos hoje [entre o alojamento que se dedica à dimensão turística e o alojamento que se dedica à dimensão residencial] de uma forma que posso considerar positivamente estabilizada”, explica. Em relação ao número de fogos recorda que ainda “há dias” deu na “Assembleia Municipal” estes dados. Em entrevista à Ria, no final da reunião camarária, o presidente da Câmara reforçou ainda que “Aveiro é dos municípios do país, tirando os municípios das áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, que tem um número absoluto e uma percentagem em relação ao número total de fogos de habitação de renda apoiada mais alto. Na soma dos da Câmara e do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) são quase 1000. Nós entendemos que nessa tipologia Aveiro está bem”.
Legislativas: IL promete contribuir para “uma solução de centro-direita reformista e estável”
“O nosso compromisso com os portugueses é, primeiro, mudança, reformas, exigência e, segundo, contribuir para uma solução de centro-direita, reformista e estável do ponto de vista político”, afirmou Rui Rocha em declarações aos jornalistas numa loja de ovos moles, em Aveiro, onde vestiu o avental e cozinhou o tradicional doce aveirense. Sem querer pronunciar-se sobre as sondagens que indicam que a AD e a IL estão longe de, juntas, obter uma maioria absoluta, Rui Rocha disse que o importante é transmitir aos portugueses que “há uma oportunidade única de ter uma solução de centro-direita” a governar o país. “Mas uma solução de centro-direita que não é para fazer a mesma coisa. É para fazer muito mais: uma solução reformista, ambiciosa para o país e isso para reforçar a votação na IL”, disse. O líder da IL disse que o seu partido tem “objetivos claros de transformação” do país e garantiu que será “rigoroso e sempre muito exigente” caso venha a integrar uma solução de centro-direita. Interrogado sobre quais são as exigências que coloca para eventualmente coligar-se com a AD, Rui Rocha disse que é necessário “mudar o sistema de saúde e criar acesso à saúde para os portugueses, que hoje não têm”. “Nós temos de trazer mais casas para o mercado da habitação, seja de arrendamento, seja no mercado da construção. Temos de baixar os impostos aos portugueses, às famílias e às empresas e temos de diminuir a burocracia e rever o sistema eleitoral”, referiu, acrescentando que esses são os “objetivos claros da IL”. Sobre se a AD e a IL não estão já a aproximar-se, uma vez que, por exemplo, ambas têm defendido parcerias público-privadas para os mesmos hospitais, Rui Rocha respondeu: “Não basta ter os ingredientes guardados numa gaveta, tirá-los quando dá jeito e depois guardá-los outra vez”. “A IL não faz isso. A IL tem as pessoas, os ingredientes, a visão, mas quer usá-los mesmo para mudar o país. Outros, eventualmente, têm os ingredientes guardados nas gavetas, fazem uso deles como propaganda, uma vez ou outra, mas depois os ingredientes voltam à gaveta”, criticou, numa alusão à AD.
Aurora Cunha, Zacarias Andias e Rosa Alice Branco entre os distinguidos pela Câmara de Aveiro
A votação para a aprovação das propostas decorreu, no período da ordem do dia, na reunião camarária desta quinta-feira. No total, foram escolhidas cinco personalidades que serão distinguidas com medalha de Mérito Municipal em grau prata e duas entidades que serão distinguidas com medalha de Mérito Municipal em grau cobre. Nos nomes propostos para personalidades está o de Aurora Cunha e o de João Neto. Aurora Cunha conquistou quatro das mais prestigiadas maratonas do mundo (Paris, Chicago, Tóquio e Roterdão), sagrou-se tri-campeã mundial de atletismo de estrada e foi novamente a madrinha de mais uma edição da Maratona Europa. João Neto é um ultramaratonista português reconhecido pelo compromisso com causas sociais, tendo sido o padrinho da Maratona Europa. Fernando Vasconcelos, Rosa Alice Branco e Zacarias Andias foram os restantes nomes sugeridos. Fernando Vasconcelos, ao longo do seu percurso, desempenhou funções como presidente do Conselho de Administração da Águas da Região de Aveiro (AdRA); Rosa Alice Branco é uma poetisa, ensaísta, investigadora e tradutora aveirense e Zacarias Andias foi um atleta do Galitos, remador nas Olimpíadas de 1952 e ajudou a empreender o Centro Social de Santa Joana Princesa. A Academia de Saberes e a Associação de Natação Centro Norte de Portugal foram as duas entidades escolhidas. A Academia de Saberes de Aveiro foi constituída em 2004, tendo como objetivos "promover, assegurar e manter uma integração harmoniosa dos cidadãos aposentados e pré-aposentados na sociedade" e "fomentando o espírito de cooperação, apoio mútuo e solidariedade entre os mais velhos, e canalizando os seus saberes em prol da comunidade", conforme se lê no seu site. A Associação de Natação Centro Norte de Portugal conta com atividade nas “quatro disciplinas da natação” e tem em atividade “cerca de milhares de atletas federados”, que representam cerca de “40 clubes da região”. A proposta foi aprovada pelo executivo com um voto contra no nome de Aurora Cunha e outro no nome de João Neto. A sessão solene, que decorre na próxima segunda-feira, contará com os discursos do presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves e do presidente da Assembleia Municipal de Aveiro, Luís Souto de Miranda assim como de um representante dos condecorados, em representação das instituições e personalidades distinguidas.
Câmara de Aveiro adjudica obra de expansão do canal de São Roque por 2,3 milhões de euros
A proposta de adjudicação foi aprovada na última reunião pública do executivo municipal que se realizou esta quinta-feira, 8 de maio. A empreitada de expansão Norte do Canal de São Roque foi adjudicada pelo valor de 2.382.945,92 euros, abaixo do valor base fixado em três milhões de euros, com um prazo de execução previsto de 270 dias. A intervenção visa o prolongamento do Canal de São Roque para norte, aumentando em cerca de 25% a capacidade dos canais urbanos que funcionam como bacia de retenção em situações de simultaneidade de chuva intensa e maré alta. "A obra permitirá uma maior retenção da água pluvial até à abertura das comportas com a maré vazante", refere uma nota enviada esta sexta-feira às redações. Segundo a autarquia, este investimento representa um contributo relevante para a adaptação do território às alterações climáticas, em conformidade com a estratégia nacional e o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas.
Últimas
Município de Aveiro aprova Plano Municipal de Habitação e Alojamento com críticas do PS
O PMHAA integra a Estratégia Local de Habitação, o Programa Municipal de Desenvolvimento Habitacional e a Carta de Territorialização da Estratégia de Habitação, “criando uma abordagem integrada e sustentada para a resolução das questões habitacionais no Município, no quadro de crescimento demográfico em que nos encontramos”, lê-se na nota. Com este plano, o Município pretende reafirmar o compromisso político com “a boa gestão do direito à habitação, priorizando uma intervenção pública estruturada, em conjunto com um investimento privado significativo”. “O plano reflete também a visão estratégica da Câmara para um território mais inclusivo, coeso e sustentável, colocando a habitação como pilar central de cidadania, dignidade e bem-estar”, destaca. O documento será agora sujeito a consulta pública “por um período de 30 dias” e, após a análise dos contributos, será submetido à apreciação e votação pela Assembleia Municipal. Apesar da aprovação, o documento contou com a abstenção do Partido Socialista (PS), no período da ordem do dia, na reunião camarária desta quinta-feira. “Achamos que era preciso aferir melhor aquilo que é o resultado destas políticas de incentivo de urbanização, de construção e de, ao mesmo tempo, de turistificação”, começa por referir Fernando Nogueira, vereador do PS. “O que nós temos é que os T0 e os T1 cresceram de uma forma muito significativa, sobretudo, na cidade e isto vem-se acumular aquilo que é um processo gradativo de introdução de alojamento turístico seja ele na forma de alojamento local ou de similares”, exemplifica, salientando ainda os “efeitos significativos” no acolhimento de famílias. Neste seguimento, Fernando Nogueira alertou, entre outros pontos, que através deste documento é possível perceber que “40% dos agregados familiares de rendimentos mais baixos” não conseguem pagar as rendas que são praticadas no município “à data, com os preços do mercado e com os rendimentos aferidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e por outras instituições”. O socialista refere ainda que o documento atenta na necessidade de “estimular a criação de outras áreas de regeneração urbana”, mas que isso não se traduz nas propostas. “Há boas intenções que já estavam na estratégia que agora foi incluída neste documento sobre, por exemplo, tratar dos [edifícios] devolutos e dos vazios urbanos, mas por exemplo em relação ao [número de] fogos devolutos, sujeitos a agravamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), continuamos sem ter uma noção de quantos é que são”, atira Fernando Nogueira. O socialista critica ainda José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro por o parque habitacional municipal ser de apenas, atualmente, “1.3%”. “Dá para perceber duas coisas: a capacidade da Câmara (…) de intervir no mercado habitacional é muito pequena e como a Câmara ainda por cima não promove… A ideia é que o mercado resolve isto tudo. Isto não nos parece bom”, sintetiza. “A habitação não é de facto uma preocupação deste município”, finaliza Fernando Nogueira. Em resposta ao socialista, José Ribau Esteves afirmou estar em “desacordo” salientando que têm “perspetivas totalmente diferentes”. “É minha convicção que mantendo a Câmara uma gestão tranquila com a proximidade com os investidores privados, com a regulação que faz das atividades, dos eventos, etc que temos todas as condições para no futuro continuar a gerir bem este equilíbrio que temos hoje [entre o alojamento que se dedica à dimensão turística e o alojamento que se dedica à dimensão residencial] de uma forma que posso considerar positivamente estabilizada”, explica. Em relação ao número de fogos recorda que ainda “há dias” deu na “Assembleia Municipal” estes dados. Em entrevista à Ria, no final da reunião camarária, o presidente da Câmara reforçou ainda que “Aveiro é dos municípios do país, tirando os municípios das áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, que tem um número absoluto e uma percentagem em relação ao número total de fogos de habitação de renda apoiada mais alto. Na soma dos da Câmara e do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) são quase 1000. Nós entendemos que nessa tipologia Aveiro está bem”.
DCSPT-UA, Ria e AAUAv lançam concurso de previsão eleitoral das próximas legislativas 2025
O objetivo desta iniciativa é promover o interesse político e a análise de dados junto da comunidade académica da UA, incentivando estudantes, alumnis, docentes, investigadores e pessoal técnico, administrativo e de gestão, a apresentarem as suas previsões sobre os resultados das próximas legislativas, que decorrem a 18 de maio. Podem participar todos os membros da comunidade UA que possuam um endereço de email com domínio @ua.pt. A participação é individual e cada concorrente poderá submeter apenas uma previsão, até às 23h59 do dia 15 de maio, através de um formulário que pode ser consultado aqui. As previsões devem indicar a percentagem nacional de votos de cada partido com representação parlamentar, com uma casa decimal. Adicionalmente, será solicitada também a previsão dos resultados no círculo eleitoral do distrito de Aveiro, bem como uma breve descrição da metodologia utilizada. O vencedor será determinado através do índice de avaliação LSq (Least Squares Index), adaptado do Índice de Gallagher, que medirá a precisão das previsões em relação aos resultados oficiais. Em caso de empate, serão aplicados critérios adicionais para determinar o vencedor, disponíveis no regulamento do concurso que pode ser consultado aqui. Os três melhores classificados receberão prémios: um vale FNAC de 100 euros para o primeiro classificado, 50 euros para o segundo e 20 euros para o terceiro. Haverá também uma menção honrosa para a melhor previsão dos resultados no círculo de Aveiro. Os resultados serão anunciados até cinco dias úteis após a divulgação dos escrutínios provisórios. A organização contactará os vencedores através dos contactos fornecidos no formulário de participação. Esta iniciativa pretende estimular o envolvimento cívico e o debate político, destacando o papel da universidade na promoção do pensamento crítico e da análise social.
Legislativas: IL promete contribuir para “uma solução de centro-direita reformista e estável”
“O nosso compromisso com os portugueses é, primeiro, mudança, reformas, exigência e, segundo, contribuir para uma solução de centro-direita, reformista e estável do ponto de vista político”, afirmou Rui Rocha em declarações aos jornalistas numa loja de ovos moles, em Aveiro, onde vestiu o avental e cozinhou o tradicional doce aveirense. Sem querer pronunciar-se sobre as sondagens que indicam que a AD e a IL estão longe de, juntas, obter uma maioria absoluta, Rui Rocha disse que o importante é transmitir aos portugueses que “há uma oportunidade única de ter uma solução de centro-direita” a governar o país. “Mas uma solução de centro-direita que não é para fazer a mesma coisa. É para fazer muito mais: uma solução reformista, ambiciosa para o país e isso para reforçar a votação na IL”, disse. O líder da IL disse que o seu partido tem “objetivos claros de transformação” do país e garantiu que será “rigoroso e sempre muito exigente” caso venha a integrar uma solução de centro-direita. Interrogado sobre quais são as exigências que coloca para eventualmente coligar-se com a AD, Rui Rocha disse que é necessário “mudar o sistema de saúde e criar acesso à saúde para os portugueses, que hoje não têm”. “Nós temos de trazer mais casas para o mercado da habitação, seja de arrendamento, seja no mercado da construção. Temos de baixar os impostos aos portugueses, às famílias e às empresas e temos de diminuir a burocracia e rever o sistema eleitoral”, referiu, acrescentando que esses são os “objetivos claros da IL”. Sobre se a AD e a IL não estão já a aproximar-se, uma vez que, por exemplo, ambas têm defendido parcerias público-privadas para os mesmos hospitais, Rui Rocha respondeu: “Não basta ter os ingredientes guardados numa gaveta, tirá-los quando dá jeito e depois guardá-los outra vez”. “A IL não faz isso. A IL tem as pessoas, os ingredientes, a visão, mas quer usá-los mesmo para mudar o país. Outros, eventualmente, têm os ingredientes guardados nas gavetas, fazem uso deles como propaganda, uma vez ou outra, mas depois os ingredientes voltam à gaveta”, criticou, numa alusão à AD.
Comédia infantil do Nobel Egas Moniz em livro e peça de teatro em Estarreja
A obra, escrita pelo Nobel da Medicina português para os seus sobrinhos-netos, foi adaptada para livro e peça de teatro no âmbito das comemorações dos 150 anos do seu nascimento, informa a autarquia. A apresentação do livro, com ilustrações de Cinara Saiónára, na Casa Museu Egas Moniz, em Avanca, decorre no sábado, pelas 15:00, segundo adianta uma nota de imprensa da Câmara de Estarreja. “Este conto revela a faceta lúdica e a transversalidade do neurocientista, num texto com 89 anos”, destaca a nota, revelando que já será feito “um momento de interpretação da obra” no lançamento do livro pelo Grupo de Teatro Infantil do Município de Estarreja (Trama). A estreia da adaptação teatral propriamente dita terá lugar só a 22 de junho, com encenação e adaptação de Leandro Ribeiro, encerrando as comemorações dos 150 anos do nascimento de Egas Moniz, iniciadas no ano passado. O programa comemorativo inclui ainda a exposição “Egas Moniz – Um Encontro”, patente até dia 24 na Casa da Cultura e o concerto de “Alma de Coimbra”, dia 31, no Cine-Teatro. As celebrações dos 150 anos do nascimento de Egas Moniz visam homenagear a vida e o legado do cientista nascido em Avança, no concelho de Estarreja, distrito de Aveiro.