Cáritas Aveiro: 35 anos do CAI assinalados com homenagem e novo projeto de construção
A Cáritas Diocesana de Aveiro assinalou esta quarta-feira, 28 de maio, os seus 35 anos do Centro de Acolhimento Infantil (CAI), em Esgueira. Nesta ocasião foi também assinado um contrato para a elaboração do projeto para a construção de um novo edifício.
Redação
“Ao longo destas três décadas e meia, milhares de pais confiaram os seus filhos às respostas sociais de Creche e Pré-Escolar oferecidas no CAI. Na Casa de Acolhimento Residencial, também integrada no CAI, a Cáritas Diocesana acolheu, protegeu e devolveu esperança e sorrisos a cerca de 400 crianças, graças ao empenho de colaboradores, entidades oficiais, voluntários, parceiros, famílias, amigos e toda a comunidade envolvente”, lê-se numa nota de imprensa enviada à Ria.
Durante a celebração, foi ainda prestada uma homenagem às “nove colaboradoras” com 35 anos de serviço e à Maria José Falcão, “que, em 1989, na qualidade de presidente da Direção da Cáritas Diocesana, assinou o acordo de cooperação com a Câmara Municipal de Aveiro e com a Segurança Social para a criação do Centro de Acolhimento Infantil”.
Ao longo da cerimónia, segundo a nota, foi também assinado o contrato com o “Gabinete Sónia Cruz – Arquitectura, Lda para a elaboração do projeto do novo edifício, que permitirá melhorar as condições das respostas sociais de Creche e Pré-Escolar, reforçando o compromisso da Cáritas Diocesana de Aveiro com uma infância vivida em dignidade e alegria”.
António Leandro, presidente da Cáritas Diocesana Aveiro, aproveitou o momento para relembrar que, “ao longo das últimas décadas”, foram várias as tentativas para desenvolver as novas instalações do CAI. “Todos sabemos (e vemos) bem que o edifício atual, apesar de ter acolhido tantas histórias e afetos ao longo dos seus 35 anos, já não reúne as condições de conforto e funcionalidade que hoje se exigem a uma instituição desta natureza. As exigências legais e pedagógicas evoluíram, e com elas a consciência de que as nossas crianças merecem espaços mais amplos, seguros e ajustados às suas necessidades de crescimento e aprendizagem”, realçou. Segundo o presidente o edifício atual do CAI “será totalmente dedicado à Casa de Acolhimento Residencial (CAR)”.
“No futuro, com dois edifícios — um dedicado à infância, outro ao acolhimento — teremos espaços verdadeiramente dignos das nossas crianças”, frisou. “Aguarda-nos o desafio de reunir os recursos necessários para a construção e reabilitação destes edifícios. Mas temos confiança de que, tal como hoje, a generosidade e o apoio da comunidade estarão ao nosso lado para tornar este sonho realidade e esperamos que não demorem muitos anos até estas intervenções serem uma realidade”, esperançou António Leandro.
Inicialmente, o presidente da Cáritas Aveiro recordou ainda a história da “instituição católica com quase 50 anos de história, dedicada a apoiar quem mais precisa”. “Hoje, somos uma equipa de cerca de 60 colaboradores e gerimos um orçamento anual de 1.4 milhões de euros, sempre orientados por uma missão de proximidade, justiça e solidariedade”, apontou. “A nossa ação estende-se por toda a Diocese de Aveiro — de Anadia à Murtosa, de Sever do Vouga a Vagos — e assume múltiplas formas: apoiamos crianças e jovens em risco, pessoas em situação de sem-abrigo, vítimas de violência doméstica, famílias e indivíduos em situação de fragilidade ou exclusão social”, continuou.
António Leandro destacou também que, para além das respostas sociais, a Cáritas Aveiro está ainda a “desenvolver novas iniciativas de elevado impacto social, como o apoio à saúde mental em contexto laboral”. “É com esse espírito — de ação, de inovação e de compromisso — que hoje celebramos o passado, o presente e o futuro do nosso Centro de Acolhimento Infantil”, exprimiu.
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Bruno dos Reis e Vasco Sacramento participam em encontro temático sobre cultura de Alberto Souto
Numa nota de imprensa enviada à Ria, o PS Aveiro justifica este sexto encontro dedicado à cultura por este ser “um tema relevante para qualquer sociedade”. “Dos museus às ruas, é nela que nos encontramos com o passado, vivemos o presente e projetamos o futuro. Fonte de conhecimento, a Cultura é um espelho de cada país, cidade, vila, aldeia e rua e é também geradora de ligações entre as pessoas”, lê-se. No caso de Aveiro, a concelhia sugere que é necessário “dar ainda mais espaço à cultura”. “Continuar a acolher os que a fazem por todo o mundo e país, mas também valorizar o que é local e tão nosso. Melhorar os museus que já temos e criar novos ou dar mais palco aos nossos grupos culturais/musicais são algumas das propostas que já demos”, refere. O sexto encontro temático vai contar com três figuras ligadas ao mundo da cultura: Vasco Sacramento, diretor da Sons em Trânsito; Bruno dos Reis, ex-diretor artístico do Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA) e Paulo Brandão, ex-diretor artístico do Theatro Circo em Braga.
Autárquicas: Conheça os candidatos da “Aliança Mais Aveiro” às juntas de freguesia de Aveiro
Tal como noticiado anteriormente pela Ria, o PSD-Aveiro reuniu com os seus militantes na passada segunda-feira, no mesmo local onde, no dia anterior, 1 de junho, Alberto Souto de Miranda apresentou oficialmente os candidatos às freguesias pelo PS-Aveiro: no Salão Polivalente de Nossa Senhora de Fátima. No que respeita à escolha dos candidatos na União das Freguesias de Glória e Vera Cruz, Esgueira, Santa Joana, Oliveirinha, São Bernardo e São Jacinto, a coligação “Aliança Mais Aveiro” optou por uma renovação significativa, apresentando novos nomes. Nas cinco primeiras freguesias referidas, os atuais presidentes de Junta não se recandidatam e há um dado comum a todas elas: nenhum dos candidatos escolhidos por Luís Souto Miranda - cabeça de lista à Câmara Municipal de Aveiro - faz parte dos atuais executivos. A maioria ocupa funções nas Assembleias de Freguesia. Já em São Jacinto, o atual presidente, Arlindo Tavares, não será recandidato por motivos profissionais. A escolha da Aliança recaiu sobre a atual tesoureira do executivo, Cristina Gonçalves. Numa nota enviada à Ria, a “Aliança Mais Aveiro” anunciou ainda que, a partir desta quarta-feira, 4 de junho, fará a apresentação individual dos candidatos através das redes sociais. “Até ao dia 14 de junho – com exceção de domingo, 8 – serão apresentados os cinco candidatos e as cinco candidatas às Juntas de Freguesia, integrando uma equipa forte e coesa, liderada por Luís Souto de Miranda”, lê-se no comunicado. As apresentações estão agendadas para as 11h00 de cada dia. Conhece aqui os cabeças de listas pela “Aliança Mais Aveiro” às juntas de freguesia do concelho: Glória Leite, atual diretora do Agrupamento de Escolas José Estêvão, será a candidata à presidência da União das Freguesias de Glória e Vera Cruz pela coligação “Aliança Mais Aveiro”, sucedendo a Fernando Marques, que não se recandidata por ter atingido o limite de mandatos. Em declarações à Ria, Glória Leite sublinhou que abraça esta candidatura com um profundo sentido de responsabilidade. “É um novo desafio que aceitei com humildade e com orgulho, porque é com esses dois escritos muito presentes que devemos encarar esses desafios que nos fazem”, exprimiu. A candidatura surgiu a convite de Luís Souto. “Como candidata independente da [coligação] ‘Aliança Mais Aveiro’ a pedido do professor Luís Souto, resolvi aceitar para fazer um bocadinho de bem pela cidade que também tanto bem me tem feito ao longo destes anos todos”, explicou. Com 58 anos, Glória Leite tem um longo percurso ligado à educação, sendo licenciada e mestre pela Universidade de Aveiro. “Eu sou professora, licenciada pela Universidade de Aveiro, tirei lá também um mestrado em Gestão e Administração Escolar e, portanto, sou filha desta terra - da escola primária até à universidade”, comentou. A sua carreira começou, no entanto, ligada ao setor cultural já que dos “17 aos 25 anos” foi funcionária do Museu de Aveiro e esteve ligada “à área da conservação e do restauro”. Desde há 28 anos que exerce funções na gestão escolar, primeiro em São Bernardo e, nos últimos 12 anos, no Agrupamento de Escolas José Estêvão, onde se mantém como diretora. “Tenho-me mantido nos lugares que me pedem ou que a escola precisa e sempre com espírito de missão e com os pés muito assentes na terra”, vincou. Glória Leite não tem filiação partidária e fez questão de sublinhá-lo à Ria: “Nunca fui militante de partido nenhum, nem serei.” A nível autárquico, Glória Leite já desempenhou funções como deputada municipal independente entre 2017 e 2021, integrada no grupo do PSD na Assembleia Municipal de Aveiro. “Foi uma coisa muito passageira e terminou aí. Quando o engenheiro Ribau Esteves [atual presidente da Câmara Municipal de Aveiro] me convidou foi com alguma surpresa que eu recebi, embora o doutor Élio [Maia] (...) sempre me tivesse convidado para fazer parte do elenco camarário com ele e eu tenha sempre declinado, porque gosto muito da escola também”, admitiu. Sobre a sua candidatura, Glória Leite mostrou-se motivada e pronta a contribuir. “Estamos neste projeto para vencer, ninguém vai à luta sem que seja com esse fim”, afirmou. Sublinhou, no entanto, a sua abordagem pessoal. “Eu encaro isto num outro ponto de vista naquilo que é a minha simplicidade. Vou fazer os possíveis por conquistar um resultado expressivo. Contarão com a minha energia, com o meu empenho e com a minha total disponibilidade”, realçou. Nas últimas eleições autárquicas de 2021, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) conquistou 41,17% dos votos na freguesia, elegendo sete mandatos, frente aos cinco da coligação OS/PAN e um do Bloco de Esquerda (BE). Apesar deste resultado, Glória Leite considera que o contexto político atual é diferente. “Os tempos são outros. Há uma evolução política a nível nacional e também deverá haver a nível regional”, recordou. Nelson Santos, atual presidente da Junta de Freguesia de Cacia, avança para o seu último mandato à frente dos destinos da freguesia pela coligação “Aliança Mais Aveiro”. Aos 46 anos e com uma longa ligação à comunidade, assume novamente a candidatura, reforçando o compromisso com a população e com os projetos em curso. "Acho que fizemos muita coisa, nos mandatos anteriores, mas temos algumas coisas a concluir. Por isso é que dissemos que devemos continuar, porque somos os melhores preparados e as pessoas que conhecem melhor a região", considerou. "É, nesse sentido, que avanço. Eu e a minha equipa", acrescentou Nelson. Militante do PSD desde os 18 anos, Nelson Santos tem dedicado grande parte da sua vida ao serviço da comunidade. "Sou mesmo de Cacia e tenho uma tradição familiar de Cacia. Já fui presidente de várias associações, catequista, presidente do Centro Atlético Póvoa do Pacense (CENAP) e colaborador no jornal Ecos de Cacia. Já fui também tesoureiro e vogal… Ando aqui há muito tempo", recordou, sublinhando o seu enraizamento na freguesia. Profissionalmente, é “contabilista certificado” e já trabalhou em várias empresas. Entre os projetos em destaque para este novo ciclo, Nelson Santos sublinhou à Ria a importância das obras em curso e a necessidade de dar continuidade ao trabalho feito. "Um concurso que saiu agora das piscinas e do mercado para a empreitada, temos uma outra situação que é uma rua nova que nós queremos fazer em Sarrazola que vai criar novas dinâmicas", revelou. Além disso, destacou "novos arruamentos para fazer e a parte da requalificação viária", que está a ser planeada com a Câmara Municipal de Aveiro. "Estamos a trabalhar com a Câmara para conseguir lançar agora uma nova empreitada para o alcatroamento de novas ruas", lembrou. O autarca disse ainda acompanhar de perto a requalificação do Rio Novo do Príncipe, no Baixo Vouga, e a intervenção prevista para a escola de Sarrazola. "Há uma série de procedimentos de obras que estamos a acompanhar", sublinhou. No plano social e cultural, o atual presidente de junta reforçou a aposta nas associações da freguesia. "Temos a construção do centro náutico no Rio Vouga, com as nossas tasquinhas, com as nossas marchas. (…) Queremos continuar com esta dinâmica. A população adere em massa e estão sempre a pedir mais", referiu, com entusiasmo. "Será um gosto continuar a corresponder", concluiu. Nas últimas eleições autárquicas de 2021, a coligação conquistou 63,64% dos votos na freguesia, elegendo dez mandatos, frente aos três da coligação PS/PAN. “Nós temos trabalhado todos os dias para responder às perguntas das pessoas. É o nosso grande âmbito. É querer fazer mais e mais e melhor", vincou. "Sou um presidente que anda sempre de mangas arregaçadas e bastante próximo da minha população", exprimiu Nelson. Rui Cordeiro, até agora primeiro secretário da Assembleia de Freguesia de Esgueira, foi o escolhido por Luís Souto para suceder a Ângela Almeida, atual presidente da Junta de Freguesia, que não se recandidata por ter atingido o limite de mandatos. Aos 63 anos, Rui Cordeiro, natural de Coimbra e residente em Esgueira há quatro décadas, assume este desafio com sentido de responsabilidade. “Não estava assim tão envolvido na política, portanto, não posso dizer que nunca me passou pela cabeça, mas não esperava certamente ser eu o candidato. Na altura que me convidaram pensei um bocadinho e decidi aceitar o desafio e cá estou preparado para o enfrentar”, afirmou. Militante do PSD desde o início deste ano, Rui Cordeiro encara a candidatura com ambição. “Tudo faremos para, no mínimo, manter, mas claro que vamos trabalhar para tentar melhorar o resultado. Trabalhamos sempre para melhorar o resultado”, salientou. Recorde-se que nas últimas eleições autárquicas de 2021, a coligação conquistou 43,50% dos votos na freguesia, elegendo sete mandatos, frente aos cinco da coligação PS/PAN e um do Bloco de Esquerda. Apesar da renovação na equipa, o novo presidente sublinhou a continuidade do projeto iniciado por Ângela Almeida. “Isto é um projeto de continuidade. Temos muitas ideias novas para fazer que não foram feitas, ou porque não houve oportunidade ou porque não surgiram as ideias. Por isso, é uma equipa nova e completamente renovada, mas um dos objetivos é ser um projeto de continuidade. Há muita coisa que está a decorrer e que terá continuidade”, garantiu. Quanto à constituição da nova equipa, Rui Cordeiro revelou à Ria que a mesma ainda está em fase de construção. “Ainda estamos em formação de equipas e, neste momento, há uma pessoa que transitará do Executivo anterior. Em princípio, não haverá mais ninguém, mas não temos as equipas fechadas”, avançou. Com a impossibilidade de Victor Marques se recandidatar devido ao limite de mandatos, a coligação aposta em Óscar Ratola Branco para liderar a freguesia nas próximas eleições autárquicas. Atual presidente da Assembleia de Freguesia, Óscar Ratola Branco assumiu à Ria que esta candidatura era uma possibilidade natural. “Tinha noção que era uma coisa que poderia surgir, tendo em conta a minha vivência pela freguesia”, afirmou. Militante do PSD há mais de 30 anos, Óscar acredita que tem um contributo valioso a dar. “Acho que tenho um valor acrescentado para a freguesia e para o futuro desta”, disse. Natural de Santa Joana, onde nasceu e cresceu, tem 48 anos e exerce a profissão de “gestor de gama”. Apesar da sua experiência profissional, Óscar partilhou que conta com um longo percurso na vida política local. “Já estive no Executivo durante 16 anos, em mandatos anteriores, neste último como presidente da Assembleia. Portanto, sempre foram equipas ganhadoras e também espero, obviamente, conseguir manter este ímpeto de vitórias, não tanto por mim, mas pela freguesia”, sublinhou. Caso seja eleito presidente da Junta, esta será a sua primeira vez à frente do Executivo, embora já tenha integrado vários elencos anteriores. “Das várias vezes que integrei o Executivo, com outras listas ou candidatos, estive sempre como vogal e, portanto, agora, a correr bem, será como presidente e de uma outra perspetiva”, expôs. Nas últimas eleições autárquicas de 2021, a coligação alcançou 53,40% dos votos na freguesia, elegendo oito mandatos, frente aos quatro da coligação PS/PAN e um do Bloco de Esquerda. Catarina Barreto, atual presidente da Junta de Freguesia de Aradas, será novamente candidata à liderança da freguesia. Se reeleita, este será o seu terceiro e último mandato nestas funções. "Cada candidatura é sempre um desafio. Um desafio que abraço com gosto e com a mesma emoção do primeiro dia em que abracei este desafio de liderar os destinos da freguesia de Aradas e de me candidatar e de me propor a isso. O entusiasmo que me foi fornecido em 2017 mantém-se e está reforçado", afirmou a candidata, que é advogada de profissão e militante do PSD desde 2018. Sobre o percurso já realizado à frente da Junta, Catarina Barreto recordou os compromissos assumidos desde a sua primeira eleição. "Nós, quando desenhamos uma candidatura a uma autarquia, fazemos de acordo com o plano, sendo que sabemos que são três mandatos. Há o objetivo que me propus em 2017 e que fomos alcançando - e que foram muitos. Requalificámos grande parte da nossa rede viária, o Centro de Saúde e reabilitámos grande parte do nosso parque escolar”, relembrou. Ainda assim, Catarina reconheceu que há trabalho por concluir. "O caminho faz-se caminhando e vai havendo sempre obra para fazer. Ainda temos objetivos para concretizar que nos predispusemos e que ainda não conseguimos alcançar, mas com força e afinco vamos concretizar", referiu. Entre os projetos estruturais da sua presidência destacou o "Aradas+", uma iniciativa iniciada em 2018. "Caso venha a ser reeleita - espero que aconteça e com maioria - os nossos projetos, em concreto, o projeto “Aradas+”, serão reforçados. Já atingiram um grau de maturidade”, atentou. À Ria, Catarina Barreto reforçou ainda a importância da equipa que lidera. "As expectativas é continuarmos com uma equipa multidisciplinar, forte, unida, que já resistiu a muita turbulência e que vai continuar a trabalhar, porque tem uma máquina a olear. Sabemos o que fazer, o que é preciso fazer e sabemos como fazer", insistiu. Nas últimas eleições autárquicas, realizadas em 2021, a coligação do PSD conquistou 46,28% dos votos na freguesia, elegendo sete mandatos. O Movimento Independente Sentir Aradas e a coligação PS/PAN elegeram três mandatos cada. Para este novo ciclo, o objetivo é claro: "O nosso propósito é reforçar a maioria. Queremos esse voto de confiança do povo, até para podermos continuar a desenvolver o nosso trabalho”, explicou a atual presidente de junta. Questionada ainda sobre a possibilidade de o Movimento Independente “Sentir Aradas” não apresentar candidatura própria e apoiar o PS, a presidente respondeu com abertura: "Todos os cenários são válidos e todas as pretensões de candidatura ou de apoio são válidas". "O povo, no dia do ato eleitoral, decidirá se continua a apostar numa aposta ganha que tem dado resultados e frutos para a freguesia. Relembro que nos 16 anos anteriores a eu ser presidente de junta tinham sido apenas intervencionadas sete ruas. No meu primeiro mandato, intervencionámos 23 ruas. É este contraponto. O povo fará a sua justiça, os adversários políticos farão certamente o seu trabalho”, reforçou. Carolina Santos, atual secretária da Assembleia de Freguesia de Oliveirinha, será a candidata da coligação à presidência da Junta de Freguesia, sucedendo a Firmino Ferreira, impedido de se recandidatar devido à limitação de mandatos. Aos 46 anos e a trabalhar na Unidade de Saúde de Oliveirinha, Carolina assume este novo desafio com entusiasmo e sentido de missão. “Foi um desafio que aceitei prontamente. Eu nasci, cresci em Oliveirinha, sou muito ligada à terra e a esta freguesia em várias vertentes. Dou catequese também”, afirmou. Com um percurso ligado à política local desde 2009, Carolina tem acompanhado de perto o trabalho desenvolvido pela junta. “Desde 2009 integro a Assembleia de Freguesia de Oliveirinha, portanto, também acompanho de certa forma o trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia e aceitei com convicção e com bastante empenho este desafio”, reforçou. Militante do PSD há cerca de três anos, Carolina Santos integra agora a candidatura da coligação “Aliança Mais Aveiro”. Nas eleições autárquicas de 2021, a coligação venceu com 61,71% dos votos na freguesia, elegendo seis mandatos contra dois do PS/PAN e um do Bloco de Esquerda. Questionada sobre a meta para estas eleições, a candidata é clara: “Melhorar o resultado? Esse é o objetivo”, respondeu. Para tal, a continuidade do trabalho desenvolvido por Firmino Ferreira será uma das prioridades. “Eu tenho vindo a acompanhar e pretendo continuar o excelente trabalho realizado por ele, quer no âmbito de apoio aos movimentos associativos, quer na criação de melhores condições de vida para quem reside em Oliveirinha”, salientou, acrescentando ainda que pretende “tornar a freguesia mais apelativa para que novas pessoas venham residir cá e para os que cá residem tenham melhores condições de vida”. Em Eixo e Eirol, Sara Rocha, atual presidente da Junta de Freguesia, será novamente candidata ao cargo. Residente na freguesia há mais de 30 anos, a candidata conta com funções de direção no Centro Social de Azurva. A Ria tentou contactar Sara Rocha, mas até ao momento não obteve qualquer resposta. Nas eleições autárquicas de 2021, a coligação que representa venceu com 44,02% dos votos, elegendo sete mandatos, contra os seis do PS/PAN, que obteve 42,06%. A diferença entre as duas forças políticas foi de apenas 1,96%. Na União de Freguesias de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz, não haverá mudanças no rosto da candidatura da coligação. Miguel Silva, atual presidente da junta, volta a ser o escolhido para liderar o projeto. Com 47 anos e militante do PSD há mais de uma década, Miguel Silva exerce a profissão de comercial e apresenta-se a votos com a ambição de dar continuidade ao trabalho desenvolvido. “A nossa ideia é manter o ritmo de obras materiais e imateriais que têm vindo a caracterizar a nossa atuação nos últimos quatro anos deste mandato”, afirmou, destacando a proximidade com a comunidade. “Sempre com muita proximidade com as pessoas, associações e com as empresas da nossa freguesia”, considerou. Confiante na escolha dos eleitores, Miguel Silva sublinhou o objetivo da candidatura: “O objetivo da nossa candidatura é vencer novamente as eleições. Saber que a decisão está no povo e que o povo certamente irá escolher bem”. Nas eleições autárquicas de 2021, a coligação venceu com 60,54% dos votos na freguesia, elegendo sete mandatos contra dois do PS/PAN. Na Junta de Freguesia de São Jacinto, Cristina Gonçalves, atual tesoureira na junta liderada por Arlindo Tavares, que não se recandidata por motivos profissionais, foi o nome escolhido. Recorde-se que esta foi a primeira candidata a ser anunciada pela “Aliança Mais Aveiro” na primeira e única sessão da jornada “Pensar Aveiro”, promovida pela candidatura de Luís Souto, precisamente em São Jacinto. A Ria tentou contactar a candidata, mas até ao momento não foi possível obter uma declaração desta. Nas intercalares de 2022, a coligação venceu com 48,68% dos votos e quatro mandatos. O Partido Socialista alcançou 33,47% e dois mandatos, seguido da CDU com 17,44% e um mandato. Pedro Mónica, atual presidente da Assembleia de Freguesia de São Bernardo, foi o nome escolhido pela coligação para concorrer à presidência da Junta de Freguesia nas próximas eleições autárquicas. O atual presidente, Henrique Vieira, não pode recandidatar-se já que atingiu o limite de três mandatos consecutivos. Segundo Pedro Mónica, o processo de escolha foi natural. “As cartas estavam todas na mesa, portanto, quando surgiram nomes por parte da lista o meu foi sugerido. A partir desse momento, comecei a pôr em questão estar ou não. Acabei por aceitar… O processo foi mais ou menos natural”, sintetizou. Com 53 anos, engenheiro de eletrónica e telecomunicações de profissão, Pedro Mónica contou à Ria que acumula uma vasta experiência de envolvimento cívico na freguesia, entre os exemplos, na “direção do Centro Paroquial e na Comissão da Fábrica da Igreja – conselho económico”. Acrescentou ainda que o seu pai “sempre esteve muito próximo da própria criação da freguesia”. “Historicamente eu estou muito ligado a São Bernardo também”, exprimiu. Sobre a sua futura atuação, Pedro Mónica garantiu que manterá a linha de continuidade levada a cabo por Henrique Vieira. “A nível das linhas mestras será a mesma. Não tenho a menor dúvida porque a dinâmica que foi defendida na junta está a funcionar bem”, opinou. Contudo, reconheceu que existem ainda desafios a ultrapassar. “Há outros projetos que também estão em andamento que tenho conhecimento porque estou ligado à junta e à assembleia há quase 20 anos. Por isso, conheço os problemas que estão a afetar e que de certa forma estão a dificultar alguns avanços das nossas coletividades”, continuou. Sobre a candidatura de Luís Souto de Miranda à Câmara de Aveiro, Pedro Mónica assegura que este “será uma mais-valia para a nossa freguesia”. “Já tivemos duas visitas do candidato Luís Souto que tomou a iniciativa de se inteirar do trabalho das nossas instituições, dos problemas que temos a resolver na freguesia e estou convicto que ele na Câmara será uma mais-valia para a nossa freguesia”, frisou. Nas eleições autárquicas de 2021, a coligação venceu com 53,61% dos votos na freguesia, elegendo seis mandatos contra três do movimento independente ‘São Bernardo Mais e Melhor’ (SB MM).
Detido alegado cabecilha de grupo que atacou uma caixa ATM em Aveiro em 2023
Em comunicado, a PJ esclareceu que desencadeou uma operação policial nas zonas de Aveiro e Águeda visando o cumprimento de dois mandados de busca domiciliária e a consequente detenção de um homem de 41 anos. Segundo a Judiciária, o detido é suspeito dos crimes de falsificação de documentos e furto qualificado com recurso a explosão, cujo alvo foi uma caixa ATM instalada num posto de abastecimento de combustíveis em Quintãs – Aveiro, em 04 de agosto de 2023. “Trata-se de um cidadão que as autoridades acreditam ser o cabecilha do plano criminoso, ativista do grupo de extrema-direita 1143, e que tem antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime”, refere a mesma nota. A PJ adianta que esta operação ocorreu no âmbito de uma investigação complexa, que se prolonga há vários meses tendo resultado já, anteriormente, na detenção de outro suspeito, e na identificação e constituição de um terceiro elemento, que atualmente se encontra a cumprir pena de prisão no Estabelecimento Prisional da Covilhã. O inquérito é titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Aveiro.
Renovada iluminação na envolvente à Igreja de Requeixo
Segundo nota camarária enviada às redações, a intervenção foi realizada no âmbito de uma operação conjunta com a E-Redes, com a instalação de novas luminárias LED, substituindo as antigas estruturas degradadas por equipamentos mais seguros, modernos e eficientes. "Esta operação insere-se na estratégia de modernização da iluminação pública em todo o município, garantindo o reforço da segurança, o conforto no espaço público e a eficiência na gestão energética, contribuindo para uma cidade mais sustentável", refere a mesma nota.
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GrETUA: “Anatomia da Transgressão” regressa na próxima segunda-feira com “Crash”
O ciclo de cinema “Anatomia da Transgressão” iniciou no passado dia 26 de maio e prossegue na próxima segunda-feira, 9 de junho. A iniciativa– inserida na programação trimestral do GrETUA - pretende investigar “o corpo como espaço político, ficcional, íntimo e indisciplinado”. A sessão contará ainda com investigadores da Universidade de Aveiro (UA) para uma conversa com o público após a projeção. Uma dinâmica que, segundo uma nota enviada à Ria, o GrETUA quer “manter no futuro, expandindo estas sessões para momentos de partilha de conhecimento e pensamento crítico, aproveitando-nos da nossa proximidade à UA e do cruzamento natural entre arte e investigação”. A conversa contará com a presença de: Joana Carvalho, docente no Departamento de Educação e Psicologia da UA, psicóloga clínica e da saúde, sexóloga e presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica e Tânia Ribeiro, docente no Departamento de Comunicação e Arte da UA, investigadora em jogos digitais e personagens jogáveis. A sessão tem o custo de dois euros para estudante e de três euros para não estudante. Os bilhetes podem ser adquiridos aqui.
Bruno dos Reis e Vasco Sacramento participam em encontro temático sobre cultura de Alberto Souto
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População de Águeda desafiada a integrar projeto de pintura corporal
O convite é feito através do AgitLab, programa de residências artísticas do Município, e culminará numa performance no AgitÁgueda – Art Festival 2025. A iniciativa procura que a comunidade partilhe histórias e vivências de Águeda, e que os participantes se candidatem como modelos e bailarinos para a performance. O projeto, concebido pela bicampeã mundial de ‘bodypainting’ Vilija Vitkute e pela coreógrafa Małgorzata Suś, baseia-se em narrativas reais da população para criar uma performance única. “Estamos à procura de modelos com interesse em ‘bodypainting’, dispostos a participar numa criação colaborativa e, simultaneamente, o município convida a comunidade a relatar as suas memórias sobre Águeda”, explicou o vice-presidente da Câmara, Edson Santos, citado numa nota de imprensa sobre o evento. As histórias, que podem ser sobre lugares, tradições ou experiências marcantes, devem ser enviadas até 15 de junho para [email protected], por escrito, áudio ou vídeo, adianta a mesma nota. Com base nessas narrativas, as artistas criarão o espetáculo visual "Onde os mundos se encontram". Para a performance, que será apresentada a 05 e 06 de julho, procuram-se pessoas maiores de 18 anos, residentes em Águeda ou arredores, “sendo desejável que tenham experiência em movimento e se sintam confortáveis com a exposição do corpo”. “As candidaturas para modelos e bailarinos devem ser enviadas até 15 de junho para [email protected], e os ensaios decorrem de 27 de junho a 06 de julho, no Parque Municipal de Alta Vila”, explica a nota.
Final do Concurso Internacional de Jazz e exposições assinalam encerramento do Campus Jazz da UA
A inauguração das exposições decorrerá esta quinta-feira, pelas 15h00, no edifício da biblioteca na Sala de Exposições Hélène de Beauvoir, seguindo depois para o Centro de Estudos de Jazz (CEJ) da UA [que se localiza no piso térreo da biblioteca]. A primeira mostra intitulada de “Corpo e Alma: O Jazz e os seus divulgadores em Portugal” divulgará, segundo uma nota enviada à Ria, “alguns dos tesouros, das valências e potências” do CEJ. Com curadoria de Ivo Martins, Vera Velez e Manuel Neto na sinopse lê-se que: “(…) é aos apreciadores do género, onde se incluem os colecionadores, os divulgadores e os ativistas, que é dedicada a exposição ‘Corpo e Alma’, cujo núcleo fundamental é formado por uma seleção do acervo pessoal, ao cuidado do Centro de Estudos de Jazz da UA, de dois destes grandes ativistas sem os quais a história do jazz em Portugal seria diferente: os divulgadores José Duarte e Manuel Jorge Veloso”. A exposição pretende ainda mostrar uma “súmula possível da história do jazz em Portugal”. A exposição estará em exibição no “CEJ alguns meses, para além da agenda do Campus Jazz 2025”. A mesma poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 20h00, e sábado, domingo e feriados, apenas mediante marcação: [email protected]. Em complemento à exposição “Corpo e Alma: o jazz e os seus divulgadores em Portugal” apresenta-se também na Sala de Exposições Hélène de Beauvoir a obra “A Very Literal Work”, de Julião Sarmento, inspirada no jazz de voz feminina. Esta instalação pretende estabelecer “uma ponte de sentido entre a tradição do passado e o rasgo do futuro, que pode neste contexto ser também entendida como uma ponte entre o arquivo e a prática artística contemporânea”. A mostra ficará patente de segunda a sexta-feira, das 14h00 às 19h00, e sábado, domingo e feriados, apenas mediante marcação: [email protected]. As exposições têm curadoria de Ivo Martins, Vera Velez e Manuel Neto. O Centro de Estudos de Jazz da UA reúne milhares de discos, CD, bobines, cassetes áudio e vídeo em vários formatos e de diferentes durações. A coordenação científica dos Arquivos de Som e do CEJ é da responsabilidade de Susana Sardo, professora do Departamento de Comunicação e Arte da UA. Também esta quinta-feira, no Cine-Teatro de Estarreja, decorrerão as últimas atuações dos oito finalistas no Concurso Internacional de Jazz da UA (CIJ_UA). Pelas 17h30 atuarão o Ensemble João Tavares Trio e o Ensemble Miriam Morgado Septeto e pelas 21h30 o Ensemble João Barreto Trio e o Ensemble Hugo Santos 5tet. A competição é destinada a ensembles de jazz sem trabalho discográfico editado, compostos por músicos portugueses e/ou estrangeiros. As apresentações são abertas ao público e de acesso gratuito através do levantamento do título de ingresso na bilheteira do Cine-Teatro de Estarreja. O concurso prevê a atribuição de três prémios: Melhor Ensemble; Melhor Composição Original e Melhor Arranjo Original, correspondentes, respetivamente, a 1500 euros cumulativos com o agendamento de quatro concertos (sendo um deles inserido no programa do Campus Jazz do ano seguinte) e a 500 euros para cada um dos dois últimos casos. Os prémios serão atribuídos pelo júri esta noite. O júri do concurso, que estará presente em Estarreja, é constituído por Jorge Castro Ribeiro (professor do Departamento de Comunicação e Arte da UA), Eduardo Lopes, Massimo Cavalli, Óscar Graça e Paulo Perfeito. Até agora, foram distinguidos com o Prémio Melhor Ensemble: Miguel Valente Quarteto (2012); Themandus (2022); Pedro Molina Quartet (2023) e João Rocha Quartet (2024). Recorde-se ainda que desde a primeira edição do Concurso Internacional de Jazz os palcos do Guimarães Jazz, do Festival “Que jazz é este?” e do “Estarrejazz” acolheram as atuações dos ensembles vencedores pela parceria estabelecida pela UA com os seus promotores, respetivamente, A Oficina, A Gira Sol Azul e o Município de Estarreja.