Ciclaveiro associa-se à sétima edição da Kidical Mass no Dia da Criança
A Ciclaveiro (Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta) está a organizar, em parceria com outras entidades e cidadãos de todo o país, a sétima edição da Kidical Mass (Massa Crítica de Crianças). A atividade acontece já no dia 1 de junho, Dia da Criança e tem como ponto de encontro marcado a Casa da Bicicleta, em Aveiro, pelas 10h00.
Redação
A Kidical Mass é, de acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, um “movimento global para incentivar crianças e adultos a usar os modos suaves de mobilidade, como bicicletas, trotinetes, patins e skates nas suas deslocações diárias, exigindo a melhoria da infraestrutura cicloviária e a pacificação das ruas, principalmente nas envolventes escolares”. Entre as reivindicações estão a maior segurança rodoviária com o limite de “30km/h nas localidades”, as ciclovias “largas, contínuas e seguras” e os espaços mais seguros para encontros e brincadeiras.
“Esta massa crítica é protagonizada pelas crianças para que, através da sua presença no evento, elas se possam tornar visíveis aos poderes públicos, a quem compete criar as condições para que todas as crianças e jovens possam viajar de bicicleta, de forma segura e independente”, realça a nota.
Para preparar a Kidical Mass, a Ciclaveiro está ainda a dinamizar “Oficinas de Pintura de Cartazes no CASÚLO” esta quinta, 29 de maio, das 17h30 às 19h00 e sexta-feira, 30 de maio, das 16h00 às 18h00.
Na nota, a Ciclaveiro dá ainda conta de que a iniciativa será acompanhada pelas “ciclopatrulhas da PSP” e que não será coberto por seguro, “sendo da responsabilidade de cada participante os riscos inerentes à sua participação”.
O mapa do percurso em Aveiro pode ser consultado aqui.
Recomendações
Autárquicas: Conheça os candidatos do PS às juntas de freguesia de Aveiro
Com exceção das Juntas de Freguesia de São Jacinto e de Eixo e Eirol, onde os candidatos anteriores se mantêm, o PS apostou em novos rostos nas restantes freguesias do concelho para as eleições autárquicas. “Tentámos escolher pessoas que tivessem boa relação com a comunidade, com participação cívica e associativa, que fossem reconhecidas, que não tivessem nada a apontar a nível pessoal e profissional e que estivessem disponíveis para abraçar um projeto de mudança para Aveiro”, explica Paula Urbano Antunes, presidente da concelhia do PS-Aveiro à Ria. A manutenção de João Morgado, antigo presidente da Junta de Eixo e Eirol, e de José Eduardo Ferreira Leite, cabeça de lista em São Jacinto nas intercalares de 2022, é justificada pelo trabalho já desenvolvido. “Quer uma, quer outra junta de freguesia têm estes primeiros eleitos a trabalhar, neste momento, no terreno. O João Morgado já foi presidente da junta [de Eixo e Eirol], fez dois bons mandatos, tem sido uma voz ativa na oposição e mostrou total disponibilidade para voltar a candidatar-se”, afirma. “Quanto ao nome do José Eduardo Ferreira Leite candidatou-se à Junta de Freguesia de São Jacinto em circunstâncias muito difíceis, perdeu, tem feito o seu trabalho como primeiro eleito na oposição junto da população, na Assembleia da Freguesia, apresentando propostas, criticando aquilo que é para criticar. Apresenta sugestões sempre de uma forma muito construtiva e com conhecimentos sólidos que tem sobretudo na área do direito”, continua Paula Urbano Antunes. A dirigente socialista sublinhou que o PS está determinado em reconquistar terreno nas freguesias e na Câmara Municipal. “É para ganharmos e porque acreditamos recuperar algumas juntas de freguesia e a Câmara Municipal. Isto é para ganhar”, vinca. A apresentação oficial das candidaturas está marcada para o próximo domingo, 1 de junho, pelas 16h00, no edifício polivalente de Nossa Senhora de Fátima, freguesia escolhida pelo seu simbolismo territorial. “Queremos dar um sinal claro: nenhuma freguesia será esquecida. Esta, por ser a mais longínqua, representa bem a nossa visão de proximidade e equidade territorial”, afirmou Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara Municipal de Aveiro, numa nota de imprensa enviada à Ria na passada terça-feira. Estarão presentes os candidatos às juntas de freguesia, dirigentes locais e apoiantes, bem como representantes da estrutura socialista. “Estarei eu, estará o presidente da Federação do PS, o presidente da distrital da JS e também a presidente das Mulheres Socialistas. Da nacional foi feito o convite e aguardamos ainda resposta”, referiu Paula Urbano Antunes. Atual assistente social na Câmara Municipal de Aveiro e natural de Aradas, Sónia Aires vai liderar a candidatura do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Aradas. Recorde-se que este nome já tinha sido anteriormente avançado pela Ria como um dos mais falados. “O interesse pela política começou na minha adolescência e, a partir daí, com uma visão mais direcionada para o Partido Socialista. Não sou militante há muitos anos, mas desde que comecei a votar sempre foi a minha orientação política”, afirma à Ria. Esta será a sua primeira vez como cabeça de lista, mas não a sua estreia no processo autárquico. “Já tinha feito parte da lista [à Junta de Freguesia de Aradas] nas últimas eleições autárquicas de 2021”, relembra. Na altura, integrou as listas na sexta posição. Nas últimas eleições autárquicas, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu em Aradas com 46,28% dos votos, elegendo sete mandatos. Em segundo lugar ficou o movimento independente 'Sentir Aradas', com 19,13% e três mandatos, seguido da coligação 'Viva Aveiro' (PS/PAN), que obteve 17,87% e também garantiu três mandatos. O BE, Chega e CDU não conseguiram representação na Assembleia de Freguesia. Face a estes números do PS, Sónia acredita que há margem para fazer mais e melhor. “Acredito que os resultados poderão ser muito melhores, sem dúvida”, reconheceu. “Estou bastante empenhada, com uma visão de trabalho de muita proximidade e com foco na mudança. Vai ser isso que me vou empenhar”, continuou. Juntamente com a sua “equipa forte”, a candidata à junta de Aradas pelo PS acredita que “vamos trilhar um caminho no sentido de conseguirmos reverter aquilo que foram os resultados de há quatro anos”. João Matos Silva será o rosto do Partido Socialista em Cacia. Natural de Esgueira, onde iniciou o seu percurso de participação cívica e política, aceitou o desafio de liderar a candidatura socialista com o objetivo claro de fazer mais e melhor pela freguesia que hoje chama casa. “O convite surgiu-me e eu fiquei um pouco atónico no dia. Não estava à espera, nem fiz esse caminho de procurar algo”, confessa o candidato, que reconhece que esta candidatura não era um plano traçado, mas sim um compromisso que decidiu assumir por acreditar na força transformadora da política local. Com uma ligação de longa data ao associativismo e ao desporto, João Matos Silva é árbitro de futebol há oito anos na Associação de Futebol de Aveiro. Essa experiência, sublinha, tem-lhe permitido conhecer de perto as dificuldades vividas por clubes e associações, não só no concelho de Aveiro, mas em todo o distrito. “O meu percurso sempre foi dedicado ao associativismo, sou muito ligado ao desporto”, acrescenta, evidenciando a sensibilidade social que pretende trazer para o cargo. Militante do PS, o candidato a Cacia recorda que a sua ligação à política começou ainda antes da militância formal, com a participação no movimento estudantil. “Na Escola Secundária de Esgueira, onde estudei, fui presidente da Comissão Instauradora da Associação de Estudantes”. Mais tarde, integrou por “duas vezes” as listas do PS em Esgueira, tendo participado de forma ativa nas campanhas eleitorais. A mudança para Cacia aconteceu por razões pessoais já que foi viver para a terra natal da sua esposa. “Decidi aceitar [o convite] na perspetiva de fazer algo melhor pelos cacienses”, afirma. Ciente das dificuldades e do peso do desafio — nas últimas eleições, a coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS/PPM) venceu com 63,64% dos votos —, João Matos Silva mostra-se determinado: “Se eu não acreditasse, não teria aceite o convite. (…) O objetivo é ambicioso e complicado, mas só nos vai dar mais ânimo para trabalharmos mais do que os outros, para chegar às pessoas de forma diferente e mostrar que temos uma alternativa”. João Carlos Morgado, ex-presidente da Junta de Freguesia de Eixo e Eirol, irá novamente disputar o cargo pelo Partido Socialista. Com um percurso de oito anos à frente da freguesia, João Morgado sente que ainda há muito a fazer e vê nesta recandidatura a oportunidade de dar continuidade ao trabalho iniciado. “Fui presidente da freguesia desde 2013 até 2021. Nesse período de oito anos desenvolvemos uma quantidade de trabalho muito grande em prol da freguesia”, atenta. Após a derrota nas eleições de 2021, onde perdeu por uma margem de “apenas 52 votos” [face à coligação Aliança com Aveiro], o candidato acredita que é hora de retomar o projeto iniciado. “Perdemos as eleições por 52 votos e agora vamos fazer a recandidatura porque é de todo o nosso direito dar continuidade ao nosso projeto”, afirma. Técnico de cerâmica de profissão, João Morgado sempre se apresentou como “candidato independente” nas suas anteriores campanhas, mesmo tendo integrado as listas com o PS. Para este, esta nova candidatura é uma chance de retomar o impulso de desenvolvimento que a freguesia viveu durante os seus mandatos. “O povo é que decide. E o povo também teve a oportunidade de refletir ao longo de quatro anos e ver que a freguesia ficou num marasmo. Não se desenvolveu trabalho quase nenhum. O que fizeram foram aqueles que já estavam planeados com a Câmara no nosso tempo e deram seguimento a isso. De resto, é muito pouco trabalho em prol da nossa freguesia”, exprime. Recorde-se que nas últimas eleições, realizadas em 2021, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu esta freguesia com 44.02% dos votos, alcançando sete mandatos. Seguiu-se a coligação 'Viva Aveiro' (PS/PAN) com 42.06% com seis mandatos. O BE e a CDU ficaram fora da representação na Assembleia de Freguesia. Jaime Paulo será o cabeça de lista do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Esgueira. Com 69 anos e uma vida dedicada ao desporto foi um dos fundadores da Associação Desportiva da Taboeira. “A minha vida é desportiva. Politicamente o que mais me seduziu foram as pessoas”, afirma. Natural de Taboeira, Esgueira, Jaime Paulo tem um percurso cívico muito próprio. “Fiz parte de quatro listas à Junta de Freguesia de Esgueira por partidos diferentes, pelas pessoas, no fundo, que estavam nessa altura. Nunca fui militante de nenhum partido. Já concorri pelo PSD, CDS, várias vezes. Pelo PS, julgo que uma vez também”, recorda. Apesar de nunca ter procurado protagonismo político, o convite para liderar a lista socialista em Esgueira chegou com “convicção” e acabou por falar mais alto. “Foi um desafio feito pelo Alberto Souto que não pude recusar. Ainda posso ser útil à nossa freguesia e achei que, depois de ponderar e pela veemência do convite, acabei por aceitar”, refere. Atualmente ainda ativo profissionalmente -trabalha numa farmácia na Barra -Jaime Paulo encara este novo desafio com a determinação de quem nunca deixou de contribuir. “Penso que sou útil e que ainda vou ser útil à freguesia.” Sobre o que o move nesta candidatura, Jaime Paulo é claro: “Se eu não estivesse convencido disso não me meteria neste processo. Isso é ponto assente. Eu sou uma pessoa que, quando alguma situação é para vencer, é para vencer”. Nas eleições de 2021, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu a freguesia com 43,50% dos votos, conseguindo eleger sete mandatos. Seguiu-se a coligação 'Viva Aveiro' (PS/PAN) com 33,41% e cinco mandatos. O Bloco de Esquerda garantiu um mandato. Chega e CDU ficaram fora da Assembleia de Freguesia. Bruno Ferreira será o candidato do Partido Socialista à presidência da União das Freguesias de Glória e Vera Cruz, tal como noticiado pela Ria. Bruno Ferreira é o atual tesoureiro da Junta e parte para este novo desafio – agora pelo PS- com vontade de dar continuidade ao trabalho iniciado. “Dá-me uma grande vantagem porque conheço a junta, os seus procedimentos, as pessoas, os projetos”, afirma o candidato à Ria, destacando a experiência acumulada ao longo do mandato em funções executivas. Essa proximidade com o dia a dia da freguesia é, segundo Bruno Ferreira, uma das bases sólidas que sustenta a sua candidatura. “Tento dar seguimento a outros projetos em curso e é por isso que eu me perfilo como candidato: para dar o meu contributo à freguesia”, explica. Nas últimas eleições autárquicas, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) foi a força mais votada na freguesia, com 41,17% dos votos e sete mandatos. A coligação ‘Viva Aveiro’ (PS/PAN), por sua vez, alcançou 29,46%, elegendo cinco mandatos. O Bloco de Esquerda conquistou um mandato, enquanto outras forças políticas como o Chega, a Iniciativa Liberal e a CDU não conseguiram representação. Apesar do contexto do PS, Bruno Ferreira acredita que a sua ligação à freguesia e o seu percurso político o tornam num candidato preparado e confiante. “Se se mantiver esta tradição de que as pessoas nas autárquicas têm muita influência, eu creio que sim”, diz, referindo-se à importância das ligações humanas e da proximidade no contexto local. “Modéstia à parte, acho que sou um candidato bastante forte”, realça. Bruno Ferreira assume esta missão como um ato de serviço público. “Quero dar o meu contributo, quero. Tenho condições para isso, tenho. Tenho uma equipa ganhadora, tenho. A minha convicção é esta”, reforça. Helena Graça será a candidata do Partido Socialista à presidência da Junta de Freguesia de Oliveirinha. Técnica de qualidade na empresa ‘Dia Tosta’ e residente no lugar da Costa do Valado, Helena tem raízes firmes na freguesia onde será candidata apesar de ser natural de Moçambique. Militante do PS há “dois anos”, Helena Graça não é, no entanto, uma estreante na política local. Já integrou a lista socialista- também em Oliveirinha- nas últimas eleições autárquicas. “Não vai ser fácil. As lutas nunca são fáceis, especialmente na forma como estão expostas neste momento”, reconhece. Em 2021, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu a freguesia com 61,71% dos votos, conquistando seis mandatos. A coligação ‘Viva Aveiro’ (PS/PAN) ficou em segundo lugar com 18,03% e dois mandatos. O Bloco de Esquerda elegeu um mandato e a CDU ficou sem representação. Apesar das dificuldades, Helena acredita que chegou o momento de uma mudança real. “Oliveirinha tem um passado em que durante muitas décadas esteve nas mãos do PSD (…) e que resultou numa monocultura. Eu estou convencida que as coisas estão a ficar diferentes”. Para a candidata, a freguesia precisa de um novo olhar. “Vivemos numa sociedade dinâmica, no sentido em que cada vez temos mais pessoas de fora. Temos de olhar mais para elas. São pessoas que têm de ser incluídas e que fazem parte do crescimento económico da freguesia”, frisa. Com sentido de missão, Helena Graça assume esta candidatura como um passo firme na construção de um futuro mais inclusivo e participativo para Oliveirinha. “Eu tenho vontade de seguir caminho com as dificuldades que nunca senti porque nunca trilhei este caminho, mas que já vi que são lutas duras. Agora o que a gente quer é melhorar”, reforça. Armando Dias tinha sido anunciado como o candidato do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz. Empresário local e conhecido na região como “Armando Empreiteiros”, é responsável pela empresa “Armando & Fátima Empreiteiros Lda.”, ligada ao setor da construção civil. A Ria tentou entrar em contacto com o candidato, mas não obteve resposta. Esta quarta-feira, 28 de maio, foi confirmado por parte da candidatura de Alberto Souto de Miranda de que por “questões pessoais supervenientes, a pessoa anunciada para a União de Freguesias de Fátima, Requeixo, Nariz teve de renunciar”. Assim, o PS terá agora a tarefa de escolher um novo candidato para freguesia. Nas últimas eleições autárquicas, realizadas em 2021, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu esta freguesia com 60,54% dos votos, alcançando sete mandatos. A coligação 'Viva Aveiro' (PS/PAN) ficou em segundo lugar, com 24,83% dos votos e dois mandatos. O Bloco de Esquerda e a CDU não obtiveram representação na Assembleia de Freguesia. André Ferreira será o candidato do Partido Socialista à Junta de Freguesia de São Bernardo. Natural de Aveiro, é Técnico Superior de Justiça e tem atualmente 41 anos. Nas eleições de 2021 integrou, como número três, o movimento independente São Bernardo Mais e Melhor (SB-MM), pelo qual foi eleito vogal na Assembleia de Freguesia -cargo que ainda exerce. “Não estava nada à espera deste convite”, começa por admitir. “Já tinha feito parte de uma lista — uma única vez — há quatro anos, num movimento independente, o São Bernardo Mais e Melhor. Era um grupo de pessoas independentes que se juntaram com esse objetivo. E este ano, sinceramente, não esperava que o grupo voltasse a reunir-se, nem esperava ser contactado”, partilha. O convite acabou por surgir da estrutura local, desta vez, do Partido Socialista. “Contactaram-me para ser o cabeça de lista a São Bernardo”, assegura. Apesar de não ser militante do PS, André sublinha: “Sou socialista de convicção. Se algum dia fosse integrar uma lista que não fosse independente, só poderia ser do Partido Socialista. Isso é claro para mim”, admite. Nas últimas autárquicas, a coligação 'Aliança com Aveiro' venceu em São Bernardo com 53,61% dos votos e seis mandatos, seguida do SB-MM com 29,02% e três mandatos. O PS não teve representação direta. Sobre a dificuldade do desafio, André reconheceu que “de todo, não será fácil”. “Aliás, o PS nunca ganhou a Junta de São Bernardo, por isso seria um feito histórico se isso acontecesse agora e ainda mais pelas minhas mãos”, exprime. André Ferreira considera-se profundamente ligado à freguesia. “Cresci aqui, vivi sete anos em Lisboa e todos os dias desses sete anos pensava em voltar a casa. Sei o valor que tem viver aqui, sei o que é gostar desta terra. Por isso, esta é uma oportunidade única para contribuir para a melhoria das condições de vida das pessoas”, vinca. “O meu objetivo com esta candidatura é apenas e só contribuir para a minha freguesia. Gostava de ter uma campanha limpa, onde a lisura reinasse, onde a verdade imperasse e onde as pessoas se dessem bem. (…) E apenas quero que São Bernardo e as pessoas saiam a vencer”, conclui. Com 69 anos e uma carreira de destaque na Polícia Judiciária, José Eduardo Ferreira Leite volta a candidatar-se à Junta de Freguesia de São Jacinto pelo Partido Socialista. Natural e residente nesta freguesia, é licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e teve um percurso marcado pelo combate ao tráfico de drogas e ao terrorismo. Entre 2006 e 2009, foi diretor da Diretoria de Lisboa da PJ e mais tarde liderou a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes. Nas eleições intercalares de 2022, encabeçou já a lista do PS à Junta de São Jacinto, mas foi derrotado por Arlindo Tavares, da coligação 'Aliança com Aveiro'. “Por causa da minha profissão nunca manifestei opções políticas, nunca fui militante de nenhum partido. Aqui surgiu com aquela situação das eleições intercalares e as minhas ideias, sinceramente, estão mais próximas do PS. Foi essa a razão”, explica o candidato. Nas intercalares de 2022, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu com 48,68% dos votos e quatro mandatos. O Partido Socialista alcançou 33,47% e dois mandatos, seguido da CDU com 17,44% e um mandato. O Chega não teve representação. “O objetivo é voltarmos à normalidade. Estou convencido que sim. Não foi das melhores experiências que tivemos em São Jacinto com o atual executivo, onde praticamente não tivemos Junta de Freguesia. Tivemos quase subordinados à Câmara Municipal”, afirma José Eduardo Leite, criticando a perda de autonomia da freguesia. Para o candidato socialista, São Jacinto merece atenção especial: “São Jacinto tem questões muito próprias, específicas da sua situação geográfica, que merecem alguma atenção e serem manifestadas. É essa a nossa ambição”. José Júlio Conceição será o candidato do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Santa Joana. Atualmente presidente da direção do Centro Social Santa Joana Princesa, José Júlio sublinha o seu envolvimento de longa data com a instituição. “Eu já tenho um percurso um pouco mais antigo desde a minha juventude, a acompanhar o falecido Zacarias, antigo presidente do centro e um dos fundadores. (…) Há cerca de oito anos fui abordado para regressar e entrei como tesoureiro. Há cinco anos sou o presidente”, explicou. Natural de Santa Joana, com 65 anos e uma carreira profissional como técnico químico numa multinacional durante 43 anos, José Júlio está aposentado há “dois anos” e assume agora o desafio político com motivação renovada. Militante do PS “há vários anos” partilha à Ria que já foi candidato à Junta de Freguesia de Santa Joana em “1989” e novamente “quatro anos depois”, acumulando ainda “oito anos de experiência como membro da Assembleia de Freguesia”. Nas últimas eleições autárquicas, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu com 53,40% dos votos, alcançando oito mandatos. A coligação 'Viva Aveiro' (PS/PAN) ficou em segundo lugar com 28,43% dos votos, conquistando quatro mandatos, e o Bloco de Esquerda obteve um mandato. A CDU não teve representação. Consciente do contexto eleitoral difícil, o candidato a Santa Joana não esconde o realismo. “Claro que não vai ser fácil. (…) A nossa freguesia tem um historial claramente adepto da AD há 40 anos”. Ainda assim, avança com uma convicção clara: “O motivo como candidato é acreditar na capacidade, na competência, no desempenho e no que foi feito pelo Alberto Souto”. O candidato a Santa Joana aponta deficiências graves na freguesia e defende a necessidade urgente de investimento público. “Somos uma freguesia sem acessibilidades dignas, com ruas cheias de buracos, sem limpeza de valetas, sem um polo desportivo, sem piscinas, sem cemitério. Carecemos claramente de infraestruturas”, reconhece, acrescentando que a freguesia se tornou o “espelho de antigamente e que está na hora de fazer diferente e melhor”.
Clube dos Galitos/Bresimar alcança maior número de medalhas no Campeonato Alves Bandeira
Os campeonatos contaram com a participação de 231 atletas em representação de 17 clubes. No caso do Galitos/Bresimar, a equipa mais numerosa em prova, alcançou, segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, “o maior número de títulos regionais (55) e o maior número total de medalhas (26 de prata e 25 de bronze), tendo estes atletas obtido 125 recordes pessoais e diversas marcas de acesso aos próximos Campeonatos Nacionais de Juvenis, Juniores e Seniores de Piscina Longa”. Na nota, o Galitos/Bresimar destaca a prova da estafeta “feminina Juvenil A, dos 4x200 Livres, que ao obter 8:48.75 igualou o Recorde Nacional Juvenil A e Juvenil” e os atletas galináceos que alcançaram “seis novos recordes regionais”. “Uma palavra de apreço a todos estes nadadores e sua equipa técnica pelo seu esforço e pelo seu comportamento exemplar em prova, pelos resultados e classificações obtidas”, lê-se na nota. O clube garante ainda que será “com certeza uma das equipas mais numerosas a participar nos próximos Campeonatos Nacionais de Juvenis, Juniores e Seniores de Verão que se vão realizar no próximo mês de julho”. O campeonato Alves Bandeira foi organizado pela Associação de Natação do Centro Norte de Portugal (ANCNP).
Agora Aveiro promove “Jogos Sem Idade” como “resposta afetiva e inclusiva” para a sociedade
Ao longo da manhã, crianças, idosos e voluntários circularam livremente entre diferentes estações de jogos, partilhando gargalhadas, histórias e desafios. Cada interação foi uma oportunidade para criar laços e fomentar o convívio. A programação incluiu uma variedade de jogos didáticos, desde uma versão adaptada da tradicional atividade de pesca ao dominó com peças artesanais. Segundo uma nota enviada à Ria pela Agora Aveiro, os “Jogos Sem Idade” pretendem agir como uma “resposta afetiva e inclusiva” num contexto social marcado pelo “ritmo acelerado” e pela “omnipresença da tecnologia”. Através da linguagem universal dos jogos, a Associação promoveu o “respeito mútuo, a escuta ativa e o reconhecimento da riqueza que cada idade tem para oferecer”. “Uma iniciativa que prova como pequenos momentos podem deixar grandes marcas na construção de uma comunidade mais coesa e solidária”, lê-se. Esta edição dos Jogos Sem Idade contou com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e da Associação de Solidariedade Social Casa Mãe de Aradas.
Após 15 anos, a Agora Aveiro continua a “fazer acontecer” pela cidade
Fundada em 2010, a Agora Aveiro nasceu da vontade de um grupo de jovens em criar projetos com impacto na comunidade. “A Agora nasceu da vontade de fazer acontecer”, afirma Hélder, que se juntou à associação em 2015. Desde então, a estrutura da associação evoluiu significativamente. Um dos marcos foi a criação de uma academia de voluntariado e, mais recentemente, de um banco de voluntários que permite a participação pontual de jovens em projetos. “Criámos uma equipa que é responsável pela identificação de problemas dentro da comunidade”, esclarece o gestor de projetos. Com cerca de 124 projetos realizados, a associação atua em áreas tão diversas como o ambiente e a sustentabilidade, a intervenção social e a arte urbana. “Na prática, as áreas de atuação que nós anunciamos no nosso site foram criadas a partir dos projetos. (…) Nós permitimos que os voluntários olhem para a sociedade, inspirem-se no que se passa à sua volta e a partir daí criem os projetos”, sintetiza Hélder Berenguer. As ideias partem muitas vezes de inspirações do dia-a-dia: “Há coisas muito simples. Alguém vê algo no Instagram e pensa: ‘Podíamos fazer algo igual e ajudar esta associação’”, partilha. É por esta abordagem criativa e visível nas ruas que o gestor de projetos não tem dúvidas de que reconhecimento por parte da comunidade tem sido crescente. Recorda até que as pessoas já os reconhecem pela “t-shirt vermelha” que envergam. “Nós tentamos fazer projetos que têm uma componente de marketing de guerrilha. (…) Coisas que saem do comum e que chamam a atenção”, frisa. Um dos projetos mais duradouros e bem-sucedidos é o “Plantar o Futuro”, que desafia a comunidade académica da Universidade de Aveiro (UA) a adotar e a plantar árvores autóctones. “É dos melhores exemplos da ligação entre a associação, a região e a Universidade”, considera o gestor de projetos. O projeto nasceu em conjunto com o departamento de Biologia da UA e evoluiu, especialmente após os incêndios de 2017 de Pedrógão Grande, passando a envolver “mais de mil participantes de toda a Universidade”. Além desta iniciativa, Hélder denota que tem “havido” também um maior interesse pela comunidade UA em se juntar a associação ainda que reconheça algumas dificuldades. “O que nós temos visto é que existe talvez uma sobrecarga, principalmente da parte dos jovens universitários, das cadeiras da Universidade. Alguns deles têm de fazer part-time para conseguir estudar e então a disponibilidade a longo prazo tem diminuído”, atenta. Natural da Ilha da Madeira, Hélder chegou a Aveiro em 2009 para estudar Biologia e acabou por se fixar na cidade. Afirma sem hesitação que a Agora Aveiro foi determinante para essa escolha. “Conseguimos criar um grupo de pessoas que vão fazer as coisas mudarem. Não é só através da discussão e do reclamar, mas do fazer. E é isso das principais motivações que me fazem continuar na associação até hoje”. Quanto ao impacto da associação ao longo dos seus 15 anos, Hélder acredita que a cidade está “muito diferente”. “Eu creio que a associação tem sido muito útil ao inspirar a comunidade a fazer algo”. Mudança essa que sublinha ser transversal à atitude dos próprios voluntários. “Nós tínhamos voluntários que, quando chegaram, eram muito tímidos e passados alguns anos apresentam a associação e falam com empresas. Portanto, estamos a desenvolver nos jovens capacidades que dificilmente são desenvolvidas num contexto formal da escola ou da universidade”, expõe. Apesar dos sucessos, a sustentabilidade financeira continua a ser uma das maiores preocupações para a associação. “Muitas vezes, existe uma falta de reconhecimento económico ou financeiro do trabalho que as associações fazem. Existe esta ideia de que o voluntariado é de graça, mas tem custos. O voluntário, em si, não recebe uma recompensa financeira pela atividade que está a fazer, mas nós proporcionamos o transporte, a alimentação, todos os materiais que é preciso, todas as contas que nós temos de pagar, os próprios recursos humanos que têm de ser pagos”, salienta Hélder Berenguer. “Infelizmente, em Portugal, há uma falta bastante grave do reconhecimento do valor que o voluntariado e o associativismo têm na comunidade”, lamenta. Em relação ao futuro, o gestor de projetos é prudente, mas ambicioso. “O meu desejo é que consigamos ter uma maior sustentabilidade financeira para conseguir ter mais recursos humanos, mais voluntários, para criar projetos maiores, quer em Aveiro, quer na região, quer projetos internacionais.” A Agora Aveiro continuará, como o próprio nome sugere, focada no presente e na ação. Para quem quiser juntar-se, Hélder convida: “Podem ir ao nosso site agoraaveiro.org e inscrever-se no Banco de Voluntários. A partir desse momento, integram uma comunidade e vão recebendo, ocasionalmente, oportunidades de voluntariado pontual”.
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Autárquicas: Conheça os candidatos do PS às juntas de freguesia de Aveiro
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A apresentação oficial das candidaturas está marcada para o próximo domingo, 1 de junho, pelas 16h00, no edifício polivalente de Nossa Senhora de Fátima, freguesia escolhida pelo seu simbolismo territorial. “Queremos dar um sinal claro: nenhuma freguesia será esquecida. Esta, por ser a mais longínqua, representa bem a nossa visão de proximidade e equidade territorial”, afirmou Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara Municipal de Aveiro, numa nota de imprensa enviada à Ria na passada terça-feira. Estarão presentes os candidatos às juntas de freguesia, dirigentes locais e apoiantes, bem como representantes da estrutura socialista. “Estarei eu, estará o presidente da Federação do PS, o presidente da distrital da JS e também a presidente das Mulheres Socialistas. Da nacional foi feito o convite e aguardamos ainda resposta”, referiu Paula Urbano Antunes. Atual assistente social na Câmara Municipal de Aveiro e natural de Aradas, Sónia Aires vai liderar a candidatura do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Aradas. Recorde-se que este nome já tinha sido anteriormente avançado pela Ria como um dos mais falados. “O interesse pela política começou na minha adolescência e, a partir daí, com uma visão mais direcionada para o Partido Socialista. Não sou militante há muitos anos, mas desde que comecei a votar sempre foi a minha orientação política”, afirma à Ria. Esta será a sua primeira vez como cabeça de lista, mas não a sua estreia no processo autárquico. “Já tinha feito parte da lista [à Junta de Freguesia de Aradas] nas últimas eleições autárquicas de 2021”, relembra. Na altura, integrou as listas na sexta posição. Nas últimas eleições autárquicas, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu em Aradas com 46,28% dos votos, elegendo sete mandatos. Em segundo lugar ficou o movimento independente 'Sentir Aradas', com 19,13% e três mandatos, seguido da coligação 'Viva Aveiro' (PS/PAN), que obteve 17,87% e também garantiu três mandatos. O BE, Chega e CDU não conseguiram representação na Assembleia de Freguesia. Face a estes números do PS, Sónia acredita que há margem para fazer mais e melhor. “Acredito que os resultados poderão ser muito melhores, sem dúvida”, reconheceu. “Estou bastante empenhada, com uma visão de trabalho de muita proximidade e com foco na mudança. Vai ser isso que me vou empenhar”, continuou. Juntamente com a sua “equipa forte”, a candidata à junta de Aradas pelo PS acredita que “vamos trilhar um caminho no sentido de conseguirmos reverter aquilo que foram os resultados de há quatro anos”. João Matos Silva será o rosto do Partido Socialista em Cacia. Natural de Esgueira, onde iniciou o seu percurso de participação cívica e política, aceitou o desafio de liderar a candidatura socialista com o objetivo claro de fazer mais e melhor pela freguesia que hoje chama casa. “O convite surgiu-me e eu fiquei um pouco atónico no dia. Não estava à espera, nem fiz esse caminho de procurar algo”, confessa o candidato, que reconhece que esta candidatura não era um plano traçado, mas sim um compromisso que decidiu assumir por acreditar na força transformadora da política local. Com uma ligação de longa data ao associativismo e ao desporto, João Matos Silva é árbitro de futebol há oito anos na Associação de Futebol de Aveiro. Essa experiência, sublinha, tem-lhe permitido conhecer de perto as dificuldades vividas por clubes e associações, não só no concelho de Aveiro, mas em todo o distrito. “O meu percurso sempre foi dedicado ao associativismo, sou muito ligado ao desporto”, acrescenta, evidenciando a sensibilidade social que pretende trazer para o cargo. Militante do PS, o candidato a Cacia recorda que a sua ligação à política começou ainda antes da militância formal, com a participação no movimento estudantil. “Na Escola Secundária de Esgueira, onde estudei, fui presidente da Comissão Instauradora da Associação de Estudantes”. Mais tarde, integrou por “duas vezes” as listas do PS em Esgueira, tendo participado de forma ativa nas campanhas eleitorais. A mudança para Cacia aconteceu por razões pessoais já que foi viver para a terra natal da sua esposa. “Decidi aceitar [o convite] na perspetiva de fazer algo melhor pelos cacienses”, afirma. Ciente das dificuldades e do peso do desafio — nas últimas eleições, a coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS/PPM) venceu com 63,64% dos votos —, João Matos Silva mostra-se determinado: “Se eu não acreditasse, não teria aceite o convite. (…) O objetivo é ambicioso e complicado, mas só nos vai dar mais ânimo para trabalharmos mais do que os outros, para chegar às pessoas de forma diferente e mostrar que temos uma alternativa”. João Carlos Morgado, ex-presidente da Junta de Freguesia de Eixo e Eirol, irá novamente disputar o cargo pelo Partido Socialista. Com um percurso de oito anos à frente da freguesia, João Morgado sente que ainda há muito a fazer e vê nesta recandidatura a oportunidade de dar continuidade ao trabalho iniciado. “Fui presidente da freguesia desde 2013 até 2021. Nesse período de oito anos desenvolvemos uma quantidade de trabalho muito grande em prol da freguesia”, atenta. Após a derrota nas eleições de 2021, onde perdeu por uma margem de “apenas 52 votos” [face à coligação Aliança com Aveiro], o candidato acredita que é hora de retomar o projeto iniciado. “Perdemos as eleições por 52 votos e agora vamos fazer a recandidatura porque é de todo o nosso direito dar continuidade ao nosso projeto”, afirma. Técnico de cerâmica de profissão, João Morgado sempre se apresentou como “candidato independente” nas suas anteriores campanhas, mesmo tendo integrado as listas com o PS. Para este, esta nova candidatura é uma chance de retomar o impulso de desenvolvimento que a freguesia viveu durante os seus mandatos. “O povo é que decide. E o povo também teve a oportunidade de refletir ao longo de quatro anos e ver que a freguesia ficou num marasmo. Não se desenvolveu trabalho quase nenhum. O que fizeram foram aqueles que já estavam planeados com a Câmara no nosso tempo e deram seguimento a isso. De resto, é muito pouco trabalho em prol da nossa freguesia”, exprime. Recorde-se que nas últimas eleições, realizadas em 2021, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu esta freguesia com 44.02% dos votos, alcançando sete mandatos. Seguiu-se a coligação 'Viva Aveiro' (PS/PAN) com 42.06% com seis mandatos. O BE e a CDU ficaram fora da representação na Assembleia de Freguesia. Jaime Paulo será o cabeça de lista do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Esgueira. Com 69 anos e uma vida dedicada ao desporto foi um dos fundadores da Associação Desportiva da Taboeira. “A minha vida é desportiva. Politicamente o que mais me seduziu foram as pessoas”, afirma. Natural de Taboeira, Esgueira, Jaime Paulo tem um percurso cívico muito próprio. “Fiz parte de quatro listas à Junta de Freguesia de Esgueira por partidos diferentes, pelas pessoas, no fundo, que estavam nessa altura. Nunca fui militante de nenhum partido. Já concorri pelo PSD, CDS, várias vezes. Pelo PS, julgo que uma vez também”, recorda. Apesar de nunca ter procurado protagonismo político, o convite para liderar a lista socialista em Esgueira chegou com “convicção” e acabou por falar mais alto. “Foi um desafio feito pelo Alberto Souto que não pude recusar. Ainda posso ser útil à nossa freguesia e achei que, depois de ponderar e pela veemência do convite, acabei por aceitar”, refere. Atualmente ainda ativo profissionalmente -trabalha numa farmácia na Barra -Jaime Paulo encara este novo desafio com a determinação de quem nunca deixou de contribuir. “Penso que sou útil e que ainda vou ser útil à freguesia.” Sobre o que o move nesta candidatura, Jaime Paulo é claro: “Se eu não estivesse convencido disso não me meteria neste processo. Isso é ponto assente. Eu sou uma pessoa que, quando alguma situação é para vencer, é para vencer”. Nas eleições de 2021, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu a freguesia com 43,50% dos votos, conseguindo eleger sete mandatos. Seguiu-se a coligação 'Viva Aveiro' (PS/PAN) com 33,41% e cinco mandatos. O Bloco de Esquerda garantiu um mandato. Chega e CDU ficaram fora da Assembleia de Freguesia. Bruno Ferreira será o candidato do Partido Socialista à presidência da União das Freguesias de Glória e Vera Cruz, tal como noticiado pela Ria. Bruno Ferreira é o atual tesoureiro da Junta e parte para este novo desafio – agora pelo PS- com vontade de dar continuidade ao trabalho iniciado. “Dá-me uma grande vantagem porque conheço a junta, os seus procedimentos, as pessoas, os projetos”, afirma o candidato à Ria, destacando a experiência acumulada ao longo do mandato em funções executivas. Essa proximidade com o dia a dia da freguesia é, segundo Bruno Ferreira, uma das bases sólidas que sustenta a sua candidatura. “Tento dar seguimento a outros projetos em curso e é por isso que eu me perfilo como candidato: para dar o meu contributo à freguesia”, explica. Nas últimas eleições autárquicas, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) foi a força mais votada na freguesia, com 41,17% dos votos e sete mandatos. A coligação ‘Viva Aveiro’ (PS/PAN), por sua vez, alcançou 29,46%, elegendo cinco mandatos. O Bloco de Esquerda conquistou um mandato, enquanto outras forças políticas como o Chega, a Iniciativa Liberal e a CDU não conseguiram representação. Apesar do contexto do PS, Bruno Ferreira acredita que a sua ligação à freguesia e o seu percurso político o tornam num candidato preparado e confiante. “Se se mantiver esta tradição de que as pessoas nas autárquicas têm muita influência, eu creio que sim”, diz, referindo-se à importância das ligações humanas e da proximidade no contexto local. “Modéstia à parte, acho que sou um candidato bastante forte”, realça. Bruno Ferreira assume esta missão como um ato de serviço público. “Quero dar o meu contributo, quero. Tenho condições para isso, tenho. Tenho uma equipa ganhadora, tenho. A minha convicção é esta”, reforça. Helena Graça será a candidata do Partido Socialista à presidência da Junta de Freguesia de Oliveirinha. Técnica de qualidade na empresa ‘Dia Tosta’ e residente no lugar da Costa do Valado, Helena tem raízes firmes na freguesia onde será candidata apesar de ser natural de Moçambique. Militante do PS há “dois anos”, Helena Graça não é, no entanto, uma estreante na política local. Já integrou a lista socialista- também em Oliveirinha- nas últimas eleições autárquicas. “Não vai ser fácil. As lutas nunca são fáceis, especialmente na forma como estão expostas neste momento”, reconhece. Em 2021, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu a freguesia com 61,71% dos votos, conquistando seis mandatos. A coligação ‘Viva Aveiro’ (PS/PAN) ficou em segundo lugar com 18,03% e dois mandatos. O Bloco de Esquerda elegeu um mandato e a CDU ficou sem representação. Apesar das dificuldades, Helena acredita que chegou o momento de uma mudança real. “Oliveirinha tem um passado em que durante muitas décadas esteve nas mãos do PSD (…) e que resultou numa monocultura. Eu estou convencida que as coisas estão a ficar diferentes”. Para a candidata, a freguesia precisa de um novo olhar. “Vivemos numa sociedade dinâmica, no sentido em que cada vez temos mais pessoas de fora. Temos de olhar mais para elas. São pessoas que têm de ser incluídas e que fazem parte do crescimento económico da freguesia”, frisa. Com sentido de missão, Helena Graça assume esta candidatura como um passo firme na construção de um futuro mais inclusivo e participativo para Oliveirinha. “Eu tenho vontade de seguir caminho com as dificuldades que nunca senti porque nunca trilhei este caminho, mas que já vi que são lutas duras. Agora o que a gente quer é melhorar”, reforça. Armando Dias tinha sido anunciado como o candidato do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz. Empresário local e conhecido na região como “Armando Empreiteiros”, é responsável pela empresa “Armando & Fátima Empreiteiros Lda.”, ligada ao setor da construção civil. A Ria tentou entrar em contacto com o candidato, mas não obteve resposta. Esta quarta-feira, 28 de maio, foi confirmado por parte da candidatura de Alberto Souto de Miranda de que por “questões pessoais supervenientes, a pessoa anunciada para a União de Freguesias de Fátima, Requeixo, Nariz teve de renunciar”. Assim, o PS terá agora a tarefa de escolher um novo candidato para freguesia. Nas últimas eleições autárquicas, realizadas em 2021, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu esta freguesia com 60,54% dos votos, alcançando sete mandatos. A coligação 'Viva Aveiro' (PS/PAN) ficou em segundo lugar, com 24,83% dos votos e dois mandatos. O Bloco de Esquerda e a CDU não obtiveram representação na Assembleia de Freguesia. André Ferreira será o candidato do Partido Socialista à Junta de Freguesia de São Bernardo. Natural de Aveiro, é Técnico Superior de Justiça e tem atualmente 41 anos. Nas eleições de 2021 integrou, como número três, o movimento independente São Bernardo Mais e Melhor (SB-MM), pelo qual foi eleito vogal na Assembleia de Freguesia -cargo que ainda exerce. “Não estava nada à espera deste convite”, começa por admitir. “Já tinha feito parte de uma lista — uma única vez — há quatro anos, num movimento independente, o São Bernardo Mais e Melhor. Era um grupo de pessoas independentes que se juntaram com esse objetivo. E este ano, sinceramente, não esperava que o grupo voltasse a reunir-se, nem esperava ser contactado”, partilha. O convite acabou por surgir da estrutura local, desta vez, do Partido Socialista. “Contactaram-me para ser o cabeça de lista a São Bernardo”, assegura. Apesar de não ser militante do PS, André sublinha: “Sou socialista de convicção. Se algum dia fosse integrar uma lista que não fosse independente, só poderia ser do Partido Socialista. Isso é claro para mim”, admite. Nas últimas autárquicas, a coligação 'Aliança com Aveiro' venceu em São Bernardo com 53,61% dos votos e seis mandatos, seguida do SB-MM com 29,02% e três mandatos. O PS não teve representação direta. Sobre a dificuldade do desafio, André reconheceu que “de todo, não será fácil”. “Aliás, o PS nunca ganhou a Junta de São Bernardo, por isso seria um feito histórico se isso acontecesse agora e ainda mais pelas minhas mãos”, exprime. André Ferreira considera-se profundamente ligado à freguesia. “Cresci aqui, vivi sete anos em Lisboa e todos os dias desses sete anos pensava em voltar a casa. Sei o valor que tem viver aqui, sei o que é gostar desta terra. Por isso, esta é uma oportunidade única para contribuir para a melhoria das condições de vida das pessoas”, vinca. “O meu objetivo com esta candidatura é apenas e só contribuir para a minha freguesia. Gostava de ter uma campanha limpa, onde a lisura reinasse, onde a verdade imperasse e onde as pessoas se dessem bem. (…) E apenas quero que São Bernardo e as pessoas saiam a vencer”, conclui. Com 69 anos e uma carreira de destaque na Polícia Judiciária, José Eduardo Ferreira Leite volta a candidatar-se à Junta de Freguesia de São Jacinto pelo Partido Socialista. Natural e residente nesta freguesia, é licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e teve um percurso marcado pelo combate ao tráfico de drogas e ao terrorismo. Entre 2006 e 2009, foi diretor da Diretoria de Lisboa da PJ e mais tarde liderou a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes. Nas eleições intercalares de 2022, encabeçou já a lista do PS à Junta de São Jacinto, mas foi derrotado por Arlindo Tavares, da coligação 'Aliança com Aveiro'. “Por causa da minha profissão nunca manifestei opções políticas, nunca fui militante de nenhum partido. Aqui surgiu com aquela situação das eleições intercalares e as minhas ideias, sinceramente, estão mais próximas do PS. Foi essa a razão”, explica o candidato. Nas intercalares de 2022, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu com 48,68% dos votos e quatro mandatos. O Partido Socialista alcançou 33,47% e dois mandatos, seguido da CDU com 17,44% e um mandato. O Chega não teve representação. “O objetivo é voltarmos à normalidade. Estou convencido que sim. Não foi das melhores experiências que tivemos em São Jacinto com o atual executivo, onde praticamente não tivemos Junta de Freguesia. Tivemos quase subordinados à Câmara Municipal”, afirma José Eduardo Leite, criticando a perda de autonomia da freguesia. Para o candidato socialista, São Jacinto merece atenção especial: “São Jacinto tem questões muito próprias, específicas da sua situação geográfica, que merecem alguma atenção e serem manifestadas. É essa a nossa ambição”. José Júlio Conceição será o candidato do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Santa Joana. Atualmente presidente da direção do Centro Social Santa Joana Princesa, José Júlio sublinha o seu envolvimento de longa data com a instituição. “Eu já tenho um percurso um pouco mais antigo desde a minha juventude, a acompanhar o falecido Zacarias, antigo presidente do centro e um dos fundadores. (…) Há cerca de oito anos fui abordado para regressar e entrei como tesoureiro. Há cinco anos sou o presidente”, explicou. Natural de Santa Joana, com 65 anos e uma carreira profissional como técnico químico numa multinacional durante 43 anos, José Júlio está aposentado há “dois anos” e assume agora o desafio político com motivação renovada. Militante do PS “há vários anos” partilha à Ria que já foi candidato à Junta de Freguesia de Santa Joana em “1989” e novamente “quatro anos depois”, acumulando ainda “oito anos de experiência como membro da Assembleia de Freguesia”. Nas últimas eleições autárquicas, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) venceu com 53,40% dos votos, alcançando oito mandatos. A coligação 'Viva Aveiro' (PS/PAN) ficou em segundo lugar com 28,43% dos votos, conquistando quatro mandatos, e o Bloco de Esquerda obteve um mandato. A CDU não teve representação. Consciente do contexto eleitoral difícil, o candidato a Santa Joana não esconde o realismo. “Claro que não vai ser fácil. (…) A nossa freguesia tem um historial claramente adepto da AD há 40 anos”. Ainda assim, avança com uma convicção clara: “O motivo como candidato é acreditar na capacidade, na competência, no desempenho e no que foi feito pelo Alberto Souto”. O candidato a Santa Joana aponta deficiências graves na freguesia e defende a necessidade urgente de investimento público. “Somos uma freguesia sem acessibilidades dignas, com ruas cheias de buracos, sem limpeza de valetas, sem um polo desportivo, sem piscinas, sem cemitério. Carecemos claramente de infraestruturas”, reconhece, acrescentando que a freguesia se tornou o “espelho de antigamente e que está na hora de fazer diferente e melhor”.
Legislativas: Todos os boletins dos emigrantes registados, Chega é o mais votado
Dados da Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) indicavam, às 17:02, que tinham sido registados 155.808 boletins (44,22%). Na terça-feira, tinham sido registados 196.506 boletins. Os resultados oficiais indicam que, às 17:14, quando estavam apurados 11,76% dos votos, o Chega estava à frente, com 28,77% dos votos, seguido da coligação AD - PSD/CDS (17,23%) e do PS (12,84%). Na FIL ainda continuam a trabalhar várias das 150 mesas de votos, organizadas em dez filas, que continuam a registar os votos. Às 17:00, faltavam fechar 90 mesas. Até ao momento não existem dados oficiais sobre as escolhas destes eleitores, mas fonte partidária adiantou à Lusa que o Chega é o partido mais votado. Pelas 17h, o Chega reunia 32.385 votos, o PSD 38.235 votos e o PS 63.429 votos. Números que, contudo, vão sendo atualizados, mas apontam o Chega como vencedor. As mesas que vão fechando as suas listas expõem os resultados nas paredes do pavilhão, nas quais é possível apurar níveis elevados de votos nulos, que não são, contudo, uniformes: tendo sido identificadas pela Lusalistas com votos nulos superiores a 50%, mas também com valores como 1% ou 2%. No portal da SGMAI, os votos nulos atingiam, às 17:17, os 28,24%. Os representantes dos partidos políticos e alguns dos deputados eleitos para a anterior legislatura pelos círculos da Europa e Fora da Europa vão acompanhando o processo, com salvas de palmas a serem ouvidas sempre que uma mesa encerra os trabalhos. Pelas 18h50 os dados disponíveis apontam que pelo círculo da Europa faltam apurar quatro consulados (Espanha, Países Baixos, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e Restantes Países da Europa). Os resultados globais mostram queno círculo da Europa o Chega conquista 32,40% dos votos. A AD segue, por enquanto, com14,31% dos votos e o PS com13,17%. Cerca de 31% dos votos são nulos. No círculo eleitoral de Fora da Europa está apurado apenas um do total de sete consulados. A contagem dá, por enquanto,21,62% dos votos à AD, seguida do Chega (17,08%) e pelo PS (10,96%). Os votos nulos representam, pelas 19h,42,85% dos votos. Os resultados que serão ainda hoje conhecidos definirão o principal partido da oposição: PS ou Chega.
Encontro Nacional de Juniores empresas organizado pela primeira vez em Aveiro
Os representantes de 25 juniores empresas a nível nacional vão reunir-se na Universidade de Aveiro (UA) para a realização da oitava edição do Encontro Nacional. A expectativa, aponta Joana Vitó, estudante de Economia da UA e membro da Aveiro Smart Business, é que a iniciativa “seja um bom momento de aprendizagem, além do networking”. “Consideramos que é uma boa iniciativa para unir mais os estudantes ao mundo empresarial”, frisa Joana. “Temos vários momentos que promovem esse networking, mas também a aprendizagem: procuramos bons formadores e bons oradores para trazer o máximo de informação possível e diferente aos nossos participantes”, dá nota a estudante. A iniciativa conta com vários momentos de formação sob temáticas que exploram temáticas desde o branding à liderança e criação de startups. A programação completa pode ser consultada através das redes sociais da iniciativa. As inscrições para o evento são restritas a estudantes que participem nas juniores empresas e têm um custo associado entre os 35 e os 68 euros. O preço da inscrição suporta os custos com a organização do evento e qualquer lucro que seja gerado será distribuído para instituições de caridade. A iniciativa acontece este fim-de-semana, dia 31 de maio e 1 de junho - em vários locais da UA. À Ria, Joana sublinha ainda as parcerias conseguidas junto de empresas como “Panike, ReFood, Triumph e Licor Beirão”. A organização do evento está “a ser um desafio (…) e uma experiência muito boa”, admite ainda Joana. “Os júnior empresários gostam sempre de um desafio e este está a ser um desafio muito positivo, estamos muito contentes por podermos receber os juniores empresários portugueses”, frisa a Aveiro Smart Business.
Anfiteatro Carlos Borrego acolhe debate entre docentes e investigadores para o Conselho Geral da UA
Por motivos de conflito de agenda, o evento terá lugar no Anfiteatro Carlos Borrego, e não no Auditório Renato Araújo - local inicialmente divulgado pela Ria. O debate contará com a participação de quatro candidatos, representando todas as circunscrições e ambas as listas concorrentes ao ato eleitoral. Nesta eleição, foram admitidas duas listas: a lista “UA 2030 – Uma Universidade Inovadora, Sustentável e Plural” e a lista “UA50 – 50 anos de história, 50 anos de ambição”. O debate será moderado por Isabel Cunha Marques, diretora de informação da Ria, e transmitido em direto na página de Facebook da Rádio Universitária. A sessão é aberta à comunidade académica, que poderá assistir presencialmente ou acompanhar a transmissão online. Durante o debate, serão discutidos temas diretamente relacionados com as competências do Conselho Geral e a visão estratégica para o futuro da Universidade de Aveiro. Está também prevista uma ronda de perguntas enviadas pela comunidade académica e dirigidas às duas listas. As perguntas podem ser submetidas até às 23h59 desta quarta-feira, 28 de maio, através do preenchimento deste formulário. A redação da Ria selecionará as mais relevantes para serem colocadas durante o evento. O Conselho Geral é o principal órgão de governo da universidade, sendo responsável por funções estruturantes como a eleição do reitor, a aprovação e alteração dos estatutos, a aprovação do plano estratégico e dos documentos anuais de atividades e contas.