Dia D: PSD-Aveiro decide hoje à noite se indica Ângela Almeida ou Catarina Barreto para a AR
Firmino Ferreira, presidente da concelhia do PSD-Aveiro, referiu, esta quinta-feira, 20 de março, à Ria que Catarina Barreto, atual presidente de junta de Aradas e Ângela Almeida, atual presidente de junta de Esgueira e deputada à Assembleia da República (AR), vão a votos, esta noite, para a concelhia decidir quem integra a lista de deputados pelo PSD do círculo de Aveiro nas próximas eleições legislativas.
Isabel Cunha Marques
JornalistaA concelhia do PSD-Aveiro reúne esta noite, 20 de março, pelas 21h30, na sede do partido, na Avenida Lourenço Peixinho, para decidir que pessoa vai indicar para integrar a lista de deputados do círculo de Aveiro, nas próximas eleições legislativas. O nome será, posteriormente, analisado e decidido pela Distrital e pela Nacional do partido.
Confrontado com os nomes de Catarina Barreto e Ângela Almeida, Firmino Ferreira, presidente da concelhia do PSD-Aveiro, confirmou à Ria que estas foram, por enquanto, as únicas propostas [de nomes] que recebeu. “Existem mais possibilidades, embora, não propostas. Felizmente, nós temos aqui um conjunto de pessoas que poderiam ser indicadas, mas existiram duas que se disponibilizaram e, portanto, dentro deste quadro pensamos que qualquer uma delas pode perfeitamente desempenhar as funções [de deputada à AR]”, exprimiu. “Por isso, a Comissão Política irá pronunciar-se logo sobre aquela que está em melhores condições de desempenhar o perfil e a função”, completou.
À Ria, o presidente da concelhia do PSD-Aveiro disse ainda que logo serão apenas estes dois nomes sujeitos à votação, “embora as portas não estejam fechadas”. “Sempre referi isto no seio da Comissão Política e digo a todos… Se me aparecesse alguém que se disponibilizasse, conforme as duas candidatas (...), naturalmente que também acolheria o nome para ser discutido”, frisou.
Ao contrário do PS-Aveiro que terá indicado dois nomes para a lista de deputados do círculo de Aveiro, tal como noticiado pela Ria, Firmino Ferreira adiantou que, no caso do PSD, apenas será indicado um desses nomes [Catarina Barreto ou Ângela Almeida]. “Sairá, garantidamente, um desses dois nomes. Só indicaremos uma candidata. Foi pedido por sugestão e recomendação da Nacional e da Distrital que cada concelhia indique um candidato”, explicou. O presidente da concelhia acrescentou ainda que a Nacional não se “oporá” na escolha de qualquer um desses nomes, referindo que “aceitarão aquilo que é a nossa indicação sem qualquer problema”.
A Ria contactou também Ângela Almeida e Catarina Barreto para perceber se confirmavam disponibilidade para serem indicadas na reunião de logo para a lista de deputados do PSD no círculo de Aveiro. Ambas confirmaram a pretensão.
Em conversa com a Ria, Ângela Almeida, deputada à Assembleia da República nesta legislatura que agora terminou, relembrou que o seu ciclo “foi interrompido”, por força das eleições legislativas antecipadas, e que está “obviamente” disponível para continuar com esse cargo. “Obviamente, o ciclo foi interrompido porque a oposição assim o quis. É um trabalho que não está terminado e estamos aqui para continuar este trabalho”, frisou.
Questionada se continua a ter o perfil para ser deputada, a presidente de junta de Esgueira exprimiu que “gosta muito pouco de ser advogada em causa própria”. Contudo, deixa um recado “não cheguei a deputada por autoproposta, cheguei por indicação e é assim que eu vejo a política”. E acrescenta: “Portanto, se há um ano - nem tanto - fui a indicação do partido em Aveiro, é um processo… Nem sequer estou preocupada com isso (…) Há um perfil definido pela Nacional, portanto, o perfil está indicado”, assegurou.
Ângela Almeida disse ainda que acredita que Aveiro manterá “um bom lugar”. “Portanto, aquilo que eu acho é que devemos manter - ou pelo menos tentar manter - o lugar que temos. Fizemos um bom trabalho, acho que temos todos que nos orgulhar do trabalho que está feito pelo nosso Governo, a nível nacional e, por isso, é manter”, reforçou.
Relativamente a outros nomes em equação, a também presidente de junta preferiu não avançar com nenhum. “Todos nós que andamos na política podemos querer ser tudo. Isso é uma questão que tem de falar com essas pessoas. Não sei se há outros nomes…”, considerou.
Por sua vez, Catarina Barreto não vê no nome de Ângela Almeida a solução para o partido. “Como é que uma pessoa que não tinha disponibilidade para assumir a concelhia há três semanas tem disponibilidade para ser candidata a deputada? Questiono isto. Não consigo entender… Como há três semanas está com indisponibilidade pessoal para assumir a concelhia no momento em que a cidade precisou e o PSD precisou. Agora tem disponibilidade... Muito bem”, desabafou.
Para esta, o seu nome tem o “perfil” para ser a escolha da concelhia na reunião de logo. “Acho que tenho todas as características necessárias e tenho o perfil, como é óbvio. Um perfil adequadíssimo. Aliás, pela minha própria natureza da profissão e porque eu já demonstrei do que sou capaz”, sublinhou a advogada aveirense.
Catarina Barreto partilhou à Ria que quer alinhar Aveiro “com a estratégia nacional para beneficiar a cidade”. “Tenho disponibilidade para servir o partido no que for necessário e útil. Entendo que o partido, neste momento, e os nossos representantes devem estar alinhados com a estratégia nacional e com o nosso futuro presidente da Câmara”, defendeu. “Aveiro tem perdido em todos os campos… Nos pórticos [da A25], na ampliação do hospital, etc. Uma série de posições que Aveiro tem perdido junto do Governo”, continuou.
Numa etapa final da conversa e, novamente, sobre o nome de Ângela Almeida, Catarina Barreto recordou ainda os resultados das últimas eleições legislativas. “(…) Basta analisarmos a votação que a freguesia de Esgueira teve nas legislativas e que outras freguesias tiveram”, atirou. Recorde-se que nas últimas eleições legislativas, em 2024, o PSD em Aradas conquistou 38,59% dos votos e em Esgueira 28,99% dos votos, uma diferença significativa que Catarina Barreto quis recordar.
A Ria sabe que esta situação está a gerar muito nervosismo e tensão no seio da concelhia do PSD-Aveiro e há receio que este processo resulte em novas divisões num momento em que tudo parecia acalmar. Alguns militantes que a Ria quis ouvir falam mesmo numa situação complexa. Segundo os mesmos, se Ângela Almeida não for indicada, isso pode resultar numa nova demissão na Comissão Política e, se Catarina Barreto não for a escolhida, há receio que isso tenha impacto na freguesia de Aradas, onde o partido tem somado vitórias importantes.
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Candidatura do PS entrega hoje as listas de candidatos no Tribunal de Aveiro
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Miguel Capão Filipe é o candidato da “Aliança” para a Assembleia Municipal de Aveiro
O candidato, que já presidiu ao órgão autárquico entre 2009 e 2013, apresentou-se como “o segredo mais mal guardado da política aveirense”. Durante o discurso feito na viagem que arrancou junto ao Antigo Edifício da Capitania do Porto de Aveiro, o atual vereador na Câmara Municipal de Aveiro, indicado pelo CDS-PP, recordou “ter provas dadas” e comprometeu-se a “honrar o Parlamento de Aveiro”. Capão Filipe elogiou o que foi feito pelos últimos executivos da Câmara Municipal de Aveiro e disse que o município se encontra “excecionalmente bem” e “leva o país às costas”. Nesta conjuntura, diz ser importante “não desperdiçar oportunidades” e rejeita “aventureirismos e sobrancerias”. De acordo com Luís Souto Miranda, candidato da “Aliança” à Câmara Municipal de Aveiro, a candidatura de Miguel Capão Filipe foi o que facilitou o entendimento do PSD com o CDS-PP na candidatura aos órgãos autárquicos de Aveiro. O principal representante da coligação afirma que foi “muito fácil” para os sociais-democratas “darem” a presidência Assembleia Municipal ao CDS-PP devido à postura do agora candidato ao órgão, “que encarna um conceito que está um bocadinho fora de moda, que é o aveirismo”. Nesse sentido, Souto Miranda considera que Capão Filipe foi sempre uma “escolha certa”.
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