RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Iniciativa Liberal acusa presidente da Junta de Freguesia de Aradas de “ter algo a esconder”

Numa publicação divulgada no Facebook, a Iniciativa Liberal reagiu ontem à decisão do Tribunal Administrativo de Aveiro que obriga Catarina Barreto, presidente da Junta de Freguesia de Aradas, a divulgar documentação solicitada pelo movimento independente “Sentir Aradas”. Os liberais apontam o dedo à autarca por “governar às escondidas”.

Iniciativa Liberal acusa presidente da Junta de Freguesia de Aradas de “ter algo a esconder”
Redação

Redação

04 ago 2025, 12:36

Depois da reação do movimento independente “Sentir Aradas”, que levou o caso para Tribunal, foi a fez de a Iniciativa Liberal criticar a “fuga à transparência” da presidente da Junta de Freguesia de Aradas. Recorde-se que o Tribunal Administrativo de Aveiro condenou a autarca a disponibilizar os documentos solicitados pelo “Sentir Aradas”. De acordo com o Diário de Aveiro, Catarina Barreto vai apresentar recurso da decisão.

No Facebook, os liberais recordam um episódio em que, em 2021, Catarina Barreto “foi alvo de um inquérito por uso indevido de dinheiros públicos” para pagar uma sessão fotográfica para a sua campanha eleitoral. Embora o processo tenha sido arquivado, o partido considera que “o cheiro ficou no ar”.

Quatro anos depois, a Iniciativa Liberal acusa a autarca de “tentar voltar a governar às escondidas” e atira: “quem adora estar na fotografia, mas foge à transparência, tem algo a esconder”.

O partido refere ainda que a sua candidatura à Junta de Freguesia, encabeçada por Ana Alves Torrão, se compromete a “governar de portas abertas” e a “trazer luz onde só há opacidade”.

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No texto publicado esta tarde, João Moniz diz não ter nada contra a proposta feita pelo candidato do Chega, embora gostasse de ver incluídos os mandatos de Élio Maia na auditoria solicitada. Recorde-se que, na passada quinta-feira, Diogo Soares Machado destacou como principal bandeira da sua candidatura uma auditoria ao município desde 2014, ano em que José Ribau Esteves, atual presidente da Câmara, assumiu funções. João Moniz questiona se Diogo Soares Machado teria tido lugar como diretor da AveiroExpo “se não fosse um dos homens de mão do Presidente da Câmara e elemento principal no CDS” e acusa-o de ser “braço auxiliar do centrão”. Sobre as contas da AveiroExpo, o candidato do Bloco afirma ter especial interesse em conhecer os gastos do cartão de crédito pelo agora representante do Chega. Lembre-se que, na época, durante o processo judicial movido pelo ex-diretor após rescisão do contrato laboral, a empresa municipal chegou a acusar Diogo Soares Machado de “usar o cartão de crédito da AveiroExpo para despesas pessoais e não só”, como foi o caso de um quiosque de 60 mil euros para a campanha eleitoral de Élio Maia para a Câmara Municipal de Aveiro. Entre as acusações, João Moniz pergunta “com que parcimónia terá sido usado o cartão de crédito” e se a gestão da empresa terá sido feita “à vontade ou à vontadinha”.

Presidente de Aradas recorre de decisão do Tribunal que a obriga a facultar informação
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Na nota divulgada pelo “Sentir Aradas”, o movimento questiona-se sobre as razões que levam a que o executivo não divulgue as informações solicitadas e chega a levantar a suspeita de que “a presidente esconde alguma coisa”. Os independentes, liderados por Gilberto Ferreira, assumem ainda que Catarina Barreto pode “ter medo” que a sua recandidatura pela coligação "Aliança Mais Aveiro" à Junta de Freguesia possa sair prejudicada pela sua atividade no executivo e perguntam se a presidente espera que o Tribunal só delibere depois das eleições autárquicas. Recorde-se que, em maio, o movimento já tinha anunciado que iria recorrer às vias judiciais por não conseguir acesso a documentos. Entre a documentação pedida estava o montante total de despesas ocorridas em anos anteriores e liquidadas no corrente ano ou não liquidadas, a listagem de despesas com honorários de advogados verificadas durante o presente mandato ou os extratos bancários do atual mandato, assim como as respetivas reconciliações bancárias. De acordo com a nota publicada pelo movimento na altura, a presidente argumentou ter falta de recursos humanos na Junta de Freguesia para dar resposta ao requerido. No comunicado divulgado no dia 2 de agosto pelo movimento, os independentes destacam ainda que “todos os gastos realizados com advogados pelo Movimento Sentir Aradas são suportados por cidadãos de Aradas” e questionam a autarca sobre “o que a leva a gastar dinheiros da Junta de Freguesia com mais um recurso”. De acordo com o Diário de Aveiro, a presidente da Junta de Freguesia de Aradas já apresentou recurso da decisão do Tribunal Administrativo de Aveiro que dá razão ao movimento independente “Sentir Aradas”.

SC Beira-Mar apresentou-se aos sócios ainda a querer “reerguer-se” volvidos dez anos da “refundação”
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Quem abriu as celebrações foi a equipa que, em 2015/2016, depois da queda do SC Beira-Mar até à Segunda Divisão Distrital, foi obrigada a começar do zero. Projetado pelos altifalantes do estádio, Pedro Moreira, jogador beiramarense na altura, enalteceu que o conjunto ficou na história por ter dado o “primeiro passo” e que fez história por subir logo de divisão. Já o técnico José Alexandre, que comandava a equipa, lembra que “as dificuldades foram muitas” e só foi possível superá-las com a “construção de uma família”. Definido o tom da apresentação, o clube apresentou os novos equipamentos: riscas horizontais, amarelas e pretas, a fazer lembrar a camisola com que há dez anos o SC Beira-Mar voltou a competir. Nas bancadas, Agostinho Teixeira, sócio 233, conta à Ria como houve quem “não desistisse” do clube na fase mais difícil. O adepto, que diz estar à beira de completar o seu cinquentenário de associado, sublinha que nunca deixou de pagar a mesma quota com o único objetivo de que o clube não acabasse. Com os olhos postos no futuro, Agostinho Teixeira admite que é preciso investimento para que o SC Beira-Mar cresça e volte, “pelo menos", à Segunda Divisão. Recorde-se que o clube esteve perto da criação de uma sociedade desportiva, mas o negócio acabou por cair, embora o presidente já se tenha comprometido a apresentar novo projeto em breve. “As pessoas estão muito escaldadas com as sociedades desportivas”, recorda Agostinho Teixeira, que afirma que foi a anterior Sociedade Anónima Desportiva que “arruinou o Beira-Mar”. No entender do sócio, é agora necessário que as pessoas de Aveiro "olhem para o Beira-Mar". Depois de conhecidos os equipamentos, seguiu-se a apresentação dos jogadores. Para o fim ficaram guardadas as surpresas: o médio Pedro Pinto foi contratado ao Atlético CP, da Liga 3, e o extremo Flavinho é um regresso ao SC Beira-Mar, vindo do FC Famalicão. Às 17h00 começava o jogo de apresentação com a equipa convidada da AD Sanjoanense. Os naturais de São João da Madeira foram superiores durante toda a primeira parte e acabaram por ser coroados com um golo de Federico Cezar perto do intervalo. Os jogadores recolheram ao balneário com o resultado 0-1 no marcador. Os primeiros 45 minutos foram vividos com muita intensidade por António Aleixo que, entre os adeptos do SC Beira-Mar, foi muito vocal na direção do relvado. O adepto, que já foi sócio durante quase 50 anos, acredita que a equipa é “muito fraquinha” e precisa de reforçar o meio-campo. Se já contava com outros argumentos para a presente temporada, fruto do investimento na sociedade desportiva que o clube esteve perto de constituir, António também não tem dúvidas de que é necessária a entrada de capital. À semelhança do que acontecia noutros tempos, o adepto gostava de ver um apoiante do SC Beira-Mar a chegar-se à frente para tentar fazer o clube "crescer mais um bocadinho” Antes do jogo retomar, foram apresentados todos os jogadores da equipa Sub-17, que este ano vai competir na 1ª Divisão Nacional. Entretanto, o plantel principal regressou com energias renovados à boleia do novo reforço Flavinho, que entrou depois do descanso. A segunda parte foi mais equilibrada e os adeptos não saíram do estádio sem ver o SC Beira-Mar empatar a partida: o golo de Pietro Romano, perto do minuto 80, fez a festa dos aveirenses e fechou o resultado em 1-1.

Luís Souto volta a atacar “sinais STOP” do PS: “Vale a pena adiar o futuro de Aveiro por capricho?”
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Foi quando falava da reabilitação da Escola Básica do Solposto, que, recorde-se, viu a intervenção adiada depois de a Câmara Municipal de Aveiro ter rescindido contrato com a empresa responsável, que Luís Souto Miranda virou o discurso para a oposição. Depois de, na passada quarta-feira, ter acusado Alberto Souto, candidato do PS, de querer colocar “sinais STOP” aos projetos da autarquia, referindo-se à providência cautelar interposta pelo oponente que fez suspender a demolição do antigo edifício da CERCIAV, Luís Souto Miranda disse que os atrasos na intervenção na escola “nos devem fazer pensar”. “Mesmo quando está tudo pronto para avançar surgem contrariedades”, afirmou o candidato. Luís Souto Miranda sublinha que o município e a freguesia devem “andar para a frente” e não “adiar o seu futuro por caprichos”. No entender da candidatura, são opções que podem acarretar “o risco de adiamento [de projetos} por décadas” e que são motivadas pela vontade de “deixar o nome associado a uma nova opção”. Para Santa Joana, o candidato à Câmara Municipal de Aveiro estabelece como prioridade o eixo Aveiro - Águeda que “vai ser um motor de desenvolvimento para os dois municípios e para Santa Joana em particular”. Para além de aliviar o trânsito na freguesia, Luís Souto Miranda frisa também que vai criar condições para fazer em Santa Joana o maior Parque Verde de Aveiro, três vezes maior que o atual Parque da Cidade. Num próximo mandato, o representante da “Aliança Mais Aveiro” propõe continuar com o desnivelamento da Rotunda do Rato, dar continuidade à qualificação do campo do FIDEC e reivindicar a reabilitação dos bairros do Griné e do Caião junto do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). A Luís Souto Miranda seguiu-se Óscar Ratola Branco, que se candidata à sucessão de Victor Marques na Junta de Freguesia de Santa Joana pela “Aliança Mais Aveiro”. O candidato acredita que, “num curto espaço de tempo, Santa Joana será a Zona VIP de Aveiro”, porque vai ser a freguesia onde “se viverá de forma tranquila”. Das propostas para a autarquia, Óscar Ratola Branco acrescenta que “há muito a fazer” no campo da reabilitação das bermas, passeios e rotunda, na requalificação das vias de acesso à freguesia e das placas toponímicas da cidade. À semelhança do que já tinha sido colocado pelo cabeça-de-lista da coligação para a Câmara Municipal de Aveiro, o candidato voltou a tocar na necessidade de criar o Parque Urbano de Santa Joana junto ao eixo Aveiro – Águeda e de concluir a Escola Básica do Solposto.

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Na nota enviada às redações, a instituição sublinha que o Start@UA proporciona uma “oportunidade singular de vivenciar o ambiente académico e cultural de Portugal antes do início oficial da licenciatura”. Para além de procurar envolver os participantes na vida académica, a UA refere ainda que o programa tenta dar a conhecer a cidade de Aveiro. Com dois percursos distintos, um para estudantes que dominam o português e outro para não falantes, o programa oferece algumas unidades de formação transversais, tais como “Cultura e Sociedade Portuguesa” ou “Portugal, a Europa e o Mundo”. As inscrições podem ser feitas até dia 28 de agosto através de um formulário online.

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Em comparação com os dados do último dia de candidaturas do ano passado, estão inscritas menos 8.374 pessoas. Os números indicam que, no final de domingo, apenas 47.796 estudantes tinham apresentado candidatura. A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior está a decorrer há duas semanas com cerca de 56 mil vagas abertas para as diferentes universidades e institutos politécnicos. Os resultados conhecem-se a 24 de agosto. A segunda fase decorre entre 25 de agosto e 3 de setembro e a terceira fase começa a 23 e termina a 25 de setembro.

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Rita Ribeiro quer um município de Espinho “construído em comunidade, com o cidadão no centro das decisões”. A candidata de 30 anos defende uma política voltada para os jovens que, entende, “têm sido sistematicamente excluídos dos processos de decisão”. A cabeça-de-lista bloquista licenciou-se em Direito pela Faculdade da Universidade de Coimbra e é pós-graduada em Ciências Jurídico-Forenses. Atualmente trabalha como analista de crimes financeiros. Nos últimos quatro anos, Rita Ribeiro foi deputada municipal no concelho de Espinho. Um dos grandes objetivos da candidatura é tornar o município “mais inclusivo, acessível e ambientalmente responsável”.