RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Inova-Ria celebra 22 anos com ambição de crescer ainda mais em associados e sinergias

A Inova-Ria (Associação de Empresas para uma Rede de Inovação em Aveiro) assinalou esta quinta-feira, 3 de julho, o seu 22.º aniversário no Parque de Exposições de Aveiro. A data ficou marcada por mais uma edição dos Tech Meetups, desta vez, sobre cibersegurança e culminou com um momento de convívio, que incluiu o tradicional bolo de aniversário.

Inova-Ria celebra 22 anos com ambição de crescer ainda mais em associados e sinergias
Isabel Cunha Marques

Isabel Cunha Marques

Jornalista
04 jul 2025, 12:13

Em entrevista à Ria, Davide Ricardo, presidente da direção da Inova-Ria desde há cerca de meio ano, destacou o percurso da associação ao longo de mais de duas décadas, frisando a importância do seu papel no ecossistema tecnológico nacional. “O objetivo da Inova-Ria é ser uma associação empresarial que estimula o ecossistema nas áreas das tecnologias de informação, reunindo empresas não só de Aveiro, mas de várias zonas do país”, recordou.

Com um crescimento “sustentável”, a Inova-Ria conta atualmente com “84 associados”. Segundo Davide Ricardo, este número reflete a evolução da associação, que começou na região de Aveiro, mas hoje já marca presença noutras regiões e também a nível internacional. “O objetivo não é ter um número ideal, mas sim crescer. Quantas mais empresas na área tecnológica fizerem parte da associação, melhor, porque vamos ter mais competências e podemos criar mais sinergias entre todos os associados”, desejou.

A sessão desta quinta-feira incluiu mais uma edição dos Tech Meetups, centrada no tema da cibersegurança. O evento contou com os contributos de Luís Gonçalves, consultor especializado em segurança da informação na ArtResilia — empresa anfitriã desta edição —, Catarina Silva, gestora de proteção de dados e segurança da informação no grupo DISA Portugal, e Hélder Almeida, consultor em cibersegurança.

Com um olhar crítico sobre estas iniciativas, o presidente da direção deixou a garantia de que o objetivo é continuar com este tipo de atividades “este ano, mas também em 2026”. Acrescentou ainda que os Tech Meetups têm um “cariz mensal”, mas que a associação promove outras iniciativas que contribuem para a divulgação das competências dos seus membros. “É uma atividade contínua que tem cariz mensal, neste caso, mas fazemos outras, obviamente, para além destas que também proporcionam a divulgação, não só daquilo que são as competências da Inova-Ria, mas principalmente dos associados”, vincou, destacando que outras das temáticas futuras a abordar será a “área da saúde”.

Numa nota final, Davide Ricardo reforçou ainda a missão estratégica da associação neste novo ciclo de liderança. “Estamos atentos às tendências, e é isso que temos vindo a fazer neste início de triénio. Esta direção iniciou agora o seu mandato com o objetivo claro de acompanhar as exigências do mercado, dotando a associação das capacidades necessárias e aproveitando as competências dos nossos associados para responder a esses desafios. Uma das nossas funções é precisamente essa: não só promover a criação de emprego, mas também atrair mais associados que possam trazer valor acrescentado à rede, potenciando sinergias entre todos”, identificou. 

Logo após o término do Tech Meetup, como já é habitual, houve ainda um momento informal de networking, acompanhado de cerveja e pizzas. Desta vez, com direito a bolo de aniversário.

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Luís Souto substitui Ratola por Rosário Carvalho e reafirma que PS tem aproveitado as suas ideias
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Luís Souto substitui Ratola por Rosário Carvalho e reafirma que PS tem aproveitado as suas ideias

Em declarações à Ria, Luís Souto, candidato à presidência da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) pela ‘Aliança Mais Aveiro’ (coligação PSD/CDS/PPM) aponta que a candidatura de Jorge Ratola à autarquia de Espinho impossibilita a sua continuidade como um dos coordenadores do grupo de trabalho responsável pela elaboração do programa eleitoral. A sua substituição por Rosário Carvalho, justifica Luís, deve-se sobretudo ao seu “conhecimento bastante profundo da realidade aveirense”. Luís relembra ainda o papel desempenhado por Rosário, enquanto vereadora da Ação Social e das Obras Particulares na equipa de José Ribau Esteves, entre 2015 e 2021, frisando que, à data, tinha uma vereação “com poderes bastante importantes” e que “após a sua saída mantém-se ligada à área social”. Rosário Carvalho é, atualmente, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e apontada por muitos como uma pessoa próxima de Jorge Ratola. Questionado sobre a composição da restante equipa responsável pela elaboração do programa eleitoral da ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto preferiu não avançar com nomes, explicando que “neste momento, nós não estamos a divulgar” o grupo de trabalho referido na nota de imprensa. O candidato social-democrata refere ainda que Jorge Ratola continua a ser “uma referência”, frisando que será um “conselheiro, mas agora de uma forma menos participada”. “Contamos muito com a experiência de Jorge Ratola (…) e iremos continuar com toda a certeza a contar com a sua colaboração dentro das possibilidades mais limitadas e o que eu desejo ao companheiro Jorge Ratola é uma grande vitória em Espinho também”, afirma Luís Souto. Quanto à divulgação do programa eleitoral, Luís Souto não adianta uma data para o fazer, garantindo apenas que o mesmo será feito “a tempo de os eleitores conhecerem as propostas e refletirem sobre elas”. Aponta, no entanto, que em agosto “as pessoas vão muito de férias”, o que pode indicar que o programa eleitoral deverá ser revelado em setembro. Note-se que as eleições autárquicas foram marcadas para o dia 12 de outubro deste ano. Luís Souto garante ainda que “continuamos a estar muito empenhados em ouvir os aveirenses, as associações, as instituições à medida que desenvolvemos esse mesmo programa. Portanto, ele será anunciado, será divulgado (…) ninguém vai votar com a página em branco”, assegurou. “Do nosso lado, será um programa ambicioso, mas sempre mantendo (…) o equilíbrio das contas públicas municipais: é um dever que temos para com os aveirenses”, reafirma. Relativamente à assinatura por parte da sua equipa de um Código de Ética e de Conduta, anunciado pelo próprio na passada quarta-feira durante a apresentação do livro ‘Isto é um Escândalo’, Luís aproveitou a oportunidade para esclarecer que a medida será feita à luz daquilo que também Luís Montenegro fez com a sua equipa. “O Governo de Luís Montenegro também criou um determinado código de conduta para quem for escolhido para as equipas. Nós pensamos que é um bom modelo, claro que as pessoas são todas íntegras e não está em causa isso: é apenas um sinal que queremos dar para a sociedade do nosso compromisso com a ética, de não pactuarmos com qualquer possibilidade de infringir a lei”, evidencia. Questionado pela Ria sobre a divulgação do conteúdo do código que será assinado por todos os membros das sua equipa, Luís Souto deu nota que ainda não está prevista uma data. Sobre as acusações dirigidas a Alberto Souto de Miranda, também na passada quarta-feira, relativamente ao aproveitamento de medidas anunciadas pela ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto apontou, a título de exemplo, que “em determinado momento” defendeu “a existência de um conselho estratégico municipal e agora vi essa proposta patente numa das mil e uma propostas” apresentadas pelo candidato do Partido Socialista (PS). A “valorização da diáspora aveirense” e a aposta “decisiva” na qualidade de vida, com um “aumento da área dos espaços verdes”, são outros exemplos de medidas apontadas como Luís Souto como tendo sido também aproveitadas pela candidatura de Alberto Souto. “Se calhar também vamos encontrar [essas propostas] noutras candidaturas, pronto, são boas ideias, é bom que haja também consensos”, reflete. Questionado sobre quando é que essas propostas foram apresentadas pela coligação ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto aponta não conseguir precisar “o momento exato”, uma vez que já tem realizado “várias entrevistas” e publicações nas redes sociais.

Paulo Ribeiro leva esta noite “Maurice Accompagné” ao Teatro Aveirense
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De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, em 2024, a Companhia Paulo Ribeiro iniciou uma nova trilogia partindo da música e compositores de diferentes épocas: o início do século XX, a década de 60 e a atualidade. “A música será a respiração do tempo, dos constrangimentos e das esperanças dos anos que se foram vivendo”, lê-se. No caso concreto desta criação a mesma será composta por “três peças coreográficas diferentes que procuram uma unidade na sua diversidade formal e musical (e sentimental), que se inspiram primeiro na música e, a seguir, na vida e na sensibilidade dos compositores escolhidos”. Maurice Accompagné é “a primeira parte da trilogia, incide sobre o início do século XX, cruzando a vida e a obra de Luís de Freitas Branco e de Maurice Ravel. A peça seguinte será focada na atualidade, a década de 20 do século XXI, que colocará lado a lado Louis Andriessen e Luís Tinoco. Por fim, regressar-se-á aos anos 60, a partir de Joly Braga Santos e Benjamin Britten”, esclarece a nota. A nota refere ainda que ao longo do espetáculo, Paulo Ribeiro pretende “cruzar tempos, realidades e geografias diferentes”. “Lembrar como a música e o corpo transcendem o momento e nos ligam irremediavelmente uns aos outros, se possível transcrever a dimensão e a elevação que a música e o corpo possuem, independentemente das contingências e dos momentos mais ou menos propícios que os moldam”, realça. “É claramente pelo corpo e pela música que nós estamos todos conectados para além da banalidade e da espuma dos dias”, finaliza a nota. O bilhete pode ser adquirido aqui.

BE quer que Câmara de Aveiro compre antigo edifício da CGD para centralizar serviços municipais
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BE quer que Câmara de Aveiro compre antigo edifício da CGD para centralizar serviços municipais

No dia 25 de junho, o Diário de Aveiro avançou que o edifício da Caixa Geral de Depósitos (CGD), no centro de Aveiro, tinha sido colocado à venda novamente, desta vez, por 4.1 milhões de euros. O imóvel localizado na Rua Clube dos Galitos já tinha estado à venda, em 2022, por 3.4 milhões de euros, mas a alienação não chegou a ser consumada. Foi neste edifício que a Caixa Geral funcionou “até ao final do verão de 2018, estando desocupado desde essa altura”. A instituição bancária volta assim a tentar vender o edifício com um novo valor- face ao anterior- superior a meio milhão de euros. Numa nota enviada às redações, esta sexta-feira, João Moniz defendeu que a autarquia “deve adquirir de imediato o antigo edifício da Caixa Geral de Depósitos”. Para o BE, este imóvel, construído de raiz para acolher serviços e escritórios, é a “solução ideal para a tão necessária centralização dos serviços municipais”. “O custo do imóvel é inteiramente comportável para o orçamento camarário”, afirmou, acrescentando ainda que “esta é uma oportunidade de garantir um espaço com todas as condições, no centro da cidade, para dar resposta ao presente problema dos serviços da autarquia”. No seguimento, o BE considerou ainda “errada e dispendiosa” a opção do executivo de converter a Escola Secundária Homem Cristo para esse fim. “Estamos perante um edifício de elevado valor patrimonial, o primeiro construído de raiz em Portugal para funcionar como escola secundária. Transformá-lo em serviços administrativos não só desvirtua a sua função histórica como implicará custos significativos com requalificação, reconversão funcional e ainda com a construção de uma nova infraestrutura escolar para o substituir”, disse. O BE relembrou ainda que a “proposta de aquisição do edifício da ex-CGD foi já apresentada pelo Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal, mas foi chumbada pela maioria”. “Agora que o edifício está novamente no mercado, há que não repetir o erro. Qual é o melhor destino para este imóvel emblemático da cidade? Ser transformado num hotel ou ser devolvido ao serviço público e das populações?”, questionou João Moniz.

PS entrega projeto-lei para isentar últimos troços com portagem na A25
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Na exposição de motivos, no projeto-lei entregue, o PS justifica a proposta com a necessidade de assegurar igualdade de tratamento ao longo de toda a extensão da A25 — a "única" autoestrada com "199 quilómetros", que liga a Barra, na Gafanha da Nazaré (Ílhavo), a Vilar Formoso, junto à fronteira com Espanha O partido considera que a permanência destes pórticos representa uma “iniquidade” para os aveirenses, e recorda que, no programa eleitoral com que se apresentou às legislativas de 18 de maio deste ano — “Um Novo Impulso para Portugal” — assumiu o compromisso de garantir “a isenção na A25 a toda a sua extensão”. Embora o atual primeiro-ministro tenha afirmado, durante a campanha eleitoral em Aveiro, que a eliminação dos pórticos remanescentes “não está esquecida”, o PS critica a ausência de medidas concretas por parte do XXV Governo. Por isso, defende que “deverá ser a Assembleia da República a determinar que o mesmo regime de isenção seja aplicado a todo o traçado da A25”. Em nota enviada às redações, esta sexta-feira, Hugo Oliveira, deputado e presidente da Federação do PS Aveiro, sublinhou que este projeto de lei é o “único” que tem “como objetivo exclusivo resolver o problema da região de Aveiro, ao contrário de outras que visam, sem critério e de forma indiscriminada, a eliminação total de portagens em todo o território português”. Recorde-se que a proposta do PS que deu origem à Lei n.º 37/2024 foi aprovada na generalidade em 2 de maio de 2024, com os votos favoráveis do Bloco de Esquerda (BE), PCP, Livre, Chega (CH), Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e do próprio PS. O Partido Social Democrata (PSD) e o CDS-Partido Popular (CDS-PP) votaram contra, enquanto a Iniciativa Liberal (IL) se absteve. A lei entrou em vigor a 1 de janeiro de 2025, determinando a eliminação de portagens em várias antigas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador). Contudo, no caso da A25, a medida apenas abrangeu a concessão “Beiras Litoral e Alta”, deixando de fora a concessão “Costa de Prata”, que abrange o troço entre Albergaria-a-Velha e as praias, e onde permanecem os três pórticos de Esgueira–Aveiro Nascente, Estádio–Angeja e Angeja–Albergaria. Em entrevista à Ria, no dia 2 de janeiro, Hugo Oliveira já tinha garantido que a eliminação das portagens na concessão “Beiras Litoral e Alta” tinha sido “o princípio e não o fim”. Recorde-se que também no dia 20 de junho,o Partido Comunista Português (PCP) entregou o "Projeto de Lei n.º 34/XVII/1.ª" que abrangia, entre outros troços, também os três pórticos ainda em funcionamento na A25, entre Aveiro e Albergaria-a-Velha, integrados na concessão “Costa de Prata”.

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