Jovens voluntários recolhem mais de 90 quilos de lixo da Ria de Aveiro
Mais de 30 jovens voluntários juntaram-se, no passado sábado, 26 de abril numa ação de limpeza junto à Ria de Aveiro. De acordo com uma nota enviada à Ria, a iniciativa recolheu mais de 90 quilos de lixo.
Redação
Foi com a mentalidade “de que a nossa Ria merece ser respeitada e cuidada” que os voluntários da Agora Aveiro junto com o Grupo 249 de Escoteiros de Aveiro deram início a uma “árdua” manhã de trabalho nos Passadiços de Aveiro, em Esgueira. A atividade iniciou com uma “vigorosa” pedalada da Casa da Bicicleta até ao Cais de Esgueira com as bicicletas de carga emprestadas pela Ciclaveiro, para transporte dos resíduos. Já à entrada dos passadiços, a Anabela Pereira da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) deu uma mini-palestra para a sensibilização ambiental e proteção da biodiversidade na Ria de Aveiro.
“A poluição continua a ser um dos grandes problemas em todo o mundo com a poluição marinha a aumentar a cada ano que passa. Não há cidade que escape a esta ameaça e Aveiro não é exceção. A Ria de Aveiro tem uma área de 1693 quilómetros quadrados, e a Região do Baixo Vouga uns cerca de 370 mil habitantes. É uma região recheada de paisagens tão distintas e encantadoras”, alerta a nota enviada pela Agora Aveiro à Ria.
No total, foram retirados “91.5 quilos de lixo” das lamas da Ria, transportados com recurso às bicicletas da Ciclaveiro e, no final, recolhidos pela Veolia. “Ainda que o peso final pareça elevado, corresponde apenas a uma pequeníssima fração dos resíduos que abundam na ria. Material de construção, garrafas de plástico e vidro, pneus, contentores de detergentes, sacos, pedaços de esferovite, redes e arames foram alguns dos objetos mais comuns”, descreve.
A recolha foi ainda feita com a ajuda de galochas e jardineiras impermeáveis emprestadas pela Associação Bioliving e pela ASPEA.
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Aveiro comemora hoje Dia Nacional do Azulejo com oficina e visita guiada
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Assembleia Municipal Jovem questiona Ribau Esteves sobre apagão, habitação e comunidade imigrante
O que é um mandato, quais os partidos representados na Câmara Municipal de Aveiro (CMA) ou como funciona uma Assembleia Municipal foram alguns dos aspetos descodificados na iniciativa. De seguida, teve lugar uma primeira ronda de questões, na qual os jovens aproveitaram para interpelar José Ribau Esteves, presidente da CMA, sobre diversas temáticas. Entre os assuntos abordados estiveram a resposta municipal ao apagão que afetou o concelho na segunda-feira, 28 de abril, o problema da habitação e a construção da nova residência universitária. Relativamente ao apagão, José Ribau Esteves deu nota de que as “pessoas têm de aprender” a estarem preparadas para “tudo”. “A malta está a habituar-se muito mal e o apagão foi uma coisa muito bruta e surpreendente e veio-nos dizer que a rapaziada (…) tem de estar atenta e o nosso espírito preparado para responder às adversidades”, atentou. Neste seguimento, Ribau Esteves respondeu que a principal preocupação do município durante a ocorrência passou por manter os serviços essenciais em funcionamento, articulando com as entidades mais afetadas, como, por exemplo, o Hospital de Aveiro. “Não pode faltar energia elétrica ao nosso hospital. Está lá gente que precisa a cada segundo de um conjunto de coisas que só existem se a energia estiver a funcionar. O nosso hospital tem geradores, mas (…) consomem combustível. Era preciso verificar se tínhamos condição de pôr lá mais geradores e antes desta garantir combustível. Nós próprios disponibilizamos as nossas reservas da CMA e depois não foi preciso porque houve uma das empresas fornecedoras que fez o abastecimento”, explicou. Ainda no âmbito dos serviços essenciais, o presidente da CMA destacou também os esforços por garantir o abastecimento de água, através da Associação de Municípios do Carvoeiro-Vouga. “Era preciso garantir que a nossa unidade central (…) tivesse geradores de energia para não faltar a capacidade de bombar água para os depósitos serem reabastecidos. Ficamos um bocado à rasca porque só conseguimos arranjar um gerador (…) e precisávamos de dois. (…) Se a energia não tivesse chegado ao Carvoeiro ali no início da madrugada íamos ter uma escassez de água mais geral. Nós em Aveiro e em vários municípios estivemos horas sem água, mas não foi nada do outro mundo”, sublinhou. Em tom crítico, Ribau Esteves aproveitou ainda a ocasião para questionar o encerramento das centrais a carvão de Sines e do Pego, em 2021. “Há aí uns maluquinhos a acharem que o mundo tem de ser todo elétrico. Isso é uma estupidez e o apagão vem dizer isso de uma forma bruta. (…) É sempre importante na gestão da energia termos vários recursos (…)”, reconheceu. “Portugal tinha duas centrais de carvão. Uma delas (…) era das centrais que produzia energia elétrica com maior nível de eficiência de toda a Europa. O Governo anterior, por causa dos fetiches politiqueiros, decidiu fechar as duas. A China, na década que estamos a viver, está a construir 20 vezes mais centrais de produção de energia a carvão do que todo o mundo somado. (…) Vejam o ridículo. O Portuga fecha duas centrais por questões ambientais para salvar o planeta e os chineses (…) constroem mais 200. (…) O fundamentalismo é sempre um erro”, sintetizou. Ainda sobre a resposta municipal ao apagão, o presidente da CMA referiu que foi “montado” um esquema de reforço de segurança em articulação com a polícia. No que diz respeito ao problema da habitação, José Ribau Esteves sublinhou que se trata de um problema com “origem positiva”, traduzido na crescente atratividade da cidade. “Nós somos dos municípios que mais ganhamos população. Estamos a falar de população de residência permanente”, especificou. Neste seguimento, o autarca destacou ainda o papel de “crescimento” da Universidade de Aveiro (UA). “Um bocadinho mais de 50% dos alunos não ficam cá. Fazem casa-universidade todos os dias. Os outros ficam”, assegurou. Neste campo, Ribau Esteves aproveitou ainda para criticar os partidos de oposição, tal como tem vindo a ser noticiado pela Ria. “Nós somos social-democratas e democratas cristãos na nossa Aliança. Nós somos contra aquela ideia dos partidos de oposição de que é a Câmara que tem de gastar dinheiro a fazer habitação. (…) O estado deve construir algumas casas, mas nunca tem condição de responder a tudo. (…) O investimento em habitação é altíssimo. (…) Aveiro é dos municípios do país – tirando as zonas metropolitanas do Porto e Lisboa- com maior número de fogos de habitação social. Nós temos os nossos 600 mais 1000 do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)”, recordou. Em relação à nova residência universitária a ser construída no terreno do parque de estacionamento contíguo ao antigo Autocarro Bar, o presidente da CMA reiterou que o mesmo se trata de um “investimento privado”, avançando ainda com o prazo de “dois meses” para a montagem do edifício de “seis pisos”. “Aquilo vai ser construído com uma estratégia construtiva nova. Neste momento, a estratégia está toda a ser construída em fábrica em Oliveira de Frades e é chegar e montar. Depois é preciso acabar os acabamentos (…) São 200 camas e temos mais três residências universitárias em licenciamento”, referiu. Numa segunda ronda de questões, os jovens abordaram ainda, entre outras matérias, a integração da comunidade imigrante em Aveiro. Ribau Esteves recordou que esta comunidade já existe “há muitos anos”, mas que a relação com esta tem sido “absolutamente tranquila” e a integração “positiva”. “Nós hoje temos escolas com 30/40 nacionalidades. Isto é fácil de gerir? Com certeza que não, mas naquilo que é a nossa capacidade de acolher, de resolver, de ajudar a adaptação à língua, à cultura, etc as coisas têm-nos corrido num nível de qualidade muito alto”, apontou. A sessão da manhã contou ainda com a presença de Rogério Carlos, vice-presidente da CMA, João Machado, vereador com os pelouros da Cidadania, Juventude e Seniores na CMA e Luís Souto, presidente da Assembleia Municipal. No período da tarde, os jovens apresentaram as suas moções aos órgãos executivos. Segue-se agora uma segunda Assembleia Municipal Jovem, esta sexta-feira, 9 de maio, com os alunos do 3º ciclo.
Bloco de Esquerda marcou presença nas comemorações do Dia do Trabalhador em Aveiro
Em nota enviada às redações, a concelhia de Aveiro do BE sublinha que Luís Fazenda, candidato nas eleições legislativas de 18 de maio e um dos fundadores do partido, marcou presença na iniciativa. O candidato apontou que “a defesa dos direitos dos trabalhadores é essencial quando muitos despedimentos assolam o distrito de Aveiro”, tendo apontado que o seu partido “tem chamado a atenção para a superexploração dos trabalhadores em turnos”, considerando necessário “valorizar salários e melhorar os seus direitos”. “O 1º de Maio é o Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras e nessa perspetiva não podemos deixar de exigir a paz contra os imperialismos", afirmou o candidato bloquista. Luís Fazenda aproveitou ainda a ocasião para lembrar que “hoje queremos e podemos ter a semana de trabalho de 35 horas, ou 32 se for semana de 4 dias". O desfile do 1º de Maio em Aveiro foi organizado pela União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP-IN.
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Governo prorrogou até sexta-feira prazos para comunicação de faturas de abril
Numa resposta enviada à Lusa, o Ministério das Finanças reconhece as falhas. "Não obstante a reposição da operacionalidade do Portal ‘e-fatura’ (…), considerando que durante a manhã de segunda-feira ainda se verificaram algumas perturbações no funcionamento daquele Portal (…), entretanto solucionadas, o Governo decidiu prorrogar o prazo para a comunicação de faturas referentes ao mês de abril do corrente ano até à próxima sexta-feira (09 de maio)”, indica. Adicionalmente, o Governo decidiu também "alargar até 26 de maio os prazos relativos à entrega das declarações do IVA, referentes ao mês de março, pelos sujeitos passivos integrados no regime mensal, e ao 1.º trimestre, pelos contribuintes do regime trimestral, e permitir que o pagamento do respetivo IVA possa ser efetuado até 30 de maio, sem quaisquer acréscimos ou penalidades", refere a resposta do Ministério das Finanças. A Ordem dos Contabilistas Certificados tinha denunciado na segunda-feira falhas no Portal das Finanças, uma semana após o apagão do sistema elétrico, alertando para os impactos no cumprimento fiscal e exigindo compensação de prazos. Em declarações à Lusa, a bastonária Paula Franco alertou que, durante a última semana, “o sistema esteve constantemente a ir abaixo”, com especial incidência no ‘e-fatura’ e nas entregas do SAF-T de faturação, cujo prazo terminou esta quarta-feira. Paula Franco sublinhou que os contabilistas dependem fortemente da operacionalidade destes serviços para o cumprimento de diversas obrigações fiscais e que a instabilidade sentida tem tido um impacto direto na atividade dos profissionais, apelando à Autoridade Tributária e Aduaneira para que compense os dias em que não foi possível aceder aos serviços, prorrogando os prazos em conformidade. Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou no dia 28 de abril, durante cerca de 10 a 11 horas, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades. A Rede Europeia de Gestores de Redes de Transporte de Eletricidade anunciou na semana passada a criação de um comité para investigar as causas do 'apagão' "excecional e grave" na Península Ibérica.
Recenseados em Portugal deslocados no estrangeiro podem votar a partir de hoje
Esta modalidade de voto antecipado prevê que, entre 06 e 08 de maio, os eleitores possam votar nas secções consulares das embaixadas, nos consulados ou nas delegações externas das instituições públicas portuguesas previamente definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros. Para votar, o eleitor terá de se identificar e indicar a freguesia de inscrição no recenseamento eleitoral, sendo-lhe depois entregue o duplicado da vinheta de segurança que serve de comprovativo do exercício do direito de voto. De acordo com a CNE, podem votar antecipadamente no estrangeiro os eleitores recenseados em território nacional mas que estejam deslocados em funções públicas ou privadas, em representação de seleções nacionais, assim como estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação e doentes em tratamento. As eleições legislativas antecipadas estão marcadas para 18 de maio, com 20 forças políticas concorrentes e um acréscimo de mais 36 mil eleitores inscritos face ao ano passado. Mais de 10,8 milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro serão chamados a escolher os 230 lugares de deputados da Assembleia da República para a próxima legislatura.