RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Candidato do Chega responde a João Moniz (BE) sobre auditoria: “A ignorância é muito atrevida”

A resposta de Diogo Soares Machado, candidato do Chega à Câmara Municipal de Aveiro, em declarações à Ria, surge a sequência da publicação de Facebook de João Moniz, candidato do Bloco de Esquerda à autarquia. Depois do bloquista ter considerado que seria “interessante” uma auditoria ao tempo em que o oponente esteve na direção da AveiroExpo, Diogo Soares Machado acusa João Moniz de propagar “falsidades e mentiras”.

Candidato do Chega responde a João Moniz (BE) sobre auditoria: “A ignorância é muito atrevida”
GP

Gonçalo Pina

04 ago 2025, 16:28

O candidato do Chega frisa que a auditoria que pede à Inspeção-Geral das Finanças (IGF) é referente apenas aos mandatos de José Ribau Esteves, atual presidente da Câmara Municipal de Aveiro, mas assinala que “pedirá responsabilidades a todos” se for detetada alguma irregularidade que remeta a um período anterior. Lembre-se que, na apresentação da sua candidatura à Câmara Municipal de Aveiro, Diogo Soares Amaral pediu uma auditoria às contas da autarquia desde 2014. O candidato foi diretor da AveiroExpo até 2013, ano em que Ribau Esteves assumiu os destinos do município.

Quanto às acusações de João Moniz, o candidato do Chega diz “não ter o hábito de responder a trotskistas com muito pouco conhecimento da realidade”. Por isso, categoriza as afirmações do adversário como “falsidades e mentiras” e espera que “ele fique a falar sozinho”.

Diogo Soares Machado desvaloriza também as palavras do candidato do Bloco de Esquerda em relação ao uso do cartão de crédito da AveiroExpo. O candidato lembra que, quando avançou com um processo contra a empresa, saiu vencedor. Recorde-se que o agora candidato do Chega moveu uma ação judicial contra a empresa pela rescisão do contrato laboral, tendo sido na altura acusado pela AveiroExpo de “usar o cartão de crédito da AveiroExpo para despesas pessoais e não só”.

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João Moniz pergunta se gestão de Diogo Soares Machado na AveiroExpo foi “à vontade ou à vontadinha”
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No texto publicado esta tarde, João Moniz diz não ter nada contra a proposta feita pelo candidato do Chega, embora gostasse de ver incluídos os mandatos de Élio Maia na auditoria solicitada. Recorde-se que, na passada quinta-feira, Diogo Soares Machado destacou como principal bandeira da sua candidatura uma auditoria ao município desde 2014, ano em que José Ribau Esteves, atual presidente da Câmara, assumiu funções. João Moniz questiona se Diogo Soares Machado teria tido lugar como diretor da AveiroExpo “se não fosse um dos homens de mão do Presidente da Câmara e elemento principal no CDS” e acusa-o de ser “braço auxiliar do centrão”. Sobre as contas da AveiroExpo, o candidato do Bloco afirma ter especial interesse em conhecer os gastos do cartão de crédito pelo agora representante do Chega. Lembre-se que, na época, durante o processo judicial movido pelo ex-diretor após rescisão do contrato laboral, a empresa municipal chegou a acusar Diogo Soares Machado de “usar o cartão de crédito da AveiroExpo para despesas pessoais e não só”, como foi o caso de um quiosque de 60 mil euros para a campanha eleitoral de Élio Maia para a Câmara Municipal de Aveiro. Entre as acusações, João Moniz pergunta “com que parcimónia terá sido usado o cartão de crédito” e se a gestão da empresa terá sido feita “à vontade ou à vontadinha”.

Iniciativa Liberal acusa presidente da Junta de Freguesia de Aradas de “ter algo a esconder”
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Iniciativa Liberal acusa presidente da Junta de Freguesia de Aradas de “ter algo a esconder”

Depois da reação do movimento independente “Sentir Aradas”, que levou o caso para Tribunal, foi a fez de a Iniciativa Liberal criticar a “fuga à transparência” da presidente da Junta de Freguesia de Aradas. Recorde-se que o Tribunal Administrativo de Aveiro condenou a Junta de Freguesia a disponibilizar os documentos solicitados pelo “Sentir Aradas”. De acordo com o Diário de Aveiro, a Junta vai apresentar recurso da decisão. No Facebook, os liberais recordam um episódio em que, em 2021, Catarina Barreto “foi alvo de um inquérito por uso indevido de dinheiros públicos” para pagar uma sessão fotográfica para a sua campanha eleitoral. Embora o processo tenha sido arquivado, o partido considera que “o cheiro ficou no ar”. Quatro anos depois, a Iniciativa Liberal acusa a autarca de “tentar voltar a governar às escondidas” e atira: “quem adora estar na fotografia, mas foge à transparência, tem algo a esconder”. O partido refere ainda que a sua candidatura à Junta de Freguesia, encabeçada por Ana Alves Torrão, se compromete a “governar de portas abertas” e a “trazer luz onde só há opacidade”. *O texto foi alterado às 18h02 devido a uma incorreção. Em todos os momentos em que se lia que a condenada era a autarca, lê-se agora que a condenada foi a autarquia.

Junta de Aradas recorre de decisão do Tribunal que a obriga a facultar informação
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Na nota divulgada pelo “Sentir Aradas”, o movimento questiona-se sobre as razões que levam a que o executivo não divulgue as informações solicitadas e chega a levantar a suspeita de que “a presidente esconde alguma coisa”. Os independentes, liderados por Gilberto Ferreira, assumem ainda que Catarina Barreto pode “ter medo” que a sua recandidatura pela coligação "Aliança Mais Aveiro" à Junta de Freguesia possa sair prejudicada pela sua atividade no executivo e perguntam se a presidente espera que o Tribunal só delibere depois das eleições autárquicas. Recorde-se que, em maio, o movimento já tinha anunciado que iria recorrer às vias judiciais por não conseguir acesso a documentos. Entre a documentação pedida estava o montante total de despesas ocorridas em anos anteriores e liquidadas no corrente ano ou não liquidadas, a listagem de despesas com honorários de advogados verificadas durante o presente mandato ou os extratos bancários do atual mandato, assim como as respetivas reconciliações bancárias. De acordo com a nota publicada pelo movimento na altura, a presidente argumentou ter falta de recursos humanos na Junta de Freguesia para dar resposta ao requerido. No comunicado divulgado no dia 2 de agosto pelo movimento, os independentes destacam ainda que “todos os gastos realizados com advogados pelo Movimento Sentir Aradas são suportados por cidadãos de Aradas” e questionam a autarca sobre “o que a leva a gastar dinheiros da Junta de Freguesia com mais um recurso”. De acordo com o Diário de Aveiro, a Junta de Freguesia de Aradas já apresentou recurso da decisão do Tribunal Administrativo de Aveiro que dá razão ao movimento independente “Sentir Aradas”. *O texto foi alterado às 18h10 devido a uma incorreção. Em todos os momentos em que se lia que a presidente da Junta de Freguesia ia apresentar recurso, lê-se agora que a Junta é que vai apresentar recurso.

SC Beira-Mar apresentou-se aos sócios ainda a querer “reerguer-se” volvidos dez anos da “refundação”
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Quem abriu as celebrações foi a equipa que, em 2015/2016, depois da queda do SC Beira-Mar até à Segunda Divisão Distrital, foi obrigada a começar do zero. Projetado pelos altifalantes do estádio, Pedro Moreira, jogador beiramarense na altura, enalteceu que o conjunto ficou na história por ter dado o “primeiro passo” e que fez história por subir logo de divisão. Já o técnico José Alexandre, que comandava a equipa, lembra que “as dificuldades foram muitas” e só foi possível superá-las com a “construção de uma família”. Definido o tom da apresentação, o clube apresentou os novos equipamentos: riscas horizontais, amarelas e pretas, a fazer lembrar a camisola com que há dez anos o SC Beira-Mar voltou a competir. Nas bancadas, Agostinho Teixeira, sócio 233, conta à Ria como houve quem “não desistisse” do clube na fase mais difícil. O adepto, que diz estar à beira de completar o seu cinquentenário de associado, sublinha que nunca deixou de pagar a mesma quota com o único objetivo de que o clube não acabasse. Com os olhos postos no futuro, Agostinho Teixeira admite que é preciso investimento para que o SC Beira-Mar cresça e volte, “pelo menos", à Segunda Divisão. Recorde-se que o clube esteve perto da criação de uma sociedade desportiva, mas o negócio acabou por cair, embora o presidente já se tenha comprometido a apresentar novo projeto em breve. “As pessoas estão muito escaldadas com as sociedades desportivas”, recorda Agostinho Teixeira, que afirma que foi a anterior Sociedade Anónima Desportiva que “arruinou o Beira-Mar”. No entender do sócio, é agora necessário que as pessoas de Aveiro "olhem para o Beira-Mar". Depois de conhecidos os equipamentos, seguiu-se a apresentação dos jogadores. Para o fim ficaram guardadas as surpresas: o médio Pedro Pinto foi contratado ao Atlético CP, da Liga 3, e o extremo Flavinho é um regresso ao SC Beira-Mar, vindo do FC Famalicão. Às 17h00 começava o jogo de apresentação com a equipa convidada da AD Sanjoanense. Os naturais de São João da Madeira foram superiores durante toda a primeira parte e acabaram por ser coroados com um golo de Federico Cezar perto do intervalo. Os jogadores recolheram ao balneário com o resultado 0-1 no marcador. Os primeiros 45 minutos foram vividos com muita intensidade por António Aleixo que, entre os adeptos do SC Beira-Mar, foi muito vocal na direção do relvado. O adepto, que já foi sócio durante quase 50 anos, acredita que a equipa é “muito fraquinha” e precisa de reforçar o meio-campo. Se já contava com outros argumentos para a presente temporada, fruto do investimento na sociedade desportiva que o clube esteve perto de constituir, António também não tem dúvidas de que é necessária a entrada de capital. À semelhança do que acontecia noutros tempos, o adepto gostava de ver um apoiante do SC Beira-Mar a chegar-se à frente para tentar fazer o clube "crescer mais um bocadinho” Antes do jogo retomar, foram apresentados todos os jogadores da equipa Sub-17, que este ano vai competir na 1ª Divisão Nacional. Entretanto, o plantel principal regressou com energias renovados à boleia do novo reforço Flavinho, que entrou depois do descanso. A segunda parte foi mais equilibrada e os adeptos não saíram do estádio sem ver o SC Beira-Mar empatar a partida: o golo de Pietro Romano, perto do minuto 80, fez a festa dos aveirenses e fechou o resultado em 1-1.

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Universidade de Aveiro encerra serviços durante o mês de agosto
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Durante todo o mês vão estar encerradas as bibliotecas Domingos Cravo (biblioteca do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro), a biblioteca da Escola Superior Aveiro Norte e a biblioteca da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda. A Biblioteca Central vai estar fechada até 17 de agosto e, entre o dia 18 e o fim do mês, começa a funcionar apenas em horário reduzido, entre as 9h00 e as 20h00. A biblioteca Domingos Cravo volta a abrir no dia 1 de setembro, mas, até dia 12, funciona apenas até às 18h00. Dia 15, todas as bibliotecas das Escolas retomam a sua atividade normal, entre as 9h30 e as 20h00. As unidades de alimentação e cafetaria dos Serviços de Ação Social da Universidade de Aveiro continuaram abertas durante todo o mês. Fechados vão estar o espaço TrêsDê, o Restaurante Vegetariano, o Bar Preto, o Restaurante Universitário e as cantinas e bares das Escolas (a exceção é o bar da Escola Superior Aveiro Norte, que volta a abrir a 21 de agosto). Enquanto a Cantina de Santiago está encerrada até 14 de setembro, a Cantina do Crasto só fecha a 14 de agosto e reabre a 1 de setembro. A livraria, a papelaria e o posto de Correio Universitário estão fechados de 4 a 1 de setembro. Os Serviços no Atendimento (AtUA) mantêm-se abertos durante agosto inteiro, embora em horário reduzido, e o helpdesk dos Serviços de Tecnologia de Informação e Comunicação (STIC) só encerra entre 4 e 14 de agosto.

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Na nota enviada às redações, a instituição sublinha que o Start@UA proporciona uma “oportunidade singular de vivenciar o ambiente académico e cultural de Portugal antes do início oficial da licenciatura”. Para além de procurar envolver os participantes na vida académica, a UA refere ainda que o programa tenta dar a conhecer a cidade de Aveiro. Com dois percursos distintos, um para estudantes que dominam o português e outro para não falantes, o programa oferece algumas unidades de formação transversais, tais como “Cultura e Sociedade Portuguesa” ou “Portugal, a Europa e o Mundo”. As inscrições podem ser feitas até dia 28 de agosto através de um formulário online.

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Em comparação com os dados do último dia de candidaturas do ano passado, estão inscritas menos 8.374 pessoas. Os números indicam que, no final de domingo, apenas 47.796 estudantes tinham apresentado candidatura. A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior está a decorrer há duas semanas com cerca de 56 mil vagas abertas para as diferentes universidades e institutos politécnicos. Os resultados conhecem-se a 24 de agosto. A segunda fase decorre entre 25 de agosto e 3 de setembro e a terceira fase começa a 23 e termina a 25 de setembro.