RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Clube dos Galitos/Bresimar conquista dois títulos nacionais no Campeonato Nacional de Piscina Curta

O Clube dos Galitos/Bresimar alcançou mais de duas dezenas de distinções no Campeonato Nacional Juniores e Seniores de Piscina Curta, que decorreu de 13 a 15 de dezembro, em Tomar.

Clube dos Galitos/Bresimar conquista dois títulos nacionais no Campeonato Nacional de Piscina Curta
Redação

Redação

16 dez 2024, 18:40

O Clube dos Galitos/Bresimar esteve representado no campeonato com 17 atletas (seis masculinos e 11 femininos) onde obteve os seguintes resultados: Um título nacional sénior por Carolina Fernandes aos 50 Livres e um júnior por Tiago Brandão aos 50 Mariposa; duas medalhas de prata em sénior por Carolina Fernandes aos 50 e 100 mariposa; cinco recordes regionais: Senior/Abs - 50 Costas Carolina Fernandes e Junior18 - 50 Mariposa Tiago Brandão; nove finais séniores (oito melhores nacionais); sete finais juniores (oito melhores nacionais) e dois quartos lugares, quatro cincos lugares, dois sextos lugares, três sétimos lugares, um oitavo lugar e 26 recordes pessoais.

No total, participaram no Campeonato Nacional Juniores e Seniores de Piscina Curta 503 atletas em representação de 84 clubes.

O Clube dos Galitos foi fundado a 25 de janeiro de 1904, em Aveiro, por um punhado de homens decididos a dotar a sua terra de uma instituição social capaz de dinamizar a cultura, o desporto e o convívio recreativo, celebrou, no ano de 2004, cem anos de existência.

Recomendações

ASA premiou os campeões do “Circuito Quebramar 2024”
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ASA premiou os campeões do “Circuito Quebramar 2024”

Miriam Julião, em surf feminino sub 16 e em surf feminino open; Francisco Rodrigues, em surf sub 12; Guilherme Caetano, em surf sub 16; David Almeida, em surf open; Bruno Monteiro, em longboard; Pedro Velhinho, em kneeboard e Evandro Amorim, em bodyboard foram os contemplados. Para além dos títulos de campeões, foram também entregues os seguintes troféus: surfista revelação 2024 a Sebastião Neves; treinador do ano a Micael Sousa e surfista do ano a Max Elvang. O ranking completo pode ser consultado aqui. O circuito Quebramar 2024 contou com “duas etapas, quatro modalidades, oito categorias, 89 surfistas rankeados e 1.603 ondas surfadas”, esclarece uma nota de imprensa. Como melhor onda está a marca de Guilherme Caetano, na 1ª etapa, com “8.83 metros”. Segundo Pedro Velhinho, presidente da ASA, "o circuito de formação da ASA - Circuito Quebramar - consolidou em 2024 a sua importância para os novos surfistas na sua evolução no processo competitivo, sendo uma competição de referência da nossa região." O dirigente referiu ainda que "será sempre uma prioridade desta associação a formação competitiva dos nossos associados através da escola de surf da ASA (a ensinar desde 1991) e deste circuito que, com certeza, irá regressar em 2025". O Circuito Quebramar é uma prova interna da Associação de Surf de Aveiro, que se realiza desde 1995 e onde os novos praticantes de surf da região têm a oportunidade de iniciar o seu percurso competitivo. Ao longo da cerimónia, foram ainda celebrados os 36 anos da ASA. A iniciativa contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo, do capitão do Porto de Aveiro, Ricardo Correia Guerreiro e do fundador da ASA e atual presidente da mesa da Assembleia Geral, Rui Félix. No final do evento, João Campolargo ofereceu à ASA uma digigrafia onde são evocados os 36 anos da associação, tendo dado destaque "ao exemplar serviço que a ASA tem prestado em prol dos desportos de ondas na região, assim como a importância que o trabalho desenvolvido tem para a segurança nas nossas praias e para a divulgação de Ílhavo como destino de surf".

Agricultores de Sever do Vouga pedem mais de 3 milhões de euros de apoios devido aos fogos
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Agricultores de Sever do Vouga pedem mais de 3 milhões de euros de apoios devido aos fogos

Em declarações hoje à Lusa, o presidente da Câmara de Sever do Vouga, Pedro Lobo, disse que a maior parte das candidaturas entregues (162) são do regime simplificado, até ao valor máximo de 6.000 euros, num valor global de cerca de 990 mil euros. O autarca referiu ainda que houve 16 candidaturas ao Plano de Desenvolvimento Rural 2020, para prejuízos superiores a 6.000 euros, com um valor global de 2,1 milhões de euros. No que diz respeito às casas, foram apresentadas três candidaturas, mas só duas é que foram consideradas elegíveis, uma vez que, como explicou Pedro Lobo, uma das casas estava arrendada, portanto não foi considerada primeira habitação. “Todas as outras casas que sofreram danos o seguro foi cobrindo e as pessoas não apresentaram a candidatura”, adiantou. Neste momento, segundo o presidente da Câmara, está a decorrer o processo de candidaturas para que as empresas possam ser ressarcidas dos seus prejuízos, havendo uma primeira listagem de 20 empresas no concelho. “O prejuízo estimado de todas as empresas é de cerca de 10 milhões de euros, sendo que a empresa que sofreu mais danos no país é uma empresa de Sever de Vouga, localizada na freguesia de Talhadas, com 4,6 milhões de euros”, disse Pedro Lobo. O autarca referiu ainda que os empresários têm manifestado alguma preocupação relativamente aos prazos para a submissão das candidaturas, que termina a 28 de fevereiro. “Há empresas que perderam efetivamente tudo e não será fácil até essa data terem os projetos de arquitetura e os projetos de especialidades completamente concluídos”, explicou o autarca, adiantando que já transmitiu essa preocupação ao ministro da Coesão Territorial. Quanto aos prejuízos em equipamentos e infraestruturas municipais, a autarquia apresentou uma candidatura no valor de 3,5 milhões de euros que foi aprovada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Entre os maiores prejuízos nos equipamentos e infraestruturas municipais destaca-se a Ecopista, que tem que ser toda reparada, e a Estrada Nacional 16, que liga Aveiro a Vilar Formoso. O incêndio em Sever do Vouga consumiu uma área florestal de 4.500 hectares e causou prejuízos de 18 milhões de euros, de acordo com o mapa de inventariação e valorização de danos e perdas enviado à CCDRC. Mais de metade deste valor, cerca de 10 milhões de euros, está relacionado com os danos sofridos por 26 empresas, onde se inclui o custo de reposição e o valor estimado da perda de rendimento. Ao nível das habitações, registaram-se danos em 19 casas e anexos, totalizando um prejuízo de cerca de 290 mil euros. Na agricultura, foram contabilizadas perdas na ordem dos 2,5 milhões de euros, incluindo armazéns e outras construções, animais, culturas permanentes e temporárias e máquinas e equipamentos.

Leitura do acórdão de militares da GNR acusados de abuso de poder novamente adiada
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Leitura do acórdão de militares da GNR acusados de abuso de poder novamente adiada

A razão do adiamento prende-se com algumas questões que o coletivo de juízes não teve tempo de analisar, relacionadas com requerimentos apresentados pela defesa, após a comunicação de alterações não substanciais dos factos da acusação. A leitura do acórdão, que estava marcada para esta manhã, ficou assim adiada para o dia 06 de janeiro. Entre os arguidos estão dois militares da GNR suspeitos de terem colaborado na exploração de jogos de fortuna e azar em vários bares situados em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, entre 2020 e 2022, a troco de remuneração e de consumos gratuitos. Estes dois arguidos estão acusados dos crimes de corrupção passiva, favorecimento pessoal por funcionário, acesso ilegítimo agravado, violação do dever de sigilo, prática ilícita de jogo e exploração ilícita de jogo de fortuna ou azar, este último crime como cúmplice. Um deles responde ainda por um crime de abuso de poder e outro de detenção de arma proibida. O dono dos bares está acusado de corrupção ativa, acesso ilegítimo agravado, violação do dever de sigilo, prática ilícita de jogo e exploração ilícita de jogo de fortuna ou azar. A acusação do Ministério Público (MP), consultada pela Lusa, refere que os militares avisavam o empresário das fiscalizações que iriam ser realizadas pela GNR e informavam-no sobre a propriedade de automóveis estacionados nas imediações dos estabelecimentos para debelar qualquer possível vigilância policial. Os investigadores apuraram ainda que os dois militares, que se encontram suspensos de funções, terão chegado a auxiliar o empresário na exploração lucrativa dos referidos jogos, exercendo várias vezes funções de porteiro e de ‘croupier’, além de participarem também como jogadores. O MP pediu que os militares sejam condenados a pagar ao Estado cerca de 300 euros correspondente à vantagem obtida com os factos criminosos. No banco dos réus estão sentados mais três militares da GNR da Feira, acusados dos crimes de abuso de poder, tráfico de influência, corrupção passiva e detenção de arma proibida. De acordo com a investigação, um destes militares era detentor de património incongruente (não declarado fiscalmente) no valor de quase 40 mil euros, que o MP requereu que sejam declarados perdidos a favor do Estado. O processo tem ainda como arguidos dois homens e uma mulher, que respondem por tráfico de influência e corrupção ativa.

Apoio de 340 mil euros ao Centro Paroquial e Social de São Jacinto com “sabor muito especial”
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Apoio de 340 mil euros ao Centro Paroquial e Social de São Jacinto com “sabor muito especial”

“Este apoio de 340 mil euros corresponde a 90% do valor de investimento total, exatamente porque, quando construímos este apoio especial, quisemos que ele permitisse, que as instituições que o recebem, pudessem concretizar as suas obras, o que não seria possível se só comparticipássemos 50 ou 60% do valor total de custo das empreitadas. De todos os protocolos desta tipologia, que assinamos, este tem um sabor muito especial, exatamente pela importância que comporta para a população de São Jacinto, passando de um edifício que nos diziam que o tínhamos de demolir, para uma operação de requalificação que vai dar mais e melhores serviços às nossas crianças, aos nossos idosos e a quem aqui trabalha. Temos o maior gosto por isso e agradecemos muito à Paróquia de São Jacinto e em especial ao padre Victor Cardoso por ter acreditado que era possível e ter confiado na Câmara de Aveiro”, afirmou Ribau Esteves. Por parte da Paróquia de São Jacinto, o padre Victor Cardoso agradeceu à CMA todo o trabalho e recordou que “quando cheguei cá [a São Jacinto], há cinco anos, este edifício, de acordo com a legislação em vigor, era para demolir. Foi com o empenho da Câmara de Aveiro e muito especialmente do presidente Ribau Esteves, que conseguimos ultrapassar os problemas e que nos permitiu estar aqui hoje a abraçar esta causa, num momento muito especial para nós”, afirmou. Recorde-se que a CMA aprovou os apoios financeiros para investimento em equipamentos sociais, num total de 2.438.500,00 euros para nove Associações, com perspetiva de execução em 2024 e 2025.

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João Moniz: BE avança até “ao início do ano” com candidato à Câmara de Aveiro
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João Moniz: BE avança até “ao início do ano” com candidato à Câmara de Aveiro

Em grande entrevista à Ria, João Moniz resumiu os últimos 19 anos de governação PSD-CDS, no Município de Aveiro, com “serviços públicos no mínimo e impostos no máximo”. Entre os principais problemas da governação à direita apontou a “política de privatização de serviços públicos e de alienação de património da Câmara e a desvalorização do serviço público e da ação social”. O bloquista considerou ainda a política fiscal do Município como “muito agressiva” realçando que a mesma foi “imposta aos aveirenses” para “resolver os problemas”, nomeadamente, da governação de “Élio Maia”, mas também da governação de “Alberto Souto”. Ainda assim, não deixou de reconhecer que “tem havido um caminho, embora tímido, de desagravamento fiscal, em sede de IMI” (Imposto Municipal sobre Imóveis). “Na nossa opinião ele devia ser acelerado, mas isto é uma realidade que os aveirenses conhecem há dois anos”, constatou. No que toca ao Executivo atual, liderado por José Ribau Esteves, sustentou que “a questão da habitação é uma marca deste Executivo”. “Aqui mais pela inação do que pela ação (…)”, atirou. “Entre outras variáveis que explicam o galopar dos preços da habitação está precisamente o modelo do Município que foi inaugurado por Ribau Esteves (…) de ultra valorização do turismo (…)”, criticou. “Existe esta estratégia de deixar ao mercado o problema da habitação, mas a Câmara também tem uma outra política pública (…) que também tem efeito na habitação que é esta política que a Câmara tem na requalificação do espaço público (…) na Avenida, no Rossio e em muitos outros sítios (…) Como não existe uma política de habitação e de intervenção no edificado, o efeito que essa requalificação urbana tem é de aumentar brutalmente o valor do património imobiliário (…)”, justificou. Questionado sobre a obra do Rossio [uma das empreitadas que o BE foi mais crítico no âmbito da qualificação urbana, nos últimos anos, em Aveiro], João Moniz reconheceu que “era preciso requalificar aquela zona” culpabilizando os “executivos liderados por Ribau Esteves, Hélio Maia e por Alberto Souto” pelo estado de “degradação” da mesma. No ponto de vista do Bloco de Esquerda o espaço devia ter mantido a sua função original, neste caso, de “jardim urbano de usufruto público”. “Não foi essa a opção da Câmara… A Câmara decidiu criar ali uma praça de eventos (…) e fazer também o parque de estacionamento que tem consequências logo à partida de atração de mais tráfego automóvel para aquela zona que tendo em conta aquilo que é o consenso de políticas de urbanismo, hoje em dia, nós devíamos de estar a fazer o contrário. (…)”, apontou. Sobre a recente inaugurada obra do Monumento Evocativo da Muralha de Aveiro, junto à Sé, João afirmou que este “assunto é complexo”. “Nós temos visto que o debate tem andado muito à volta do valor estético da obra. Essa é certamente uma variável, mas na nossa perspetiva não seria a principal variável. Em primeiro lugar, qual era o objetivo daquele monumento? Era evocar a memória histórica da muralha e para tal criou-se esta ideia de que ela seria feita em pedra de Eirol. Ora bem, no momento, em que essa possibilidade ficou descartada aquele monumento parece perder grande parte do seu valor. Isso é uma variável”, expôs. “E depois há outra questão mais de fundo que tem a ver com a forma que nós enquanto comunidade escolhemos aquilo que está no espaço público. E na nossa perspetiva essa escolha não devia pender sobre a vontade do presidente e dos seus gostos pessoais (…) Essas escolhas deviam de ser feitas em diálogo e em articulação com a comunidade, com a cidadania e não estarem à mercê dos gostos pessoais de quem ocupa a Câmara, naquele momento (…)”, continuou. Com o aproximar das eleições autárquicas, o bloquista considerou que com base nos resultados anteriores existe uma “adesão razoável” dos aveirenses ao partido “que tem margem para crescimento”. “O Bloco tem dois eleitos à Assembleia Municipal, tem eleitos em várias freguesias, em Esgueira, na Glória Vera Cruz, em Oliveirinha e, portanto, eu diria que existe esse reconhecimento por parte da parte da população, mas a forma como encaramos esse reconhecimento é que nos coloca numa posição de exigência e nós queremos responder a essa posição (…)”, garantiu. “(…) Nós queremos continuar a ser o terceiro partido municipal em Aveiro”, esperançou. À Ria, João Moniz adiantou ainda que o Bloco de Esquerda tem o “objetivo” de anunciar o candidato à Câmara de Aveiro até “ao início do ano”. “Queremos primeiro focar a nossa intervenção no âmbito do programa e das ideias que vamos apresentar aos nossos cocidadãos. Estamos a preparar esse programa e, portanto, essa será a primeira etapa deste processo… E só depois disso iremos focar as baterias na candidatura do ponto de vista dos nomes específicos. Nós estamos a fazer essas conversações”, sublinhou. Relativamente à possibilidade do BE se coligar, o representante do partido realçou que lançou um “repto” à esquerda, em Aveiro, para que o Bloco de Esquerda “pudesse ser um polo agregador para uma candidatura mais forte”. “Nós estamos a fazer esse caminho e esse diálogo com a esquerda em Aveiro. Nós vamos fazer o esforço para que essa alternativa aconteça cientes de que se for preciso iremos sozinhos a eleições”, reforçou. Sobre o diálogo [com os outros partidos], João Moniz alertou que o mesmo tem “linhas vermelhas”. “Nós não vamos falar, nem estamos particularmente interessados em falar, pelo menos, neste âmbito de coligação pré-eleitoral com partidos que apoiaram, por exemplo, a venda de terrenos públicos para depois serem alvo de construção e intervenção para a habitação no setor prémio a valor especulativos. Exclui o partido socialista (…) Estamos a falar de outras forças à esquerda que existem aqui no concelho: o Partido Comunista, o Livre (…)”, revelou. Interpelado com as declarações de Paula Urbano Antunes, líder do PS-Aveiro, em grande entrevista à Ria, onde garantiu que o PS estaria “totalmente indisponível” para se coligar com o BE, João Moniz não se mostrou surpreendido com a afirmação. “Na verdade, o repto que nós lançamos já tinha essa ressalva. Nós não íamos fazer. Não quer dizer que não existam acordos, no sentido, de aproximação (…) Se houver hipótese de haver uma proposta conjunta para aumentar a oferta pública de habitação certamente que sim. Se o Partido Socialista se quiser juntar ao Bloco de Esquerda nessa luta certamente que sim. Nós não vamos fechar essa porta. Agora no âmbito de candidatura autárquica (…) nós já tínhamos fechado essa porta ao Partido Socialista (…)”, relembrou. Confrontado com os nomes mais falados para os candidatos à Câmara Municipal de Aveiro, da Aliança com Aveiro, entre eles, o de Rogério Carlos, atual vice-presidente do Município de Aveiro, o bloquista realçou que se este “decidir dar continuidade ao projeto de Ribau Esteves nós vamos fazer uma avaliação negativa desse projeto (…)”. Já do lado dos socialistas, João Moniz teceu críticas mais duras quanto ao nome de Alberto Souto de Miranda”. “É um pouco perplexante o facto do Partido Socialista ter de ir buscar alguém que governou a Câmara Municipal há quase duas décadas… Um homem do passado, um homem de ontem para liderar o projeto (…)”, descreveu. Por fim, questionado pela Ria sobre a possibilidade de também ele ser um dos candidatos à Câmara de Aveiro, João defendeu que “está disponível para aquilo que o Bloco de Esquerda achar que deve ser a minha responsabilidade. Se os militantes do BE acharem que eu tenho esse perfil eu farei uma avaliação pessoal dessa escolha e vou tomar uma decisão (…)”, defendeu.

Quase 135 mil acidentes rodoviários, 453 mortos e 2.550 feridos graves registados este ano
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Quase 135 mil acidentes rodoviários, 453 mortos e 2.550 feridos graves registados este ano

Os dados constam do relatório de sinistralidade rodoviária hoje divulgado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) durante a apresentação da campanha de Natal e Ano Novo 2024/2025 “Festas MAIs Seguras”. Segundo o relatório, disponível na página da internet da ANSR e que reúne dados diários, entre 01 de janeiro e 15 de dezembro ocorreram 134.914 acidentes rodoviários, tendo 453 pessoas morrido, 2.550 ficado feridas com gravidade e 41.419 sofrido ferimentos ligeiros. Em relação ao mesmo período de 2023, registaram-se mais 2.939 desastres nas estradas, menos seis mortos, mais 14 feridos graves e mais 306 feridos ligeiros. O relatório faz também uma comparação com 2019, ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos grave até 2030 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal, ano em que ocorreram 134.692 acidentes (mais 216), 502 mortos (menos 49), 2.434 feridos graves (mais 116) e 43.149 feridos ligeiros (menos 1.730). Segundo a ANSR, os distritos com maior número de acidentes são Lisboa (23.328), Porto (22.727), Aveiro (10.518), Braga (10.248) e Faro (10.094), enquanto as vítimas mortais foram em maior número nos distritos de Lisboa (54), Porto (54) e Braga (39). Estes dados dizem respeitos às vítimas mortais cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital. A ANSR indica ainda que a média nacional, entre 2018 e 2024, é de 446 mortos e de 2.315 feridos graves por ano. A plataforma interativa de sinistralidade rodoviária, onde diariamente serão divulgados os dados de sinistralidade do dia anterior, está disponível a partir de hoje no site da ANSR.

Eleições AAUAv: Tudo o que precisas de saber para votar amanhã
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Eleições AAUAv: Tudo o que precisas de saber para votar amanhã

Podem votar todos os estudantes matriculados na Universidade de Aveiro, de caráter não provisório, incluindo os estudantes dos cursos de especialização tecnológica. A votação decorre nos átrios de entrada dos 16 departamentos da Universidade de Aveiro, bem como no átrio das quatro escolas politécnicas da UA (ESAN, ISCA, ESSUA e ESTGA). Em todos os departamentos - exceto o Departamento de Ciências Médicas (DCM) - vais poder votar das 9h30 às 17h. No Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCA), na Escola Superior Aveiro-Norte (ESAN) e na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) as urnas estarão abertas entre as 9h30 e as 21h. Já na Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (ESSUA) e no DCM os estudantes podem votar entre as 9h30 e as 20h. O Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA), Secção Autónoma da AAUAv, vai também a votos. Recorde-se que neste ato eleitoral podem votar todos os estudantes da UA. As eleições decorrerão entre as 9h30 e as 17h no Complexo Pedagógico (CP). Para poder exercer o teu direito de voto precisas de ter contigo o teu cartão de estudante ou outro documento oficial (BI/CC, carta de condução ou passaporte). Mas atenção – caso apresentes documento oficial vais ter sempre de mencionar o teu número mecanográfico. Vais ter de preencher três boletins de voto - um boletim por cada órgão social da AAUAv. Este ano existem duas listas candidatas a cada um dos três órgãos sociais (Direção, MAG e CFJ): a Lista A “Unidos pela Voz” e a Lista E “Evoluímos Juntos”. À Mesa da Assembleia Geral cabe a responsabilidade de dirigir e participar na Assembleia Geral de Alunos, bem como a elaboração e divulgação das respetivas atas. O presidente deste órgão é responsável por convocar as assembleias, marcar a data das eleições para os órgãos sociais da AAUAv, coordenações dos Núcleos e Secções Autónomas da AAUAv. O presidente da MAG é também responsável por presidir as Comissões Eleitorais, por marcar e conferir posse dos órgãos sociais da AAUAv, núcleos e secções autónomas. Este ano candidata-se a presidente da MAG Inês Filipe, pela Lista A e Gonçalo Estima, pela Lista E. O Conselho Fiscal e Jurisdicional é o órgão fiscalizador da AAUAv. É da sua competência a garantia de que os Estatutos e Regulamentos estão a ser cumpridos tanto por parte da administração da Direção AAUAv, como da Coordenação dos Núcleos. Cabe também ao CFJ elaborar o parecer sobre o Plano de Atividades e Orçamento (PAO) da AAUAv, bem como o Relatório de Atividade e Contas preliminar e final. O CFJ pode ainda instaurar inquéritos à atuação financeira ou administrativa de qualquer Órgão, Secção Autónoma, Núcleo ou Comissão da AAUAv. Bernardo Ferreira é candidato a presidente do CFJ pela Lista A, pela Lista E o candidato é Luís Rebelo. Tanto o presidente da MAG como o do CFJ têm a responsabilidade de assumir a gestão da AAUAv caso haja demissão da direção da associação. Ao CFJ cabe ainda a função de substituir a MAG, em caso de demissão da mesma. Já a Direção da AAUAv tem na sua mão o poder executivo. Joana Regadas e João Carrilho são os dois candidatos a presidente da AAUAv e partilharam, em entrevista à Ria, os projetos que pretendem levar a cabo, caso vençam as eleições. Foi ainda realizado um debate entre os candidatos que é possível assistir através do Facebook da Ria. Quando terminar o prazo fixado para os estudantes votarem, as urnas serão seladas. Depois de fechadas, serão transportadas para a Casa do Estudante e os votos irão ser contados a partir das 22h. A contagem será feita pela Comissão Eleitoral, mandatários e representantes de cada lista. A Ria - Rádio Universitária de Aveiro estará também presente e irá divulgar os resultados à medida que os mesmos forem apurados no seu blog ao vivo dedicado a estas eleições.

Medidas para covid-19 com impacto de mais de 12 mil milhões de euros
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Medidas para covid-19 com impacto de mais de 12 mil milhões de euros

De acordo com o TdC, que realizou 47 ações de controlo entre 2020 e 2024, nem sempre foram atingidos os resultados desejados, nem observados “todos os princípios básicos necessários para garantir a transparência e responsabilidade exigidos na gestão pública”. A instituição de controlo das contas públicas considerou que a administração pública, ao nível central, regional e local, apresentou “maleabilidade suficiente” para reagir, adaptar-se e responder com celeridade à emergência provocada pela pandemia, num quadro de “exigente mudança”, com medidas legislativas de exceção e novas políticas públicas. Os planos de contingência médica e o programa de vacinação foram “adequados e eficazes”. Porém, as medidas de apoio ao emprego, ao consumo e ao ensino a distância, apesar de aplicadas na totalidade, registaram “alguns erros” e demoras, não tendo chegado de forma uniforme aos destinatários. Também as medidas de apoio às estruturas residenciais para idosos, à recuperação de aprendizagens e de combate aos efeitos adversos na economia e na habitação apresentaram ineficiências, segundo o relatório “Gestão da Crise Pandémica de Covid-19”. O TdC advertiu para a necessidade de uma maior resiliência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em futuras emergências, bem como para a importância de serem aprovados planos, tanto ao nível estratégico como operacional, para acorrer a novos incidentes graves ou catástrofes, “num trabalho fundamental de antecipação” por parte dos governos e das organizações e estruturas públicas. Afirmou também ser imprescindível acautelar “procedimentos básicos de gestão e controlo” que garantam a transparência e responsabilidade exigidas em contextos de exceção, em que é necessário “desembolsar rapidamente avultados fundos de ajuda de emergência”, com vista a prevenir pagamentos indevidos e potenciais riscos de desperdício e fraude na gestão pública. No documento, os relatores destacam igualmente a relevância de sistemas de informação integrados e eficazes, do reporte transparente (despesa pública realizada, da receita perdida e do custeio das atividades relacionadas com a resposta pandémica e respetivo financiamento) e de informação de qualidade para o controlo das medidas e para a efetiva prestação de contas, incluindo a avaliação da eficácia das medidas adotadas.