FNAM contra entrega da gestão do hospital de São João da Madeira à Misericórdia
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) opôs-se hoje à transferência do Hospital de São João da Madeira para a Misericórdia local, por não reconhecer racionalidade à intenção de retirar-se ao Estado uma unidade que “funciona bem”.
Redação
A presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, revelou essa posição à Lusa após uma reunião com profissionais de várias especialidades na sede da Unidade Local de Saúde do Entre Douro e Vouga (ULS EDV), que, a partir de Santa Maria da Feira, gere dezenas de unidades do distrito de Aveiro, entre as quais o referido equipamento de São João da Madeira e os hospitais de Ovar e Oliveira de Azeméis. “Há muito pouca informação sobre o assunto e os próprios médicos têm muito pouco acesso a dados sobre a entrega do hospital à Misericórdia”, declarou Joana Bordalo Sá.
A responsável acrescentou: “mas somos contra essa medida, porque não percebemos qual o racional para isso e não há nenhum estudo que nos mostre qualquer benefício na mudança”. Para a presidente da instituição, “devem ficar na esfera pública os hospitais que foram pagos pelo Estado, que foram equipados pelo Estado e que estão a funcionar efetivamente bem, como é o caso do de São João da Madeira, que tem muitas consultas e onde se faz muita cirurgia de ambulatório”. Joana Bordalo Sá defendeu, por isso, que a entrega do hospital à Santa Casa “não serve verdadeiramente o Serviço Nacional de Saúde”, pelo que “deve manter-se na gestão da ULS EDV”.
Em 12 de dezembro, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou pretender “retomar o caminho” de transferir para as Misericórdias responsabilidades na gestão hospitalar.
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Ílhavo: Exposição “Império”, jogo educativo e oficina marcam o “Tanto Mar!” de novembro
A exposição de Rodrigo Vilhena será inaugurada pelas 17h00. A mostra, segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, reunirá um conjunto de pinturas a óleo e aguarelas que evocarão “momentos históricos vividos pelas embarcações São Gabriel (1497), Cinco Chagas (1594), São Francisco Xavier (1625), Amável Donzela (1788), Camões (1875), Pedro Nunes (1917) e Império (1970)”. “O visitante é convidado a assumir-se como passageiro destas embarcações e a contemplar o céu e o mar nas suas transformações de luz ao longo do dia”, explica. A exposição ficará patente na Sala da Pintura até 30 de abril de 2026. Antes da inauguração, será ainda apresentado o jogo educativo digital do Museu Marítimo de Ílhavo, desenvolvido pela equipa da EduCITY, um projeto da Universidade de Aveiro financiado pela FCT. O recurso nasceu no âmbito da premiação “EduCITY, Prémio INOVA mais 2024”. Através da app “EduCITY”, os visitantes poderão explorar a tradição bacalhoeira de Ílhavo. Às 15h00, terá ainda lugar uma oficina para famílias “O Mar por objeto”, dirigida a crianças entre os 6 e os 10 anos. A proposta incide sobre a exposição temporária “O Mar por objeto, as Mulheres, a Ciência e o lado Oceano”. Ao longo da atividade, as famílias serão desafiadas a descobrir a mostra através de um peddy paper que conduz à exploração dos objetos utilizados pela bióloga do Museu Marítimo. As inscrições devem ser realizadas aqui: [email protected].
Aveiro continua a ser um dos distritos onde se regista mais crimes de violência doméstica
Segundo a GNR, que vai desencadear ações de sensibilização ao longo de toda a semana, no quadro do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, entre 01 de janeiro e 15 deste mês, foram detidos 1.380 suspeitos (349 em flagrante e 1.031 fora de flagrante) e apreendidas 864 armas. Os distritos do Porto, Aveiro e Lisboa são os que apresentam o maior número de denúncias, enquanto Portalegre e Bragança relataram os valores mais baixos. Em 2024, sublinha a corporação, a GNR contabilizou 11.876 crimes de violência doméstica, em que os distritos do Porto, Aveiro, Braga, Setúbal e Lisboa concentraram novamente o maior número de ocorrências, enquanto Portalegre e Bragança se mantêm com os menores valores. Nesse ano, registaram-se 13 mortes – 12 mulheres e um homem –, pelo que há agora um reforço das ações de sensibilização, direcionadas para a prevenção de comportamentos violentos contra as mulheres, em todo o território nacional. No âmbito destes crimes, foram detidos 1.450 suspeitos (373 em flagrante e 1.077 fora de flagrante) e apreendidas 1.222 armas. Em 1999, lembra-se no comunicado, as Nações Unidas instituíram oficialmente o dia 25 de novembro como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, com o objetivo de alertar para uma realidade que continua a afetar milhões de mulheres em todo o mundo. “A GNR tem vindo a reforçar as campanhas de sensibilização e a investir em formação específica do seu efetivo, garantindo uma resposta cada vez mais qualificada na participação, enquadramento, tratamento e acompanhamento de situações de violência doméstica”, refere a corporação no comunicado. Paralelamente, acrescentou, tem como prioridade melhorar a rede de salas de atendimento às vítimas e reforçar a articulação com as entidades parceiras. Atualmente, os Núcleos de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) integram 186 militares especializados em todo o país e registaram, até 15 de novembro de 2025, 4.056 inquéritos, dos quais 3.956 já concluídos (cerca de 97,5%). “A violência doméstica é um crime público, de denúncia obrigatória e de responsabilidade coletiva. A sua prevenção, investigação e combate constituem prioridades da política criminal vigente e assumem-se como prioridade absoluta para a Guarda Nacional Republicana, que se mantém firmemente empenhada na proteção das vítimas e na promoção de uma sociedade mais segura”, sublinha a GNR. A corporação policial sublinha que se alguém precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica que participe no Portal Queixa Eletrónica (queixaselectronicas.mai.gov.pt), por telefone, através do número europeu de emergência (112), no Posto da GNR mais próximo à sua área de residência ou em www.gnr.pt/contactos.aspex. Também podem ser denunciados através da aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em www.112.pt/Paginas/Home.aspx, ou ainda na aplicação SMS Segurança, direcionada a pessoas surdas em www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca.
Carnaval de Ovar terá 70 propostas, “pequeno aumento de preço” e descontos em pré-venda
O programa dessa festa do distrito de Aveiro foi apresentado na noite de sexta-feira aos representantes das 24 associações que, entre grupos carnavalescos, coletivos de ‘passerelle’ e escolas de sambas, integram cerca de 2.000 pessoas, todas elas protagonistas nos principais corsos do evento. Devido às mudanças no executivo camarário após as eleições autárquicas de outubro, o orçamento para o Entrudo vareiro de 2026 ainda não está definido, mas fonte da autarquia adiantou que a verba disponível deverá ser “num valor idêntico ao da última edição”, quando a programação geral custou cerca de um milhão de euros e, só na terça-feira de Carnaval e nos quatro dias anteriores, a cidade recebeu perto de 150.000 visitantes. O que muda é o preço dos bilhetes, que, segundo a autarquia, vão sofrer “um pequeno aumento” devido à maior despesa em aspetos como o aluguer de estruturas e a contratação de policiamento. O novo tarifário refletir-se-á, por exemplo, no ingresso de acesso à Noite Mágica da segunda-feira de Carnaval, que no último Entrudo custava cinco euros em pré-venda e seis no dia da festa, e agora mantém o mesmo preço se adquirido antecipadamente, mas obrigará a desembolsar 7,5 euros se comprado na própria data. No Grande Corso de Domingo, por sua vez, é a venda antecipada que fica mais cara 50 cêntimos: os bilhetes de bancada continuarão a custar 15 euros se adquiridos no próprio dia, mas passam de 13 para 13,5 quando comprados até 30 de janeiro, e o mesmo se aplica aos ingressos de peão, que na data do desfile se mantêm nos 10 euros, mas, na fase prévia, sobem de 7,5 para oito. Há muitas outras propostas que são de entrada gratuita, como o espetáculo de Quim Barreiros e o desfile da Farrapada, em que o público é convidado a participar com as suas próprias fantasias, mas, no que se refere às atividades de acesso pago, a autarquia promete vantagens para os mais rápidos: “Os primeiros 1.000 bilhetes para o Espaço Folião têm desconto e até 30 de janeiro há preços mais baixos para todos os outros bilhetes”. Seja para momentos-altos do cartaz, como o desfile das escolas de samba no sábado à noite e o Grande Corso de Terça-feira, seja para os concertos no Espaço Folião, por artistas como o brasileiro Jorge Aragão, o luso-angolano Dillaz e os portugueses Mizzy Miles e Phoenis RDC, todas as propostas que implicam acesso pago terão bilhetes disponíveis nas plataformas ‘online’ a partir de 01 de dezembro e nos estabelecimentos físicos da cidade do dia 09 em diante. O presidente da Câmara, Domingos Silva, acredita que o ajuste no preçário do evento não prejudicará aquilo que antecipa como “uma edição de excelência, que valoriza as tradições e oferece experiências diversificadas capazes de afirmar o Carnaval de Ovar como um evento de referência nacional”. Garantindo “um forte dispositivo de segurança e estratégias definidas para melhorar a experiência do público”, o autarca social-democrata realça que o evento está a ser preparado com “paixão, entrega e horas incontáveis de labor” por parte dos seus cerca de 2.000 participantes. “Quem vier ao Carnaval de Ovar pela primeira vez vai certamente regressar, porque a alegria que se vive nas ruas é tão genuína quanto contagiante”, conclui.
Câmara de Vagos quer construir ligação da zona industrial à A17 durante este mandato
“A ligação da A17 à zona industrial de Vagos continua a ser um desejo, já o era em 2005, quando eu era presidente de Câmara. Quis o destino que, passados 20 anos, seja eu a pessoa responsável pela sua construção: espero construí-la durante estes quatro anos”, assegurou. O social-democrata Rui Cruz venceu as eleições autárquicas no dia 12 de outubro e regressou à liderança da Câmara de Vagos, onde já tinha estado entre 2001 e 2013. Em declarações à agência Lusa, o autarca explicou que, para que esta obra possa ser uma realidade, “muito trabalho foi feito”, quer pelo seu antecessor antes da sua primeira passagem pela presidência do município, como pelo seu sucessor. “Primeiro, foi preciso criá-la e inscrevê-la no Plano Diretor Municipal de Vagos, um processo de revisão que terminou em 2009. Depois, foi necessário fazer o projeto e o programa de expropriação de parcelas, e adquirir e expropriar as parcelas, para agora podermos lançar a concurso público faseadamente ou não”, indicou. O presidente da Câmara de Vagos espera conseguir lançar o concurso público em 2026, faltando identificar o tipo de financiamento para a obra. “Vamos ver que tipo de financiamentos é que temos para a estrada, porque é uma estrada que custa vários milhões de euros ao Município de Vagos e a ideia é fazê-la sem impacto na tesouraria e na atividade normal. Eu chamo de atividade normal, às competências da Câmara Municipal”, concluiu. Em janeiro de 2024, o executivo municipal da Câmara de Vagos, na altura liderado por Silvério Regalado, aprovou por unanimidade a execução da ligação da zona industrial de Vagos à A17, com um custo estimado de 5,8 milhões de euros. O projeto de execução da ligação da zona industrial de Vagos à A17 contempla quatro troços, devidamente interligados, com início na zona industrial, passando pela Caminho dos Cavaleiros, que posteriormente conectará ao cruzamento com a Estrada Nacional 109, na freguesia de Santo André de Vagos, onde se fará a ligação com a A17. “Esta é uma obra de grande importância estrutural para o concelho de Vagos no seu todo, mas com especial enfoque nos empresários e nas suas empresas, na capacidade logística que vão ganhar depois da conclusão da mesma”, vincou, na altura, Silvério Regalado.
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