RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Manifesto diz que tradição alimentar deve reajustar-se à incerteza dos recursos atuais

Um manifesto internacional assinado sexta-feira, dia 4, em Santa Maria da Feira por especialistas em gastronomia defende que a tradição alimentar deve reajustar-se aos tempos atuais, em resposta a incertezas como o volume e preço dos bens.

Manifesto diz que tradição alimentar deve reajustar-se à incerteza dos recursos atuais
Redação

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06 abr 2025, 11:26

O documento já foi assinado por mais de 110 profissionais de vários países desde a sua apresentação pública na manhã de sexta-feira, no congresso “Food 4 Tought / Alimento para Pensar”, organizado pela referida autarquia do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, no âmbito da sua classificação como Cidade Criativa da Gastronomia pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. A referida declaração de princípios foi elaborada pelo diretor da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto e investigador do Laboratório de Política Alimentar Pedro Graça; pelo músico e vereador com os pelouros da Cultura, Educação, Juventude e Turismo na Câmara Municipal da Feira, Gil Ferreira, desde 2014 o diretor executivo do festival de artes de rua Imaginarius, e Olga Cavaleiro, autora de vários livros sobre gastronomia e docente em várias escolas de hotelaria da rede do Turismo de Portugal.

“A tradição não nasceu fechada e completa, mas foi sendo construída por ajustamentos (…) que traduzem as modificações pelas quais passaram as sociedades. Migrações, alterações climáticas, evolução biológica, inovação no conhecimento e no acesso a técnicas e produtos foram fatores que a condicionaram e fizeram evoluir num constante reajustamento entre necessidades e recursos”, começam por referir os três autores no designado Manifesto pela Criatividade na Tradição Gastronómica. Tal como a tecnologia permitiu generalizar o uso do micro-ondas, e modelos de conservação alimentar como a salga e o fumo foram substituídos pela congelação, o documento defende que a tradição gastronómica sempre foi “permeável às mudanças nos modos de vida”, estando agora sujeita a uma maior pressão de tempo, graças a fatores como a instabilidade climática.

“Estas alterações estão a fazer aumentar as incertezas de volume e preço na produção de determinados bens alimentares, nomeadamente frescos e produtos que tradicionalmente eram acessíveis e estão a deixar de o ser”, explica o manifesto. “A velocidade da mudança climática também reformulou a perceção do consumidor face a determinados alimentos, cuja produção ou transporte tem implicações nas emissões de gases com efeitos de estufa ou na utilização de água”, refere.

No próprio ser humano, há novas condicionantes impostas por uma esperança média de vida que, em poucas décadas, passou dos 50 para os 85 anos. “Isto significa que patologias de que pouco ouvíamos falar no início do século XX – como a diabetes, as doenças cardiovasculares ou o cancro, com forte influência alimentar – são hoje as principais causas de morte na nossa sociedade envelhecida”, nota. De uma adaptação lenta, operada maioritariamente pelos “detentores do conhecimento alimentar ancestral, em muitos casos os habitantes dos territórios onde os alimentos cresciam”, passou-se para uma evolução tão rápida que coloca em risco o conhecimento gastronómico de base popular e proximidade geográfica – “em particular se os processos e produtos com longa tradição ficarem numa redoma de proteção sem poderem ser alterados”.

Lembrando que muita da tradição gastronómica sempre refletiu economias circulares, promoveu a otimização de recursos e evitou o desperdício, num esforço de “criatividade e inovação contra a escassez” e “numa lógica de sobrevivência”, o manifesto convoca a comunidade para três missões: valorizar a cultura alimentar como parte central da identidade de determinada sociedade e da sua relação com a natureza e com a saúde; mapear conhecimentos e práticas de cada receituário regional, identificando as suas características distintivas; e incentivar a adaptação dessa gastronomia à atualidade, “incorporando novas realidades sem perder o que a define”. “A inovação pode ser garante da tradição ao utilizar o conhecimento científico e tecnológico para promover melhorias nos recursos existentes e aumentar a qualidade e a quantidade”, insiste a declaração de princípios assinada na Feira.

Recomendações

Câmara de Ílhavo negoceia terrenos para ampliar Zona Industrial da Mota
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João Campolargo adiantou à Lusa que o objetivo é ampliar aquela zona industrial, situada na Gafanha da Encarnação, junto à mata nacional, para o lado Nascente, “com a possibilidade de crescer mais 100 hectares”. De acordo com o autarca, têm sido desenvolvidos contactos com o ICNF, face à procura de terrenos por parte de várias empresas, nomeadamente do setor logístico, dada a proximidade com o Porto de Aveiro. A zona industrial da Mota está “praticamente esgotada”, mas a Câmara de Ílhavo não quer deixar fugir investimentos que, na falta de resposta, irão procurar outras localizações. “O objetivo é ampliar a zona industrial para Nascente, até à linha da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e não para Sul”, esclareceu João Campolargo. O presidente da Câmara de Ílhavo, diz que as negociações com o ICNF prosseguem e que há abertura da parte daquele instituto público, desde que seja feita a permuta de terrenos por igual área.  “É preciso comprarmos terrenos a privados, para fazer essas permutas e é isso que estamos a lutar para ver se conseguimos”, disse à Lusa o autarca, indicando que, por tal motivo, a ampliação da Zona Industrial da Mota terá de ser gradual.

Antigo jornalista e ex-vereador da Câmara de Águeda Jorge Costa morreu hoje aos 54 anos
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O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, o presidente da Assembleia Municipal, Filipe de Almeida, e o executivo municipal “manifestam a mais profunda consternação pela morte de Jorge Costa, ex-vereador da Câmara Municipal de Águeda, que faleceu hoje aos 54 anos”, informa a autarquia em nota de pesar. “Lamentamos profundamente a perda de Jorge Costa e expressamos a nossa solidariedade à família, aos amigos e a todos os que o conheceram”, declarou o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, informando que foi decretado um dia de Luto Municipal pela morte do antigo vereador, a ser assinalado no dia das exéquias fúnebres. Natural de Águeda, Jorge Costa foi jornalista em diferentes rádios locais e, na imprensa escrita, onde desempenhou o cargo de diretor do jornal Soberania do Povo, além de ter colaborado com vários jornais locais e nacionais, e com a Lusa. Foi depois vereador da Câmara Municipal de Águeda, entre 2002 e 2005, eleito nas listas do PSD.

Nó da A25 em Ílhavo vai ser alterado para melhorar segurança junto à ponte da Barra
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Nó da A25 em Ílhavo vai ser alterado para melhorar segurança junto à ponte da Barra

De acordo com o presidente da Câmara de Ílhavo, João Campolargo, em causa está a alteração do nó de acesso à A25, junto à ponte da Barra, para melhorar as condições de segurança, numa obra que será custeada pelo Porto de Aveiro. “Uma das coisas que propusemos foi a alteração do nó de entrada na A25 e o Porto Aveiro disponibilizou-se para fazer esse investimento para ter uma entrada mais fluente com uma via de aceleração que de momento não existe”, disse à Lusa João Campolargo. Por seu turno, em declarações à Lusa, o presidente da administração do Porto de Aveiro, Eduardo Feio, adiantou que estão já a ser feitas sondagens no nó junto à ponte da Barra, com vista a criar essa faixa de aceleração que facilite a entrada na autoestrada dos pesados de mercadorias provenientes da via portuária. “É um projeto em que a administração do porto se dispôs a investir e que já articulou com o IMT [Instituto da Mobilidade e dos Transportes] e com a própria concessionária da A25, que está no nosso plano de atividades”, disse. Segundo o responsável, trata-se de uma empreitada que representa um investimento de cerca de um milhão de euros. Da parte do presidente da Câmara de Ílhavo foi também manifestado o interesse na reformulação do “nó da Friopesca” da A25, que serve a vila da Gafanha da Nazaré, e que, segundo o autarca, regista já constrangimentos de trânsito em algumas horas. “Queremos também estudar o ‘nó da Friopesca’, para que venha a ter uma forma diferente, uma vez que hoje já há algumas horas em que se vê o acumular de trânsito a entrar, o que é um perigo numa autoestrada”, comentou João Campolargo. Segundo o autarca, esse foi outro dos assuntos analisados na reunião com o presidente da administração do Porto de Aveiro, havendo convergência nas preocupações com a segurança na autoestrada.  “Estivemos a analisar isso e estamos muito interessados em que esses projetos se desenvolvam”, comentou o presidente da Câmara de Ílhavo, no distrito de Aveiro.

Pedro Nuno Santos entrega listas do PS em Aveiro, mas com várias ausências na comitiva
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Pedro Nuno Santos entrega listas do PS em Aveiro, mas com várias ausências na comitiva

Manhã agitada no Tribunal de Aveiro. Depois da entrega da lista de deputados por parte do Chega e do PSD, Pedro Nuno Santos liderou uma comitiva que entregou ao fim da manhã a lista de deputados do seu partido para as próximas eleições legislativas. Nessa comitiva - visivelmente com menos gente que a comitiva PSD/CDS, que minutos antes tinha também entregue a sua lista - fez-se acompanhar de Hugo Oliveira, presidente da distrital de Aveiro do PS, Manuel Sousa, vice-presidente da distrital e ex-candidato socialista à CMA, Filipe Neto Brandão, atual deputado socialista na Assembleia da República e novamente candidato na lista do partido, e ainda de João Sarmento, presidente da JS-Aveiro e membro do secretariado da federação socialista. Nesta comitiva, não estiveram presentes nem Paula Urbano Antunes, presidente do PS-Aveiro, nem Alberto Souto, candidato autárquico à CMA. Um contraste em relação à coligação PSD/CDS, visto que, ainda minutos antes, Luís Montenegro tinha apresentado a sua lista no Tribunal de Aveiro ao lado do presidente do PSD-Aveiro, Firmino Ferreira, e de Luís Souto, candidato da coligação PSD/CDS/PPM à autarquia aveirense. A par disso, não foi possível reconhecer nenhum dirigente socialista da concelhia do PS-Aveiro. Recorde-se que no passado, Alberto Souto demitiu-se das funções de secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, precisamente num ministério liderado por Pedro Nuno Santos. Nessa altura, o atual candidato socialista à CMA, afirmou mesmo num texto publicado nas suas redes sociais, que saiu do Governo devido a "divergências políticas e metodológicas” com Pedro Nuno Santos. A Ria tentou contactar ambos os socialistas para perceber estas ausências, mas até ao momento ainda não obteve qualquer resposta. Já Pedro Nuno Santos aproveitou a presença da comunicação social para falar ao país. “Nós vamos trabalhar para ganhar as eleições. Esse é o nosso grande objetivo e, como vimos há um ano, o Presidente da República chamou o partido mais votado a formar governo. E por isso é que é tão importante nós concentrarmos os votos no PS para conseguirmos derrotar a AD e formarmos Governo”, afirmou. Em Aveiro, onde é cabeça de lista, Pedro Nuno Santos disse estar muito confiante nas listas do partido e no programa que apresentaram ao país, defendendo que é preciso encerrar um capítulo de suspeição sobre um líder de Governo. “Temos de encerrar este capítulo e iniciar uma nova fase com propostas que ajudam a resolver de forma eficaz e concreta os problemas dos portugueses. Nós estamos concentrados em ter uma vitória e é nisso só que vamos estar concentrados até ao dia 18 de maio”, afirmou. O líder dos socialistas defendeu ainda que o PS tem um programa que responde a todos, ao passo que o programa da AD “dá resposta a meia dúzia de portugueses”. “O PSD opta por dar 1.500 milhões de euros a quem menos precisa. Nós, aquilo que fazemos, é reduzir o custo de vida para toda a gente, para todas as famílias”, afirmou, assinalando que quem tem dificuldades são as famílias portuguesas, quando vão ao supermercado, quando têm de pagar a conta da luz, quando têm de pagar a conta do automóvel ou do gás. Pedro Nuno referiu ainda que o IRC não foi um problema para as empresas que bateram recordes de lucro em 2023 e 2024. “Esse não é o problema da economia portuguesa. E, portanto, o que nós precisamos é de aproveitar a margem que o Estado português tem para conseguir diminuir o custo de vida das famílias, aumentar o rendimento disponível. Essa é a nossa prioridade e nós temos muito orgulho de colocar em primeiro lugar as pessoas e as famílias”, concluiu. Pedro Nuno alegou ainda que as propostas do PS são de fácil implementação, rápida e direta, defendendo que os portugueses vão sentir diretamente o impacto das medidas dos socialistas, considerando que as medidas do PSD são “promessas ilusórias" com base numa redução do IRC que terá um efeito que não sabemos qual. 1 – Pedro Nuno Santos 2 – Susana Correia (Santa Maria da Feira) 3 – Hugo Oliveira (Estarreja / Presidente da Federação) 4 – Filipe Neto Brandão (Aveiro) 5 – Lia Ferreira (Santa Maria da Feira / Indicação do Secretário-Geral) 6 – Paulo Tomaz (Águeda) 7 – Nuno Almeida (Espinho) 8 – Ana Marta Matos (Ovar / Presidente da Estrutura Federativa Mulheres Socialistas) 9 – Catarina Gamelas (Albergaria-a-Velha / Indicação da Juventude Socialista) 10 – José António Rocha (Castelo de Paiva) 11 – Ricardo Conceição (Anadia) 12 – Daniela Gonçalinho (Oliveira do Bairro) 13 – Pedro Sousa (Arouca) 14 – João Figueiredo (Santa Maria da Feira / Indicação da Juventude Socialista) 15 – Cláudia Campos (Murtosa) 16 – Ana Patrícia Ferreira (Sever do Vouga) Suplentes: 1 – Justino Monteiro (Ovar) 2 – La Salete Oliveira (Vagos) 3 – Eduardo Conde (Ílhavo) 4 – Ana Maria Silva (Vale de Cambra) 5 – Irene Guimarães (São João da Madeira)

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Alberto Souto avança na pré-campanha, mas vários destacados socialistas continuam a não participar
Cidade

Alberto Souto avança na pré-campanha, mas vários destacados socialistas continuam a não participar

Seis dias depois do primeiro encontro, no dia 28 de fevereiro, a concelhia do PS-Aveiro enviava uma nota de imprensa à comunicação social onde informava que a candidatura autárquica “Um Futuro com Todos” de Alberto Souto de Miranda iria organizar 12 encontros temáticos “sobre assuntos prementes no concelho de Aveiro, desde a habitação às políticas sociais, da cultura ao desporto, dos territórios inteligentes ao urbanismo, entre outros”. Os encontros abertos à participação de todos os aveirenses arrancaram, oficialmente, no dia 22 de fevereiro, com a temática da habitação. Seguiram-se no dia 8 de março com o tema das “políticas locais para a coesão social”, na Casa da Comunidade Sustentável; no dia 22 de março com o tema da “educação”, no Conservatório de Música de Aveiro e no passado sábado, 5 de abril, com a temática da “democracia local”, no Centro Cultural de Esgueira. Ao longo destes quatro encontros, alguns dos destacados militantes do PS-Aveiro não marcaram presença. É o caso de Pedro Pires da Rosa, atual deputado do PS na Assembleia Municipal e ex-presidente da concelhia do PS-Aveiro; de João Sarmento, presidente da Juventude Socialista (JS) de Aveiro; de Francisco Picado, líder da bancada do PS na Assembleia Municipal e de Manuel Sousa, ex-candidato à CMA pelo PS, em 2017 e 2021, e atual vice-presidente da distrital de Aveiro do PS. Nenhum deles participou nestes eventos. Contactados pela Ria, Pedro Pires da Rosa, João Sarmento e Francisco Picado asseguraram que ainda não marcaram presença em iniciativas da candidatura de Alberto Souto por uma questão de “indisponibilidade de agendas” garantindo, contudo, que numa fase posterior, na campanha das eleições autárquicas, procurarão marcar presença em eventos do PS. “É melhor [Alberto Souto] que os outros [candidatos] todos juntos”, desabafou Pedro Pires da Rosa. De todos os socialistas contactados, Manuel Sousa foi o mais prudente e evitou responder diretamente à questão da Ria, referindo apenas que está a trabalhar para as eleições legislativas, “enquanto diretor de campanha” no distrito de Aveiro. “Não estou a ver nenhum motivo de interesse na questão. Nós estamos a fazer trabalhos, conforme as responsabilidades e é, nesse sentido, que estamos a trabalhar”, assegurou. “Não há nenhuma coincidência, leitura ou desleitura (…)”, continuou. Questionado se procurará apoiar Alberto Souto de Miranda, o vice-presidente da distrital do PS-Aveiro repetiu, novamente, que “está a trabalhar nas legislativas”. Recorde-se que a relação entre Manuel Sousa e Alberto Souto ficou marcada por uma intensa troca de palavras, depois da vitória de Ribau Esteves nas últimas eleições autárquicas de 2021. Dias depois da eleição, Alberto Souto publicou no Diário de Aveiro um artigo arrasador da estratégia do PS-Aveiro naquelas eleições, acusando Manuel Sousa de “ignorar e apagar o legado de que deveria saber-se orgulhar” e de preferir “alinhar-se com os inimigos externos do PS”. Manuel Sousa, na altura, não perdeu tempo na resposta, publicando um texto na rede social Facebook. “Enquanto outros, como o Dr. Alberto Souto em 2017, não aceitaram este desafio, fácil, claro, de fazer tudo bem, sem mácula, eu não temi resultados”, desabafou o então candidato à CMA que pretendia antever o surgimento de novas movimentações, como consequência de Ribau Esteves atingir o limite de mandatos e abrir-se espaços para novas disputas eleitorais. Os encontros temáticos promovidos pelo candidato do PS Aveiro à CMA, nas eleições autárquicas, vão decorrer até ao dia 12 de julho. Os respetivos locais dos encontros estão a ser anunciados na página de Facebook “Um Futuro com Todos - Alberto Souto”.

Debates entre candidatos das eleições legislativas podem ser vistos no CUA
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Debates entre candidatos das eleições legislativas podem ser vistos no CUA

São vários os canais televisivos que estão a organizar debates entre os cabeças de lista dos diferentes partidos que se defrontam já no próximo dia 18 de maio, nas eleições legislativas. Em declarações à Ria, Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv aponta que a iniciativa de passar os debates no CUA pretende, à semelhança do que já aconteceu em 2024, dar voz àquele que é um dos “âmbitos de ação” da AAUAv: “informar os estudantes”. “A transmissão destes debates pode ser um método para apelar e incentivar ao voto informado”, sublinha a representante dos estudantes. O dia de ontem marcou o arranque dos debates, com a TVI a transmitir a disputa entre Luís Montenegro (PSD) e Paulo Raimundo (PCP) e a RTP 3 a transmitir o debate entre Inês Sousa Real (PAN) e André Ventura (Chega). Hoje, dia 8, é a vez de Pedro Nuno Santos (PS) debater com Mariana Mortágua (BE) pelas 21h, na SIC. Às 22h André Ventura (Chega) volta aos ecrãs, desta vez num frente a frente com Rui Tavares (Livre) na RTP3. Quarta-feira, 9 de abril SIC Notícias, 18h: PCP/Livre Quinta-feira, 10 de abril RTP1, 21h: PS/IL CNN, 22h: BE/PAN Sexta-feira, 11 de abril TVI, 21h: CDS/Livre SIC Notícias, 22h: IL/PCP Sábado, 12 de abril TVI, 21h: PS/PAN RTP3, 22h: BE/PCP Domingo, 13 de abril SIC, 21h: CDS/PAN CNN, 22h: IL/Livre Segunda-feira, 14 de abril RTP1, 21h: PSD/IL SIC Notícias, 22h: BE/Livre Terça-feira, 15 de abril TVI, 21h: PS/Chega SICNoticias, 22h: IL/PAN Quarta-feira, 16 de abril RTP1, 21h: CDS/BE CNN, 22h: Chega/ PCP Quinta-feira, 17 de abril SIC, 21h: PS/Livre RTP3, 22h: Chega/IL Segunda-feira, 21 de abril RTP1, 21h: PS/PCP SIC Noticias, 22h: Chega/BE Terça-feira, 22 de abril RTP3, 18h: Livre/Pan Quarta-feira, 23 de abril CNN, 18h: PCP/PAN Quinta-feira, 24 de abril SIC, 21h: PSD/Chega CNN, 22h: IL/BE Segunda-feira, 28 de abril RTP, SIC e TVI, 21h: PSD/PS

Câmara de Aveiro vendeu apenas cinco dos 18 imóveis que levou a hasta pública
Cidade

Câmara de Aveiro vendeu apenas cinco dos 18 imóveis que levou a hasta pública

O terreno situado junto ao antigo Centro de Saúde Mental de São Bernardo, para a oferta de habitação a custos controlados (cerca de 120 fogos) e de sete moradias unifamiliares, que tinha como valor base 2,3 milhões de euros, ficou deserto pela segunda vez. O vice-presidente da Câmara, Rogério Carlos, atribuiu a falta de interesse neste terreno com quase dois hectares a algumas condicionantes temporais, como o prazo de construção de três anos definido pela autarquia. “Estamos a falar de licenças que não dependem do promotor e que podem pôr em causa todo o negócio. Vamos agora analisar caso a caso para criar as condições para que possamos voltar ao mercado brevemente”, afirmou. O conjunto de seis lotes para construção nas Agras do Norte, avaliado em quase oito milhões de euros, também não teve licitações, tal como um conjunto de 25 lotes para construção na freguesia de Oliveirinha, cujas bases de licitação somadas poderiam render cerca de 840 mil euros. O imóvel que despertou mais interesse foi um apartamento no centro da cidade, que foi vendido por 206 mil euros, 51 mil euros acima do valor base, e o lote que obteve o valor mais alto foi um espaço comercial situado em frente ao canal central da ria de Aveiro, que foi vendido pelo valor base de 366 mil euros. A Câmara retirou da hasta pública um terreno para construção no centro da cidade, avaliado em dois milhões de euros, e duas parcelas de terreno para construção na rotunda da Avenida Europa, que tinham o preço base de 118.300 euros, por “motivos de força maior”.

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Região

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João Campolargo adiantou à Lusa que o objetivo é ampliar aquela zona industrial, situada na Gafanha da Encarnação, junto à mata nacional, para o lado Nascente, “com a possibilidade de crescer mais 100 hectares”. De acordo com o autarca, têm sido desenvolvidos contactos com o ICNF, face à procura de terrenos por parte de várias empresas, nomeadamente do setor logístico, dada a proximidade com o Porto de Aveiro. A zona industrial da Mota está “praticamente esgotada”, mas a Câmara de Ílhavo não quer deixar fugir investimentos que, na falta de resposta, irão procurar outras localizações. “O objetivo é ampliar a zona industrial para Nascente, até à linha da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e não para Sul”, esclareceu João Campolargo. O presidente da Câmara de Ílhavo, diz que as negociações com o ICNF prosseguem e que há abertura da parte daquele instituto público, desde que seja feita a permuta de terrenos por igual área.  “É preciso comprarmos terrenos a privados, para fazer essas permutas e é isso que estamos a lutar para ver se conseguimos”, disse à Lusa o autarca, indicando que, por tal motivo, a ampliação da Zona Industrial da Mota terá de ser gradual.