Município de Ílhavo avança com a Estratégia Municipal de Saúde com o apoio da comunidade
A Câmara Municipal de Ílhavo deu início à construção da sua Estratégia Municipal de Saúde, promovendo dois questionários de recolha de informação, um dirigido aos parceiros sociais e empresas e outro a todos os munícipes. A iniciativa visa identificar as necessidades da população e definir ações que promovam um futuro mais saudável.
Redação
O questionário, destinado aos parceiros sociais e empresas, pretende mapear os projetos de saúde pública já em desenvolvimento no município, facilitando a partilha de boas práticas e a criação de sinergias entre as diversas entidades. Através deste levantamento, será possível consolidar e potenciar os esforços existentes, integrando-os na Estratégia Municipal de Saúde.
Já o questionário dirigido à população em geral convida todos os residentes do Município de Ílhavo a partilharem informações sobre a sua saúde e as suas perceções relativamente às principais necessidades e prioridades nesta área. Em nota enviada às redações o município sublinha a auscultação como um passo "essencial para garantir que a estratégia a desenvolver responde, de forma eficaz, às reais preocupações da comunidade".
A recolha de dados e a elaboração da Estratégia Municipal de Saúde serão conduzidas pela Beyond Data, uma empresa especializada em soluções de análise e planeamento de políticas de saúde. O questionário está disponível no site oficial da Câmara Municipal de Ílhavo e pode ser preenchido até 30 de abril.
Recomendações
Câmara de Ílhavo negoceia terrenos para ampliar Zona Industrial da Mota
João Campolargo adiantou à Lusa que o objetivo é ampliar aquela zona industrial, situada na Gafanha da Encarnação, junto à mata nacional, para o lado Nascente, “com a possibilidade de crescer mais 100 hectares”. De acordo com o autarca, têm sido desenvolvidos contactos com o ICNF, face à procura de terrenos por parte de várias empresas, nomeadamente do setor logístico, dada a proximidade com o Porto de Aveiro. A zona industrial da Mota está “praticamente esgotada”, mas a Câmara de Ílhavo não quer deixar fugir investimentos que, na falta de resposta, irão procurar outras localizações. “O objetivo é ampliar a zona industrial para Nascente, até à linha da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e não para Sul”, esclareceu João Campolargo. O presidente da Câmara de Ílhavo, diz que as negociações com o ICNF prosseguem e que há abertura da parte daquele instituto público, desde que seja feita a permuta de terrenos por igual área. “É preciso comprarmos terrenos a privados, para fazer essas permutas e é isso que estamos a lutar para ver se conseguimos”, disse à Lusa o autarca, indicando que, por tal motivo, a ampliação da Zona Industrial da Mota terá de ser gradual.
Antigo jornalista e ex-vereador da Câmara de Águeda Jorge Costa morreu hoje aos 54 anos
O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, o presidente da Assembleia Municipal, Filipe de Almeida, e o executivo municipal “manifestam a mais profunda consternação pela morte de Jorge Costa, ex-vereador da Câmara Municipal de Águeda, que faleceu hoje aos 54 anos”, informa a autarquia em nota de pesar. “Lamentamos profundamente a perda de Jorge Costa e expressamos a nossa solidariedade à família, aos amigos e a todos os que o conheceram”, declarou o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, informando que foi decretado um dia de Luto Municipal pela morte do antigo vereador, a ser assinalado no dia das exéquias fúnebres. Natural de Águeda, Jorge Costa foi jornalista em diferentes rádios locais e, na imprensa escrita, onde desempenhou o cargo de diretor do jornal Soberania do Povo, além de ter colaborado com vários jornais locais e nacionais, e com a Lusa. Foi depois vereador da Câmara Municipal de Águeda, entre 2002 e 2005, eleito nas listas do PSD.
Nó da A25 em Ílhavo vai ser alterado para melhorar segurança junto à ponte da Barra
De acordo com o presidente da Câmara de Ílhavo, João Campolargo, em causa está a alteração do nó de acesso à A25, junto à ponte da Barra, para melhorar as condições de segurança, numa obra que será custeada pelo Porto de Aveiro. “Uma das coisas que propusemos foi a alteração do nó de entrada na A25 e o Porto Aveiro disponibilizou-se para fazer esse investimento para ter uma entrada mais fluente com uma via de aceleração que de momento não existe”, disse à Lusa João Campolargo. Por seu turno, em declarações à Lusa, o presidente da administração do Porto de Aveiro, Eduardo Feio, adiantou que estão já a ser feitas sondagens no nó junto à ponte da Barra, com vista a criar essa faixa de aceleração que facilite a entrada na autoestrada dos pesados de mercadorias provenientes da via portuária. “É um projeto em que a administração do porto se dispôs a investir e que já articulou com o IMT [Instituto da Mobilidade e dos Transportes] e com a própria concessionária da A25, que está no nosso plano de atividades”, disse. Segundo o responsável, trata-se de uma empreitada que representa um investimento de cerca de um milhão de euros. Da parte do presidente da Câmara de Ílhavo foi também manifestado o interesse na reformulação do “nó da Friopesca” da A25, que serve a vila da Gafanha da Nazaré, e que, segundo o autarca, regista já constrangimentos de trânsito em algumas horas. “Queremos também estudar o ‘nó da Friopesca’, para que venha a ter uma forma diferente, uma vez que hoje já há algumas horas em que se vê o acumular de trânsito a entrar, o que é um perigo numa autoestrada”, comentou João Campolargo. Segundo o autarca, esse foi outro dos assuntos analisados na reunião com o presidente da administração do Porto de Aveiro, havendo convergência nas preocupações com a segurança na autoestrada. “Estivemos a analisar isso e estamos muito interessados em que esses projetos se desenvolvam”, comentou o presidente da Câmara de Ílhavo, no distrito de Aveiro.
Pedro Nuno Santos entrega listas do PS em Aveiro, mas com várias ausências na comitiva
Manhã agitada no Tribunal de Aveiro. Depois da entrega da lista de deputados por parte do Chega e do PSD, Pedro Nuno Santos liderou uma comitiva que entregou ao fim da manhã a lista de deputados do seu partido para as próximas eleições legislativas. Nessa comitiva - visivelmente com menos gente que a comitiva PSD/CDS, que minutos antes tinha também entregue a sua lista - fez-se acompanhar de Hugo Oliveira, presidente da distrital de Aveiro do PS, Manuel Sousa, vice-presidente da distrital e ex-candidato socialista à CMA, Filipe Neto Brandão, atual deputado socialista na Assembleia da República e novamente candidato na lista do partido, e ainda de João Sarmento, presidente da JS-Aveiro e membro do secretariado da federação socialista. Nesta comitiva, não estiveram presentes nem Paula Urbano Antunes, presidente do PS-Aveiro, nem Alberto Souto, candidato autárquico à CMA. Um contraste em relação à coligação PSD/CDS, visto que, ainda minutos antes, Luís Montenegro tinha apresentado a sua lista no Tribunal de Aveiro ao lado do presidente do PSD-Aveiro, Firmino Ferreira, e de Luís Souto, candidato da coligação PSD/CDS/PPM à autarquia aveirense. A par disso, não foi possível reconhecer nenhum dirigente socialista da concelhia do PS-Aveiro. Recorde-se que no passado, Alberto Souto demitiu-se das funções de secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, precisamente num ministério liderado por Pedro Nuno Santos. Nessa altura, o atual candidato socialista à CMA, afirmou mesmo num texto publicado nas suas redes sociais, que saiu do Governo devido a "divergências políticas e metodológicas” com Pedro Nuno Santos. A Ria tentou contactar ambos os socialistas para perceber estas ausências, mas até ao momento ainda não obteve qualquer resposta. Já Pedro Nuno Santos aproveitou a presença da comunicação social para falar ao país. “Nós vamos trabalhar para ganhar as eleições. Esse é o nosso grande objetivo e, como vimos há um ano, o Presidente da República chamou o partido mais votado a formar governo. E por isso é que é tão importante nós concentrarmos os votos no PS para conseguirmos derrotar a AD e formarmos Governo”, afirmou. Em Aveiro, onde é cabeça de lista, Pedro Nuno Santos disse estar muito confiante nas listas do partido e no programa que apresentaram ao país, defendendo que é preciso encerrar um capítulo de suspeição sobre um líder de Governo. “Temos de encerrar este capítulo e iniciar uma nova fase com propostas que ajudam a resolver de forma eficaz e concreta os problemas dos portugueses. Nós estamos concentrados em ter uma vitória e é nisso só que vamos estar concentrados até ao dia 18 de maio”, afirmou. O líder dos socialistas defendeu ainda que o PS tem um programa que responde a todos, ao passo que o programa da AD “dá resposta a meia dúzia de portugueses”. “O PSD opta por dar 1.500 milhões de euros a quem menos precisa. Nós, aquilo que fazemos, é reduzir o custo de vida para toda a gente, para todas as famílias”, afirmou, assinalando que quem tem dificuldades são as famílias portuguesas, quando vão ao supermercado, quando têm de pagar a conta da luz, quando têm de pagar a conta do automóvel ou do gás. Pedro Nuno referiu ainda que o IRC não foi um problema para as empresas que bateram recordes de lucro em 2023 e 2024. “Esse não é o problema da economia portuguesa. E, portanto, o que nós precisamos é de aproveitar a margem que o Estado português tem para conseguir diminuir o custo de vida das famílias, aumentar o rendimento disponível. Essa é a nossa prioridade e nós temos muito orgulho de colocar em primeiro lugar as pessoas e as famílias”, concluiu. Pedro Nuno alegou ainda que as propostas do PS são de fácil implementação, rápida e direta, defendendo que os portugueses vão sentir diretamente o impacto das medidas dos socialistas, considerando que as medidas do PSD são “promessas ilusórias" com base numa redução do IRC que terá um efeito que não sabemos qual. 1 – Pedro Nuno Santos 2 – Susana Correia (Santa Maria da Feira) 3 – Hugo Oliveira (Estarreja / Presidente da Federação) 4 – Filipe Neto Brandão (Aveiro) 5 – Lia Ferreira (Santa Maria da Feira / Indicação do Secretário-Geral) 6 – Paulo Tomaz (Águeda) 7 – Nuno Almeida (Espinho) 8 – Ana Marta Matos (Ovar / Presidente da Estrutura Federativa Mulheres Socialistas) 9 – Catarina Gamelas (Albergaria-a-Velha / Indicação da Juventude Socialista) 10 – José António Rocha (Castelo de Paiva) 11 – Ricardo Conceição (Anadia) 12 – Daniela Gonçalinho (Oliveira do Bairro) 13 – Pedro Sousa (Arouca) 14 – João Figueiredo (Santa Maria da Feira / Indicação da Juventude Socialista) 15 – Cláudia Campos (Murtosa) 16 – Ana Patrícia Ferreira (Sever do Vouga) Suplentes: 1 – Justino Monteiro (Ovar) 2 – La Salete Oliveira (Vagos) 3 – Eduardo Conde (Ílhavo) 4 – Ana Maria Silva (Vale de Cambra) 5 – Irene Guimarães (São João da Madeira)
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Alberto Souto avança na pré-campanha, mas vários destacados socialistas continuam a não participar
Seis dias depois do primeiro encontro, no dia 28 de fevereiro, a concelhia do PS-Aveiro enviava uma nota de imprensa à comunicação social onde informava que a candidatura autárquica “Um Futuro com Todos” de Alberto Souto de Miranda iria organizar 12 encontros temáticos “sobre assuntos prementes no concelho de Aveiro, desde a habitação às políticas sociais, da cultura ao desporto, dos territórios inteligentes ao urbanismo, entre outros”. Os encontros abertos à participação de todos os aveirenses arrancaram, oficialmente, no dia 22 de fevereiro, com a temática da habitação. Seguiram-se no dia 8 de março com o tema das “políticas locais para a coesão social”, na Casa da Comunidade Sustentável; no dia 22 de março com o tema da “educação”, no Conservatório de Música de Aveiro e no passado sábado, 5 de abril, com a temática da “democracia local”, no Centro Cultural de Esgueira. Ao longo destes quatro encontros, alguns dos destacados militantes do PS-Aveiro não marcaram presença. É o caso de Pedro Pires da Rosa, atual deputado do PS na Assembleia Municipal e ex-presidente da concelhia do PS-Aveiro; de João Sarmento, presidente da Juventude Socialista (JS) de Aveiro; de Francisco Picado, líder da bancada do PS na Assembleia Municipal e de Manuel Sousa, ex-candidato à CMA pelo PS, em 2017 e 2021, e atual vice-presidente da distrital de Aveiro do PS. Nenhum deles participou nestes eventos. Contactados pela Ria, Pedro Pires da Rosa, João Sarmento e Francisco Picado asseguraram que ainda não marcaram presença em iniciativas da candidatura de Alberto Souto por uma questão de “indisponibilidade de agendas” garantindo, contudo, que numa fase posterior, na campanha das eleições autárquicas, procurarão marcar presença em eventos do PS. “É melhor [Alberto Souto] que os outros [candidatos] todos juntos”, desabafou Pedro Pires da Rosa. De todos os socialistas contactados, Manuel Sousa foi o mais prudente e evitou responder diretamente à questão da Ria, referindo apenas que está a trabalhar para as eleições legislativas, “enquanto diretor de campanha” no distrito de Aveiro. “Não estou a ver nenhum motivo de interesse na questão. Nós estamos a fazer trabalhos, conforme as responsabilidades e é, nesse sentido, que estamos a trabalhar”, assegurou. “Não há nenhuma coincidência, leitura ou desleitura (…)”, continuou. Questionado se procurará apoiar Alberto Souto de Miranda, o vice-presidente da distrital do PS-Aveiro repetiu, novamente, que “está a trabalhar nas legislativas”. Recorde-se que a relação entre Manuel Sousa e Alberto Souto ficou marcada por uma intensa troca de palavras, depois da vitória de Ribau Esteves nas últimas eleições autárquicas de 2021. Dias depois da eleição, Alberto Souto publicou no Diário de Aveiro um artigo arrasador da estratégia do PS-Aveiro naquelas eleições, acusando Manuel Sousa de “ignorar e apagar o legado de que deveria saber-se orgulhar” e de preferir “alinhar-se com os inimigos externos do PS”. Manuel Sousa, na altura, não perdeu tempo na resposta, publicando um texto na rede social Facebook. “Enquanto outros, como o Dr. Alberto Souto em 2017, não aceitaram este desafio, fácil, claro, de fazer tudo bem, sem mácula, eu não temi resultados”, desabafou o então candidato à CMA que pretendia antever o surgimento de novas movimentações, como consequência de Ribau Esteves atingir o limite de mandatos e abrir-se espaços para novas disputas eleitorais. Os encontros temáticos promovidos pelo candidato do PS Aveiro à CMA, nas eleições autárquicas, vão decorrer até ao dia 12 de julho. Os respetivos locais dos encontros estão a ser anunciados na página de Facebook “Um Futuro com Todos - Alberto Souto”.
Debates entre candidatos das eleições legislativas podem ser vistos no CUA
São vários os canais televisivos que estão a organizar debates entre os cabeças de lista dos diferentes partidos que se defrontam já no próximo dia 18 de maio, nas eleições legislativas. Em declarações à Ria, Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv aponta que a iniciativa de passar os debates no CUA pretende, à semelhança do que já aconteceu em 2024, dar voz àquele que é um dos “âmbitos de ação” da AAUAv: “informar os estudantes”. “A transmissão destes debates pode ser um método para apelar e incentivar ao voto informado”, sublinha a representante dos estudantes. O dia de ontem marcou o arranque dos debates, com a TVI a transmitir a disputa entre Luís Montenegro (PSD) e Paulo Raimundo (PCP) e a RTP 3 a transmitir o debate entre Inês Sousa Real (PAN) e André Ventura (Chega). Hoje, dia 8, é a vez de Pedro Nuno Santos (PS) debater com Mariana Mortágua (BE) pelas 21h, na SIC. Às 22h André Ventura (Chega) volta aos ecrãs, desta vez num frente a frente com Rui Tavares (Livre) na RTP3. Quarta-feira, 9 de abril SIC Notícias, 18h: PCP/Livre Quinta-feira, 10 de abril RTP1, 21h: PS/IL CNN, 22h: BE/PAN Sexta-feira, 11 de abril TVI, 21h: CDS/Livre SIC Notícias, 22h: IL/PCP Sábado, 12 de abril TVI, 21h: PS/PAN RTP3, 22h: BE/PCP Domingo, 13 de abril SIC, 21h: CDS/PAN CNN, 22h: IL/Livre Segunda-feira, 14 de abril RTP1, 21h: PSD/IL SIC Notícias, 22h: BE/Livre Terça-feira, 15 de abril TVI, 21h: PS/Chega SICNoticias, 22h: IL/PAN Quarta-feira, 16 de abril RTP1, 21h: CDS/BE CNN, 22h: Chega/ PCP Quinta-feira, 17 de abril SIC, 21h: PS/Livre RTP3, 22h: Chega/IL Segunda-feira, 21 de abril RTP1, 21h: PS/PCP SIC Noticias, 22h: Chega/BE Terça-feira, 22 de abril RTP3, 18h: Livre/Pan Quarta-feira, 23 de abril CNN, 18h: PCP/PAN Quinta-feira, 24 de abril SIC, 21h: PSD/Chega CNN, 22h: IL/BE Segunda-feira, 28 de abril RTP, SIC e TVI, 21h: PSD/PS
Câmara de Aveiro vendeu apenas cinco dos 18 imóveis que levou a hasta pública
O terreno situado junto ao antigo Centro de Saúde Mental de São Bernardo, para a oferta de habitação a custos controlados (cerca de 120 fogos) e de sete moradias unifamiliares, que tinha como valor base 2,3 milhões de euros, ficou deserto pela segunda vez. O vice-presidente da Câmara, Rogério Carlos, atribuiu a falta de interesse neste terreno com quase dois hectares a algumas condicionantes temporais, como o prazo de construção de três anos definido pela autarquia. “Estamos a falar de licenças que não dependem do promotor e que podem pôr em causa todo o negócio. Vamos agora analisar caso a caso para criar as condições para que possamos voltar ao mercado brevemente”, afirmou. O conjunto de seis lotes para construção nas Agras do Norte, avaliado em quase oito milhões de euros, também não teve licitações, tal como um conjunto de 25 lotes para construção na freguesia de Oliveirinha, cujas bases de licitação somadas poderiam render cerca de 840 mil euros. O imóvel que despertou mais interesse foi um apartamento no centro da cidade, que foi vendido por 206 mil euros, 51 mil euros acima do valor base, e o lote que obteve o valor mais alto foi um espaço comercial situado em frente ao canal central da ria de Aveiro, que foi vendido pelo valor base de 366 mil euros. A Câmara retirou da hasta pública um terreno para construção no centro da cidade, avaliado em dois milhões de euros, e duas parcelas de terreno para construção na rotunda da Avenida Europa, que tinham o preço base de 118.300 euros, por “motivos de força maior”.
Câmara de Ílhavo negoceia terrenos para ampliar Zona Industrial da Mota
João Campolargo adiantou à Lusa que o objetivo é ampliar aquela zona industrial, situada na Gafanha da Encarnação, junto à mata nacional, para o lado Nascente, “com a possibilidade de crescer mais 100 hectares”. De acordo com o autarca, têm sido desenvolvidos contactos com o ICNF, face à procura de terrenos por parte de várias empresas, nomeadamente do setor logístico, dada a proximidade com o Porto de Aveiro. A zona industrial da Mota está “praticamente esgotada”, mas a Câmara de Ílhavo não quer deixar fugir investimentos que, na falta de resposta, irão procurar outras localizações. “O objetivo é ampliar a zona industrial para Nascente, até à linha da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e não para Sul”, esclareceu João Campolargo. O presidente da Câmara de Ílhavo, diz que as negociações com o ICNF prosseguem e que há abertura da parte daquele instituto público, desde que seja feita a permuta de terrenos por igual área. “É preciso comprarmos terrenos a privados, para fazer essas permutas e é isso que estamos a lutar para ver se conseguimos”, disse à Lusa o autarca, indicando que, por tal motivo, a ampliação da Zona Industrial da Mota terá de ser gradual.