FADU, UA e AAUAv querem trazer para Aveiro o maior evento multidesportivo de sempre em Portugal
A FADU - Federação Académica do Desporto Universitário, federação multidesportiva com instalações na Avenida Santa Joana, em Aveiro, formalizou esta segunda-feira, 31 de março de 2025, a sua intenção de candidatura à organização dos Jogos Europeus Universitários 2032, propondo a cidade de Aveiro como palco do evento, numa parceria com a Universidade de Aveiro (UA) e a Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), que conta já com o apoio do Governo e da Câmara Municipal de Aveiro.
Redação
Depois de Portugal ter recebido esta competição em 2018 na cidade de Coimbra, a FADU apresenta nova intenção de organizar o maior evento multidesportivo de sempre em Portugal, que ainda na última edição, na Hungria, em 2024, envolveu cerca de 5 mil participantes, provenientes dos diferentes países europeus, com mais de 15 modalidades desportivas em competição. Segundo a FADU a intenção é organizar o evento em 2032 e a iniciativa “surge com o objetivo de reforçar o papel de Portugal na promoção do desporto universitário e consolidar o historial de organização de grandes competições internacionais no país”.
Recorde-se que a UA/AAUAv, em conjunto com a FADU Portugal, já organizaram no passado diversos eventos de elevada relevância no panorama desportivo universitário europeu, acolhendo vários Campeonatos Europeus Universitários - incluindo o 1º Campeonato Europeu Universitário de Basquetebol em 2001 e, mais recentemente, o Campeonato Europeu Universitário de Basquetebol 2023, assim como a Assembleia Geral e a Gala da EUSA em 2019, e também a reunião do Comité Executivo e cerimónia de atribuição dos Jogos Europeus Universitários, ainda no último ano, em abril de 2024.
Para Ricardo Nora, presidente da FADU, “Portugal tem demonstrado, através da FADU e das suas universidades, um forte empenho no movimento desportivo universitário europeu, sendo anfitriões ativos dos eventos da EUSA. Acreditamos que a Universidade de Aveiro tem excelentes condições desportivas e logísticas para acolher os Jogos Europeus Universitários e uma motivação e empenho no projeto EUSA que permite a realização de um evento único e de sucesso.”
Também Pedro Dias, secretário de estado do Desporto, vê com bons olhos a presente candidatura, afirmando que a mesma “contribuirá para confirmar a longa tradição do Desporto Universitário em Portugal e o elevado nível de capacidade organizativa, desportiva e desportivas e de acolhimento da FADU.”
Otimista quanto à intenção de organizar este evento também está o Reitor da Universidade de Aveiro, Paulo Jorge Ferreira, que reforça a boa tradição de organização de eventos desportivo na Universidade de Aveiro. “Portugal tem uma longa tradição de desporto universitário e a realização dos EUSA GAMES 2032, em Aveiro irá reforçar ainda mais este legado. Estamos confiantes que as nossas capacidades organizativas, as instalações desportivas de classe mundial e o espírito dinâmico da nossa comunidade académica contribuirão para a realização de um evento de alto nível.”
Para Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv este é “o passo ideal para completar todos estes eventos desportivos que a UA e a AAUAv têm vindo a organizar”. “Somos reconhecidos pelo desporto, por isso acho que é o passo ideal. As condições quer da cidade, quer da universidade, e o investimentos que estão previstos para o futuro são ideais para recebermos os Jogos Europeus Universitários”, disse a líder estudantil.
Os Jogos Europeus Universitários são um evento multidesportivo que envolve atletas de universidades europeias, realizado a cada dois anos e acolhido por diferentes cidades universitárias da europa. As cidades húngaras de Debrecen e Miskolc receberam a última edição dos Jogos Europeus Universitários, depois de Lodz, na Polónia, ter sido escolhida para organizar a edição de 2022.
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Universidade de Aveiro encerra serviços durante o mês de agosto
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Start@UA tem candidaturas abertas: Programa mostra academia a pré-universitários internacionais
Na nota enviada às redações, a instituição sublinha que o Start@UA proporciona uma “oportunidade singular de vivenciar o ambiente académico e cultural de Portugal antes do início oficial da licenciatura”. Para além de procurar envolver os participantes na vida académica, a UA refere ainda que o programa tenta dar a conhecer a cidade de Aveiro. Com dois percursos distintos, um para estudantes que dominam o português e outro para não falantes, o programa oferece algumas unidades de formação transversais, tais como “Cultura e Sociedade Portuguesa” ou “Portugal, a Europa e o Mundo”. As inscrições podem ser feitas até dia 28 de agosto através de um formulário online.
AAUAv “apanhada desprevenida” pela reforma do Ministério da Educação, Ciência e Inovação
As dúvidas da dirigente sobre a reforma do Ministério da Educação, Ciência e Inovação ainda são muitas. Recorde que, como foi noticiado pela Ria, o governo decidiu no passado dia 31 aprovar um diploma que extingue 11 das 18 entidades entre os serviços de ensino não superior e superior, ciência e inovação. Na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministro, Fernando Alexandre, ministro da Educação, justificou que atualmente o ministério se trata de uma e “estrutura anacrónica”. Para Joana Regadas é preciso “mais informação” sobre a forma como as entidades extintas vão agora ser integradas. Só depois de entender como vão funcionar as interações no seio do sistema educativo é que a dirigente acredita que vai ser possível avaliar os “impactos reais” do caminho assumido pelo governo. A dirigente da AAUAv deixa ainda um alerta para uma possível avalanche de alterações à forma de funcionamento do ensino superior: “É preciso perceber que isto pode coincidir com a revisão do RJIES. São muitas mudanças no ensino superior, temos de medir o impacto real disto”.
Reitor da UA acredita que reforma do Ministério da Educação pode ser “oportunidade para melhorar”
O reitor considera que, após décadas de evolução, “falta fazer uma avaliação” do sistema. Sem criticar os anteriores governos, que “fizeram crescer” o aparelho científico nacional, Paulo Jorge Ferreira elogia a medida que, de acordo com Fernando Alexandre, Ministro da Educação, Ciência e Tecnologia, vai permitir ultrapassar uma “uma estrutura anacrónica”. Recorde-se que, conforme noticiado ontem pela Ria, as atuais 18 entidades e 27 dirigentes superiores entre os serviços de ensino não superior e superior, ciência e inovação vão passar a ser apenas 7 entidades e 27 dirigentes superiores. De acordo com a informação prestada pelo governo, os organismos extintos, entre os quais estão a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ou a Agenda Nacional de Inovação (ANI), vão passar a integrar novas entidades. No entender do reitor, Portugal e a Europa têm tido muita dificuldade em “transformar a investigação em economia, em valor acrescentado”. Desse prisma, acredita que a reorganização pode ser positiva e que o caminho seguido pelo governo é “uma direção válida a explorar”. Paulo Jorge Ferreira acrescenta que a extinção das entidades “não pode” impedir os projetos de investigação em curso, que, acredita, podem até beneficiar desta reforma.
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Candidato do Chega responde a João Moniz (BE) sobre auditoria: “A ignorância é muito atrevida”
O candidato do Chega frisa que a auditoria que pede à Inspeção-Geral das Finanças (IGF) é referente apenas aos mandatos de José Ribau Esteves, atual presidente da Câmara Municipal de Aveiro, mas assinala que “pedirá responsabilidades a todos” se for detetada alguma irregularidade que remeta a um período anterior. Lembre-se que, na apresentação da sua candidatura à Câmara Municipal de Aveiro, Diogo Soares Amaral pediu uma auditoria às contas da autarquia desde 2014. O candidato foi diretor da AveiroExpo até 2013, ano em que Ribau Esteves assumiu os destinos do município. Quanto às acusações de João Moniz, o candidato do Chega diz “não ter o hábito de responder a trotskistas com muito pouco conhecimento da realidade”. Por isso, categoriza as afirmações do adversário como “falsidades e mentiras” e espera que “ele fique a falar sozinho”. Diogo Soares Machado desvaloriza também as palavras do candidato do Bloco de Esquerda em relação ao uso do cartão de crédito da AveiroExpo. O candidato lembra que, quando avançou com um processo contra a empresa, saiu vencedor. Recorde-se que o agora candidato do Chega moveu uma ação judicial contra a empresa pela rescisão do contrato laboral, tendo sido na altura acusado pela AveiroExpo de “usar o cartão de crédito da AveiroExpo para despesas pessoais e não só”.
João Moniz pergunta se gestão de Diogo Soares Machado na AveiroExpo foi “à vontade ou à vontadinha”
No texto publicado esta tarde, João Moniz diz não ter nada contra a proposta feita pelo candidato do Chega, embora gostasse de ver incluídos os mandatos de Élio Maia na auditoria solicitada. Recorde-se que, na passada quinta-feira, Diogo Soares Machado destacou como principal bandeira da sua candidatura uma auditoria ao município desde 2014, ano em que José Ribau Esteves, atual presidente da Câmara, assumiu funções. João Moniz questiona se Diogo Soares Machado teria tido lugar como diretor da AveiroExpo “se não fosse um dos homens de mão do Presidente da Câmara e elemento principal no CDS” e acusa-o de ser “braço auxiliar do centrão”. Sobre as contas da AveiroExpo, o candidato do Bloco afirma ter especial interesse em conhecer os gastos do cartão de crédito pelo agora representante do Chega. Lembre-se que, na época, durante o processo judicial movido pelo ex-diretor após rescisão do contrato laboral, a empresa municipal chegou a acusar Diogo Soares Machado de “usar o cartão de crédito da AveiroExpo para despesas pessoais e não só”, como foi o caso de um quiosque de 60 mil euros para a campanha eleitoral de Élio Maia para a Câmara Municipal de Aveiro. Entre as acusações, João Moniz pergunta “com que parcimónia terá sido usado o cartão de crédito” e se a gestão da empresa terá sido feita “à vontade ou à vontadinha”.
Start@UA tem candidaturas abertas: Programa mostra academia a pré-universitários internacionais
Na nota enviada às redações, a instituição sublinha que o Start@UA proporciona uma “oportunidade singular de vivenciar o ambiente académico e cultural de Portugal antes do início oficial da licenciatura”. Para além de procurar envolver os participantes na vida académica, a UA refere ainda que o programa tenta dar a conhecer a cidade de Aveiro. Com dois percursos distintos, um para estudantes que dominam o português e outro para não falantes, o programa oferece algumas unidades de formação transversais, tais como “Cultura e Sociedade Portuguesa” ou “Portugal, a Europa e o Mundo”. As inscrições podem ser feitas até dia 28 de agosto através de um formulário online.