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Aveiro: Inaugurada a nova Escola Básica do 1.º Ciclo de Eixo

O presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), José Ribau Esteves, inaugurou esta quarta-feira, 18 de dezembro, a nova Escola Básica do 1.º Ciclo de Eixo, um investimento da CMA no valor de dois milhões de euros.

Aveiro: Inaugurada a nova Escola Básica do 1.º Ciclo de Eixo
Redação

Redação

20 dez 2024, 11:23

“Prosseguimos com a nossa estratégia e opção política de priorizar a Educação, apostando na requalificação total do Parque Escolar do Município. A escola que hoje inauguramos corresponde ao nível de qualidade de ensino que queremos prestar e está alinhada com o que se espera de um edifício escolar do século XXI. Em 2025, temos previsto um investimento superior a 17 milhões de euros no nosso Parque Escolar. Vamos manter a intensidade de trabalho dos últimos anos, com a conclusão das obras de requalificação e ampliação das escolas básicas das Barrocas, dos Areais e do Solposto e com o início das obras das escolas da Alumieira, Leirinhas, Sarrazola e Oliveirinha, além do Jardim de Infância de Eixo”, explicou Ribau Esteves.

A nova Escola Básica do 1.º Ciclo de Eixo é composta por oito salas de aula e destaca-se pela eficiência energética, o que irá assegurar o conforto e bem-estar de alunos, pessoal docente e não docente. Localizada no perímetro da Escola Básica de 2.º e 3.º Ciclo, entre o edifício da EB 2,3 e o Pavilhão Gimnodesportivo, este novo edifício foi implementado na área onde existia o recinto polidesportivo.

A obra permitiu a criação de uma entrada única para todo o recinto escolar, de espaços cobertos adjacentes à envolvente exterior da nova escola e de novas áreas pavimentadas e áreas verdes. No local onde estava a antiga escola do 1.º Ciclo, que foi integralmente demolida, encontra-se agora um polidesportivo novo, com todas as condições de segurança e de qualidade para a prática desportiva e de lazer das crianças e jovens.

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Alberto Souto terá novos nomes na vereação: atuais vereadores reagem com respeito e um alerta
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Alberto Souto terá novos nomes na vereação: atuais vereadores reagem com respeito e um alerta

Em declarações à Ria, os vereadores socialistas Fernando Nogueira e Rosa Venâncio deram nota de que tinham sido esclarecidos relativamente à sua não continuidade na nova lista à Câmara Municipal que está a ser construída por Alberto Souto de Miranda. Já o vereador Rui Soares Carneiro reconhece ter sido informado da renovação da equipa, mas deixa a nota que “nunca foi clarificado” sobre o “grau” dessa renovação. Rui Soares Carneiro acrescenta, no entanto, que a “renovação teria de existir sempre”, afirmando que apesar de gostar do trabalho que faz e das funções que desempenha, “nunca foi questionado se estaria disponível ou não, ou se estaria interessado ou não” em manter as funções de vereador. Depois de deixar no ar a ideia de que estaria disponível para continuar nas atuais funções, o atual vereador da oposição sublinhou, no entanto, estar “sempre disponível” para acompanhar a campanha de Alberto Souto nestas eleições autárquicas. Confrontado sobre a possibilidade de integrar a lista à Assembleia Municipal, Rui Soares Carneiro afirma que perante um convite dessa natureza “teria de pensar” sobre o assunto. “Não digo nem que sim nem que não, ainda há muitas opções em aberto, atualmente. Essa é uma delas. Poderá haver outras - agora, qualquer uma delas, a ser colocada, teria que ter uma reflexão da minha parte”, esclarece. O vereador mais novo da oposição aproveitou a ocasião para alertar para a “responsabilidade e disponibilidade” das pessoas que integram as listas do partido como independentes, depois de Alberto Souto, em declarações à Ria, reconhecer que está a pensar incluir pessoas sem filiação partidária na sua equipa. “É uma coisa que eu já defendo internamente no partido há muito tempo (…). Concordo com a participação de independentes e da comunidade civil [nas listas]”, embora considere que a “responsabilidade e disponibilidade” para assumir cargos deva ser mantida caso tenham de “prestar um serviço na oposição”. Recorde-se que Rui Carneiro e Rosa Venâncio não foram eleitos vereadores nas eleições autárquicas de 2021, tendo ambos assumido funções após Manuel Sousa e Joana Valente, eleitos pela coligação PS/PAN, terem suspendido os mandatos. Joana Valente não tinha filiação partidária e foi incluída como independente nas listas de Manuel Sousa. Fernando Nogueira, por sua vez, acredita que “o candidato à Câmara deve ter liberdade e latitude para escolher com quem quer trabalhar”. “O trabalho feito na oposição é trabalho duro, a perspetiva de ser Executivo é sempre uma perspetiva mais aliciante, mas o movimento da política é feito de alternâncias e até de regressos”, acrescenta ainda o vereador Fernando Nogueira que assegura apoiar a renovação levada a cabo por Alberto Souto. A perspetiva é partilhada também por Rosa Venâncio. A vereadora garante que contava já com a renovação da equipa, apontando acreditar que o PS pode vir “a conquistar a Câmara Municipal”. “Enquanto socialista o meu compromisso é contribuir para que haja uma grande vitória do Partido Socialista para a Câmara”, conclui Rosa Venâncio.

PSD-Aveiro reúne hoje e estes são os nomes mais prováveis dos candidatos às juntas de freguesia
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PSD-Aveiro reúne hoje e estes são os nomes mais prováveis dos candidatos às juntas de freguesia

Segundo apurou a Ria, na União das Freguesias de Glória e Vera Cruz, Esgueira, Santa Joana, Oliveirinha, São Bernardo e São Jacinto, o partido irá lançar novos candidatos. Nas primeiras cinco freguesias, os atuais presidentes de Junta não se poderão recandidatar, sendo que há um dado curioso e comum a todas elas: nenhum dos candidatos escolhidos por Luís Souto, candidato à Câmara Municipal de Aveiro (CMA) pela coligação ‘Aliança Mais Aveiro’, pertence ao atual Executivo, com a esmagadora maioria dos candidatos a saltarem da Assembleia de Freguesia. Já na última freguesia enumerada, São Jacinto, o atual presidente, Arlindo Tavares, não será recandidato por motivos profissionais e a escolha recai sobre a atual tesoureira do Executivo, Cristina Gonçalves. Consulte aqui os nomes mais prováveis para candidatos às juntas de freguesia pela coligação 'Aliança Mais Aveiro' (PSD/CDS/PPM). Cristina Gonçalves deverá ser a escolha. Atualmente tesoureira na junta liderada por Arlindo Tavares, que não se recandidata por motivos profissionais, o seu nome foi anunciado em março, durante a primeira e única sessão da jornada “Pensar Aveiro”, promovida pela candidatura de Luís Souto, precisamente em São Jacinto. Na maior freguesia do concelho de Aveiro, a coligação deverá apostar em Glória Leite, diretora do Agrupamento de Escolas José Estêvão. Fernando Marques, presidente da junta, não se recandidata por ter atingido o limite de mandatos. Questionada a 6 de maio pela Ria, Glória Leite não confirmou nem desmentiu a sua candidatura. A Ria sabe que a escolha de Glória Leite não terá agradado ao histórico autarca Fernando Marques, atual presidente da Junta de Freguesia, e a vários militantes do PSD-Aveiro que afirmam que a candidata escolhida é próxima dos socialistas e de Alberto Souto. Entre os descontentes, segundo fontes próximas do partido, estará Ribau Esteves, atual presidente da CMA. Nelson Santos, atual presidente da junta, deverá recandidatar-se para um último mandato. O atual presidente da Junta de Freguesia de Cacia assume um papel ainda mais relevante nestas eleições, pois é visto como um elemento do núcleo duro de Luís Souto, a par de Firmino Ferreira, atual presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha. Rui Cordeiro, primeiro secretário da Assembleia de Freguesia, é apontado como o sucessor de Ângela Almeida, atual presidente de junta, impedida de se recandidatar por ter atingido o limite de mandatos. A Ria sabe que Ângela Almeida teria indicado Isabel Barbosa, atual tesoureira do seu Executivo, para sua sucessora, mas Luís Souto terá optado por Rui Cordeiro. A aposta deverá recair sobre Óscar Ratola Branco, atual presidente da Assembleia de Freguesia. Victor Marques, atual presidente da Junta de Freguesia, atinge o limite de mandatos e não será recandidato. Catarina Barreto, atual presidente da Junta de Freguesia, deverá manter-se como candidata. Este será o seu último mandato, caso seja reeleita. Recorde-se que a presidente da Junta de Freguesia de Aradas foi a primeira militante do PSD-Aveiro a declarar apoio público à candidatura de Luís Souto. A sua proximidade com o candidato do partido à CMA fez com que vários militantes considerassem o seu nome como provável na lista à Câmara Municipal, mas a Ria sabe que Catarina Barreto será recandidata em Aradas, não estando neste momento incluída no núcleo duro que lidera e define a estratégia da campanha de Luís Souto. Com Firmino Ferreira, atual presidente da Junta de Freguesia, afastado pela limitação de mandatos, a coligação deverá apostar em Carolina Santos, atual secretária da Assembleia de Freguesia. Sara Rocha, atual presidente da junta, deverá ser novamente candidata na freguesia de Eixo e Eirol. Também da União de Freguesias de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz não deverá haver alterações. Miguel Silva, atual presidente, deverá manter-se como candidato da coligação. Henrique Vieira, atual presidente desta Junta de Freguesia, não se pode recandidatar por atingindo o limite de três mandatos consecutivos. A Ria sabe que a escolha deverá recair sobre Pedro Mónica, atual presidente da Assembleia de Freguesia. A Ria continuará a acompanhar de perto todos os desenvolvimentos das eleições autárquicas em Aveiro, nomeadamente do plenário do PSD-Aveiro previsto para esta noite.

Pais protestam contra fecho de Centro de Atividades de Tempos Livres em Aveiro
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Pais protestam contra fecho de Centro de Atividades de Tempos Livres em Aveiro

Numa carta dirigida ao Presidente da República e a outras entidades, os pais dizem que o encerramento do CATL irá deixar as 40 crianças que frequentam esta valência sem um lugar seguro para, no fim das aulas, esperarem pelos seus familiares. “A nossa freguesia precisa encarecidamente do serviço de CATL prestado pelo Centro Social Paroquial de Cacia! Não é um luxo, não é uma escolha, é uma necessidade”, lê-se na missiva. Os pais consideram que a decisão de encerrar esta valência é “um ato de extrema irresponsabilidade social e uma demonstração de um vil desprezo pelas famílias que dela necessitam”, lembrando que a freguesia, com cerca de 11 mil habitantes, não dispõe de nenhum outro serviço de apoio às crianças do 1.º ciclo. Referem ainda que só no início de maio, durante uma reunião com a direção do Centro, tiveram conhecimento desta situação e estranham o argumento que foi apresentado para o encerramento, nomeadamente o facto de a valência ter acarretado um prejuízo de 55.000 euros para a instituição. “Atualmente, o CATL é frequentado por 40 crianças, existindo uma lista de espera para tal resposta. Ou seja, é um serviço que é prestado mediante o respetivo pagamento, pelo que as receitas devem ser suficientes para cobrir as suas despesas”, argumentam. Os pais dizem que já reuniram quase 700 assinaturas num abaixo-assinado contra o encerramento da valência e apelam à intervenção do Presidente da República no sentido de ajudar a reverter esta decisão. Manifestam-se ainda disponíveis para ajudar a resolver o problema, sugerindo cortes em determinadas despesas e o aumento das mensalidades. Contactada pela Lusa, a direção do Centro confirma o encerramento da resposta social de CATL a partir de 1 de setembro de 2025 e o fim do acordo de cooperação estabelecido com o Instituto da Segurança Social para esta resposta. “Esta necessidade de encerramento do CATL prende-se com os resultados negativos obtidos nos últimos anos, que se agravaram no ano de 2024”, refere a direção, adiantando que a sustentabilidade da própria instituição está em risco se os resultados se mantiverem. A direção do Centro assegura ainda que o encerramento do CATL não põe em risco o acompanhamento dos atuais utentes, adiantando que no Agrupamento de Escolas Rio Novo do Príncipe existem Atividades de Enriquecimento Curricular até às 17:00 e uma Componente de Apoio à Família (CAF), dinamizada pela Associação Tempos Brilhantes, entre as 7:30 e as 8:45 e as 17:00 e as19:00. “Foi realizada uma reunião com o respetivo Agrupamento Escolar, na qual se confirmou a existência de Componente de Apoio à Família (CAF) nas escolas da Quinta de Loureiro e Póvoa do Paço. Adicionalmente, verificou-se a viabilidade da implementação de um CAF na escola de Sarrazola, condicionada à existência de um número suficiente de interessados, tornando-se essencial a realização de uma reunião com a Associação de Pais, entidade responsável pela gestão dos CAF”, conclui a mesma nota.

Alberto Souto apresenta nove candidatos às juntas de Aveiro e promete renovação na lista à Câmara
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Alberto Souto apresenta nove candidatos às juntas de Aveiro e promete renovação na lista à Câmara

Nove das dez juntas de freguesia do Município de Aveiro já têm candidatos escolhidos pelo PS-Aveiro. Foram apresentados publicamente ontem, dia 1, e, conforme anteriormente avançado pela Ria, a freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz continua sem candidato. Alberto Souto de Miranda, candidato socialista à Câmara Municipal de Aveiro (CMA), assegurou, no entanto, que o processo está a ser tratado “rapidamente”. “Nos próximos dias vamos encontrar [um candidato], ainda estamos com muito tempo para fazer essa seleção”, aponta. Recorde-se que o PS-Aveiro chegou a anunciar Armando Dias, proprietário de uma empresa de construção civil, como candidato a esta freguesia, mas o nome acabaria por cair por “motivos familiares”, segundo informação partilhada à Ria. Questionado sobre os candidatos à Assembleia Municipal e Câmara Municipal, Alberto Souto refere que “ainda não há” novidades a apresentar. Apesar disso, avançou à Ria “a linha de orientação” que está a ser seguida na escolha desses candidatos. O objetivo, sublinha, “é termos na Assembleia Municipal pessoas que tenham características para estar na Assembleia Municipal, (…) que saibam apresentar as suas ideias, defendê-las, criticar a Câmara, defender-nos da oposição, no fundo, parlamentares ativos, não meramente passivos”. Para a lista à Câmara Municipal, o candidato socialista pretende “pessoas muito competentes, capazes de gerir vários dossiês”, afirmando ainda que “está clarificado” que os atuais vereadores da oposição - Fernando Nogueira, Rosa Venâncio e Rui Soares Carneiro - não deverão integrar a sua equipa. “Agradecendo o trabalho duro e difícil que tiveram que desempenhar nestes anos de oposição, a estratégia política - que foi compreendida por todos - é que deve haver uma renovação, e, portanto, o PS irá apresentar nomes novos para a vereação”, frisa. Importa recordar que nem Rosa Venâncio nem Rui Soares Carneiro tinham sido inicialmente eleitos vereadores nas eleições autárquicas de 2021. No entanto, após a suspensão dos mandatos de Manuel Sousa e Joana Valente - ambos eleitos pela coligação PS/PAN - acabariam por assumir funções como vereadores da oposição socialista. Em declarações à Ria, Alberto Souto salienta ainda que há espaço para que as soluções sejam encontradas com membros fora do partido. “Nós queremos que toda a gente que está de boa vontade e tem disponibilidade cívica possa ser candidato: para as freguesias, para a Assembleia Municipal, (…) para o Executivo Municipal”, sustenta. A Ria sabe que circula nos bastidores do partido a possibilidade de Paula Urbano Antunes, atual presidente do PS-Aveiro, integrar a lista à CMA liderada por Alberto Souto. Nesse cenário, é provável que Alberto Souto opte por independentes, sem filiação partidária, para os restantes lugares elegíveis. A iniciativa contou com a presença de José Luís Carneiro. O candidato a secretário-geral do PS - e provável sucessor de Pedro Nuno Santos - sublinhou à Ria estar confiante na obtenção de um bom resultado nas autárquicas que se disputam em setembro ou outubro deste ano, mesmo depois do PS ter sido derrotado nas legislativas do passado dia 18 de maio. “Temos um dos melhores quadros cívicos e políticos do país como candidato à Câmara Municipal de Aveiro (…) para voltar a colocar Aveiro onde já esteve quando foi presidente da Câmara: uma das cidades referências do país na inovação, na criatividade e na procura por um crescimento da economia com justiça social”, aponta o candidato a secretário-geral do PS. José Luís Carneiro sublinhou ainda o trabalho feito por Alberto Souto, “nomeadamente na melhoria das condições de vida dos cidadãos de Aveiro, na melhoria das suas infraestruturas e dos seus equipamentos”, aspetos que voltou a frisar durante a sua intervenção. Na sua intervenção, o atual deputado à Assembleia da República e antigo ministro salientou a importância do papel dos presidentes de junta, frisando que “é nas freguesias que está o primeiro contacto com o Estado”. Alberto Souto acredita ainda “que as pessoas sabem distinguir o que é uma eleição autárquica do que é uma eleição legislativa”. “Gosto de dar o exemplo do Dr. Girão Pereira, quando ganhava o CDS sempre nas autárquicas e o PSD ganhava sempre nas legislativas (…) e eu espero que aqui aconteça o mesmo, que o PSD tenha ganho para as legislativas e que eu vá ganhar as autárquicas”. Relativamente ao crescimento do Chega e as expectativas para as autárquicas, o socialista admite alguma preocupação, considerando que “ninguém sabe qual vai ser o comportamento dos eleitores do Chega nas autárquicas”. “Uma coisa é protestarmos, porque em termos nacionais não há resposta para problemas que são mais macro (…) isso traz muito descontentamento e muita frustração, outra coisa é ao nível das autarquias, em que é mais difícil que esses sentimentos se concentrem todos também”, aponta. Acredita, no entanto, “que o PS e as nossas propostas trazem esperança às pessoas e que vamos conseguir resolver parte dos problemas das pessoas trabalhando com as pessoas de todos os partidos”. A apresentação contou ainda com a presença e intervenções de Hugo Oliveira, presidente da federação distrital do PS de Aveiro e de Paula Urbano Antunes, presidente da concelhia. O salão contou com lotação esgotada e estiveram também presentes Filipe Neto Brandão, deputado na Assembleia da República, Porfírio Silva, antigo deputado socialista pelo círculo de Aveiro, João Sarmento, presidente da Juventude Socialista de Aveiro, e vários autarcas socialistas do concelho e da região. À Ria, o candidato socialista à Câmara de Aveiro frisou ainda que a realização da iniciativa na freguesia de Nossa Senhora de Fátima teve como objetivo “dar um sinal político simbólico de que vamos dar prioridade e particular atenção à qualidade de vida que se tem nas freguesias”. “Sabemos o que queremos, sabemos como se constrói o futuro (…), a nossa missão estratégica para Aveiro está no nosso blog que é todo um programa: um futuro com todos, com todas as pessoas, porque queremos progressão social e com todo o território, porque queremos equidade e equilíbrio territorial”, frisou Alberto Souto na sua intervenção. O antigo edil de Aveiro sublinhou ainda vontade de melhorar a qualidade do alojamento, expandir os serviços de creches e de apoio aos mais velhos. A mobilidade, cultura e a necessidade de atrair investimento para a cidade foram também temáticas enfatizadas por Alberto Souto. O socialista encontrou ainda espaço para criticar o atual executivo, sublinhado que “ficam, nestes 12 anos, duas marcas que descaracterizaram Aveiro: a destruição da Avenida Lourenço Peixinho e a destruição do Rossio e fica uma terceira marca, talvez a mais grave: a falta de respeito pelos adversários e pelos próprios correligionários”. Alberto Souto frisou ainda que “muitas coisas evoluíram, mas há muitas coisas que estão como estavam quando nós saímos”. “A Antiga Lota está como estava há 20 anos, o Centro de Saúde Mental está como estava há 20 anos, os parques verdes prometidos nunca foram construídos, o Eixo Aveiro-Águeda não saiu do papel, o novo hospital continua em estado comatoso, a Capital Europeia da Cultura vimo-la por um canudo (…), o terreno para o Tribunal continua num parque-estacionamento”, enumerou o socialista. O discurso de Alberto Souto ficou ainda marcado pela resposta às críticas da oposição relativamente à sua gestão financeira, no período de 1998 a 2005. “Eu tenho muito orgulho no que nós conseguimos construir e não me estou a esquecer do Estádio nem na dívida que ele provocou (…). Foi aprovado, convém que todos o lembremos, quando o PSD e o CDS estavam em maioria na Câmara Municipal, e foi aprovado por unanimidade”, lembra. O socialista reforçou a ideia no final do seu discurso, prometendo para o futuro uma gestão autárquica “com prudência financeira e as contas certas”.

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UA2030 vence eleição para o Conselho Geral entre docentes e investigadores da UA
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UA2030 vence eleição para o Conselho Geral entre docentes e investigadores da UA

A votação decorreu num universo de 1122 eleitores, dos quais participaram 751 -o que corresponde a uma taxa de abstenção de 33,07%, ligeiramente inferior à registada nas eleições de 2021 (33,77%), mas ainda muito superior à das eleições de 2017 (16,67%). Foram ainda contabilizados 35 votos brancos (4,66%) e 6 nulos (0,80%). A lista UA2030 venceu em todas circunscrições e elegeu 6 mandatos em 10 possíveis para o Conselho Geral da Universidade de Aveiro, graças à Circunscrição C (Departamentos de Educação e Psicologia, de Comunicação e Arte, de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e turismo, de Línguas e Culturas e de Ciências Sociais, Políticas e do Território), única circunscrição onde conseguiu vencer também em número de mandatos, com 2 membros eleitos em 2 possíveis. No total, estavam inscritos 1122 eleitores, tendo votado 751 docentes e investigadores, o que corresponde a uma taxa de abstenção de 33,07%. A lista UA2030 foi a mais votada, com 438 votos (58,32%), enquanto a lista UA50 somou 272 votos (36,22%). Foram ainda contabilizados 35 votos em branco (4,66%) e 6 votos nulos (0,80%). No que diz respeito à distribuição de mandatos, a lista UA2030 elegeu 6 dos 10 representantes em disputa, enquanto a lista UA50 garantiu 4 lugares no Conselho Geral. Na Circunscrição A, com 267 eleitores e 176 votantes (abstenção de 34,08%), a lista UA2030 obteve 106 votos (60,23%) e a lista UA50 recolheu 64 (36,36%). Houve 5 votos brancos (2,84%) e 1 nulo (0,57%). Cada lista elegeu 1 mandato. Na Circunscrição B, votaram 295 dos 466 eleitores inscritos (abstenção de 36,70%). A UA2030 somou 155 votos (52,54%), contra 127 da UA50 (43,05%). Foram registados 12 votos brancos (4,07%) e 1 nulo (0,34%). Ambas as listas elegeram 2 mandatos. Na Circunscrição C, com 239 eleitores e 161 votantes (abstenção de 32,64%), a UA2030 conquistou 112 votos (69,57%), enquanto a UA50 obteve 42 (26,09%). Houve 5 votos brancos (3,11%) e 2 nulos (1,24%). A UA2030 conquistou os 2 mandatos disponíveis. Na Circunscrição D, votaram 119 dos 150 eleitores (abstenção de 20,67%). A UA2030 somou 65 votos (54,62%) e a UA50 39 (32,77%). Foram registados 13 votos brancos (10,92%) e 2 nulos (1,68%). Cada lista elegeu 1 mandato. Armando Nolasco Pinto (DETI) - Lista UA2030 Mara Freire (DQ) - Lista UA2030 Luís Castro (DMat) - Lista UA2030 Pedro Rodrigues (DECA)- Lista UA2030 Ana Raquel Simões (DEP)- Lista UA2030 Ciro Martins (ESTGA) - Lista UA2030 Diogo Gomes (DETI) - Lista UA50 Roberto Martins (DBio) - Lista UA50 Elisabete Coelho (DQ) - Lista UA50 Miriam Reis (ESAN) - Lista UA50 A Ria recorda que estes são resultados provisórios, sendo que os resultados oficiais apenas serão tornados públicos nos próximos dias pela comissão eleitoral responsável pelo processo. Poderá consultar os sites das listas candidatas aqui: Lista 'UA2030' Lista 'UA50'

Biblioteca da UA comemora 30 anos com exposição e homenagem ao legado arquitetónico de Siza Vieira
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Biblioteca da UA comemora 30 anos com exposição e homenagem ao legado arquitetónico de Siza Vieira

Em representação do arquiteto, esteve Edite Rosa, arquiteta, que integrou a equipa de projeto desde os anos 80 e liderou a fase final da obra. “Eu estou em representação do arquiteto Siza, mas eu também fiz parte da equipa. Eu liderei a equipa de projeto, sobretudo a partir da fase de acabamentos (…) e de algumas requalificações ou reabilitações da biblioteca”, partilhou à Ria. Em jeito de recordação pelos 30 anos deste edifício, Edite Rosa destacou que a missão inicial deste edifício se manteve inalterada ao longo do tempo. “Ela [biblioteca] foi feita e parece que a sua missão se cumpriu, porque, de facto, tem muita boa aceitação entre os estudantes e é muito utilizada”, exprimiu com um sorriso. Uma das inovações mais marcantes do projeto, segundo Edite, foi a forma como o arquiteto introduziu o uso controlado da luz natural em bibliotecas, contrariando a tendência da época. “Em termos de arquitetura, é a primeira das bibliotecas a introduzir esta questão e a controlar a questão da luz natural na biblioteca”, recordou. A exposição patente na Sala Hélène de Beauvoir da biblioteca inclui alguns dos primeiros desenhos e maquetes do projeto. “Está aqui uma coisa mínima (...) porque o processo todo está na Gulbenkian”, referiu Rosa. Apesar da amostra ser “reduzida” revela os primeiros passos criativos do arquiteto. “É onde o arquiteto Siza começa a desenvolver a ideia e onde ele vai testando através dos esquissos”, revelou. Para Artur Silva, vice-reitor para as matérias atinentes à investigação da UA, esta data não serve apenas para olhar para trás. “Ao fazermos esta celebração, não é só para vermos o passado (...) mas também para projetarmos o futuro com os novos desafios que nós temos agora, por exemplo, em termos de inteligência artificial”, realçou. Artur Silva relembrou o longo e exigente processo de construção, iniciado em 1989 e concluído em 1995, e o rigor do arquiteto. “É um processo de construção com o arquiteto Siza Vieira, que também é uma pessoa perfecionista e quer tudo no sítio e quer ter a luz natural bem nos sítios adequados". Sublinhou ainda os detalhes arquitetónicos pensados ao milímetro. “Tem acolá uma janela que parece um quadro (...) de pintura”, apontou. Além do valor arquitetónico, a biblioteca é também símbolo de adaptação e resiliência, como salientou Alexandra Queirós, vice-reitora para as matérias atinentes às políticas para a cultura e a vida nos campi na UA. “Serve para demonstrar a capacidade de adaptação que a Universidade tem aos contextos atuais, ou seja, a própria biblioteca e este espaço foi-se adaptando às necessidades da comunidade que acolhe. Está aberta sete dias por semana, 24 horas por dia”, relembrou. A vice-reitora destacou ainda a ligação do espaço à sociedade envolvente. “Representa a abertura da Universidade para o contexto que nos envolve, ou seja, isto não se fecha na comunidade universitária. Nós recebemos pessoas externas, estudantes externos que também utilizam a nossa biblioteca. Esta ligação que nós temos de forma contínua com a sociedade também é muito importante para nós”, exprimiu. Artur Silva complementou a reflexão olhando para os novos tempos: “Agora existe já o desafio do digital. Quando nós começámos era tudo em papel. (…) Ver esta evolução de quem começou no início a precisar de folhear livros, revistas e agora ao toque de um computador ter acesso a tudo...". A cerimónia contou ainda com um momento de convívio que incluiu partilha de bolo e champanhe, marcando o arranque de um ano de comemorações que se estenderá até 3 de junho de 2026. Ao longo deste período, a UA irá promover diversas iniciativas dedicadas à arquitetura, ao conhecimento e à memória deste espaço.

Mealhada procura jovens para participarem em atividades de proteção ambiental
Região

Mealhada procura jovens para participarem em atividades de proteção ambiental

"O Município da Mealhada volta a realizar, este verão, o programa de voluntariado jovem ‘Brigada Alt’Ambiente’. De 01 de julho a 14 de agosto, vários jovens entre os 14 e os 30 anos vão participar em diversas atividades que visam promover práticas de proteção ambiental”, destacou a Câmara. De acordo com esta autarquia do distrito de Aveiro, as inscrições para o projeto ‘Brigada Alt’Ambiente’, no âmbito do Programa de Voluntariado Jovem Para a Natureza e Florestas, decorrem até 25 de junho, na página do IPDJ. Os jovens, com idades entre os 14 e os 30 anos, terão direito a 13 euros por cada manhã e seguro de acidentes pessoais. “As atividades incluem sensibilização da população para a importância da participação pública nos processos de decisão ambiental, sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia circular, nomeadamente reciclagem, reutilização, gestão ambiental, prevenção do desperdício alimentar e consumo sustentável e limpeza e manutenção de parques de lazer”. Os jovens irão desenvolver atividades em diversos serviços municipais, da Cultura à Ação Social, do Turismo à Educação. “As ações terão início em vários espaços do Município, onde será feita uma abordagem teórica e prática que terá como objetivo motivar os jovens para o conhecimento e valorização do património natural da sua região, sensibilizando-os para a sua defesa enquanto riqueza e elemento essencial no equilíbrio ecológico e ambiental”. Na limpeza e manutenção dos parques de lazer, os voluntários “irão proceder à recolha de resíduos e contagem de beatas de cigarros, colaborar nas tarefas de jardinagem, limpeza dos lagos e das grelhas de água, remoção de árvores mortas e resíduos verdes, rega das árvores e dos canteiros”. “Irão também fazer um levantamento das necessidades dos espaços verdes e contribuir para a biodiversidade, construindo e aplicando caixas-abrigo, comedouros e hotéis de insetos e controlo de espécies invasoras”. Na sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia circular, os jovens “irão ter um papel fundamental no projeto-piloto de compostagem e hortas comunitárias implementado no Município da Mealhada”. Participarão também em atividades de educação ambiental dinamizadas no Centro de Interpretação Ambiental.

Incêndios: Anadia com vigilância móvel da floresta entre julho e setembro
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Incêndios: Anadia com vigilância móvel da floresta entre julho e setembro

“Pretende-se com esta ação proteger [dos incêndios] a mancha florestal do concelho com grande expressão na economia local, bem como dar mais tranquilidade às populações mais isoladas que vivem em redor da mesma”, destacou. Numa nota de imprensa enviada aos jornalistas, a autarquia de Anadia indicou que a vigilância móvel da floresta vai decorrer no período de 01 de julho a 30 de setembro, entre as 08:00 e as 24:00, no âmbito de um protocolo de colaboração. O acordo de colaboração foi celebrado, na semana passada, entre a Câmara Municipal de Anadia, juntas de Freguesia de Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros, Associação de Apoio Florestal e Ambiental de Avelãs de Cima, Associação de Voluntários de Ferreiros e Associação Cultural e Recreativa de Algeriz. “A autarquia atribui a cada uma das associações envolvidas um apoio financeiro, com o objetivo de compensar os encargos inerentes à vigilância, nomeadamente a manutenção dos veículos, entre outras despesas, bem como as motorizadas e uma verba a cada associação para abastecimento dos veículos motorizados, comunicações, equipamento de identificação e proteção individual e outro tipo de equipamentos de apoio para a boa execução da vigilância”, concretizou. As ações serão efetuadas em coordenação com a GNR, Bombeiros Voluntários de Anadia, coordenador Municipal da Proteção Civil e Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Anadia. “A vigilância da floresta do concelho é ainda complementada com o posto de vigia do Moinho do Pisco, na freguesia de Avelãs de Cima, que se encontra ativo, desde o passado mês de maio, funcionando 24 horas por dia, até ao final do mês de outubro”, referiu. O posto de vigia do Moinho do Pisco, na freguesia de Avelãs de Cima, integra a rede primária da Rede Nacional de Postos de Vigia.