Equipa de natação do Galitos / Bresimar bate cinco recordes nacionais em Campeonatos Regionais
No passado fim-de-semana, nos dias 22 e 23, a equipa de natação do Galitos / Bresimar marcou presença nos Campeonatos Regionais de Juvenis, Juniores e Seniores, que decorreu nas Piscinas Municipais da Mealhada. De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, durante a competição, a formação de Aveiro estabeleceu “cinco” novos recordes nacionais, “33” recordes regionais e “111” recordes pessoais.
Redação
Numa prova em que estiveram presentes 233 atletas em representação de 16 clubes diferentes, o Galitos/Bresimar foi o clube que mais atletas levou a competição e foi também aquele que mais medalhas arrecadou. No total, foram 144 medalhas: “87” de ouro, “34” de prata e “23” de bronze.
Nestes campeonatos, os aveirenses destacaram-se também pela conquista de “cinco” novos recordes pessoais, “33” recordes regionais e “111” recordes pessoais, para além das várias marcas que valeram o acesso aos próximos Campeonatos Zonais de Juvenis e Nacionais de Juniores e Seniores Piscina Curta, que se realizam neste mês de dezembro.
A equipa do Galitos / Bresimar foi acompanhada pelos técnicos Rui Santos e André Brito, bem como pelos delegados João Paulo Rodrigues e Paulo Gomes Rodrigues.
Recomendações
Aradas: Junta celebra decisões, mas Tribunal mantém maioria das condenações e IGF aponta falhas
Foi no passado mês de agosto que, conforme noticiado pela Ria, o Tribunal de Aveiro se pronunciou sobre o processo interposto por Gilberto Ferreira à Junta de Freguesia de Aradas para acesso a documentos administrativos. Recorde-se de que, em abril passado, o principal rosto do movimento independente 'Sentir Aradas' tinha recorrido às vias judiciais, no sentido de ver satisfeito o pedido de várias informações à Junta de Freguesia. Na sentença, o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Aveiro condenou a Junta de Freguesia de Aradas a disponibilizar no prazo de dez dias um conjunto de documentos em falta, entre os quais se incluem: o processo completo de contratação da empresa Globalsoft e de uma jurista; as contas detalhadas do Festival Aradas+ 2022; uma certidão com todos os pagamentos mensais ao executivo - vencimentos, ajudas de custo, despesas de representação, contribuições para a ADSE e outros suplementos; extratos bancários relativos a trabalhadores externos contratados através do IEFP; o protocolo com a ADAC e respetivos comprovativos de pagamento; o comprovativo de transferência do protocolo com o Agrupamento de Escuteiros de Aradas; a ata da Assembleia de Freguesia de 22 de dezembro de 2022; e todas as atas aprovadas da Assembleia no atual mandato. O tribunal sublinhou ainda que a informação pedida é de natureza pública e que o direito de acesso não pode ser limitado por custos administrativos excessivos. Após ser conhecida a sentença do Tribunal, a Junta de Freguesia apresentou recurso da decisão. Esta terça-feira, dia 25, a Junta de Aradas emitiu um comunicado de imprensa em que dá nota de que o Tribunal deu “provimento parcial” ao recurso apresentado pela freguesia. Quer isto dizer, segundo a autarquia, que foi “revogada a condenação para extrair fotocópias porque os documentos já estavam e continuam disponíveis”, que foi “rejeitada a alegação de nulidade, não tendo havido violação do contraditório” e que “não houve condenação por litigância de má-fé”. A Junta escreve ainda que “as decisões agora conhecidas demonstram que essas suspeições não tinham qualquer fundamento e nada mais conseguiram do que atentar contra o bom nome da Junta de Freguesia de Aradas e dos órgãos executivos”. Tendo em conta estas considerações, a Ria solicitou acesso ao acórdão, desta feita emitido pelo Tribunal Central e Administrativo Norte no passado dia 21 de novembro, para poder analisar a decisão. Nesse sentido, a Ria percebeu que a Junta diz a verdade quando alega que a condenação a “extrair fotocópias” relativamente ao procedimento de contratação pública para adjudicação de serviços à sociedade “Globalsoft” e a “Maria de Lurdes da Silva Dias” foi revogada. Conforme explica o documento, como “os documentos em questão aguardam o seu levantamento mediante a liquidação das respetivas taxas”, a recorrente [a Junta de Freguesia] não pode ser condenada. No entanto, a Junta de Aradas não refere que a entrega destas fotocópias representa apenas uma parte da condenação. Ou seja, o acórdão agora emitido não se pronuncia - e, por isso, mantém - a decisão relativa às contas detalhadas do Festival Aradas+ 2022; a uma certidão com todos os pagamentos mensais ao executivo - vencimentos, ajudas de custo, despesas de representação, contribuições para a ADSE e outros suplementos; a extratos bancários relativos a trabalhadores externos contratados através do IEFP; ao protocolo com a ADAC e respetivos comprovativos de pagamento; ao comprovativo de transferência do protocolo com o Agrupamento de Escuteiros de Aradas; à ata da Assembleia de Freguesia de 22 de dezembro de 2022; e todas a as atas aprovadas da Assembleia no atual mandato. Confirma-se também que o Tribunal rejeitou a alegação de nulidade da sentença apresentada pela Junta de Freguesia de Aradas. A autarquia argumentava que o Tribunal tinha decidido demasiado cedo - a 13 de julho - sem esperar pelo fim do prazo para responder a um requerimento entregue por Gilberto Ferreira cinco dias antes, o que, no seu entendimento, violava o princípio do contraditório. No entanto, o Tribunal esclarece agora que esse requerimento não levantava qualquer questão nova e, por isso, não tinha relevância para a decisão. Além disso, Gilberto Ferreira tinha sido expressamente notificado para exercer o contraditório relativamente a um outro requerimento apresentado pela própria Junta. Assim, como os documentos juntos “nenhuma influência tiveram na decisão proferida”, não existiu qualquer “decisão surpresa”, nem foi comprometido o direito de defesa. O acórdão afasta ainda a existência de litigância de má-fé, contrariamente ao que defendia Gilberto Ferreira. Para o Tribunal, não há fundamento para essa condenação - algo que só poderá mudar caso a Junta não cumpra a intimação que lhe foi dirigida. Como resultado, as custas do processo são divididas em partes iguais entre a Junta de Aradas e Gilberto Ferreira, nos termos do Código de Processo Civil. Na mesma nota de imprensa em que se congratula pela decisão do Tribunal, a Junta de Aradas anuncia também o arquivamento, pela IGF, do processo de alegado assédio laboral a duas funcionárias. Recorde-se de que, no passado dia 21 de agosto, decorreu uma inspeção da IGF nas instalações da JFA, decorrente de uma queixa laboral apresentada por uma funcionária do organismo. Depois de afirmar que, de acordo com o ofício nº 4524/2025, “os factos e os indícios apurados não permitem, de uma forma global e integrada, provar o alegado assédio moral praticado junto de duas funcionárias da Autarquia”, a Junta dá nota ainda que “acolhe integralmente as recomendações emitidas pela IGF, reforçando os procedimentos internos, formação e melhoria das condições de trabalho”. Por não serem dadas a conhecer as recomendações mencionadas pela própria Junta, a Ria pediu também acesso ao ofício da IGF. O documento refere que “foram apuradas diversas insuficiências”, pelo que a IGF procedeu à notificação da Junta de Freguesia de Aradas para implementação de uma série de recomendações, “devendo comunicar os respetivos resultados no prazo de 60 dias”. No total, são quatro as recomendações da Inspeção-Geral das Finanças: “promover a elaboração, aprovação e divulgação de um Código de Boa Conduta para Prevenção e Combate ao Assédio em contexto laboral”; “definir procedimentos que garantam o cumprimento das regras previstas no Código de Trabalho sobre a marcação de férias dos trabalhadores”; “encetar diligências no sentido de organizar formação adequada ao(s) trabalhador(es) responsável(is) pela execução do inventário da Freguesia”; e “concluir o processo de implementação de melhorias nas condições de trabalho do armazém, em articulação com a Autoridade para as Condições de Trabalho”. Na mesma nota de imprensa da Junta de Freguesia de Aradas, Catarina Barreto, presidente do órgão, afirma que a autarquia “vai cumprir com tudo”. “Não porque somos obrigados, mas porque é assim que se faz a boa gestão pública. E é isso que distingue quem quer construir, de quem quer apenas destruir. As recomendações constituem uma oportunidade para melhorar ainda mais a nossa Junta e reforçar a confiança de quem cá trabalha e de quem aqui vive”, refere a autarca. Na mesma senda, Catarina Barreto deixa críticas à oposição, que “tentou transformar a nossa Freguesia num campo de batalha política, espalhando suspeitas, colocando em causa trabalhadores, usando pessoas e processos, semeando instabilidade e minando a confiança na Junta de Freguesia”. Com as decisões, a presidente considera que “a verdade prevaleceu e demonstrou quem sempre esteve por bem e quem apenas esteve por ego e para destruir” e diz “não entrar em guerras políticas pequenas”.
Câmara de Aveiro leva informação sobre pelouros à reunião e avança com criação da taxa turística
Outro dos destaques da sessão é o início do procedimento e da participação procedimental para criação do Regulamento da Taxa Turística do Município de Aveiro. Este será o primeiro passo formal para a eventual implementação de uma taxa aplicada a visitantes que pernoitem na cidade, colocando Aveiro no conjunto de municípios que já utilizam este instrumento. A reunião inclui ainda decisões relevantes para o Parque de Feiras e Exposições, através da designação de representantes e do fiscal único da Aveiro ParqueExpo, EM, S.A., entidade responsável pela gestão daquele espaço. Além destes pontos, o executivo discutirá alterações orçamentais, apoios sociais e vários processos de obras, mas será a informação sobre pelouros, o arranque da taxa turística e as decisões relacionadas com o Parque de Feiras e Exposições que deverão marcar a reunião.
Município de Aveiro liga as iluminações de Natal na próxima segunda-feira
Como tem vindo a ser habitual, segundo fonte camarária, a programação arrancará, pelas 17h30, no Edifício da Antiga Capitania do Porto de Aveiro, com o desfile de Pais Natal em barcos moliceiros, seguindo até ao Cais da Fonte Nova. O acender das luzes deverá, provisoriamente, ocorrer uma hora depois, ou seja, pelas 18h30. Recorde-se que, tal como avançado pela Ria, este ano, as iluminações de Natal em Aveiro vão evocar elementos simbólicos da cidade e da região como os ovos moles ou a ria. No total, representam um investimento municipal de 150 mil euros.
PCP critica ausência de referência ao Hospital de Aveiro no Orçamento de Estado
Em comunicado, aquele partido denuncia o que classifica como o "contínuo desmantelamento" do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e sublinha que no Orçamento de Estado para 2026 não há "qualquer referência" ao Hospital de Aveiro, cuja ampliação é reclamada. O PCP refere que a situação se agrava “dia após dia, particularmente nas condições de trabalho cada vez mais difíceis para as centenas de profissionais deste hospital”. O comunicado salienta também os constrangimentos causados pelo encerramento do serviço de urgências, "em particular o de obstetrícia e ginecologia", no Hospital Infante D. Pedro. Para o PCP de Aveiro, a situação "não é incompetência: é programa", e a construção de um novo hospital privado em Aveiro “não é por acaso". “As recentes declarações da ministra da Saúde sobre a criação de urgências regionais não resolvem o problema, implicando a mobilidade forçada do corpo médico”, critica ainda o PCP. Para garantir melhores cuidados de saúde, aquele partido defende medidas para “valorizar e fixar” os profissionais, como “melhores salários em regime de exclusividade, com direito à respetiva majoração, valorizando as suas carreiras e assegurando a progressão”. Recorde-se que, tal como o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, já esclareceu publicamente, o concurso público para a elaboração do projeto de requalificação e expansão do Hospital de Aveiro encontra-se suspenso na sequência de uma reclamação apresentada por uma das empresas concorrentes. Um projeto desta dimensão deverá ainda demorar entre um a dois anos a ser concluído, sendo apenas numa fase posterior o Governo poderá inscrever verbas específicas no Orçamento do Estado para lançar o concurso das obras.
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Edição de 2026 do Prémio Literário Aldónio Gomes é dedicado ao conto/novela
O galardão, que, segundo a UA, “tem como objetivos estimular a criação literária e revelar novos autores”, foi instituído em 2011 para honrar a memória de Aldónio Gomes, “insigne pedagogo e grande estudioso e divulgador da língua portuguesa e das literaturas de língua portuguesa, cujo espólio foi doado ao DLC da UA”. O júri, presidido pelo diretor do DLC da UA ou por um representante por ele designado, é composto por cinco individualidades de reconhecida idoneidade e prestígio: duas indicadas pelo DLC, duas indicadas pela Reitoria da UA e uma indicada pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA). As obras a concurso podem ser enviadas por qualquer pessoa, desde que escritas em língua portuguesa, por correio registado e com aviso de receção, ou entregues em mão na secretaria do DLC, em envelope fechado, com o seguinte endereço: “Prémio Literário Aldónio Gomes 2025”, Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, Campus Universitário de Santiago, Universidade de Aveiro, 3810-193 Aveiro. Dentro deste envelope deve estar um outro envelope fechado, com o pseudónimo não conhecido escrito no exterior, e, no interior, a identificação do autor, o telefone, a morada e o endereço de correio eletrónico. O prémio consiste na edição da obra e na doação de 20% de exemplares ao autor, não havendo lugar ao pagamento de direitos de autor correspondentes à primeira edição. A entrega do prémio será feita em cerimónia pública, em data a anunciar oportunamente.
São João da Madeira orçamenta 110 mil euros para iluminação natalícia faseada a partir de domingo
Segundo essa autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, a despesa com as luminárias típicas da quadra é idêntica à do ano passado e permitirá decorar um total de 51 locais naquele que é o concelho mais pequeno do país, com apenas cerca de oito quilómetros quadrados. Quanto ao programa de animação alusivo à época, conta com mais 68.000 euros da Câmara Municipal, o que representa um aumento de 18.000 euros face a 2024 – sendo que será complementado com duas propostas financiadas por outras entidades, em concreto a única junta de freguesia do concelho e a associação comercial local. “Vamos ter diversas atividades, num total de perto de 70 ações”, declarou à Lusa o vice-presidente da autarquia, Tiago Correia, explicando que essas iniciativas se irão distribuir por Praça Luís Ribeiro, Mercado Municipal e Oliva Creative Factory. Nesse contexto, o autarca social-democrata realçou “o envolvimento de 22 associações locais que contribuem decisivamente para este programa de Natal”, e notou ainda que o cartaz foi “preparado em tempo recorde”, dado que o atual executivo camarário tomou posse a 02 de novembro, após dois mandatos de gestão liderada pelo PS. A programação natalícia de São João da Madeira arranca às 15:00 de domingo, com a chegada do Pai Natal, sendo que uma hora depois abre ao público a tenda denominada Fábrica dos Sonhos e às 17:30 se começa a acionar gradualmente a iluminação pública, que “ficará concluída até 06 de dezembro”. Sempre com entrada gratuita, o cartaz de animação anunciado até de janeiro prevê sessões de cinema, espetáculos teatrais, leituras de contos, concertos e arruadas, performances de dança, oficinas criativas, demonstrações culinárias e um “mercadinho sustentável” no dia 14. De 26 de dezembro até 04 de janeiro, a Fábrica dos Sonhos terá ainda a funcionar um Serviço de Apoio ao Cliente com animadores disponíveis para atender “reclamações das crianças sobre os presentes que receberam no dia 25”.
Ténis de mesa: Equipas feminina e masculina da AAUAv sagram-se vice-campeãs nacionais universitárias
A conquista do título já era uma grande dificuldade que se antevia à partida, explica Bernardo Azevedo, que dá nota do poderio da Universidade do Porto na competição. “Como o Centro de Alto Rendimento de ténis de mesa é no Porto, há muitos atletas que vão para lá viver, querem fazer do ténis de mesa vida e acabam por entrar na Universidade do Porto”, explica. Assim sendo, tendo a Universidade do Porto ficado na primeira posição quer em equipas masculinas, quer em equipas femininas, a AAUAv conseguiu repetir o feito da época transata e terminar em segundo em ambas as categorias, tal como já tinha acontecido em 2024/2025. Para além deste resultado, também a equipa B masculina esteve perto de chegar ao bronze, o que, nas palavras de Bernardo Azevedo, “teria sido perfeito”, mas acabou por cair diante dos estudantes do Instituto Superior Técnico (IST). Bernardo Azevedo reflete que é difícil fazer previsões a pensar no futuro, uma vez que o ténis de mesa “é uma modalidade que nenhuma universidade trabalha”. Conforme aponta, o rendimento de cada equipa universitária depende da “sorte de ter atletas da região ou que venham estudar” para a instituição e do trabalho feito pelos próprios clubes, que é onde os atletas treinam. A equipa masculina vice-campeã é composta por Daniel Berbigão, André Batel, André Mano e Marco Silva. Inês Aires, Inês Dionísio e Mariana Costa compõem a equipa feminina.
Concerto solidário na UA: Quarteto de Bolso volta a ‘casa’ com ‘hino aveirense’ e outros temas
Após cerca de três anos de interregno, o ‘Quarteto de Bolso’ vai regressar aos palcos no próximo dia 12 de dezembro. Ironia do destino ou não- já que todos eles foram estudantes na UA- quis o futuro que esse palco passasse, precisamente, por onde se formaram: na Universidade de Aveiro. O ‘Quarteto de Bolso’ é composto por quatro elementos: Pedro Silva de Engenharia de Materiais, João Tavares de Engenharia Física, Hélder Cabrita de Eletrónica e Comunicações (ET) e Pedro Costa de Música. A cerca de duas semanas para o concerto, em conversa com a Ria, Pedro Silva fala mesmo numa “sensação de aconchego” ao regressar a um local que assegura conhecer “muito bem”. “É literalmente aquele regresso a casa, mas é como se fosse uma casa de um familiar, ao mesmo tempo, um bocadinho mais distante. Porquê? Porque há muito tempo que já não o fazíamos”, partilha. Conta ainda que o último concerto que fizeram decorreu no Luna Bar, na Vagueira. “Se havia um sítio certo para regressar a casa tinha de ser a Universidade de Aveiro”, assegura. O concerto terá ainda uma vertente solidária que reverterá a favor do “Moliceiro Solidário”, um projeto que sai à rua para distribuir comida às pessoas em situação de sem-abrigo em Aveiro, conforme a Ria acompanhou. Sobre esta faceta, Pedro Silva admite até que esta foi o “gatilho” para o grupo dizer “sim” ao desafio da AAAUA. No fundo, foi “uma desculpa para estarmos todos juntos, mas ao mesmo tempo (…) para tentarmos fazer uma boa ação e algo de bom para os que mais precisam”, justifica. No entretanto, e enquanto o grande dia não chega, o “Quarteto de Bolso” já iniciou os ensaios. Sem querer adiantar qual será o repertório final, e questionado pela Ria, Pedro Silva deixou a expectativa de que a música “Quarenta Anos AAUAv- Bem-vindo a Aveiro”- popularmente conhecido pelos estudantes como o ‘hino aveirense’- será uma das escolhidas. “Essa é uma pergunta que por mais que eu queira fazer mistério sobre ela posso responder com uma metáfora: Eu sou de uma terra próxima de Aveiro, Sever do Vouga, e há muitos restaurantes que servem vitela. Nós não vamos a um restaurante de vitela para pedir sushi. Se ‘Quarenta’, neste caso, é uma das músicas mais reconhecidas é provável, não querendo confirmar em absoluto, que nós estejamos a estudar e a adaptar até porque ela foi gravada com a versão completa do quarteto”, afirma. No seguimento, prometeu ainda que o grupo fará nessa noite a “prova matemática com alta distinção”. “O Quarteto do Bolso não é muito bom a matemática porque nós temos muitas vezes concertos em que temos dois trompetes, guitarras extra e uma série de convidados, mas, desta vez, vamos nós os quatro. Vamos voltar à universidade. Vamos fazer a prova matemática com alta distinção”, admite com uma gargalhada. Sobre a expectativa, Pedro Silva relembra que o grupo sabe a energia que tem e a energia que voltará a sentir ao ligar “os amplificadores, os instrumentos, ao escolher as palhinhas e as cordas”. Numa nota de imprensa enviada à Ria, Pedro Oliveira, presidente da AAAUA, considerou estarem “reunidas as condições para uma noite de boa música e muitas recordações dos tempos académicos, aliada a uma ação social, dirigida aos que mais precisam, particularmente neste tempo de Natal”. Em relação à vertente solidária, a nota recorda que, tal como no ano passado, o concerto voltará a incluir uma recolha de bens, especialmente de Natal, a favor da Moliceiro Solidário. “Assim, apela-se à contribuição, que se sugere que seja de bacalhau, bolo-rei, enlatados, produtos de higiene e roupas, nomeadamente calças e meias. A recolha acontecerá no dia do concerto”, explica. O concerto do dia 12 de dezembro, no auditório Renato Araújo, pelas 21h30, terá o custo de 9 euros para sócios com situação regularizada e de 12 euros para o público em geral. Os bilhetes podem ser adquiridos aqui.