Dia Nacional do Azulejo: Acervo de Ana Velosa e iniciativa de Isabel motiva exposição no DECivil
São 25 os azulejos expostos à entrada do Departamento de Engenharia Civil (DECivil). A mostra serve para lembrar o Dia Nacional do Azulejo, uma data assinalada desde 2017 e que contou com a participação da Universidade de Aveiro (UA) para que tal fosse materializado.
Ana Patrícia Novo
Jornalista“Eu sou de Aveiro, sou da Beira-Mar”, começa por dar nota Isabel da Paula, assistente operacional da secretaria do DECivil, para explicar a sua ligação aos azulejos. “As casas da Beira-Mar eram todas com azulejo, tive algumas pessoas da família que estavam na Fábrica Aleluia - na pintura e também no fabrico, de mãos na massa para fazer o azulejo -, e outros também que passaram pelas Faianças [fábricas de cerâmica] de São Roque, que também já não existem, pela dos Santos Mártires também”, lembra.
Cresceu, portanto, cercada pelo mundo da azulejaria tradicional e vê com alguma tristeza a perda dessa tradição. “A zona da Beira-Mar, não era só marnoto. Eram marnotos, eram os trolhas, pedreiros, que eram os da construção civil, e era a cerâmica do azulejo. Era um bairro de tradição”, enfatiza.
Não seguiu o caminho da família na tradição azulejar, mas acabou de alguma forma a trabalhar no departamento da UA que ajudou a que fosse possível existir o Dia Nacional do Azulejo. Este ano, a par de Celme Tavares, técnica superior do mesmo departamento, e de Ana Velosa, professora no mesmo departamento, impulsionaram a exposição de 25 azulejos patente a partir do dia de hoje, 6 de maio, no átrio do DECivil.
Isabel espera que a iniciativa traga mais amantes do azulejo ao departamento e à universidade e não esconde o sentimento de que a instituição “deveria desenvolver mais nos nossos azulejos [de Aveiro], proteger o que temos e a área do curso de reabilitação deveria ser bem defendida”. “Há uma tradição muito grande na área da cerâmica (…). Os poucos azulejos que ainda se vê, nas poucas casas, deveriam ser bem protegidos”, aponta.
O armário branco que guarda a exposição tem exemplares de azulejos vindos de várias partes de Aveiro. “Temos aqui alguns azulejos, alguns que estão aqui são de fábricas que já não existem”, atenta Isabel enquanto enumera: “este, que é da fábrica dos Santos Mártires, que era uma fábrica antiga em Aveiro de azulejos, já não existe. (…) Da fábrica da Fonte Nova, que também já não existe”. Há ainda exemplares da fachada de uma capela antiga, um exemplar de Cândido dos Reis e um em alto relevo que Isabel confidencia achar “lindíssimo”. “E é uma pena... já não são muito comuns”, atira.
A mostra, agora patente em DECivil, é composta na verdade por 25 azulejos do acervo pessoal de Ana Velosa, docente do DECivil e uma das pessoas que contribuiu, em nome da Universidade, para que o dia 6 de maio fosse reconhecido como o Dia Nacional do Azulejo. “Procurei ter azulejos que fossem aqui produzidos”, aponta a docente sobre a mostra. “Tem alguns também de Ovar e tem também alguns azulejos degradados, porque nós trabalhamos muito a parte da degradação do azulejo: não é uma exposição assim dos azulejos bonitos, tem degradação e tem azulejos que podem ser utilizados como réplicas”, frisa.
Também a história da data e o papel da UA nesse processo é contada pela docente. Começa com a criação do Projeto SOS Azulejos, “um processo coordenado pelo Museu da Polícia Judiciária que teve início devido ao furto de azulejosque começou a ocorrer de forma muito sistemática”, aponta Ana Velosa. Como havia “muito trabalho da Universidade de Aveiro na área do azulejo”, a professora conta que acabou por entrar no projeto, em representação da UA. “Eu trabalhava nessa altura muito com azulejo e estou agora a voltar a trabalhar”, repara.
Para a docente, o SOS Azulejos foi “um projeto muito dinâmico” e sublinha a disparidade das entidades envolvidas [forças de segurança e instituições de ensino] o que considera reforçar os feitos conseguidos. “Falamos de um projeto com poucas pessoas que conseguiu um Dia Nacional e que conseguiu uma lei”, frisa.
Segundo a professora, o“azulejo era menosprezado durante muito tempo pelos portugueses” e a preocupação com a preservação do património azulejar foi começando “quando os turistas chegaram e acharamque era uma coisa muito especial”. “Para alertar para a preservação, pensamos em fazer duas ações: pedir que existisse o Dia Nacional do Azulejo e pedir que existisse uma lei, na qual nós trabalhamos, que não permitissea demolição de fachadas com azulejo, nem a retirada de azulejo de fachada”, repara Ana Velosa. As propostas foram levadas e aprovadas em Assembleia da República em 2017. A lei passou a vigorar e o dia 6 de maio passou a ser assinalado como o Dia Nacional do Azulejo.
Na vida de Ana Velosa o azulejo, uma peça portuguesa “extremamente identitária”, entrou pela mão da “reabilitação do património edificado”, pela sua origem ser a cidade do Porto e porque teve “a sorte” de se cruzar“com um ateliê de conservação e restauro do Azulejo de Ovar”. O processo da reabilitação do azulejo, a ligação da arquitetura com o material e mesmo o “pôr a mão na massa” são as partes que Ana Velosa aponta mais durante o seu discurso.
Lembra, ainda, as várias iniciativas que foram sendo desenvolvidas no âmbito da preservação da cultura do azulejo, destacando uma iniciativa conjunta entre a Câmara Municipal de Aveiro, a UA e a Fábrica de Ciência Viva que, depois da pandemia, viu a sinergia chegar ao fim. “Era uma iniciativa que exigia contacto (…) e nós já tínhamos de alguma forma esgotado o modelo”, repara. “Foi importante, acho que as crianças ganharam muita sensibilidade em relação ao azulejo e acho que teve o tempo teve de ter”, frisa a docente.
Para a professora, as autarquias têm vindo “a ser mais sensibilizadas” e “a ter muito mais exigência em relação a esta situação da remoção dos azulejosdas fachadas”, algo que considera “extremamente importante para manter a imagem da cidade e a imagem urbana e identitária portuguesa”. Sublinha, ainda, que a própria Universidade tem um património azulejar “relevante” e “com muito interesse”. “Até podíamos ter um percurso de azulejo aqui na Universidade”, sugere Ana Velosa.
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Investigadora da UA lidera missão portuguesa na maior simulação espacial do mundo
Com o objetivo de “avaliar a capacidade humana e tecnológica de cooperar e prosperar em ambientes extremos e isolados”, a WBA reúne 17 habitats análogos – todas as missões estão a ser geridas espalhados por um centro de controlo operacional liderado pelo Austrian Space Forum (ÖWF) - cinco continentes, estando envolvidos mais de 200 investigadores e astronautas análogos de 25 países. Slavka Carvalho Andrejkovičová já se tinha destacado na missão CAMões (Caving Analog Mission: Ocean, Earth, Space exploration), que, na Gruta de Natal, na Ilha Terceira, foi a primeira missão análoga em Portugal, na altura liderada pela Associação Os Montanheiros e INESCTEC. Nessa experiência fez parte da equipa de suporte de missão, mas neste caso está mesmo a liderar a representação portuguesa no Observatório Lago-Alqueva, entre 13 e 25 de outubro. De acordo com a Universidade de Aveiro, a missão foi concetualizada pela investigadora da UA em colaboração com Ana Pires, investigadora no INESCTEC, astronauta análoga e a primeira cientista-astronauta portuguesa. Para além de serem as principais responsáveis por toda a componente científica e tecnológica, as investigadoras também promoveram a componente educacional com escolas portuguesas e internacionais. A missão integra também Rafael Rebelo, estudante de doutoramento do Departamento de Geociências, que desempenha funções como membro da tripulação e integra a equipa de cinco astronautas-análogos nacionais e internacionais. Durante a experiência, o doutorando permanece em isolamento. Rafael é o science officer/planetary geologist da missão e tem a seu cargo a responsabilidade de várias experiências relacionadas com as geociências planetárias, incluindo geoquímica, geofísica, geomicrobiologia e extração de DNA (experiência única no decorrer do WBA).
UA: ISCA volta a acolher mais um seminário de literacia financeira em novembro
Segundo uma nota de imprensa enviada às redações, pelas 9h30, terá início a sessão de abertura que contará com as intervenções de Artur Silva, vice-reitor da UA, Francisco Picado, diretor do ISCA-UA e Pedro Oliveira, presidente da AAAUA. De seguida, Inês Drumond, vice-presidente do Conselho de Administração da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), abordará a “perspetiva do regulador sobre a importância do tema da literacia financeira na sociedade”. A iniciativa terá ainda a participação da “Reorganiza, que procurará evidenciar como conhecendo as necessidades individuais ou familiares, se podem negociar as melhores condições para se poder tirar o maior partido possível do dinheiro de cada um”. “Haverá, igualmente, um espaço para a SAGE e o ITM na vertente de literacia digital, centrada na formação tecnológica e na disponibilização de produtos comerciais aplicados à empregabilidade e à transformação digital”, aponta a nota. O evento incluirá ainda a apresentação de André Freitas do projeto Cash Hunters relacionada com o cash-back. A inscrição é gratuita e está disponível aqui. É ainda assegurado a emissão do certificado de participação.
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Detetada bactéria ‘legionella’ em balneários do Pavilhão Desportivo Municipal de Oliveira do Bairro
A Câmara Municipal de Oliveira do Bairro garante que, “de imediato, e em estreita articulação com a delegada de Saúde da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro, foram ativados todos os procedimentos técnicos e sanitários previstos para estas situações, os quais se encontram em curso”. No entanto, apesar de a bactéria ter sido encontrado, os balneários continuam a ser utilizados, com exceção da área destinada aos duches. Neste momento, os utentes estão a tomar banho noutras instalações do Parque Desportivo Municipal que se localizam nas proximidades do equipamento. “A decisão relativa à utilização dos balneários foi tomada de forma conjunta entre a referida autoridade de saúde pública e o Município, tendo como prioridade absoluta a proteção da saúde dos utilizadores, permitindo a continuidade da utilização do Pavilhão Municipal, face à falta de alternativa para as aulas de Educação Física do Agrupamento de Escolas e do Instituto Profissional da Bairrada e para as atividades de treino e competição dos clubes desportivos que usufruem habitualmente deste equipamento”, aponta a autarquia. O Município acrescenta ainda que sublinhou ainda que todas as normas legais estão a ser “rigorosamente cumpridas”, tendo em vista o “bem-estar e segurança dos seus munícipes”.
Junta de Freguesia de Santa Joana inaugura amanhã novo edifício multiusos
A empreitada, de acordo com a autarquia, resulta dos Contratos Interadministrativo e de Delegação de Competências estabelecidos entre a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e a Junta de Freguesia de Santa Joana. O espaço fica localizado na Rua do Cócaro, junto ao Parque Urbano do Solposto, em Santa Joana.