RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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GrETUA encerra programação trimestral esta semana com filme e exposição

O Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA) vai encerrar a programação trimestral em torno da palavra desejo com dois momentos. O primeiro acontece já esta quarta-feira, 25 de junho, pelas 21h00, com a exibição do filme “O Lado Obscuro do Coração” e culmina este sábado, 28 de junho, com a exposição de Isabel Medeiros “Até que tudo fique claro”.

GrETUA encerra programação trimestral esta semana com filme e exposição
Redação

Redação

23 jun 2025, 10:22

"O Lado Obscuro do Coração” (1992), realizado por Eliseo Subiela, é um drama romântico e poético que acompanha Oliverio, um jovem poeta argentino inconformado com a mediocridade do quotidiano. De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, a história gira em busca de um “amor ideal” já que se recusa a viver uma “vida sem paixão, poesia e liberdade”. “Entre encontros efémeros e devaneios existenciais, Oliverio parte numa viagem entre Buenos Aires e Montevideu, onde conhece Ana, uma misteriosa prostituta que pode finalmente preencher o vazio do seu coração. Uma história intensa e surreal sobre o desejo, a morte e a necessidade de encontrar alguém que saiba voar”, lê-se.

A exibição do filme acontece no âmbito do ciclo de cinema “Anatomia da Transgressão”. Um momento que pretende investigar “o corpo como espaço político, ficcional, íntimo e indisciplinado”. O bilhete pode ser adquirido aqui e tem o custo de 2 euros para estudante e de 3 euros para não estudante.

“Até que tudo fique claro” é a exposição de Isabel Medeiros patente na nova galeria suspensa- no foyer do GrETUA- até este sábado, 28 de junho. A mostra é composta por imagens retiradas do arquivo físico da erupção do Vulcão dos Capelinhos, em 1957, na Ilha do Faial (Açores), reflete sobre a memória e a sua degradação. No encerramento desta exposição, haverá lugar a uma conversa, pelas 19h00, com a autora e David Calão, autor da peça “recorder”, levada a cena em maio pelo GrETUA, cujas temáticas se cruzam numa reflexão sobre as imagens, os registos e a memória.

Até julho, a programação trimestral do GrETUA girou “em torno da palavra desejo”. Entre espetáculos, concertos, cinema, exposições e residência artística, o GrETUA propôs uma reflexão sobre o corpo, a memória e o prazer como formas de resistência e imaginação num contexto marcado por crises e distopias.

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Universidade de Aveiro em projeto para aumentar resistência da porcelana
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“O projeto “PorCoating” visa desenvolver revestimentos funcionais e decorativos para porcelanas, melhorando a sua resistência mecânica e agregando novas funcionalidades, diferenciando a porcelana tradicional”, refere uma nota de imprensa alusiva ao projeto. Segundo o texto, a inovação do “PorCoating – Revestimentos funcionais e inteligentes para porcelanas”, está na introdução de novas características com múltiplas funcionalidades e melhoria da resistência mecânica, nomeadamente quanto a flexão, tração e impacto ao bordo. Um dos desafios identificados pela equipa de investigação foi a dificuldade de adesão dos revestimentos, requerendo trabalho de investigação industrial e desenvolvimento experimental.Os investigadores propõem a aplicação de um filme transparente extra por Deposição Física de Vapor, visando melhorar a adesão global dos revestimentos. “A solução proposta permitirá o desenvolvimento de um novo produto”, salienta a nota da Universidade, concluindo que “o projeto tem potencial para revolucionar o mercado de porcelanas, trazendo produtos mais resistentes e versáteis para os consumidores”. O projeto conta com o envolvimento de investigadores do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação (i3N-FSCOSD), do Departamento de Física da Universidade de Aveiro, e do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CENTIVC). Ao nível empresarial é liderado pela empresa Porcelanas da Costa Verde, S.A., em consórcio com as empresas Kerajet, S.A., e Coatit – Desenvolvimento de Superfícies Inteligentes, Lda. O PorCoating, será apoiado pelo programa Compete 2030, no âmbito do Sistema de Incentivos à Competitividade Empresarial Investigação e Desenvolvimento Empresarial, envolvendo um investimento elegível de 1,2 milhões de euros, a que corresponde um incentivo FEDER de quase um milhão de euros.

UA acolhe debate sobre “Microcredenciais e o Ensino ao Longo da Vida” esta quarta-feira
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UA acolhe debate sobre “Microcredenciais e o Ensino ao Longo da Vida” esta quarta-feira

De acordo com uma nota enviada à Ria, as conversas cruzadas têm como objetivo “reunir especialistas, gestores de empresas, professores do ensino superior e profissionais, a fim de debaterem a integração das microcredenciais no ensino universitário”. A sessão desta quarta-feira contará com dois painéis. O primeiro abordará “A Formação ao Longo da Vida e a Atualização de Competências dos Engenheiros em resposta aos desafios do Sector Industrial”, pelas 15h15, e contará como convidados Ana Santana, responsável do departamento de recursos humanos do Grupo Grestel; Pedro Ribeiro, diretor de R&D da Bosch Aveiro e Élio Cardoso, diretor geral da Embeiral Construction. O segundo painel decorrerá pelas 17h30 e terá como tema “Os Novos Modelos de Ensino e as Novas Tecnologias, as propostas da Academia”. Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, António Gouveia, presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão - Politécnico de Viseu e Isabel Lança, presidente da Região Centro da Ordem dos Engenheiros serão os convidados desta segunda sessão. A sessão de boas-vindas ficará ainda a cargo de Isabel Lança, presidente da Região Centro da Ordem dos Engenheiros, pelas 15h00, sendo que pelas 17h00 haverá ainda uma assinatura de um protocolo entre a UA e a Ordem dos Engenheiros. A programação na íntegra pode ser consultada aqui.  Na nota enviada à Ria, a Ordem dos Engenheiros da Região Centro esclarece ainda que as "microcredenciais, enquanto instrumentos de certificação de aprendizagens obtidas, mediante formações curtas e específicas,  emergem como uma solução inovadora, permitindo que os engenheiros adquiram e comprovem competências de forma adaptada às necessidades do mercado e especificidades dos setores profissionais em que se integram". 

Universidade de Aveiro lidera projeto para restaurar recifes de ostras
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“O projeto RePor propõe uma abordagem inovadora para restaurar os recifes de ostras que têm vindo a sofrer um acentuado declínio devido à exploração excessiva e à poluição, de forma a recuperar e rentabilizar os benefícios ecológicos, económicos e sociais destes ecossistemas importantes”, explica a universidade em nota de imprensa.  De acordo com o texto, serão desenvolvidas e aplicadas “técnicas inovadoras para aumentar a resiliência das ostras juvenis ('Ostrea edulis'), incluindo o pré-condicionamento a choques térmicos e de salinidade, aliado à modulação do microbioma”. O projeto baseia-se numa plataforma tecnológica composta por malhas poliméricas porosas e biodegradáveis, que permite a libertação controlada de moduladores microbianos, anteriormente desenvolvida pela mesma equipa de investigação. Após a fase de testes em condições laboratoriais, as ostras tratadas serão transplantadas para áreas da Ria de Aveiro, “onde serão monitorizados indicadores como saúde, crescimento, composição microbiana e taxa de sobrevivência”. “Com este trabalho, espera-se contribuir para o desenvolvimento de estratégias eficazes e sustentáveis no restauro de habitats marinhos degradados, com base em soluções biotecnológicas e adaptadas às crescentes pressões ambientais sobre os ecossistemas costeiros”, explica a mesma fonte. Coordenado pelo investigador Daniel Cleary, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), o RePor é apoiado pelo programa Mar2030, e cofinanciado pelo Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e Aquicultura (FEAMPA), no âmbito da ação de Apoio à Proteção e Restauração da Biodiversidade e dos Ecossistemas Marinhos. O projeto obteve parecer favorável da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), estando alinhado com a Diretiva Quadro Estratégia Marinha e contribuindo para a implementação da Estratégia Ambiental do Atlântico Nordeste da Convenção para a Proteção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste (OSPAR).

AAUAv quer mais apoios e maior flexibilidade para os trabalhadores-estudantes da UA
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Em declarações à Ria, Joana Regadas lembrou que muitos estudantes são forçados a trabalhar para sustentar os seus estudos, frequentemente em condições precárias e sem recorrer ao estatuto de trabalhador-estudante. “Muitos acabam por não pedir o estatuto, ou por desconhecimento ou porque o trabalho que têm é precário e não conseguem sequer provar que estão a trabalhar”, referiu. Segundo dados recolhidos junto da UA, tal como avançado pela Ria, a maioria dos estudantes com estatuto são mulheres e frequentam o segundo ciclo de estudos. No entanto, Joana Regadas acredita que o número real é significativamente superior. “A realidade é que está cada vez mais caro frequentar o Ensino Superior, os rendimentos das famílias não têm aumentado, nem têm conseguido equiparar-se àquele que tem sido o aumento das despesas - e já vimos uma diminuição nos candidatos ao Ensino Superior”, alertou. O pedido de estatuto pode atualmente ser feito apenas até 31 de outubro, com validade para um ou dois semestres, dependendo do contrato de trabalho do estudante. Maria João Soares, diretora dos Serviços de Gestão Académica (SGA), justificou a data com a regra que impede os estudantes de reprovarem por faltas após esse ponto do calendário académico. Apesar de compreender esta razão, Joana Regadas insiste na necessidade de adaptar os prazos às necessidades reais dos estudantes. “Muitos estudantes não contam ter essa necessidade [de trabalharem]. Só depois de estarem aqui e perceberem que de facto não conseguem ter uma qualidade de vida ou dar resposta a todas as necessidades financeiras (…) é que percebem que têm de facto de arranjar um trabalho part-time, full-time - e a Universidade tem de conseguir dar resposta a estas necessidades”, afirmou. Preocupada com o aumento de casos de abandono escolar por dificuldades em conciliar trabalho e estudos, a presidente da direção da AAUAv adianta que está a trabalhar com Sandra Soares, vice-reitora para o ensino e formação da UA, e com Pedro Lages, provedor do estudante, para encontrar uma solução. “A ideia é encontrar uma solução que seja fazível, mas que também vá ao encontro das necessidades levantadas pelos estudantes”, referiu. No último Encontro Nacional de Dirigentes Associativos (ENDA), a AAUAv defendeu a criação de dois momentos ao longo do ano letivo para o pedido de estatuto: no primeiro e no segundo semestre. A dirigente associativa reiterou ainda a preocupação com os custos crescentes do Ensino Superior - em particular o alojamento - e as declarações de Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, sobre o descongelamento das propinas a partir do próximo ano letivo. “As propinas são apenas mais uma gota num balde que já está a transbordar. Descongelá-las seria um retrocesso face às conquistas do movimento estudantil”, avisou. Já sobre os artigos de opinião da nova secretária de Estado do Ensino Superior, Cláudia S. Sarrico - nomeadamente a introdução de empréstimos reembolsáveis em função dos rendimentos futuros dos diplomados, tal como defendido num artigo de opinião publicado no Observador a 20 de dezembro de 2022 -, Joana Regadas foi clara: “As declarações são mais preocupantes. Acho que há aqui um desconforto muito grande e o movimento estudantil terá de se unir para mostrar que, de facto, este não é o caminho com o qual vamos compactuar”. Na reta final da entrevista, a presidente da direção da AAUAv, vincou que o “ensino nunca pode estar reservado apenas a alguns”. “Todos devem ter a oportunidade de começar na mesma linha de partida, independentemente das condições socioeconómicas. A UA tem a oportunidade de ser pioneira e exemplo nacional ao antecipar soluções para esta realidade que se agrava a cada ano”, insistiu.

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Aveiro abre três novos concursos públicos num valor total de cerca de 8 milhões de euros
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Aveiro abre três novos concursos públicos num valor total de cerca de 8 milhões de euros

O Museu de Arte Cerâmica volta a concurso público, no valor de 4,8 milhões de euros, registando um aumento de 1 milhão face ao último concurso. O prazo da execução mantem-se nos 540 dias. Recorde-se que a oposição se absteve de votar a última proposta apresentada em reunião camarária, apontando ter “muitas dúvidas com o conteúdo e a forma da solução encontrada”.  A reunião contará ainda com a abertura do terceiro concurso para a requalificação do Parque de Campismo de São Jacinto, com um valor base de 2,3 milhões face aos anteriores 1,6 milhões. O prazo de execução contratual mantém-se nos 210 dias, dá nota a autarquia. O primeiro concurso para a empreitada foi lançado há um ano.   Também a requalificação da antiga Junta da Vera Cruz volta a ser alvo da abertura de um novo concurso público, com um valor de 809 mil euros e um prazo de execução de 180 dias. A intervenção no imóvel, aponta a autarquia em comunicado, pretende “responder à necessidade de resolver um conjunto significativo de patologias construtivas, assegurando também a reorganização dos espaços interiores, com o objetivo de tornar o edifício mais funcional, polivalente e adaptado às exigências atuais de utilização”.

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Autárquicas: Professor e ecologista Carlos Ramos é o candidato da CDU à Câmara de Ovar
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Autárquicas: Professor e ecologista Carlos Ramos é o candidato da CDU à Câmara de Ovar

Segundo a comissão coordenadora local da coligação entre o Partido Comunista Português (PCP) e o partido “Os Verdes”, o cabeça de lista tem 54 anos, nasceu e reside em Ovar, e é licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, sendo atualmente professor de cursos profissionais de Mecanotecnia no ensino público. Entre 2005 e 2007, Carlos Ramos foi ainda vice-presidente da Associação Amigos do Cáster, dedicada à defesa ambiental do território atravessado pelo rio que dá nome à instituição, após o que assumiu a sua presidência, no período de 2012 a 2020. “Mantém cargo de dirigente desta coletividade até ao presente”, acrescenta a CDU, que o aponta também como “militante e quadro do PCP, enquanto membro da concelhia de Ovar e da direção regional de Aveiro” do partido. Quanto aos seus objetivos para as eleições que se realizarão entre setembro e outubro, o cabeça de lista da CDU promete exigir para Ovar “mais e melhor saúde, transportes, ambiente e gestão da orla costeira”. “A CDU garantirá a valorização e transparência na gestão do perímetro florestal de Ovar, assim como melhores vias rodoviárias”, declarou. Adiantou também que a coligação “assegurará estudos de mobilidade que, posteriormente, permitirão promover e garantir a mobilidade suave e a circulação pedonal, um dos fatores de fomentação da saúde pública, proteção do meio ambiente e aumento de dinâmica no meio urbano e nas periferias do concelho de Ovar, assim como a promoção do comércio local”. Carlos Ramos quer ainda “uma estratégia de desenvolvimento integrada, assente no progresso da economia local, da área social, do ambiente, da cultura e da participação popular”, defendendo que “só assim será possível um concelho mais inclusivo, mais coeso na diversidade, mais justo, mais solidário, mais democrático e mais progressista”. Realçando que a sua candidatura, tal como a CDU, é também para “homens e mulheres sem filiação partidária” e “com seriedade”, o cabeça de lista argumenta que a “energia, trabalho e experiência de vida” desses eleitores contribuirá para fazer da coligação “uma força viva, que garante o progresso e o desenvolvimento do país, das suas comunidades e dos seus territórios”. “A CDU não se limita a responder às necessidades das populações; ela organiza e mobiliza os cidadãos na luta para concretizar as suas aspirações”, garante. Além de Carlos Ramos pela CDU, os outros candidatos já anunciados às autárquicas de 2025 em Ovar são o atual presidente da Câmara, Domingos Silva, pelo PSD, e Emanuel Oliveira, pelo PS.