Embarcação de pesca afunda no cais da Docapesca em Aveiro sem causar vítimas
Uma embarcação de pesca, com sete tripulantes a bordo, afundou hoje de madrugada no cais da Docapesca, em Aveiro, sem causar vítimas, informou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
Redação
Segundo um comunicado da AMN, o alerta para uma embarcação de pesca que se encontrava a afundar, devido a uma entrada de água no seu interior, foi recebido cerca das 03:00 através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa). Foram de imediato ativados para o local elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Aveiro e da Patronia da Capitania do Porto de Aveiro, tendo ainda sido empenhados elementos dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo e do Porto de Aveiro.
“À chegada ao local, constatou-se que os sete tripulantes se encontravam bem fisicamente, sem necessidade de assistência médica, e que a embarcação se encontrava parcialmente afundada", refere a mesma nota. Segundo a AMN, foi colocada uma barreira flutuante para garantir a contenção de material poluente, tendo sido notificado o proprietário da embarcação para efetuar a remoção da embarcação do local.
O Comando-local da Polícia Marítima de Aveiro tomou conta da ocorrência.
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Última hora: Ribau Esteves demite-se da concelhia do PSD-Aveiro
“Mais informo que pelos mesmos motivos invocados pelo Companheiro Simão Santana, e por todos os muitos motivos que bem conhecem o SG Hugo Soares, o Coordenador Autárquico Pedro Alves, o Presidente da Distrital do PSD Aveiro Emídio Sousa e o Presidente do PSD Luís Montenegro, apresentei hoje a minha demissão de Presidente da Mesa do Plenário de Militantes do PSD de Aveiro, com efeitos imediatos”, afirma o atual presidente da Câmara Municipal de Aveiro. Recorde-se que o atual edil aveirense não foi envolvido na escolha do seu sucessor por Luís Montenegro, líder do PSD. [Em atualização]
CDU critica opções de política de habitação do PSD/CDS
Em comunicado de imprensa, a Comissão Coordenadora de Aveiro da Coligação Democrática Unitária (CDU) denuncia “o falhanço da política de habitação do executivo municipal PSD-CDS”. A comunicação chega na sequência da última sessão da Assembleia Municipal e da proposta de alienação de património municipal no valor de 15,1 milhões de euros, vista pelos comunistas como uma contribuição “para a escalada especulativa sobre a Habitação no Concelho”. António Salavessa, deputado municipal pelo PCP, tinha já alertado na última assembleia municipal para a existência de uma única operação a preços controlados [na freguesia de São Bernardo] “no meio de um conjunto de operações que vão contribuir para o aumento da bolha imobiliária em Aveiro”, sublinhou. A Coligação Democrática acusa ainda, no comunicado, a Câmara de Aveiro de abdicar “de candidaturas próprias a apoios públicos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)” usando como justificação “possuir outra «estratégia», de suposta aposta na habitação, através do investimento privado a «custos controlados», renegando, (…) ao contrário da esmagadora maioria dos municípios, a elaboração da Estratégia Local de Habitação”. “A política de habitação da maioria PSD-CDS não serve os interesses do povo de Aveiro”, alerta a CDU. A coligação aponta, junto da falta de política para “nova habitação pública”, a falta de condicionalismo à proliferação de Alojamento Local e ainda o apoio da Lei dos Solos como algo “que serve apenas os interesses especulativos”. A CDU refere ainda que “ao arrepio de toda a evidência e estatística oficial existente” o executivo municipal “insistiu em depositar a solução para o aquecimento do mercado em mais construção privada, alicerçando-a frequentemente em projetos de reabilitação urbana que pouco respondem às necessidades das populações, antes aos interesses privados”. Consideram ainda as opções do PSD/CDS como “incompreensíveis” e prejudiciais à possibilidade de “desenvolvimento de habitação pública no Município”. “É do conhecimento público (…) que o Município atravessa uma grave crise habitacional, com preços, quer para compra quer para arrendamento, completamente desfasados dos rendimentos da maioria da população, o que resulta na impossibilidade para muitos aveirenses, famílias e jovens, de aquisição ou arrendamento de casa em Aveiro”, lê-se na nota.“A CDU, apelando ao envolvimento de todos os aveirenses na defesa do Direito à habitação, denuncia e condena as responsabilidades do atual e os últimos governos do País, e acusa a maioria PSD-CDS na Câmara Municipal de Aveiro de prosseguir uma política que não resolve os problemas existentes na Habitação e que de facto os agrava”, concluem.
Simão Santana e Rogério Carlos afastam-se da Comissão Política do PSD, Ribau Esteves em silêncio
A reunião estava marcada para as 21h30, na sede do PSD-Aveiro, na Avenida Lourenço Peixinho. A expectativa era grande no seio dos dirigentes sociais-democratas. Desde a intervenção de Ribau Esteves no Congresso Nacional do PSD, em outubro do ano passado - onde apelava à direção nacional do partido para não criar “problemas” na escolha do candidato em Aveiro, pressionando uma solução dentro do seu executivo – muitas foram as movimentações e as jogadas de bastidores no seio do partido. Foi já muito perto da meia-noite que a notícia chegou oficialmente à comunicação social, por via de uma nota de imprensa. “Considerando o processo eleitoral autárquico em curso e as decisões da Comissão Política Nacional, que apenas comunicou o ato consumado ao Presidente da Comissão Política da Secção poucos minutos antes do seu anúncio público, e por considerar que o processo é politicamente lesivo do Partido Social Democrata, apresentei o meu pedido de demissão do cargo de presidente da Comissão Política da Secção de Aveiro do PSD, com efeitos imediatos. Do mesmo modo, demitiram-se ainda os seguintes elementos: Rogério Carlos, vogal”, lê-se na nota enviada pelo presidente demissionário Simão Santana. Fontes próximas do PSD-Aveiro afirmaram à Ria que a decisão de Simão Santana e Rogério Carlos foi vista como “coerente”, pois “a direção nacional do partido ao conduzir todo o processo de escolha de forma unilateral deixou-os sem qualquer margem para continuarem”. O que estes militantes sociais-democratas não conseguem entender é a posição de Ribau Esteves. “É o grande responsável da situação criada e nem apareceu na reunião. Durante todos estes meses passou o tempo a dar entrevistas e a fazer intervenções públicas a criar pressão no Montenegro e agora, depois de tudo o que aconteceu, deixa cair os seus principais soldados sem qualquer comentário ou palavra de apoio? O recato que agora Ribau Esteves está a ter é o recato que não quis ter durante todo este período”, apontam. Recorde-se que Ribau Esteves é o atual Presidente da Mesa da Assembleia de Secção do PSD e, até ao momento, não se associou à demissão dos homens fortes da sua máquina, Simão Santana e Rogério Carlos. A Ria sabe que circula nos bastidores do PSD, a nível local, distrital e nacional, a possibilidade de Luís Montenegro encontrar uma “saída airosa” para Ribau Esteves, de forma a que este não crie mais instabilidade no seio do PSD-Aveiro e declare apoie a Luís Souto de Miranda. Nos próximos dias os dirigentes do PSD-Aveiro voltarão a reunir, desta vez para escolherem uma solução interina depois da saída do atual presidente da secção local, Simão Santana. Alguns dirigentes locais defendem que deverá ser Luís Souto de Miranda a conduzir este processo da escolha do novo presidente da concelhia, pois é o momento do partido estar unido e articulado para disputar as próximas eleições autárquicas.
Última hora: Simão Santana e Rogério Carlos demitem-se da Comissão Política do PSD-Aveiro
Última hora: Simão Santana e Rogério Carlos demitem-se da Comissão Política do PSD-Aveiro. [Em atualização] Notícia completa pode ser consultar aqui.
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Bloqueador de computadores da Universidade de Aveiro chega a escolas do país
“O CUCo ('Central Unit Control') tem como missão proteger os dispositivos contra roubos e violações contratuais, permitindo o bloqueio remoto em situações de inconformidade”, explica a UA em nota de imprensa. A solução, desenvolvida em parceria com a Softi9, “obteve recentemente uma extensão territorial da sua proteção industrial e está implementada em computadores e tablets dos diversos agrupamentos escolares em Portugal”. O CUCo ('Central Unit Control'), desenvolvido por André Zúquete e Miguel Rocha, do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática e do Instituto de Engenharia Eletrónica e Informática de Aveiro (IEETA), está a “redefinir os padrões de segurança digital a nível global”. “O CUCo destaca-se pela sua capacidade de incapacitar funcionalmente computadores em caso de posse indevida ou incumprimento de contratos”, salienta a nota de imprensa. Ao contrário de outras tecnologias, funciona independentemente do sistema operativo e não requer ligação à Internet para validar condições contratuais, “tornando-se imune a tentativas de desinstalação ou reinstalação”. De acordo com os inventores da UA, o CUCo “não só previne o uso indevido, como também atua como um forte elemento dissuasor contra roubos e incumprimentos contratuais, protegendo tanto os legítimos proprietários como as empresas que transacionam equipamentos”. "Esta invenção sublinha a capacidade da UA de desenvolver tecnologias disruptivas com impacto global, consolidando a sua parceria com o setor empresarial e reforçando o compromisso com a segurança digital”, salienta a nota. A designação CUCo encontra-se protegida por marca nacional e a invenção protegida por patente a nível nacional e internacional (PCT),recentemente expandida para mercados da Argentina, Brasil, Canadá, Estados Unidos e Europa.
Última hora: Ribau Esteves demite-se da concelhia do PSD-Aveiro
“Mais informo que pelos mesmos motivos invocados pelo Companheiro Simão Santana, e por todos os muitos motivos que bem conhecem o SG Hugo Soares, o Coordenador Autárquico Pedro Alves, o Presidente da Distrital do PSD Aveiro Emídio Sousa e o Presidente do PSD Luís Montenegro, apresentei hoje a minha demissão de Presidente da Mesa do Plenário de Militantes do PSD de Aveiro, com efeitos imediatos”, afirma o atual presidente da Câmara Municipal de Aveiro. Recorde-se que o atual edil aveirense não foi envolvido na escolha do seu sucessor por Luís Montenegro, líder do PSD. [Em atualização]
Estagiário: Sérgio Ribau Esteves avança com candidatura independente ao Município de Aveiro
Em exclusivo para a página do Estagiário da Ria, Sérgio quis juntar-se ao “verdadeiro espetáculo circense que se assiste na cidade” e declarou que “num momento particularmente difícil para o meu irmão, eu não podia deixar de dizer presente”. “Os Soutos querem mostrar que controlam esta cidade, mas se estamos nessa onda, então vão ter que levar com os Ribaus”, afirmou enquanto apertava um fato axadrezado emprestado pelo seu irmão, relembrando que, tal como Luís Souto, também ele é cronista no Diário de Aveiro. Ribau Esteves também quis prestar declarações ao Estagiário da Ria: "Sim, posso confirmar que o meu mano avisou-me previamente da sua candidatura." Confrontando pelo Estagiário da Ria relativamente ao facto de Luís Souto não ter contactado Alberto Souto antes do anúncio da sua candidatura, Ribau Esteves afirmou no meio de gargalhadas irónicas: "Olhe, essa pergunta tem que fazer ao Luís Souto, não é ele que se apresenta como especialista em genética?" Enquanto isso, o recém-lançado candidato Sérgio Ribau Esteves parece apostado em criar uma “irmandade eleitoral” para melhorar a imagem da cidade, recordando os aveirenses que tem experiência muito útil em gestão de irmandades. “Se sei gerir a irmandade dos ovos moles, acha que será muito diferente gerir um Município? É tudo uma questão de doçura”, afirmou. O candidato independente aproveitou para dizer, com aquele sorriso de quem domina matemática, que, diferentemente do Alberto Souto – "que se contenta com 101 ideias para Aveiro" – ele tem “mil e uma ideias”. “Não acha que as minhas ultrapassam as do candidato socialista? E não são apenas devaneios mirabolantes, são planos de verdade para mudar a cidade", afirmou enquanto olhava para o programa eleitoral desenhado pelo seu irmão com 1001 árvores preparadas para abate. Agora, Aveiro aguarda ansiosamente para ver se esta súbita multiplicação de irmãos candidatos irá resultar numa revolução familiar na política local… ou apenas num almoço de domingo com demasiadas conversas sobre urnas de voto e propostas mirabolantes. O Estagiário da Ria continua atento a mais novidades, enquanto espreita para ver se ainda resta alguma vaga para ser candidato a sobrinho, primo ou cunhado dos Soutos & Ribaus.
CDU critica opções de política de habitação do PSD/CDS
Em comunicado de imprensa, a Comissão Coordenadora de Aveiro da Coligação Democrática Unitária (CDU) denuncia “o falhanço da política de habitação do executivo municipal PSD-CDS”. A comunicação chega na sequência da última sessão da Assembleia Municipal e da proposta de alienação de património municipal no valor de 15,1 milhões de euros, vista pelos comunistas como uma contribuição “para a escalada especulativa sobre a Habitação no Concelho”. António Salavessa, deputado municipal pelo PCP, tinha já alertado na última assembleia municipal para a existência de uma única operação a preços controlados [na freguesia de São Bernardo] “no meio de um conjunto de operações que vão contribuir para o aumento da bolha imobiliária em Aveiro”, sublinhou. A Coligação Democrática acusa ainda, no comunicado, a Câmara de Aveiro de abdicar “de candidaturas próprias a apoios públicos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)” usando como justificação “possuir outra «estratégia», de suposta aposta na habitação, através do investimento privado a «custos controlados», renegando, (…) ao contrário da esmagadora maioria dos municípios, a elaboração da Estratégia Local de Habitação”. “A política de habitação da maioria PSD-CDS não serve os interesses do povo de Aveiro”, alerta a CDU. A coligação aponta, junto da falta de política para “nova habitação pública”, a falta de condicionalismo à proliferação de Alojamento Local e ainda o apoio da Lei dos Solos como algo “que serve apenas os interesses especulativos”. A CDU refere ainda que “ao arrepio de toda a evidência e estatística oficial existente” o executivo municipal “insistiu em depositar a solução para o aquecimento do mercado em mais construção privada, alicerçando-a frequentemente em projetos de reabilitação urbana que pouco respondem às necessidades das populações, antes aos interesses privados”. Consideram ainda as opções do PSD/CDS como “incompreensíveis” e prejudiciais à possibilidade de “desenvolvimento de habitação pública no Município”. “É do conhecimento público (…) que o Município atravessa uma grave crise habitacional, com preços, quer para compra quer para arrendamento, completamente desfasados dos rendimentos da maioria da população, o que resulta na impossibilidade para muitos aveirenses, famílias e jovens, de aquisição ou arrendamento de casa em Aveiro”, lê-se na nota.“A CDU, apelando ao envolvimento de todos os aveirenses na defesa do Direito à habitação, denuncia e condena as responsabilidades do atual e os últimos governos do País, e acusa a maioria PSD-CDS na Câmara Municipal de Aveiro de prosseguir uma política que não resolve os problemas existentes na Habitação e que de facto os agrava”, concluem.