Autárquicas: PS candidata Firmino Mendes à câmara de Albergaria-a-Velha
Firmino Ruas Mendes é o candidato do PS à Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, revelou hoje o próprio à Lusa.
Redação
Firmino Ruas Mendes é o atual representante do PS na Assembleia Municipal de Albergaria e preside à comissão política da concelhia do partido.
O candidato apresenta como linhas de força da sua candidatura à câmara “dar vida a ideias transformadoras, investir no bem-estar de todos e ter um concelho mais inclusivo, mais acolhedor e sustentável”.
Promover “um desenvolvimento responsável, em que o crescimento respeite o ambiente” e em que “se valorize o cidadão”, são outras das propostas com que se vai apresentar ao eleitorado.
A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha é atualmente liderada por António Loureiro (CDS) que não será candidato por limite de mandatos. Nas autárquicas de 2021, o CDS conquistou cinco mandatos e o PSD dois mandatos.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre 22 setembro e 14 outubro de 2025.
Recomendações
Festival Poesia à Mesa com livro próprio, 60 propostas e versos de Maria Teresa Horta
Como habitual nesse evento do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a edição deste ano homenageia seis poetas lusófonos – Carlos Eurico da Costa (1928-1998), Conceição Lima, Francisca Camelo, João Luís Barreto Guimarães, João Pedro Mésseder e Rosa Oliveira – mas, devido à morte na passada terça-feira daquela que ficou conhecida como uma das “Três Marias”, voltará a evocar também a escritora e ativista feminista já homenageada no festival de 2024. “Para além das atividades dedicadas aos seis poetas homenageados este ano, teremos igualmente momentos alusivos a importantes efemérides nacionais”, declarou o presidente da Câmara Municipal, Jorge Vultos Sequeira. “É o caso do 25 de Abril, cujas comemorações do 50.º aniversário estão a terminar, mas que ainda iremos evocar com um espetáculo a partir de poemas de várias autoras que lutaram contra a censura do Estado Novo – entre elas Maria Teresa Horta, referência das letras portuguesas falecida a semana passada”, acrescentou. Composto por várias atividades na sua maioria de entrada livre, o evento organizado pela autarquia com um "orçamento espartano de 35.000 euros" pretende alargar a novos públicos o género literário que lhe dá nome, o que implica performances em “palcos inesperados” como restaurantes e pastelarias, o centro de saúde local, farmácias, instituições sociais, fábricas e autocarros de transportes públicos. Algumas dessas iniciativas serão referidas no livro que, editado pelo município, cobrirá os primeiros 20 anos do certame. “Queremos registar para memória futura o percurso de divulgação poética iniciado em 2003, porque o Poesia à Mesa é um elemento essencial da política cultural do município para a promoção da leitura e, dessa forma, vem contribuindo para o acesso dos cidadãos à cultura e ao conhecimento, em prol de uma comunidade mais coesa e informada”, justificou Jorge Vultos Sequeira. Entre as propostas do evento no domínio da arte pública, o cartaz inclui a intervenção artística em caixas de eletricidade em diversas ruas de São João da Madeira e a execução de um mural alusivo aos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, autor de “Os Lusíadas”. O presidente da câmara adiantou que essa pintura vai cobrir a fachada de um edifício de habitação coletiva da cidade e constituirá “mais um polo de atração no roteiro de arte urbana do município”, que já integra obras como o retrato de Salgueiro Maia por Frederico Draw. Quanto aos espetáculos propriamente ditos, o momento mais emblemático será a “Peregrinação Poética”, performance itinerante pelo centro da cidade que, na 23.ª edição do evento, contará com animação de associações locais e declamadores como o ator João Reis, sob a direção artística de Marcantonio del Carlo. Para salas convencionais está anunciada uma performance musical em que a cantora Ana Deus, acompanhada na música eletrónica por Marta Abreu, interpretará poetisas como Natália Correia, Maria Teresa Horta e Adelaide Monteiro. O cartaz prevê ainda um “Serão Poético” pelo cantor e compositor Tozé Brito e a radialista Inês Meneses, um concerto com o ‘diseur’ Pedro Lamares e a harpista e guitarrista Ana Isabel Dias, e uma conferência com Rita Taborda Duarte. Entre sessões especiais para escolas e instituições sociais, apresentações de livros e recitais com debate, a edição de 2025 propõe ainda oficinas infantis por João Pedro Mésseder, um concurso de poesia e outro de eloquência e oratória.
Ciclista colombiano Santiago Mesa conquista Prova de Abertura pela segunda vez
Dois anos depois de conquistar a corrida que inaugura a época em Portugal, o colombiano de 27 anos voltou a ser o melhor no final dos 158,8 quilómetros entre Vagos e a praia da Torreira (Murtosa), batendo ao sprint o argentino Tomas Contte (Aviludo-Louletano-Loulé), que tinha vencido a Prova de Abertura em 2024. Em terceiro lugar, com as mesmas 03:37.38 horas de Mesa, chegou o venezuelano Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua). Antes da chegada à Torreira, a jornada foi animada por Pedro Silva (Anicolor- Tien21) que, depois de integrar uma primeira iniciativa, fugiu ao pelotão perto do quilómetro 50 e construiu uma vantagem superior a dois minutos. O jovem de 23 anos acabou ‘apanhado’ à entrada para os últimos 15 quilómetros, depois de a Efapel e a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua terem assumido a perseguição. Nas restantes classificações, Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car) venceu a montanha, com seis pontos, e João Martins a juventude, com a Rádio Popular-Paredes- Boavista a festejar ainda o triunfo por equipas.
Hospital de Santa Maria da Feira cria salas sensoriais para reduzir ansiedade a utentes e pessoal
Resultando de um investimento de cerca de 31.000 euros financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, o projeto permitiu implementar os princípios da Terapia Multissensorial 'Snoezelen' em três espaços desse hospital do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto: um deles afeto à Sala de Partos, outro à unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e outro ao serviço de Medicina Física e Reabilitação. Após uma consulta inicial entre o profissional de saúde e o utilizador do chamado espaço senso-relax, para o primeiro adequar o ambiente da sala às necessidades terapêuticas específicas do segundo, apagam-se as luzes principais e o cenário torna-se psicadélico, a lembrar décors hippies dos anos 60. Como peças principais, há um colchão de água e um cadeirão de massagem; ao lado, altas colunas de vidro preenchidas com líquidos luminosos agitados por bolhas de ar; no teto, um céu estrelado de cores mais ou menos discretas; para usar a gosto, colares de fibra ótica colorida, plasticina e instrumentos musicais como um pau-de-chuva; como banda-sonora, cantos de baleia, o som do mar, música clássica ou a discografia que o utilizador preferir; a envolver tudo, essências aromáticas de alfazema ou citrinos, consoante o desejo de calma ou estimulação; e, para o sentido do paladar, até batatas fritas e amendoins em chocolate crocante. A neonatologista, Denise Souza, que é uma das médicas responsáveis pelo projeto, explica que em causa está “uma medida não farmacológica” para utentes que, pela sua condição clínica ou devido a circunstâncias pontuais, evidenciam “grandes sinais de ansiedade e stress, e podem beneficiar de uma pausa isolada, relaxante, que os ajudará a recuperar o equilíbrio emocional indispensável à recuperação”. A enfermeira Dulce Brito, especialista em saúde materna e obstétrica, afirma que o tratamento 'Snoezelen' se aplica tanto a “grávidas que estejam em interrupção de gravidez e mães de recém-nascidos prematuros” – duas situações particularmente sujeitas a ansiedade e depressão – como a “seniores com demências e comportamentos agressivos, crianças com lesões cerebrais ou dificuldades de desenvolvimento psicomotor e concentração, e vítimas de acidentes vasculares cerebrais ou doença pulmonar crónica com grandes alterações de humor devido às sequelas”. Se o utente estiver acamado, e não puder deslocar-se a uma das três salas senso-relax, há um posto móvel que irá ao seu encontro no internamento, munido do que a enfermeira especialista Ana Patrícia Oliveira define como “os recursos mais portáteis e práticos” para uma terapia que, jogando também com técnicas de respiração, nesse caso “vai envolver as outras pessoas do mesmo quarto”. Já no que se refere aos funcionários do hospital, o uso das novas salas ainda só está disponível para as equipas dos três serviços envolvidos no projeto e terá que verificar-se fora dos seus horários de trabalho, mas os princípios terapêuticos são os mesmos e a médica Catarina Aguiar Branco acredita que farão a diferença num contexto de crescente pressão laboral. “É transversal a todo o setor da saúde – os profissionais estão a fazer cada vez mais horas, mostram-se muito cansados e isso gera depressões, perturbações do sono, desmotivação”, realça a diretora do Serviço de Medicina Física. “Passar por uma sala destas será uma mais-valia que lhes vai permitir lidar melhor com o que sentem, encontrar mecanismos de descontração e recuperar energia para retomar o trabalho com outro ânimo”, defende. Fátima Pinho é uma das funcionárias que já fez a experiência e, para o repouso no colchão de água, apoiada sobre uma almofada quente e envolvida por fios luminosos, optou pelo silêncio. “Como o nosso serviço é um bocadinho barulhento, e tem sempre muita gente, preferi não ter música”, revela, no seu jeito delicado e franzino. Exercendo funções no hospital há 26 anos, essa assistente operacional já enfrentou outras fases menos positivas na vida, mas, agora que se depara com problemas pessoais e se sente mais nervosa devido à instabilidade no trabalho, gostou da pausa proporcionada pela sala senso-relax. “As regras estão sempre a mudar, a qualquer altura somos chamados para tarefas noutros serviços e isso, a mim, deixa-me um bocadinho ansiosa”, admite. “Estar ali fechada aqueles momentos soube-me bem: acho que é tudo bonito e calmante, foi reconfortante aquela tranquilidade, quase a flutuar”, recorda. Juliana Liberali já esteve várias vezes no espaço 'Snoezelen' dos Cuidados Intensivos Neonotais e conta que, da primeira vez que se sentou no cadeirão de massagem, no escuro, sob a réplica de estrelas, passou quase todo o tempo a chorar. “O meu filho nasceu no Porto, muito prematuro, mas, como sou da Feira, vim cá para o hospital. Ele está aqui internado há mais de um mês e, quando finalmente parecia melhor, de repente voltou a piorar e eu reagi muito mal, fiquei muito depressiva”, relata, com um colar de luzes pelo ombro. Esses fios luminosos foram uma das boas sensações a que se habitou: “Cheguei muito nervosa e chorei, chorei, mas fui mexendo nos fios como se estivesse a acarinhar a minha gata, fui ouvindo a música, foquei-me nos peixinhos [dentro da coluna de água] e comecei a relaxar… A certa altura já estava a pensar positivo de novo e até convidei o meu marido para jantar fora e aproveitar o sentimento bom”. Ele aceitou, viu o efeito positivo que a sala 'Snoezelen' teve na esposa e, citado pela própria Luciana, concluiu: “O hospital não está a cuidar só do bebé – está a cuidar da mãe do bebé também”.
Hospital de Santa Maria da Feira aponta grávidas estrangeiras como mais sujeitas a ansiedade
O tema foi abordado com a Lusa no contexto das condições emocionais e de saúde mental que justificam que as utentes dos serviços de obstetrícia e neonatologia dessa unidade do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto tenham agora acesso a terapêuticas Snoezelen, que, mediante recursos como música, efeitos de luz e ótica, massagem e manipulação de objetos, visam diminuir os seus níveis de ansiedade, stress, nervosismo e depressão, entre outros fatores de risco. “A gravidez e os primeiros tempos de vida do bebé constituem um período crítico e vulnerável para a saúde mental da mãe e da criança”, começa por explicar a médica Denise Souza, da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do referido hospital da Unidade Local de Saúde do Entre Douro e Vouga. Em 2024, registaram-se nesse hospital 1.356 nascimentos, sendo que, desses, 187 foram de bebés cujas mães não eram portuguesas. “Em condições normais, estar à espera de bebé ou começar a criá-lo já é problemático por si só, mas, para uma mulher estrangeira a viver em Portugal e dependente de burocracias para ter a sua vida regularizada, a situação é ainda mais complicada e causa muita ansiedade”, complementa a neonatologista. Catarina Aguiar Branco, médica do serviço de Medicina Física e Reabilitação que também integra a equipa especializada na terapia 'Snoezelen', dá exemplos de utentes de nacionalidade estrangeira que entram no hospital “muito mais agitadas do que as portuguesas” porque, embora vivendo e dando à luz em Santa Maria da Feira, precisam de tratar dos respetivos processos de legalização em concelhos como Marco de Canavezes, que, a cerca de 80 quilómetro de distância, “são mais céleres a emitir os vistos de residência”. Especialista em saúde materna e obstétrica, a enfermeira Ana Patrícia Oliveira realça que a angústia também afeta os companheiros das grávidas e recém-mães, o que cria no ambiente familiar “uma tensão que não é benéfica para ninguém, muito menos para o bebé”. É por isso que a prescrição de uma sessão 'Snoezelen' também pode ser alargada ao pai, à segunda mãe ou a outro familiar responsável pela criança – no que os homens, de início, são os que mais se revelam “de pé atrás, para depois, afinal, serem os primeiros a querer repetir”. Já quando mãe e bebé têm alta, evitar uma recaída passa por ensinar os beneficiários da terapêutica senso-relax “a replicarem em casa o que aprenderam no hospital”, o que a enfermeira especialista Dulce Brito diz que é possível, não tanto com a afetação de um quarto inteiro a esse tipo de terapia, mas com “a adaptação de pequenos aspetos do dia-a-dia a novos hábitos de calma e relaxamento, como definir uma hora certa para ouvir música ou fazer exercícios de respiração a média luz”. Além de grávidas e parturientes, as novas salas terapêuticas também se destinam a utentes do serviço de Medicina Física e Reabilitação – o que abrange, por exemplo, vítimas de acidente vascular cerebral, doentes pulmonares crónicos, adultos com demência e crianças com autismo ou dificuldades psicomotoras – e estará ainda disponível para os funcionários que trabalham nos respetivos serviços. No máximo da sua capacidade, as terapias senso-relax do Hospital da Feira podem assim chegar a cerca de 1.500 grávidas e parturientes, igual número de acompanhantes, 125 funcionários do serviço de Ginecologia e Obstetrícia, e 145 do de Pediatria e Neonatologia, ao que acrescem 800 utentes das várias áreas de especialização de Medicina Física e Reabilitação, e 94 profissionais dessa área – num universo global superior, portanto, a 2.800 pessoas.
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Inova-Ria inaugura esta sexta-feira um novo laboratório de eletrónica e robótica em Aveiro
De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, o novo espaço pretende “promover a aprendizagem ativa em tecnologias emergentes e despertar o interesse pelas áreas de eletrónica e robótica, essenciais para o futuro digital”. A inauguração contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves e do presidente da estrutura de missão “Recuperar Portugal”, Fernando Alfaiate, contando ainda com representantes do sistema científico e tecnológico. O espaço é promovido no âmbito da Agenda Microeletrónica, uma iniciativa financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e reafirma o compromisso da Inova-Ria em impulsionar o desenvolvimento tecnológico e educacional em Portugal. Com o Electronic Labs, a associação visa proporcionar uma nova plataforma que promova o contato dos jovens com as Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE), despertando seu interesse por áreas essenciais para o futuro do país. A Inova-Ria é uma associação sem fins lucrativos que tem como missão contribuir para o reconhecimento da região como o epicentro tecnológico do país, potenciando os seus associados e a comunidade envolvente através da criação de sinergias que promovem o desenvolvimento tecnológico, o conhecimento e o crescimento económico.
Atletas da AAUAv conquistam medalhas no Campeonato Universitário de Taekwondo
Na modalidade de combate, a estudante Lara Moreira sagrou-se campeã universitária na categoria +73 kg feminino, enquanto Renata Morgado alcançou a medalha de bronze na categoria -62 kg feminino. Na categoria Kup Pares Mistos, a dupla Matilde Cunha e Francisco Luís garantiram o primeiro lugar no pódio. Fora do pódio, mas em competição estiveram também os estudantes Maria João Mendes, Lucas Vieira, Vera Fonseca e Diana Peralta. A competição, organizada pela Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), atribuiu um total de 23 títulos nacionais entre as modalidades de técnica e combate, com o troféu coletivo a ser conquistado pela Universidade do Porto. Os novos campeões nacionais universitários qualificaram-se para a próxima edição do Campeonato Europeu Universitário de Taekwondo 2025 que irão decorrer de 22 a 25 de agosto, na cidade de Varsóvia, na Polónia.
Carolina Fernandes conquista prata no Meeting Internacional pelo Galitos/Bresimar
Maria Emília Almeida, Tiago Lopes Brandão, Carolina Miranda Fernandes e Diogo Miguel Silva foram os quatro atletas da equipa aveirense Galitos/Bresimar que nadaram, sob o comando técnico do treinador Rui Santos, no Meeting Internacional. A competição que decorreu no complexo de Natação do Centro Desportivo Nacional, no Jamor (Lisboa), contou com a participação de 800 atletas, 278 dos quais oriundos de sete países diferentes. Carolina Fernandes alcançou a prata na Final A dos 100 Mariposa, tendo obtido um tempo de 1:02.53, ficado apenas atrás de Mariana Pacheco Cunha (59.85), que correu pela Colegio Efanor. Carolina foi ainda a 5ª classificada nas Finais A dos 50 Livres e 50 Mariposa e a 7ª na Final A dos 100 Livres. Diogo Silva foi o 6º classificado na Final A dos 200 Costas e 5º nas Finais B dos 50 e 100 Costas. Tiago Brandão ficou classificado em 6º na Final B dos 50 Mariposa. Já Maria Emília Almeida foi 9ª classificada na Final A dos 200 Mariposa e 6ª na Final B dos 100 Mariposa. Em dois dias de prova, os atletas do Galitos/Bresimar marcaram presença em 6 Finais A, tendo obtido 10 melhores tempos e em 4 Finais B, pontuando do 11º aos 20º melhores tempos. Os atletas alcançaram ainda cinco novos recordes pessoais e a equipa aveirense alcançou ainda a 17ª posição na classificação geral, sendo que a competição contou com 59 equipas pontuadas e 78 equipas participantes.
Alberto Souto avança para tribunal contra Ribau Esteves depois de “difamação agravada”
“Como, infelizmente, é useiro e vezeiro em afirmações difamatórias e já tem cadastro criminal por isso, o Senhor Eng. Ribau Esteves irá explicar ao Ministério Público o que se recusa a explicar e responder por difamação agravada, porque é reincidente”, lê-se numa publicação na sua rede social do Facebook. Na nota, Alberto Souto de Miranda realça ainda que é “lamentável que use o cargo que ocupa para veicular um rol de mentiras, com ofensa do meu bom nome. Em vez de esclarecer com factos, preferiu responder com difamações”. Face a isto, o socialista explicou as razões que o levaram a fazer o post no seu Facebook, no dia 8 de fevereiro e a escrever que era “surpreendente (...) a notícia de que o investidor doará ao Município um imóvel de 10 milhões de euros para um museu”. Alberto Souto de Miranda refere que ficou “surpreendido” com o valor e que as contas “não estavam bem explicadas”. “A esta crítica normalíssima e educada, o Sr. presidente, em vez de mostrar as contas e explicar porque é que a Câmara vai receber um imóvel de dez milhões de euros, ou em vez de reconhecer que foi mais uma das suas frases inconsistentes, preferiu tentar denegrir-me. Em vez de ser transparente, como apregoa, optou por manter a opacidade”, criticou. Sobre as críticas do atual executivo em que referem que Alberto Souto de Miranda é “um pequeno investidor imobiliário que procura ultrapassar e não cumprir as regras, com tentativas de aprovação diretas com SMS´s ao presidente da CMA e acões de pressão a funcionários da CMA”, o socialista refere que na frase estão “três mentiras”. “É totalmente falso que tenha procurado ultrapassar e não cumprir as regras. É falso que eu tenha procurado aprovação direta com SMS´s ao presidente da CMA. É falso que eu tenha pressionado os funcionários camarários”, esclareceu. “Em primeiro lugar, sempre cumpri todas as regras e nunca solicitei que alguma fosse infringida. Em segundo, o processo entrou pelos canais digitais competentes (os SMS´s ao Presidente têm uma razão: ele tinha avocado o processo e proibiu os funcionários da CMA de me receberem; fez, além disso, veto de gaveta durante um ano e discriminou-me objectivamente). Em terceiro lugar, quanto a pressões ilegítimas sobre os funcionários eles serão as minhas testemunhas”, continuou. O socialista referiu ainda na sua nota que a mentira tem “língua grande e perna curta”. “Os SMS´s estão todos guardados, o processo de obras todo documentado. Ambos mostram quem diz a verdade e quem mente”, referiu. Ainda sobre Ribau Esteves ter lamentado “profundamente quem andou e anda por caminhos bem diferentes e obscuros”, Alberto Souto diz que “não lho admito” e “obscuro é não explicar (…) como é que a Câmara recebe um imóvel de dez milhões de euros”. “Enfim, não sendo candidato, não perdoa a humilhação a que foi sujeito na respetiva escolha e ataca igualmente o meu irmão, a despropósito, só porque sim. É uma pena que não saiba terminar o mandato com um pouco de dignidade”, finaliza.