AAUAv apela à participação de estudantes na manifestação em Lisboa no Dia Nacional do Estudante
A Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) vai marcar presença, em Lisboa, no dia 24 de março, Dia Nacional do Estudante, para participar na manifestação “Não Recuamos - Gratuitidade Já!” que iniciará às 14h30, no Rossio e que culminará na Assembleia da República. Até ao dia 19 deste mês, a AAUAv tem ainda um formulário a decorrer para os estudantes da Universidade de Aveiro (UA) que se queiram juntar à concentração.
Redação
Em entrevista à Ria, Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv começou por referir que este é um “dia simbólico” e que “tem de ser celebrado”, salientando que a manifestação deste ano, em Lisboa, teve como gatilho a possibilidade de “descongelamento das propinas” em 2026. “É algo com o qual nós não nos identificamos…. Queremos o oposto, nomeadamente, a diminuição progressiva das mesmas. [No fundo],queremos aproveitar este dia para mostrar o descontentamento geral da comunidade estudantil”, explicou.
Além da presença da AAUAv, nesta concentração, a presidente da direção garantiu que quer ainda levar, este ano, o “maior número de estudantes possíveis” da UA. “Nós temos um formulário onde as pessoas se podem inscrever para requisitar o transporte e nós asseguramos a ida e a vinda de regresso a Aveiro. O ponto de encontro será na reitoria da UA e a hora prevista para a saída não está 100% fechada, mas em princípio será por volta das 10h00, que é para chegarmos lá com o tempo”, realçou.
Para tal, os interessados em participar na manifestação terão de realizar a inscrição até ao dia “19 de março” num formulário próprio disponibilizado através das redes sociais da AAUAv. O mesmo pode ser acedido aqui.
Joana Regadas adiantou também à Ria, que além da participação nesta concentração, a AAUAv vai promover “algumas dinâmicas” pelos vários campi da UA, ao longo da semana do 24 de março, com “momentos de alerta para algumas das questões que impedem atualmente um acesso ao ensino superior e equalitário”.
A manifestação do Dia Nacional do Estudante 2025 visa reivindicar um Ensino Superior mais acessível, com propinas justas, apoios financeiros adequados, melhores condições de alojamento e maior atenção à saúde mental dos estudantes. Inspirada na luta de 1962 pela liberdade académica, a mobilização busca garantir igualdade de oportunidades e uma educação de qualidade. A concentração vai contar com a participação das várias associações estudantis.
Recomendações
Cerimónia de Abertura do Ano Letivo da UA recebe ministro Fernando Alexandre na próxima quarta-feira
Para além de assinalar o arranque do novo ano letivo, a cerimónia também serve para distinguir os melhores estudantes que ingressaram nos cursos do primeiro ciclo de estudos da Universidade de Aveiro, bem como daqueles que, já frequentando a UA, “mantêm um excelente desempenho académico”. No total, vão ser entregues 114 bolsas a novos estudantes e 52 bolsas de manutenção. Para além destas bolsas, somam-se ainda aquelas que são entregues por empresas e entidades parceiras da instituição: no âmbito o Prémio de Mérito da Licenciatura em Engenharia Física, vão ser entregues quatro bolsas patrocinadas pelas empresas Aspöck Portugal, Porcelanas da Costa Verde, S.A., Prirev, e MTBrandão; no âmbito o Prémio de Mérito da Licenciatura em Engenharia de Materiais, serão atribuídas nove bolsas patrocinadas pelas empresas Saint-Gobain Portugal, SA, Durit-Metalurgia Portuguesa do Tungsténio, Lda, Polivouga - Indústria de Plásticos, SA, J. Prior, Fábrica de Plásticos, Lda, Grestel - Produtos Cerâmicos, SA, Palbit, SA, Isolago Europe Lda; Componit e Prifer e Technical Molds S.A. Durante a cerimónia vai ser ainda atribuído o Prémio Ambiente & Desenvolvimento, patrocinado pela Fundação Eng. António Pascoal e pelo Instituto do Ambiente e Desenvolvimento. Da mesma forma, ainda vai ser entregue o Prémio Literário Aldónio Gomes a Renata Flaiban Zanete, que venceu o XIV Prémio Literário Aldónio Gomes de 2025 na categoria de narrativa juvenil com o texto "Férias de verão e águas de bacalhau".
MP acusa professor da Universidade de Aveiro por comentários homofóbicos
O professor universitário de 63 anos, residente no Porto, está acusado de um crime de discriminação e de incitamento ao ódio e violência, segundo o despacho de acusação datado de 23 de setembro, a que a Lusa teve hoje acesso. O caso resultou de uma queixa apresentada junto do Departamento de Investigação e Ação Penal de Aveiro pela Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), que se constituiu como assistente no processo. O MP refere que o docente publicou na sua página, na rede social Facebook, diversos comentários cujos conteúdos "revestem uma conotação de teor depreciativo e discriminatório relativamente a pessoas pertencentes à comunidade LGBT, por causa do seu sexo ou orientação sexual, identidade e expressão de género". Em causa está uma publicação que o professor fez em junho de 2022 a criticar a comunidade LGBTQ+, a propósito de uma campanha publicitária que dava a conhecer vários termos relacionados com esta comunidade, como “gay”, “lésbica”, “queer” ou “não-binária”. “Acho que estamos a precisar urgentemente duma ‘inquisição’ que limpe este lixo humano (?) todo!”, escreveu na altura o docente, adiantando que o ato publicitário era uma agressão e que “merecia umas valentes pedradas nas vitrinas”. Os investigadores referem ainda que o arguido proferiu diversos comentários discriminatórios no telejornal de um canal de televisão, em que admitiu ser homofóbico, fazendo a apologia à violência. O MP diz que o arguido sabia que as expressões usadas eram de caráter injurioso, discriminatório e incentivavam ao ódio e violência contra pessoas ou grupo de pessoas por causa do seu sexo ou orientação sexual, identidade e expressão de género. A acusação realça ainda a elevada gravidade da conduta do arguido, afirmando que esta era suscetível de se projetar e se revelar, de forma negativa, não só na sua idoneidade cívica, mas também enquanto docente no Departamento de Física da UA. O advogado Pedro Teixeira, que representa a AAUAv no processo, refere que a conduta do arguido é especialmente censurável não apenas pela sua função social, atendendo à sua profissão, como pelo meio usado de especial propagação e divulgação. “Lamento também que não veja nos presentes autos um qualquer sinal de arrependimento, ou seja, o desvalor é total”, disse à Lusa o causídico, defendendo que estas atitudes e comportamentos “têm de ser exemplarmente punidos”, para que não se tornem uma prática recorrente na sociedade. Entre as testemunhas arroladas pelo MP está o então presidente da AAUAv Wilson Carmo e antigos alunos do docente. Fonte da UA disse à Lusa que o docente foi suspenso temporariamente, enquanto decorreu o processo disciplinar instaurado pela instituição, mas já recomeçou a dar aulas. “Em resultado da instauração do processo disciplinar em apreço, foi proferida decisão condenatória, cuja bondade e acerto se encontra presentemente a ser discutida em sede judicial, por via de ação própria instaurada pelo Sr. Professor”, referiu a UA. O arguido tem agora um prazo de 20 dias, contados a partir da notificação da acusação, para requerer a abertura de instrução e evitar que o processo chegue a julgamento.
Docente da UA João Paulo Davim é 1º de Portugal no ranking “Stanford World's Top 2% Scientists”
De entre os 710 cientistas a trabalhar em todas as áreas científicas em Portugal que aparecem no ranking, João Paulo Davim foi o que ficou mais bem classificado. O documento, que avalia a prestação de mais de 230 mil profissionais, foi divulgado no passado dia 19 de setembro e apresenta os 2% de cientistas mais citados em todo o mundo ao longo da carreira. Em relação à lista do ano passado, o docente subiu cerca de 500 posições. O professor da Universidade de Aveiro conta já com uma carreira de mais de 35 anos e conta com vários prémios nacionais e internacionais no currículo.
GrETUA promove aula de apresentação gratuita esta quarta-feira do Curso de Formação Teatral
Como tem vindo a ser habitual, o curso, “que tem ao longo de vários anos formado centenas de novos intérpretes”, está divido em diferentes módulos: “práticos, teóricos e técnicos” e conta com diferentes formadores. Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, João Garcia Neto, diretor artístico do GrETUA, será o responsável pelo “Laboratório de Criação”, que se realizará em contexto de residência, durante um fim-de-semana, no AGITLab, em Águeda. Beatriz Maia, atriz, ficará com o módulo “Improvisação - Espaço Aberto”, que incidirá sobre técnicas de improvisação. Rui Paixão, referência nacional nas artes do espectáculo e em particular no circo contemporâneo, estará encarregue do módulo de “Clown” e Mariana Camacho do módulo de “Voz”. Por fim, João Tarrafa, ator e encenador, lecionará o módulo “Interpretação - Introdução ao naturalismo” e Janaina Leite, criadora brasileira, o módulo “O Documento na Cena Contemporânea”. “O curso é aberto a todos e não presume qualquer experiência teatral prévia. Todas as dúvidas poderão ser esclarecidas no dia 8 de outubro, nesta aula aberta, sem qualquer custo”, esclarece o GrETUA na nota. A inscrição para a aula, que não está vinculada à inscrição no curso, pode ser feita aqui.
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PSP realiza até dia 24 em todo o país operação “Bullying é Para Fracos”
Em comunicado, a PSP adianta que durante duas semanas serão intensificadas “as ações de sensibilização”, realizadas através das suas Equipas do Programa Escola Segura (EPES), "sobre as temáticas do 'bullying' e 'cyberbullying' junto da comunidade escolar”. Com a campanha a PSP pretende "chamar a atenção para o impacto negativo que estes comportamentos têm na vida das vítimas, bem como para a importância de identificar comportamentos e sinais que permitam detetar, de forma precoce, vítimas que estejam a ser alvo destes fenómenos, promovendo assim a sua proteção e encaminhamento para as entidades competentes”. Segundo o comunicado, no ano letivo 2024/2025, a PSP realizou 6.336 ações de sensibilização sobre 'bullying' e 'cyberbullying' que contaram com a participação de mais de 131.200 alunos. Durante esse período, as EPES registaram 2.791 ocorrências criminais, 130 das quais relacionadas com situações de 'bullying' e 21 com situações de 'cyberbullying', “representando um decréscimo residual em comparação com o ano letivo 2023/2024”. “Estas 151 ocorrências correspondem a 5,4% do total das ocorrências criminais verificadas no último ano letivo”. A PSP apela à denúncia de todas as situações de 'bullying/cyberbullying' de que se tenha conhecimento e, numa tentativa de identificar as vítimas, aconselha os pais a estarem atentos a alterações de comportamentos ao nível alimentar ou do sono, bem como do rendimento escolar, ao desinteresse por atividades que as cativavam, mudança de amigos e tentativas e/ou ameaças de suicídio. Deverão ainda prestar atenção a sinais como hematomas, cortes, arranhões, dores de cabeça e de barriga, material escolar danificado ou que desaparece, ansiedade/depressão, agressividade/timidez ou isolamento, acrescenta. Segundo a PSP, não discriminar nem censurar as vítimas, inclui-las nas atividades do grupo e promover a sua autoestima pode ajudá-las. “A operação pretende ainda assinalar o Dia Mundial de Combate ao 'Bullying', que se celebra anualmente a 20 de outubro, relembrando que a luta contra este fenómeno não se cinge a uma data isolada nem a um grupo restrito de pessoas, tratando-se sim de uma luta diária e constante, cuja responsabilidade cabe a toda a comunidade”.
Autárquicas: Caberá aos executivos municipais criar condições de governabilidade – Montenegro
“Não, nós no PSD não damos orientações aos nossos autarcas. Nós, no PSD, defendemos a autonomia do poder local, que está plasmada e consagrada na Constituição da República e nós levamos isso a sério. Quem tem de gerir os municípios são os autarcas Não somos nós. O que nós damos aos autarcas são orientações estratégicas, são orientações políticas de base”, disse Luís Montenegro. Antes de rumar a Espinho, onde vive e onde vai cumprimentar o social-democrata Jorge Ratola que ganhou a presidência da câmara local com maioria absoluta, após uma campanha acidentada para PSD e PS, Luís Montenegro que esteve a acompanhar a noite autárquica no Porto, parou m Vila Nova de Gaia para dar os parabéns a Luís Filipe Menezes pelo regresso a um concelho que liderou durante 16 anos. Numa passagem curta de menos de 15 minutos, depois de um abraço logo à saída do carro e ao som de gritos de “vitória”, o líder do PSD elogiou o autarca histórico de Vila Nova de Gaia que recupera a autarquia ao fim de 12 anos de liderança socialista, mas sem maioria absoluta. “Nós somos amigos há muitos anos, muitos mesmo. E conversámos e perspetivámos esta possibilidade [de regresso a uma candidatura em Gaia] aqui em Francelos, sem ninguém saber, longe da atenção quer dos dirigentes partidários, quer da imprensa, com um conjunto de pressupostos que depois se vieram a verificar, mas sobretudo com um espírito de reconhecimento pelo trabalho que ele já fez nos 16 anos”, disse Montenegro. Mas, recordando o passado, deixou uma promessa: “Ele não veio para contemplar o que já fez. Ele veio para fazer muita coisa nova”. Referindo-se a esta eleição, na qual PSD concorria coligado com CDS-PP e IL, Luís Montenegro disse que “o PSD é, efetivamente, hoje o maior partido português”, algo “indiscutível” que o torna “o partido mais português de Portugal”, confessando-se “muito satisfeito”. “Eu só posso ficar muito satisfeito por termos conseguido, de uma vez, ganhar duas eleições relativas, ganhar três eleições regionais, ganhar as eleições autárquicas e, pela primeira vez na nossa história, termos presidências de Câmara Municipal em todos os distritos do país”, resumiu. Já questionado sobre o que poderá estar a faltar ao PS para alcançar vitórias semelhantes, Montenegro disse que não é comentador ou analista político e que por “respeito democrático” não responderia à pergunta, mas acabou por sugerir reflexão aos socialistas. “Efetivamente, alguma coisa está mal quando se quer, no fundo, negar uma realidade política que muitas vezes ultrapassa algumas barreiras ideológicas mais fechadas, mais dogmáticas, mas isso é uma questão que o Partido Socialista terá de analisar. Eu já tenho muito com o que me preocupar para gerir o PSD, não vou estar agora a dedicar-me àquilo que é a gestão dos outros partidos. Como português, como cidadão, tenho a minha leitura, mas fica para mim”, disse. Voltando a possíveis acordos de governabilidade, o presidente social-democrata reiterou que são os autarcas quem tem “condições de poder executar nos seus territórios as balizas da orientação política” que o PSD defende para Portugal. “Porque o país será tão mais competitivo e desenvolvido se nas autarquias houver a mesma capacidade de transformação, de reforma, de arrojo, de ambição que nós queremos implementar e estamos a implementar no Governo (…). Naqueles casos em que localmente seja necessário aproximar posições, cultivar o diálogo político, os autarcas estão habituados a isso”, referiu.
Governação em Aveiro: dois caminhos em cima da mesa para Luís Souto
O primeiro, aquele que se figura como mais provável para o arranque do mandato, é uma governação minoritária, assente em diálogo permanente e na construção de maiorias ‘ponto a ponto’ para viabilizar as matérias estruturantes como orçamento, grandes opções do plano, investimentos de maior escala ou a política fiscal (IMI, IRS, Derrama). O segundo, mais estável, mas politicamente mais exigente, é uma maioria através da partilha de pelouros, que implicaria integrar no executivo, pelo menos, um dos cinco vereadores da oposição - Diogo Soares Machado do Chega ou, por exemplo, um dos vereadores independentes eleitos nas listas do PS, em troca de responsabilidades executivas e um acordo escrito para o mandato. No primeiro cenário, onde a governação de Carlos Moedas em Lisboa é um bom exemplo, a Câmara funciona com a aritmética de 4-4-1 e a estabilidade nasce de conversações antes de cada reunião. Na prática, Luís Souto teria de dedicar uma fatia relevante da sua agenda a reuniões preparatórias com PS e Chega, enviando propostas com antecedência, acolhendo propostas de alteração e combinando, por exemplo, ‘abstenções técnicas’ sempre que existam pontos de convergência. Em Portugal é regra que a maioria dos pontos discutidos em reuniões de Câmara Municipal seja aprovada sem sobressaltos, mas o novo quadro político de Aveiro torna mais difícil a aprovação dos documentos estruturantes. Neste cenário, perde-se alguma velocidade na decisão e cresce a imprevisibilidade quando as sensibilidades partidárias divergem. Ainda assim, é um caminho que preserva a identidade programática da coligação vencedora e respeita o sinal do eleitorado, que fragmentou o poder. O segundo cenário de maioria com partilha de pelouros oferece estabilidade: bastaria conquistar um dos cinco vereadores da oposição para transformar a geometria variável em maioria estável. Isso pode acontecer de duas formas. A primeira é através do Chega, atribuindo-lhe pelouros com fronteira clara, mediante um acordo escrito que detalhe objetivos comuns. A segunda passa por independentes eleitos em listas do PS (como Marta Ferreira Dias ou Rui Castilho Dias), cuja condição de independência lhes confere, em tese, maior margem para arquitetar uma solução de governabilidade sem que o PS entre formalmente no executivo. Em ambos os casos, os ganhos são evidentes - menos desgaste negocial, capacidade de planear quatro anos de obras e políticas sem sobressaltos -, mas o custo político também pesa: integração da oposição na máquina executiva, partilha de resultados e eventual resistência interna dentro do partido. No caso do Chega, há ainda o enquadramento nacional e a leitura pública que uma solução destas poderia suscitar. Em qualquer dos caminhos, o eleitorado deixou um recado claro: a partir de agora, a governação de Aveiro joga-se menos na força das máquinas partidárias e mais na capacidade de construir consensos úteis.
Venda de livros aumenta 3,7% no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2024
Segundo os números anunciados pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entre julho e setembro deste ano foram vendidos 3,622 milhões de livros, mais 3,7% do que no período homólogo do ano passado. As vendas traduziram-se num encaixe financeiro de 52,640 milhões de euros, mais 5% face ao terceiro trimestre de 2024, de acordo com os dados disponibilizados à APEL pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano. A subida do número de unidades vendidas foi registada apesar do aumento do preço médio do livro em 1,2%, para os 14,53 euros, em relação aos preços médios do terceiro trimestre do ano passado. Quanto aos pontos de venda, 77,4% dos livros, neste terceiro trimestre, foram vendidos por livrarias, enquanto 22,6%, por hipermercados. Por categoria, o género mais procurado foi a ficção, com o maior número de unidades vendidas - 35,5% do total -, a um preço médio de 16,94 euros, o que representa a maior 'fatia' do volume de vendas, 41,4%. Em segundo lugar, está a literatura infantojuvenil, com um peso de 33,1% do mercado, em número de livros vendidos, a um preço médio de 11,63 euros por unidade, o que se traduz em 26,5% do valor total das vendas. A venda de livros de não-ficção representou 28,2%, em unidades, a um preço médio de 16,07 euros, para 31,2% do valor do mercado. O género menos representativo - campanhas e exclusivos - contribuiu com 3,1% em número de unidades vendidas, 0,9% do valor final apurado, tendo o preço médio destas publicações rondado os 4,09 euros. Os números globais deste terceiro trimestre, traduzem ainda um crescimento em relação ao trimestre anterior (abril-junho de 2025), quando foram vendidos perto de 3,278 milhões de livros, num total de 47,683 milhões de euros.