RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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AAUAv trouxe para casa oito medalhas do CNU em Atletismo de Pista Curta

Foram oito as medalhas arrecadadas no passado fim-de-semana pelos estudantes-atletas da AAUAv no Campeonato Nacional Universitário (CNU) em Atletismo de Pista Curta. A exibição dos estudantes-atletas valeu ainda a conquista do título de vice-campeões universitários a nível nacional na modalidade.

AAUAv trouxe para casa oito medalhas do CNU em Atletismo de Pista Curta
Ana Patrícia Novo

Ana Patrícia Novo

Jornalista
12 mar 2025, 16:31

Os estudantes-atletas da Associação Académicas da Universidade de Aveiro (AAUAv) garantiram o título coletivo de vice-campeões nacionais na modalidade de Atletismo de Pista Curta. No total foram oito as medalhas conquistadas – três ouros, três pratas e dois bronzes. Ficam atrás do campeão nacional – Universidade do Porto - por apenas duas medalhas de prata.

O campeonato decorreu no passado fim-de-semana, dias 8 e 9 de março, no Altice Forum Braga. Juntos, Diogo Oliveira e Margarida Figueiredo foram responsáveis por metade das medalhas conquistadas pela equipa universitária aveirense.

Diogo Oliveira, sagrado campeão nacional de salto em altura pelo Sporting no final de fevereiro, recebeu o ouro em salto em altura e em comprimento. Finalizou a prova universitária de salto em comprimento com uma marca de 7.12 e passou a vara nos 1.92 metros no salto em altura. À Ria, o estudante-atleta frisou como “normal” que “o campeão nacional sénior também seja campeão universitário”. “Já nenhum dos meus grandes adversários está na universidade, portanto foi mais fácil”, admitiu o estudante em Mestrado Integrado em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações.

Margarida Figueiredo, por sua vez, trouxe a prata no salto em comprimento e no triplo salto, tendo obtido marcas, respetivamente, de 5.65 e de 12.07 metros. De notar que Margarida Figueiredo bateu na prova universitária o seu recorde pessoal em triplo salto – tinha registado 12.01 no Campeonato Nacional de Clubes. No salto em comprimento pontuou uma marca inferior ao seu recorde, que se encontra atualmente nos 6.05, uma marca que a atleta refere que está a tentar “que seja mais regular”.

Em declarações à Ria, a atleta sublinhou que “não estava à espera” do resultado obtido. “Eu apontei o meu pico para há duas semanas, nos Campeonatos de Portugal, e estava com algumas dores, mas foi uma prova interessante”, reparou a estudante do Mestrado em Bioquímica, que apontou o ambiente de competitividade sentido nos CNU como um dos fatores que a levaram a bater a sua marca em triplo salto. “As minhas adversárias estavam muito competitivas”, frisou Margarida.

Miguel Monteiro conquistou também o ouro em Lançamento do Peso F40 e Tiago Nunes a prata em Lançamento do Peso. Rodrigo Rito e Carolina Ribeiro fecharam o pódio pela academia aveirense com duas medalhas de bronze. Rodrigo correu os 60m em seis segundos e 99 milésimos, e Carolina conquistou os 800m em dois minutos e 15 segundos.

Às oito medalhas vencidas no passado sábado juntam-se quatro conquistadas no mês de fevereiro nos CNU de Taekwondo e de Karaté

A comitiva de Taekwondo trouxe para Aveiro três medalhas, dois ouros e um bronze, e a de Karaté conquistou uma medalha de bronze.

Matilde Pilar e Francisco Luís sagraram-se campeões universitários, no dia 8 de fevereiro em Lisboa, em KUP Pares Mistos. Lara Moreira conquistou também o ouro em >73kg. Ainda no Taekwondo, Renata Morgado fechou o pódio da categoria de <62kg com uma medalha de bronze. No Karaté, Mateus Abreu conquistou a medalha de bronze na categoria de Kumite <60 kg.

O mês de março vai contar com a realização de mais quatro Campeonatos Nacionais Universitários, onde a Universidade de Aveiro estará representada. Os próximos campeonatos realizam-se já este sábado, no dia 15, nas modalidades de Ginástica Rítmica e de Corta-Mato em Anadia e Marvão, respetivamente.

A semana seguinte conta com a disputa do Campeonato Universitário Nacional de Basquetebol 3x3, nos dias 17 e 18 de março, na Madeira. A última semana do mês de março contará com a competição de Natação de Piscina Longa (23 de março no Porto) e de KickBoxing Low Kick (29 de março em Faro).

Recomendações

GrETUA: ‘recorder’ estreia esta noite e as previsões apontam para casa cheia
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GrETUA: ‘recorder’ estreia esta noite e as previsões apontam para casa cheia

É esta noite, pelas 21h30, que o texto de David Catalão – encenado por João Garcia Neto, João Tarrafa e Maria R. Soares e interpretado por Diogo Figueiredo, Daniela Lopes, Ana Conde e Inês Hermenegildo – sobe ao palco do GrETUA. A obra resulta no espetáculo final do Curso de Formação Teatral 2024-2025 do GrETUA e pode ser visto até ao próximo dia 18 de maio. A peça nasce da escrita de David Catalão que, em entrevista à Ria, dá nota de que parte de um “desafio” de um texto para ser entregue “a três ensaiadores diferentes, com três linguagens diferentes, para fazerem três interpretações diferentes”. A repetição da palavra diferente não é acidental. É que a diferença é mesmo “a chave do exercício”, aponta o autor. “Isso foi logo uma coisa que me seduziu bastante porque me interessa sobretudo a questão do texto como a sua leitura e a sua abordagem e receção, mais do que a construção”, explica David. Foi então construído com “bastantes coisas em aberto” e com “poucas indicações de cena”, desvenda o autor. Essa construção permite que a interpretação possa ser “livre” e “como houve esta lógica de ele ser feito em sequência (…) levou-me aqui para uma escrita também a incidir sobre esta questão da repetição, da memória, do ciclo da perda que existe com as repetições, de uma certa metáfora do teatro também e do ensaio com base de repetir até criar algo novo”, aponta. “Todas estas ideias levaram-me a uma ideia que eu já tinha há bastantes anos, que era esta premissa de alguém que procura gravar momentos como quem tira fotografias”, conta David. “A nossa memória não é autossuficiente, ela ativa-se através de objetos como fotografias”, aponta o autor. Além disso, o tema da memória “está muito associada” às “artes do tempo”. “Aliás, no caso do teatro, a memória é mesmo uma ferramenta de trabalho”, frisa David que sublinha que o conflito da peça surge “à volta de diferentes ideias acerca de uma memória”. E mais não avançamos para não estragar a estreia da peça. João Garcia Neto, João Tarrafa e Maria R. Soares são as pessoas que ficaram responsáveis pela encenação da peça que pretende ser uma unidade, partida em três formatos. Maria R. Soares aborda o texto a partir do movimento, João Garcia Neto a partir do cinema e João Tarrafa a partir do teatro. Para a encenadora que abre a peça, a abordagem adotada é a do movimento, “uma abordagem se calhar mais performativa” do texto, aponta Maria. O seu processo foi, a partir do texto, “tentar imaginar a forma como as personagens se relacionam e o espaço que constroem em conjunto”. Partindo desse feito, o desafio passou por “compor dinâmicas de cuidado, de tensão e de fricção entre eles”, repara a encenadora. Essa composição é feita de forma mais física, “mas também com os objetos que ocupam o espaço”, adianta Maria. “Na minha encenação existem pequenos objetos, simples e cotidianos, mas que depois são reinventados na forma como são usados pelos performers, o que permite criar uma certa carga simbólica e diferentes leituras ao longo da encenação”, revela Maria R. Soares. Por sua vez, João Garcia Neto vê o texto como “uma prenda” por permitir “convocar a linguagem do cinema para o palco como um dispositivo que vem falar também sobre estas questões do texto, da memória e do registo”, repara. “A mim interessou-me pensar desde o início (…) uma forma quase performativa como o cinema é colocado em palco”, adiantou o atual diretor artístico do GrETUA. “Como estávamos a trabalhar a questão da memória, há aqui um trabalho (…) de poder convocar diferentes camadas, imagens de diferentes tempos e eventualmente noutros lugares, que se sobrepõe ao momento real ao da apresentação”, repara ainda João Garcia Neto em relação à abordagem dada ao texto. Já para João Tarrafa a peça é um desafio sobretudo ao nível do conflito. “É muito giro passar um mês (…) a perceber quais são os conflitos entre aquelas pessoas - que são imaginárias, mas que que se tornam cada vez mais palpáveis de dia para dia - e perceber porque é que elas não se conseguem relacionar umas com as outras”, aponta o encenador. Para João a peça é significante precisamente por essa perspetiva. “No mundo eu gosto de pessoas, gosto da maneira como nós não nos conhecemos a nós próprios e não conhecemos o outro, (…) há muitas coisas para descobrir aí”, entende João Tarrafa. A sua abordagem interpretativa do texto é a que termina a peça e, como parte da linguagem do teatro, admite João, “será provavelmente a mais concreta, a mais convencional”. Os bilhetes para a sessão de hoje já estão esgotados, mas ainda há lugares disponíveis para as próximas exibições. Tem um preço de cinco euros para estudantes e de sete euros e cinquenta cêntimos para o público em geral e podem ser adquiridos através do preenchimento do formulário,disponível a partir das redes sociais do GrETUA.

Jovens têm interesse na política, mas continuam distantes das urnas. O que explica este paradoxo?
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Jovens têm interesse na política, mas continuam distantes das urnas. O que explica este paradoxo?

A Ria conversou com Patrícia Silva, docente e investigadora no Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro (DCSPT-UA), que integrou a equipa do livro “O Eleitorado Português no Século XXI”, tendo coautorado um capítulo dedicado às formas de participação política dos jovens. A investigação existente tem posicionado os jovens como uma “geração à parte” no que toca à participação política e eleitoral. Apesar desta “perceção”, no caso português, este capítulo sugere que, pelo contrário, os jovens têm vindo a mostrar “sinais de vitalidade em termos de participação cívica e política”, sugerindo mesmo que as notícias sobre a “morte da política neste grupo [são] francamente exageradas”. Patrícia Silva não deixou de concordar com esta perspetiva destacando que este “exagero” deriva de uma interpretação daquilo que é a política. “Existe esta perceção de que os jovens não se interessam por política, sendo que os dados sugerem é que os jovens se interessam muito por política”, afirmou. Apesar deste interesse, a investigadora relembrou que isso não tem sido suficiente para evitar, nos últimos anos, as [altas] “taxas de abstenção” e a “baixa taxa de participação dos jovens” que se tem verificado. Patrícia sugeriu mesmo que há um “sentimento de afastamento em relação aos partidos políticos” [por parte dos jovens] que pode ser explicada, conforme refere o estudo, “pelo afastamento crítico de formas mais convencionais de participação”. “Quando nós olhamos para todas as formas de participação que não envolvam partidos políticos (…) como, por exemplo, manifestações ou petições, os jovens participam e têm registado taxas de participação consideráveis ao longo das últimas décadas. Isto não se nota no caso do voto”, exemplificou. “É por isso que nós notamos que os jovens estão interessados na política. No entanto, estão bastante afastados dos atos eleitorais”, continuou. Segundo o estudo este “afastamento” pode ser explicado, entre outros motivos, pelo “ciclo de vida” em que existe um “efeito curvilíneo da idade”, ou seja, as taxas de participação eleitoral “tendem a aumentar com a transição para a idade adulta”. Em Portugal, a investigadora alerta que a “idade média” [desse ciclo] tem vindo a aumentar encontrando-se, atualmente, nos “39 anos”. “Esse aumento está relacionado com a forma como os jovens adiam estes momentos fundamentais como a saída de casa ou a constituição de família”, expôs. “Naturalmente isto está também associado com o facto de termos um mercado laboral que é muito precário e com o facto dessa precariedade atingir sobretudo os jovens”, continuou a investigadora. Patrícia Silva acrescentou que, face a isto, há uma “desilusão” dos mais novos. Neste seguimento, a investigadora foi mais além e recordou que “historicamente” os programas eleitorais de todos os partidos políticos “dedicam uma percentagem muito pequena a propostas e promessas eleitorais para os mais jovens”. “Nós fizemos esse levantamento em 2020, e olhando para as eleições de 2019, creio que a saliência de propostas apresentadas para os jovens é muito baixa”, reconheceu. “Todos os programas eleitorais tendem a ser formados e apresentam, sobretudo, propostas para faixas etárias mais avançadas e para o mercado laboral já estabelecido”, sintetizou a autora do estudo. No entendimento de Patrícia Silva, tanto o partido Chega como a Iniciativa Liberal, “nos últimos dois atos eleitorais”, têm conseguido “captar esta franja do eleitorado de uma forma mais clara”. “Eu creio que isso tem feito com que os outros partidos percebam que havia aqui um mercado, digamos assim, do ponto de vista eleitoral que estava a ser negligenciado. (…) Isto tem feito com que os outros partidos, de alguma forma, passassem a destacar um pouco mais esta dimensão da juventude e que nós vimos [recentemente] até em termos de propostas… A questão da facilidade da aquisição de casa para os mais jovens, as questões de fiscalidade [IRS Jovem], etc”, opinou. Ainda no campo das razões para o “afastamento”, o estudo aponta para uma “alteração nos perfis de participação” onde os jovens passaram a colocar no “topo das suas prioridades as questões pós-materialistas”, com destaque para temas como a igualdade sexual ou a consciência ecológica. “Naturalmente, há uma diferença entre as prioridades políticas dos mais velhos, que olha sobretudo para as questões mais materialistas. Eu creio que essa diferença tem vindo a ser cada vez menos acentuada, mas a verdade é que temos uma diferença em termos geracional nas prioridades”, referiu. “Os mais velhos com uma maior inclinação para a proteção dos valores materiais, da economia e da segurança. Os mais jovens com as questões do ambiente, da igualdade, da comunidade LGBT, etc”, refletiu a investigadora. Também o “contexto familiar” pode ser outro dos motivos que explicam esta realidade. No estudo, os autores concordam que “na transição para a vida adulta, os jovens que foram socializados em contextos parentais e que abraçaram as opiniões políticas dos seus pais tendem a revelar padrões mais estáveis de participação política no início da sua vida adulta”. Patrícia Silva sugeriu que há aqui uma “desigualdade económica e social que está quase subjacente a este efeito de socialização”, alertando que é necessário prestar atenção ao mesmo “nos próximos anos”. “Vale a pena destacar porque é que em algumas famílias o tema da política não é tão importante e a razão é que muitas vezes está associada às dificuldades económicas e às carências e à desigualdade que toma conta destas famílias”, relembrou. “Aquilo que nós sabemos é que a participação eleitoral está muito associada à satisfação de necessidades básicas em primeiro lugar. (…) Enquanto há famílias que vivem confortáveis e que têm as suas questões de necessidades básicas - habitação, alimentação e educação - facilmente resolvidas, as famílias que lutam e que têm esta dificuldade adicional são famílias que sentem, em primeiro lugar, que a política falhou em relação às suas expectativas de vida e ao que esperavam de uma democracia”, apontou. Em segundo lugar, a investigadora sugeriu ainda que para estas pessoas [com dificuldades económicas] a política não é central, porque têm naturalmente os seus problemas diários maiores para resolver”. Com um olhar mais atento sobre a realidade universitária, Patrícia Silva refletiu ainda que o facto de haver estudantes deslocados, ou seja, que estudam fora da sua área de residência fiscal, também é um fator que pode explicar, “em parte”, as baixas taxas de participação. “Isto é um efeito que noutros países tem sido notado. Há países onde se nota que na primeira votação [dos jovens] há uma maior taxa de participação eleitoral, mas depois cai”, explicou. “A maior parte dos estudos o que sugere é que esse efeito tem relação com o facto de muitos destes estudantes estudarem fora (…). E o facto de terem de votar no local onde residem, implica uma deslocação adicional no dia das eleições”, relembrou. Apesar de existir, atualmente, a possibilidade de voto antecipado a investigadora deixou ainda a nota de que é necessário fazer uma “análise maior das razões pelas quais esse efeito não se nota muito bem entre os jovens”. “Não sei se é uma questão da burocracia envolvida, não sei se é, de facto, também por algum desinteresse em relação ao ato eleitoral. Agora, o ato de, no dia das eleições, fazer essa deslocação, que implica naturalmente custos para estes jovens, pode, em parte, pelo menos, explicar essa taxa de participação eleitoral mais baixa”, frisou. Questionada sobre se existem números sobre a taxa de participação dos jovens no voto antecipado, Patrícia Silva referiu não ter dados sobre isso, salientando que esta seria uma “boa questão de investigação”. “Acho que essa é uma nota muito interessante de vermos em que medida é que, sobretudo entre a faixa dos estudantes de Ensino Superior, esse mecanismo de voto antecipado é, de facto, aproveitado”, reforçou. O livro “O Eleitorado Português no Século XXI” foi organizado por Marina Costa Lobo, professora e investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e Ana Espírito-Santo, professora associada e investigadora no Instituto Universitário de Lisboa. O capítulo 2 cujo título é “A Participação Política dos Jovens no Novo Milénio: Ainda uma Geração à Parte?” contou com os contributos de Carlos Jalali e Patrícia Silva, docentes e investigadores no DCSPT-UA e de Patrício Costa, professor associado na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Este capítulo examina as formas de participação política dos jovens e questiona se continuam a constituir uma geração à parte no contexto da democracia portuguesa. Esta reportagem insere-se numa parceria estabelecida entre a Ria - Rádio Universitária de Aveiro e a direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) e resultará, ao longo dos próximos meses, num conjunto de artigos sobre temas que afetam diariamente a vida dos estudantes da UA. Todas as reportagens serão acompanhadas por um cartoon satírico que pretende representar a problemática abordada. Se tens sugestões de temas que gostarias de ver abordados envia um email [email protected].

DCSPT-UA, Ria e AAUAv lançam concurso de previsão eleitoral das próximas legislativas 2025
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DCSPT-UA, Ria e AAUAv lançam concurso de previsão eleitoral das próximas legislativas 2025

O objetivo desta iniciativa é promover o interesse político e a análise de dados junto da comunidade académica da UA, incentivando estudantes, alumnis, docentes, investigadores e pessoal técnico, administrativo e de gestão, a apresentarem as suas previsões sobre os resultados das próximas legislativas, que decorrem a 18 de maio. Podem participar todos os membros da comunidade UA que possuam um endereço de email com domínio @ua.pt. A participação é individual e cada concorrente poderá submeter apenas uma previsão, até às 23h59 do dia 15 de maio, através de um formulário que pode ser consultado aqui. As previsões devem indicar a percentagem nacional de votos de cada partido com representação parlamentar, com uma casa decimal. Adicionalmente, será solicitada também a previsão dos resultados no círculo eleitoral do distrito de Aveiro, bem como uma breve descrição da metodologia utilizada. O vencedor será determinado através do índice de avaliação LSq (Least Squares Index), adaptado do Índice de Gallagher, que medirá a precisão das previsões em relação aos resultados oficiais. Em caso de empate, serão aplicados critérios adicionais para determinar o vencedor, disponíveis no regulamento do concurso que pode ser consultado aqui. Os três melhores classificados receberão prémios: um vale FNAC de 100 euros para o primeiro classificado, 50 euros para o segundo e 20 euros para o terceiro. Haverá também uma menção honrosa para a melhor previsão dos resultados no círculo de Aveiro. Os resultados serão anunciados até cinco dias úteis após a divulgação dos escrutínios provisórios. A organização contactará os vencedores através dos contactos fornecidos no formulário de participação. Esta iniciativa pretende estimular o envolvimento cívico e o debate político, destacando o papel da universidade na promoção do pensamento crítico e da análise social.

Estudantes com lista única ao Conselho Geral da Universidade de Aveiro
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Estudantes com lista única ao Conselho Geral da Universidade de Aveiro

A candidatura destaca-se pela pluralidade e pela experiência dos seus membros, todos eles envolvidos em estruturas estudantis da UA, destacando-se a presença de Joana Regadas, atual presidente da direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv). O movimento apresenta-se como defensor de um ensino superior mais equitativo, sustentável e centrado nas pessoas, promovendo o envolvimento dos estudantes na definição das políticas que os afetam diretamente. A Lista A propõe-se a garantir uma representação estudantil responsável e ativa, defendendo o acesso equitativo ao ensino superior, a redução progressiva das propinas e a criação de melhores condições de vida nos campi da UA. A lista compromete-se ainda a lutar pela valorização da participação extracurricular e a promoção da sustentabilidade ambiental, com políticas que envolvam toda a comunidade académica. A candidatura destaca a necessidade de melhorar a ação social, especialmente no que diz respeito ao alojamento estudantil e ao reforço da saúde mental. A criação de espaços de alimentação adequados para todos os polos da UA, como a ESAN, é outra prioridade identificada. A Lista A apela ainda à participação dos estudantes na eleição do Conselho Geral, que decorrerá no dia 3 de junho, para assegurar que a voz dos alunos esteja representada no principal órgão de gestão da Universidade de Aveiro. Circunscrição I – Estudantes de licenciatura: • Efetivo: Francisco Domingues Luís (Engenharia Eletrotécnica e de Computadores) • 1º Suplente: Letícia Pereira Jóia Capelo de Carvalho (Multimédia e Tecnologias da Comunicação) • 2º Suplente: Tânia Gonçalves Fernandes (Engenharia Química) Circunscrição II – Estudantes de mestrado, mestrado integrado e doutoramento: • Efetiva: Joana Francisca Costa Soares Regadas (Línguas e Culturas para Negócios) • 1º Suplente: Francisco Moreira Teixeira (Engenharia Mecânica) • 2º Suplente: Luzia Couto Ferreira (Engenharia e Gestão Industrial) Circunscrição III – Estudantes do subsistema politécnico: • Efetiva: Bianca Alexandra Ferreira Ramos (Mestrado em Contabilidade – Ramo Fiscalidade) • 1º Suplente: Mafalda da Silva Ribeiro (Licenciatura em Fisioterapia) • 2º Suplente: Maria Jorge de Oliveira Sousa (Licenciatura em Gestão Pública)

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Discursos políticos marcam Feriado Municipal: Luís Souto projeta futuro e Ribau Esteves despede-se
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A sessão solene comemorativa do Feriado Municipal de Aveiro teve início às 11h30, na Praça da República, com o tradicional hastear da bandeira, a execução do hino da cidade e a presença de uma guarda de honra, assinalando simbolicamente o arranque oficial das celebrações. Às 11h45, nos Paços do Concelho, decorreu a cerimónia de entrega das condecorações honoríficas municipais, distinguindo cidadãos e instituições cujo mérito e contributo se destacaram no desenvolvimento do município. Entre os homenageados estiveram figuras como Aurora Cunha, João Neto, Rosa Alice Branco, Zacarias Andias (a título póstumo), Fernando Vasconcelos, bem como as instituições Academia de Saberes e a Associação de Natação Centro Norte de Portugal. A sessão solene iniciou-se com os discursos de Luís Souto de Miranda, atual presidente da Assembleia Municipal e de José Ribau Esteves, presidente cessante da Câmara Municipal de Aveiro. Ambos optaram por intervenções marcadamente políticas, nas quais enalteceram as políticas municipais dos últimos anos e dirigiram críticas à oposição. Luís Souto de Miranda destacou o simbolismo da data, sublinhando que o feriado municipal “é sempre uma ocasião de reflexão, de balanços e de perspetivarmos o futuro”. Referiu-se também à relevância das distinções atribuídas, considerando-as uma “boa tradição” que valoriza “o mérito” e incentiva “novos exemplos para o futuro”. Num momento de reconhecimento público, Luís Souto assinalou o fim do ciclo autárquico de Ribau Esteves, sublinhando o “enorme serviço que prestou ao município ao longo dos três mandatos”. Em tom crítico, e perante a presença de Alberto Souto de Miranda- ex-presidente da Câmara entre 1998 e 2005-, lembrou as dificuldades financeiras herdadas da governação socialista, apontando que “só com a recuperação financeira se criaram as condições para o que fomos gradualmente assistindo em Aveiro: uma rede escolar e de centros de saúde que hoje não nos envergonha, bem pelo contrário; um centro urbano onde se destacam as importantes obras do Rossio e da Avenida, que, ainda que polémicas, são hoje claramente do apreço e usufruto geral, com notórios efeitos na dinamização do comércio e dos serviços”. O presidente da Assembleia Municipal elencou ainda algumas das obras que considera “bem conseguidas”, como a requalificação da “Rua da Pêga” e das “Avenidas 25 de Abril e Mário Sacramento”. Na área da mobilidade, destacou a aposta no “ferry elétrico Salicórnia”, nos “autocarros elétricos” e nas “bicicletas bugas 1 e 2”. Reconhecendo que “nada disto foi feito sem erros”, acrescentou que “só não erra quem nunca decide”. “Deixemos para um outro momento a avaliação do que eventualmente justifica correção e saibamos ter, pelo menos, a objetividade de reconhecer que a capacidade de realização foi ímpar”, apelou, dirigindo-se diretamente a Ribau Esteves. A cultura foi também destacada como área estratégica de investimento, contrariando críticas de alegado desinteresse. “A cultura, ao contrário do que alguns velhos do restelo clamavam, não só não foi esquecida como contou com importante investimento”, afirmou. O discurso terminou com uma reflexão sobre os desafios que se colocam ao município no futuro próximo, nomeadamente o impacto das transformações tecnológicas, o envelhecimento da população e as novas prioridades ambientais e sociais. Referiu o trabalho da Assembleia Municipal Jovem e o papel das novas gerações, que, segundo Luís Souto, “querem mais e melhor mobilidade suave, mais espaços verdes, mais desporto para todos, uma digitalização responsável, inclusão e solidariedade social”. E concluiu que “em Aveiro, município que se quer sempre na vanguarda, não poderemos ficar indiferentes a estas novas agendas”. Num tom mais leve, mas não menos sugestivo, Luís Souto lançou ainda uma indireta a Ribau Esteves, questionando-o sobre o seu futuro após deixar a autarquia: “Não sei se ele hoje vai revelar, mas ainda não revelou”, disse, arrancando algumas risadas discretas de quem se encontrava pelos Paços do Concelho. No último Feriado Municipal enquanto presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves fez um discurso marcado pela emoção, balanços positivos e agradecimentos a diversos setores da sociedade civil, aproveitando também para reforçar o seu compromisso com a cidade até ao final do mandato. “Quero deixar o meu testemunho de tanta determinada esperança na vida, de aposta nos homens, de fé em Deus”, declarou, evocando ainda o simbolismo do nascimento, ao referir-se ao aniversário dos gémeos Maria José e José Maria, filhos de colaboradores próximos. “Com eles fazemos a festa da vida, do nascer e do crescer, de quem acredita, aposta e realiza”, refletiu José Ribau Esteves. O autarca celebrou a dinâmica cultural do município, sublinhando o sucesso da iniciativa Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024, “um sucesso de múltiplas características”, com “mais de 700 espetáculos” e “criatividade que nasceu e veio para ficar”. Considerou ainda tratar-se de uma “relevante ação de marketing territorial” que “deu mais Aveiro a Portugal e ao mundo”. Ribau Esteves destacou igualmente obras estruturantes como a requalificação do Rossio e das pontes, a instalação do monumento da Muralha de Aveiro e o novo Ferryboat Elétrico Salicórnia, uma aposta em mobilidade e ambiente. “Foram dez milhões de euros de investimento em conforto para os passageiros, redução de custos e aumento da eficiência energética e dando a 2024 o ano recorde de passageiros. Cerca de 203 mil pessoas utilizaram o Salicórnia para a travessia marítima entre o Forte da Barra e São Jacinto”, indicou. No domínio do turismo, sublinhou os “indicadores de recorde” com “quase 350 mil pessoas” nos museus e nos postos de turismo e lojas turísticas e “mais de 74 mil espectadores no Teatro Aveirense”. Realçou as edições “2024 e 2025” da Maratona da Europa Aveiro dando ainda nota que a atividade já “ostentou o selo da World Athletics” e “entrou para o grupo das 100 melhores maratonas do mundo”. Em jeito de homenagem a Aurora Cunha e João Neto, declarou: “Agradecendo-vos muito terem dado o vosso enorme mundo à nossa terra de Aveiro. Agora vossa terra de Aveiro”. Na reta final do discurso, Ribau Esteves fez um agradecimento emocionado pelos 12 anos de liderança autárquica. “Foram 12 anos fantásticos, de vida individual e coletiva, cheios de conquistas e surpresas, tarefas duras, lutas novas e pesadas”. E acrescentou que “nos outros seis [anos], tivemos os primeiros quatro para tratar das graves patologias da Câmara de Aveiro, consequência da má gestão do Partido Socialista”. Afirmando ter devolvido “a credibilidade institucional” e construído “a relevância política da Câmara de Aveiro”, agradeceu a colaboração dos colegas, cidadãos e adversários políticos “pela lealdade da presença e a coragem da luta”. Sobre o futuro político, deixou claro que “os cidadãos de Aveiro tomarão a decisão que entenderem por bem no dia das eleições autárquicas de 2025. E eu entregarei ao meu sucessor, com cuidado, um cuidado dossiê de transição e uma câmara muito boa, com muito boas contas, com muita boa gestão, bem diferente da péssima Câmara que eu recebi”. Ribau Esteves encerrou o seu discurso com uma nota de fé e compromisso. “Seguimos em frente para mais e melhor Município de Aveiro. Vamos continuar a trabalhar para cumprir o programa eleitoral que os cidadãos escolheram com folgada maioria em setembro de 2021”. Relativamente aquele que será o seu futuro, questionado pela Ria, no final da sessão, o autarca afirmou que esta pergunta “não tem resposta” nesta fase, agradecendo a curiosidade: “É sinal de consideração e amizade”, comentou. À Ria disse ainda haver “várias hipóteses” e que estão, neste momento, “em aberto e em desenvolvimento”. “Tudo com grande qualidade, mas a seu tempo. Logo que as coisas estejam decididas, obviamente, que eu tornarei público. Tenho também essa obrigação para com as pessoas”, exprimiu. Sobre o prazo para revelar a sua decisão avança que “muito provavelmente” a mesma decorrerá “no último trimestre deste ano”. Se continuará na vida política, Ribau Esteves admite manter-se se surgirem “boas oportunidades”. Caso contrário, regressará ao setor empresarial, “de onde venho”, afirmou. Após os discursos, seguiu-se a entrega das sete distinções honoríficas municipais. No total, foram condecoradas cinco personalidades que foram distinguidas com medalha de Mérito Municipal em grau prata e duas entidades que foram distinguidas com medalha de Mérito Municipal em grau cobre.

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Legislativas: PAN foi à feira de Espinho apelar ao voto para eleger grupo parlamentar

Num dia em que vários partidos políticos optaram por fazer campanha eleitoral na feira semanal de Espinho, incluindo PS e AD, entre outros, Inês Sousa Real encontrou muita gente zangada, em particular com os partidos que têm governado o país. “As pessoas sentem que as suas vidas foram postas em causa e que passam mais tempo a discutir, em tricas políticas, do que propriamente a falar dos problemas dos portugueses” e é, por isso, que disse ter ficado “emocionada” com os desabafos de muitas pessoas, sobretudo das mais idosas, reformadas e que se preocupam com a causa animal. “Muitos deles hoje pediram-nos isso mesmo, mais apoio”, afirmou. Em Espinho, terra natal de Luís Montenegro, a porta-voz do PAN disse ter sido bem recebida, acima de tudo, porque “as pessoas têm compreendido que o PAN tem trabalhado”. Com uma única deputada no parlamento, o PAN tem sido “uma força que não esquece as preocupações dos portugueses” e, por isso mesmo, “parte com a legitimidade de pedir um grupo parlamentar”. “As pessoas querem quem trabalhe no Parlamento, não querem quem lá esteja agarrado aos telemóveis, como acabei de ouvir, não querem quem lá esteja efetivamente a zelar pelos seus interesses pessoais ao invés de zelar pelos interesses do país”, frisou. Questionada pelos jornalistas com quem preferia cruzar-se, se PS e AD viessem na sua direção, Inês Sousa Real respondeu assim: “Nós já deixámos bem claras as diferenças que nos marcam com ambos os partidos, seja com a AD de Luís Montenegro, que fez recuos significativos na causa animal, o que reforça a importância do PAN estar no parlamento”. “E em matéria daquilo que é a crise climática, é difícil aproximarmo-nos de uma força política como a AD quando sabemos que querem cortar e cortaram mais 700 milhões de euros para a combater ou até mesmo quando ambos [os partidos] ignoram aquilo que é um dos maiores flagelos do nosso país, a violência doméstica”, disse. Assim, acrescentou, “seja cruzando-nos com Luís Montenegro ou com Pedro Nuno Santos, o PAN não deixará nunca de ser um contraponto em relação aos grandes partidos, e os portugueses contam com isso”. Questionada sobre o aumento da mortalidade infantil, em 2024, a dirigente do PAN referiu que já tinha deixado “bastante claro”, que Luís Montenegro “falhou aos portugueses” quando disse que iria ter mais respostas ao nível dos médicos de família e de maior prevenção no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e “falhou nesse objetivo” porque há “mais de 39 mil pessoas” sem médico de família, como também “os portugueses chegam ao verão, ao Natal e também à Páscoa e continuam a ver as urgências fechadas”. “O PAN já deixou muito claro que nós queremos apostar na medicina de prevenção, de proximidade, nas unidades de saúde familiar, tem que haver investimento no SNS, tem que haver maior prevenção, em particular também naquilo que é a obstetrícia, saúde materna ou infantil (…), na saúde mental ou até mesmo nas doenças oncológicas”, sublinhou. Em relação ao voto dos emigrantes portugueses, em particular, às dificuldades que tem surgido nesta e em eleições passadas, o PAN irá “apreciar, efetivamente, o que é que se está a passar, o que é que se passou nas mesas de voto para garantirmos que ninguém é inibido de votar” para contribuir na próxima legislatura para que diminuem as burocracias que estão associadas ao voto dos nossos portugueses na diáspora”.

Azeméis com mais animais, máquinas de costura e triciclos no Mercado à Moda Antiga
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Azeméis com mais animais, máquinas de costura e triciclos no Mercado à Moda Antiga

Com o seu centro histórico fechado ao trânsito para acomodar tabernas, bancas de vendas, palcos, oficinas e outras estruturas lúdicas, Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, alberga assim a 26.ª edição do evento, que envolve o trabalho de coletividades, instituições sociais, escolas e artesãos, num total de 160 entidades cujos membros trajam a rigor para o efeito. O presidente da Câmara Municipal, Joaquim Jorge Ferreira, lembrou que essa recriação histórica evoca o mercado que, entre finais do século XIX e inícios do XX, se realizava semanalmente na antiga Praça dos Vales e já na altura integrava uma significativa componente de jogos tradicionais, à semelhança da sua réplica atual. “A edição de 2025 do Mercado à Moda Antiga mantém a mesma pujança dos anos anteriores, manifestando um arrojo e uma criatividade que procuram, acima de tudo, ir ao encontro das expectativas de quem nos visita, mas reafirmando também a sua vertente pedagógica, ao gerar dinâmicas que permitem a partilha intergeracional de saberes, de conhecimento e de vivências únicas e enriquecedoras”, declarou à Lusa o autarca socialista. Nessa componente pedagógica, Joaquim Jorge Ferreira realçou o contacto com os “animais de quinta”, este ano “agrupados numa exposição revista e melhorada com a participação da [empresa] Fazenda dos Animais e do Centro Hípico e Terapêutico de Carregosa”, e igualmente abordados nos jogos da área temática “O campo na cidade”. “O meio rural ocupará assim um espaço onde crianças e famílias poderão interagir com o mundo animal, decorado à época, e contactar com monitores preparados para esclarecer dúvidas e interagir com os visitantes”, notou o presidente da Câmara. Outra faceta em destaque na programação de 2025 é o que Joaquim Jorge Ferreira definiu como “uma cativante exposição de máquinas de costura antigas”, à qual se juntam ainda “experiências com triciclos” de outros tempos, para usufruto dos mais novos, e o já “tradicional desfile de trajes de época”, no que o autarca disse estar refletida “a preocupação para com o rigor histórico do evento”. Ocupando cerca de 4.000 metros quadrados distribuídos por várias ruas da cidade, a 26.ª edição do Mercado à Moda Antiga de Oliveira de Azeméis comercializa desde refeições, petiscos e doces já confecionados até frutas e legumes a granel, assim como enchidos regionais, mel e compotas, plantas e flores, passadeiras e outros têxteis artesanais, peças de madeira, couro e ferro, etc. Com entrada livre em todas as atividades, o programa propõe igualmente concertos de música popular, espetáculos de folclore, atuações de ardinas e estátuas vivas, performances de teatro e circo, sessões de contos infantis e um carrossel infantil artesanal.

Legislativas: Campanha entra hoje na última semana com AD e PS a cruzarem-se em Espinho
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Legislativas: Campanha entra hoje na última semana com AD e PS a cruzarem-se em Espinho

Ao nono dia da campanha para as eleições legislativas de domingo, o presidente do PSD vai estar às 10:30 na feira de Espinho, seguindo depois para Chaves, onde vai contactar a população, e ao final da tarde vai estar em Vila Real para novamente contactar com a população e fazer um comício. O secretário-geral do PS também vai estar na feira de Espinho, mas meia hora mais cedo, do que Luís Montenegro. Pedro Nuno Santos segue depois para um almoço na Figueira da Foz e para Coimbra, onde às 17:30 contacta com a população e às 19h00 tem um comício. Ainda pelo norte vai andar a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, que começa o dia em Braga, passa também pela feira de Espinho e termina em Coimbra. Lisboa e Almada são os locais escolhidos para hoje pela comitiva da CDU, com o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, a visitar de manhã a Escola Artística António Arroio e a contactar com profissionais de saúde na Gare do Oriente. Durante a tarde tem um encontro com profissionais da cultura e com a população em Almada, terminando o dia com um comício em Alpiarça (Santarém). Também em Lisboa vai estar o porta-voz do Livre, Rui Tavares, onde às 08:00 faz uma deslocação de autocarro entre a Pontinha e o Arco do Cego para apresentação de propostas sobre corredores BUS, seguindo depois para o Seixal (Setúbal) onde às 16h00 visita o refúgio dos Gatos do Bairro. O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, vai estar hoje em campanha no distrito de Faro para visitar uma empresa de biotecnologia de algas em Olhão, além de um jantar comício em Albufeira. O Bloco de Esquerda estará também no Algarve, tendo Mariana Mortágua marcado para as 10:00 um encontro com moradores que lutam pelo direito à habitação em Loulé e para as 16:00 uma visita ao memorial do forte de Peniche, em homenagem aos presos políticos e à resistência antifascista. Também no Algarve vai estar o presidente do Chega, onde tem uma arruada às 17:00 em Portimão, depois de passar durante a manhã por Évora. Concorrem a estas eleições antecipadas 21 forças políticas: AD (PSD/CDS-PP), PS, Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, RIR, JPP, PCTP/MRPP, Nova Direita, Volt Portugal, Ergue-te, Nós, Cidadãos!, PPM, PLS e, com listas apenas numa ou nas duas regiões autónomas, MPT, PTP e PSD/CDS/PPM.