RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

Universidade

UA2030 destaca pluralismo na vitória; UA50 sublinha surpresa positiva e apela à transparência

Luís Castro e Ana Raquel Simões, eleitos pela Lista ‘UA2030’, destacam a pluralidade e o funcionamento da democracia institucional após a vitória da sua candidatura em todas as circunscrições das eleições dos docentes e investigadores para o Conselho Geral da Universidade de Aveiro. Do lado da Lista ‘UA50’, Diogo Gomes e Miriam Reis valorizam o resultado e assumem como prioridade o reforço da transparência e da discussão no órgão máximo da instituição.

UA2030 destaca pluralismo na vitória; UA50 sublinha surpresa positiva e apela à transparência
Ana Patrícia Novo

Ana Patrícia Novo

Jornalista
04 jun 2025, 17:11

Luís Castro, docente no Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro (DMat-UA), foi um dos seis membros eleitos pela Lista ‘UA2030’ para o Conselho Geral da UA. Em declarações à Ria, sublinha que a UA “deve estar contente, porque a democracia funcionou e, portanto, temos uma universidade plural”. A Lista ‘UA2030’ venceu em todas as circunscrições, tendo sido a mais votada, com 438 votos obtidos, num total de 751 votantes nestas eleições. O docente realça estar “contente” pelo facto da lista que integra ter vencido todas as circunscrições.

As eleições para o Conselho Geral foram disputadas, no que diz respeito aos docentes e investigadores, por duas listas. O recém-eleito conselheiro admite, no entanto, que “teria muito gosto que houvesse mais que duas listas” por considerar a discussão de ideias como algo “bom”. “Iremos trabalhar com todos para termos, efetivamente, uma universidade melhor”, assegura. Também Ana Raquel Simões, docente doDepartamento de Educação e Psicologia (DEP), eleita pela mesma lista, partilha da visão. “O resultado da eleição também demonstra que vivemos numa academia que é democrática e acreditamos (…) que iremos trabalhar em conjunto por uma por uma universidade melhor”, enaltece.

Relativamente à eleição do reitor, Luís Castro sublinha que há “a expectativa de colaborar positivamente com todos os colegas que foram eleitos para o Conselho Geral e, também, naturalmente, com aqueles que vão ser cooptados”. Lembra, no entanto, que “nem sequer sabemos se [a eleição do reitor] vai ser uma das funções do Conselho Geral”, apontando que ainda não se sabe o modelo de eleição que será adotado devido às alterações que estão a ser levadas a cabo no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), que ficaram em suspenso com a dissolução da Assembleia da República.

Questionado sobre os valores da abstenção, que este ano se situou nos 33,07% (uma ligeira melhoria face aos 33,77% de 2021), Luís Castro apontou que “gostaríamos de ter uma maior participação para termos maior representatividade de toda a Universidade”. Para o futuro, o docente do DMat diz-se comprometido com “os seis eixos fundamentais” apresentados pelo projeto ‘UA2030’, sublinhando “um cuidado enorme em aproximar o Conselho Geral de todos os membros da Universidade, sejam eles estudantes, técnicos, investigadores ou docentes”. Ana Raquel aponta também acreditar “que o bom senso vai imperar”.

Relativamente à Lista ‘UA50’, Diogo Gomes foi um dos quatro elementos eleitos. À Ria, o docente no Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática (DETI-UA) indica que vê a eleição dos quatro membros da sua lista “com bastante alegria”, destacando que “não havia expectativas” relativamente a resultados e, “portanto, foi tudo bom”. “Começamos com uma lista que não tinha candidato a reitor (…) e, como tal, não sabíamos como é que íamos ser recebidos: o facto de termos eleito quatro foi estupendo”, frisa o professor.

Também Miriam Reis, docente na Escola Superior Aveiro-Norte (ESAN-UA) eleita pela Lista ‘UA50’, frisa a felicidade com o resultado obtido. “Acho que é um excelente resultado termos conseguido quatro membros eleitos”, aponta Miriam. “Todos sabemos que a outra lista estava bastante implementada, já com algumas pessoas que estão ligadas ao poder atual, portanto não tínhamos mesmo expectativas e ficámos muito contentes”, repara a docente.

Para os membros da Lista ‘UA50’ o foco está agora na “próxima fase”: a cooptação dos membros externos para o Conselho Geral. A expectativa é a de que se encontre “bons representantes para termos uma Universidade mais forte”, repara Diogo Gomes.

Apontam ainda como “grande objetivo” para o mandato “aumentar a transparência” no funcionamento do Conselho Geral, sublinhando vontade em “manter a postura que tivemos durante este tempo em que estivemos a ser apresentados, no debate e nas apresentações nas outras escolas, porque encaramos isto (…) como um trabalho que tem de ser partilhado e cocriado e principalmente as ideias têm de ser discutidas”, frisa Miriam.

Quanto à eleição do reitor, os membros da Lista ‘UA50’ apontam que a decisão será tomada de forma imparcial. “Esperaremos por todos os candidatos, analisaremos de forma independente o candidato que já existe e outros que possam aparecer ou não, e nessa altura as coisas acontecerão normalmente”, garante Diogo Gomes.

Miriam acrescenta ainda considerar “extremamente importante” o aumento do debate e da discussão em torno do Conselho Geral. “Acho que a Universidade tem de ser construída em conjunto e trazer também esta voz, de não dizer mal do que está sem apresentar ideias para melhorar”, aponta.

É previsível que os conselheiros tomem posse nas próximas semanas. Tal como referido pelos membros eleitos, o próximo passo será a escolha das personalidades externas que serão cooptadas pelo Conselho Geral. Nesta votação, têm direito de voto os dez docentes e investigadores, os três estudantes e o trabalhador TAG (pessoal técnico, administrativo e de gestão). Até à eleição do próximo presidente do Conselho Geral, a convocatória para as reuniões e a condução dos trabalhos é da responsabilidade do decano (o professor mais antigo de entre os docentes eleitos), ou seja: Luís Castro, membro eleito pela Lista 'UA2030'.

A Ria continuará a acompanhar os próximos desenvolvimentos.

Recomendações

João Rui Ferreira, ex-aluno da UA, mantém-se como Secretário de Estado da Economia
Universidade

João Rui Ferreira, ex-aluno da UA, mantém-se como Secretário de Estado da Economia

Licenciado pela UA entre 1997 e 2003, João Rui Ferreira completou o seu percurso académico com uma tese de mestrado em Engenharia Química na Technical University of Denmark (DTU), centrada na extração com CO₂ supercrítico, e com uma pós-graduação em Métodos Quantitativos de Gestão na Porto Business School. Mais recentemente, frequentou o Advanced Management Program (AMP) da prestigiada escola de negócios INSEAD. Com uma carreira marcada pelo seu envolvimento no setor da cortiça, foi presidente da Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) durante quase uma década e liderou também a Filcork – Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça, o Centro Tecnológico da Cortiça (CTCOR) e a Confederação Europeia da Cortiça (C.E.Liege). A sua experiência inclui ainda funções como CEO da WFS Cork e, mais recentemente, como secretário-geral da APCOR. A recondução de João Rui Ferreira no cargo de Secretário de Estado da Economia é vista como uma aposta na continuidade e no conhecimento técnico de uma das áreas mais relevantes da ação governativa. A sua presença junta-se à de outras figuras ligadas à academia aveirense, como Cláudia S. Sarrico, recentemente nomeada Secretária de Estado do Ensino Superior. A Universidade de Aveiro reforça assim o seu peso na governação do país, através de antigos alunos com percursos consolidados e reconhecidos em áreas-chave.

Cláudia S. Sarrico, ex-aluna e ex-professora da UA, é a nova Secretária de Estado do Ensino Superior
Universidade

Cláudia S. Sarrico, ex-aluna e ex-professora da UA, é a nova Secretária de Estado do Ensino Superior

Com um percurso académico e profissional profundamente ligado ao Ensino Superior e à Ciência, Cláudia Sarrico é uma figura reconhecida na área da gestão e das políticas públicas de educação. Natural de Aveiro e da academia aveirense, onde foi estudante e mais tarde professora auxiliar entre 2000 e 2010, a nova secretária de Estado traz ao Executivo uma sólida experiência nacional e internacional no setor. Atualmente é professora catedrática na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e investigadora sénior do Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior (que integra também a Universidade de Aveiro). Foi também docente no ISEG – Universidade de Lisboa (2010-2021) e fez um ano sabático como visiting fellow na Warwick Business School, onde obteve também o doutoramento em Gestão. O seu percurso inclui ainda funções como analista de políticas de ensino superior e ciência na OCDE, assessora da presidência da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e assessora do Gabinete de Estudos e Análise da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Foi ainda analista no grupo de estatística e investigação operacional da Royal Mail Consulting e cientista na Unidade de Gestão da Cadeia de Fornecimento da Unilever Research. Fez o seu projecto final de licenciatura no FhG-ISE, Instituto Fraunhofer de Sistemas de Energia Solar, Freiburg, Alemanha. Recorde-se que a pasta do Ensino Superior não estava atribuída a nenhum secretário de Estado no último Governo, sendo por isso uma novidade conhecida esta noite. A nova secretária de Estado do Ensino Superior tem nas mãos um dos dossiers mais importantes dos últimos anos do Ensino Superior: a revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) - que se encontra em suspenso depois da dissolução da Assembleia da República.

GrETUA: “Anatomia da Transgressão” regressa na próxima segunda-feira com “Crash”
Universidade

GrETUA: “Anatomia da Transgressão” regressa na próxima segunda-feira com “Crash”

O ciclo de cinema “Anatomia da Transgressão” iniciou no passado dia 26 de maio e prossegue na próxima segunda-feira, 9 de junho. A iniciativa– inserida na programação trimestral do GrETUA - pretende investigar “o corpo como espaço político, ficcional, íntimo e indisciplinado”. A sessão contará ainda com investigadores da Universidade de Aveiro (UA) para uma conversa com o público após a projeção. Uma dinâmica que, segundo uma nota enviada à Ria, o GrETUA quer “manter no futuro, expandindo estas sessões para momentos de partilha de conhecimento e pensamento crítico, aproveitando-nos da nossa proximidade à UA e do cruzamento natural entre arte e investigação”. A conversa contará com a presença de: Joana Carvalho, docente no Departamento de Educação e Psicologia da UA, psicóloga clínica e da saúde, sexóloga e presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica e Tânia Ribeiro, docente no Departamento de Comunicação e Arte da UA, investigadora em jogos digitais e personagens jogáveis. A sessão tem o custo de dois euros para estudante e de três euros para não estudante. Os bilhetes podem ser adquiridos aqui.

Final do Concurso Internacional de Jazz e exposições assinalam encerramento do Campus Jazz da UA
Universidade

Final do Concurso Internacional de Jazz e exposições assinalam encerramento do Campus Jazz da UA

A inauguração das exposições decorrerá esta quinta-feira, pelas 15h00, no edifício da biblioteca na Sala de Exposições Hélène de Beauvoir, seguindo depois para o Centro de Estudos de Jazz (CEJ) da UA [que se localiza no piso térreo da biblioteca]. A primeira mostra intitulada de “Corpo e Alma: O Jazz e os seus divulgadores em Portugal” divulgará, segundo uma nota enviada à Ria, “alguns dos tesouros, das valências e potências” do CEJ. Com curadoria de Ivo Martins, Vera Velez e Manuel Neto na sinopse lê-se que: “(…) é aos apreciadores do género, onde se incluem os colecionadores, os divulgadores e os ativistas, que é dedicada a exposição ‘Corpo e Alma’, cujo núcleo fundamental é formado por uma seleção do acervo pessoal, ao cuidado do Centro de Estudos de Jazz da UA, de dois destes grandes ativistas sem os quais a história do jazz em Portugal seria diferente: os divulgadores José Duarte e Manuel Jorge Veloso”. A exposição pretende ainda mostrar uma “súmula possível da história do jazz em Portugal”. A exposição estará em exibição no “CEJ alguns meses, para além da agenda do Campus Jazz 2025”. A mesma poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 20h00, e sábado, domingo e feriados, apenas mediante marcação: [email protected]. Em complemento à exposição “Corpo e Alma: o jazz e os seus divulgadores em Portugal” apresenta-se também na Sala de Exposições Hélène de Beauvoir a obra “A Very Literal Work”, de Julião Sarmento, inspirada no jazz de voz feminina. Esta instalação pretende estabelecer “uma ponte de sentido entre a tradição do passado e o rasgo do futuro, que pode neste contexto ser também entendida como uma ponte entre o arquivo e a prática artística contemporânea”. A mostra ficará patente de segunda a sexta-feira, das 14h00 às 19h00, e sábado, domingo e feriados, apenas mediante marcação: [email protected]. As exposições têm curadoria de Ivo Martins, Vera Velez e Manuel Neto. O Centro de Estudos de Jazz da UA reúne milhares de discos, CD, bobines, cassetes áudio e vídeo em vários formatos e de diferentes durações. A coordenação científica dos Arquivos de Som e do CEJ é da responsabilidade de Susana Sardo, professora do Departamento de Comunicação e Arte da UA. Também esta quinta-feira, no Cine-Teatro de Estarreja, decorrerão as últimas atuações dos oito finalistas no Concurso Internacional de Jazz da UA (CIJ_UA). Pelas 17h30 atuarão o Ensemble João Tavares Trio e o Ensemble Miriam Morgado Septeto e pelas 21h30 o Ensemble João Barreto Trio e o Ensemble Hugo Santos 5tet. A competição é destinada a ensembles de jazz sem trabalho discográfico editado, compostos por músicos portugueses e/ou estrangeiros. As apresentações são abertas ao público e de acesso gratuito através do levantamento do título de ingresso na bilheteira do Cine-Teatro de Estarreja. O concurso prevê a atribuição de três prémios: Melhor Ensemble; Melhor Composição Original e Melhor Arranjo Original, correspondentes, respetivamente, a 1500 euros cumulativos com o agendamento de quatro concertos (sendo um deles inserido no programa do Campus Jazz do ano seguinte) e a 500 euros para cada um dos dois últimos casos. Os prémios serão atribuídos pelo júri esta noite. O júri do concurso, que estará presente em Estarreja, é constituído por Jorge Castro Ribeiro (professor do Departamento de Comunicação e Arte da UA), Eduardo Lopes, Massimo Cavalli, Óscar Graça e Paulo Perfeito. Até agora, foram distinguidos com o Prémio Melhor Ensemble: Miguel Valente Quarteto (2012); Themandus (2022); Pedro Molina Quartet (2023) e João Rocha Quartet (2024). Recorde-se ainda que desde a primeira edição do Concurso Internacional de Jazz os palcos do Guimarães Jazz, do Festival “Que jazz é este?” e do “Estarrejazz” acolheram as atuações dos ensembles vencedores pela parceria estabelecida pela UA com os seus promotores, respetivamente, A Oficina, A Gira Sol Azul e o Município de Estarreja.

Últimas

João Rui Ferreira, ex-aluno da UA, mantém-se como Secretário de Estado da Economia
Universidade

João Rui Ferreira, ex-aluno da UA, mantém-se como Secretário de Estado da Economia

Licenciado pela UA entre 1997 e 2003, João Rui Ferreira completou o seu percurso académico com uma tese de mestrado em Engenharia Química na Technical University of Denmark (DTU), centrada na extração com CO₂ supercrítico, e com uma pós-graduação em Métodos Quantitativos de Gestão na Porto Business School. Mais recentemente, frequentou o Advanced Management Program (AMP) da prestigiada escola de negócios INSEAD. Com uma carreira marcada pelo seu envolvimento no setor da cortiça, foi presidente da Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) durante quase uma década e liderou também a Filcork – Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça, o Centro Tecnológico da Cortiça (CTCOR) e a Confederação Europeia da Cortiça (C.E.Liege). A sua experiência inclui ainda funções como CEO da WFS Cork e, mais recentemente, como secretário-geral da APCOR. A recondução de João Rui Ferreira no cargo de Secretário de Estado da Economia é vista como uma aposta na continuidade e no conhecimento técnico de uma das áreas mais relevantes da ação governativa. A sua presença junta-se à de outras figuras ligadas à academia aveirense, como Cláudia S. Sarrico, recentemente nomeada Secretária de Estado do Ensino Superior. A Universidade de Aveiro reforça assim o seu peso na governação do país, através de antigos alunos com percursos consolidados e reconhecidos em áreas-chave.

Cláudia S. Sarrico, ex-aluna e ex-professora da UA, é a nova Secretária de Estado do Ensino Superior
Universidade

Cláudia S. Sarrico, ex-aluna e ex-professora da UA, é a nova Secretária de Estado do Ensino Superior

Com um percurso académico e profissional profundamente ligado ao Ensino Superior e à Ciência, Cláudia Sarrico é uma figura reconhecida na área da gestão e das políticas públicas de educação. Natural de Aveiro e da academia aveirense, onde foi estudante e mais tarde professora auxiliar entre 2000 e 2010, a nova secretária de Estado traz ao Executivo uma sólida experiência nacional e internacional no setor. Atualmente é professora catedrática na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e investigadora sénior do Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior (que integra também a Universidade de Aveiro). Foi também docente no ISEG – Universidade de Lisboa (2010-2021) e fez um ano sabático como visiting fellow na Warwick Business School, onde obteve também o doutoramento em Gestão. O seu percurso inclui ainda funções como analista de políticas de ensino superior e ciência na OCDE, assessora da presidência da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e assessora do Gabinete de Estudos e Análise da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Foi ainda analista no grupo de estatística e investigação operacional da Royal Mail Consulting e cientista na Unidade de Gestão da Cadeia de Fornecimento da Unilever Research. Fez o seu projecto final de licenciatura no FhG-ISE, Instituto Fraunhofer de Sistemas de Energia Solar, Freiburg, Alemanha. Recorde-se que a pasta do Ensino Superior não estava atribuída a nenhum secretário de Estado no último Governo, sendo por isso uma novidade conhecida esta noite. A nova secretária de Estado do Ensino Superior tem nas mãos um dos dossiers mais importantes dos últimos anos do Ensino Superior: a revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) - que se encontra em suspenso depois da dissolução da Assembleia da República.

Novo Governo: Salvador Malheiro entra, Emídio Sousa, Silvério Regalado e Carla Rodrigues continuam
Região

Novo Governo: Salvador Malheiro entra, Emídio Sousa, Silvério Regalado e Carla Rodrigues continuam

Silvério Regalado é reconduzido como secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, enquanto Emídio Sousa deixar de ser secretário de Estado do Ambiente e passa a ser o novo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. Carla Rodrigues, ex-deputada e vereadora da oposição na Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis até ao início deste ano, mantém-se também no Governo, como Secretária de Estado Adjunta da Juventude e da Igualdade. Com as nomeações conhecidas esta noite, há novas alterações na lista de deputados do PSD, pelo círculo de Aveiro, que integram a Assembleia da República. Gonçalo Breda Marques, ex-deputado à Assembleia da República e ex-vereador da Câmara Municipal da Mealhada, deverá assumir funções nos próximos dias. Note-se que Firmino Ferreira, atual presidente do PSD-Aveiro e da Junta de Freguesia de Oliveirinha, apesar de não ter sido eleito como deputado, já tinha iniciado funções na Assembleia da República no início desta semana, em virtude de Luís Montenegro, Emídio Sousa e Silvério Regalado integrarem o Governo. A nova composição governativa e parlamentar reforça a presença do distrito de Aveiro nos centros de decisão política nacional, com figuras com percurso autárquico relevante e ligação direta à região.

GrETUA: “Anatomia da Transgressão” regressa na próxima segunda-feira com “Crash”
Universidade

GrETUA: “Anatomia da Transgressão” regressa na próxima segunda-feira com “Crash”

O ciclo de cinema “Anatomia da Transgressão” iniciou no passado dia 26 de maio e prossegue na próxima segunda-feira, 9 de junho. A iniciativa– inserida na programação trimestral do GrETUA - pretende investigar “o corpo como espaço político, ficcional, íntimo e indisciplinado”. A sessão contará ainda com investigadores da Universidade de Aveiro (UA) para uma conversa com o público após a projeção. Uma dinâmica que, segundo uma nota enviada à Ria, o GrETUA quer “manter no futuro, expandindo estas sessões para momentos de partilha de conhecimento e pensamento crítico, aproveitando-nos da nossa proximidade à UA e do cruzamento natural entre arte e investigação”. A conversa contará com a presença de: Joana Carvalho, docente no Departamento de Educação e Psicologia da UA, psicóloga clínica e da saúde, sexóloga e presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica e Tânia Ribeiro, docente no Departamento de Comunicação e Arte da UA, investigadora em jogos digitais e personagens jogáveis. A sessão tem o custo de dois euros para estudante e de três euros para não estudante. Os bilhetes podem ser adquiridos aqui.