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Festas de São Braz: “um progresso fora do normal”

Por estes dias, os habitantes da Quinta do Gato, em Santa Joana, Aveiro vivem a festa de São Braz. Uma festividade que há cerca de 20 anos cumpre o ritual de atirar rebuçados do alto da Capela de São Braz para os devotos. Apesar da tradição, a festa tem vindo a ganhar expressão e, neste momento, não são apenas os rebuçados que contribuem para atrair os aveirenses e forasteiros. A Ria foi procurar saber, afinal, qual é o segredo para o sucesso desta festividade.

Festas de São Braz: “um progresso fora do normal”
Isabel Cunha Marques

Isabel Cunha Marques

Jornalista
01 fev 2025, 21:02

Para António Gonçalves e Manuel Oliveira, amigos há mais de 40 anos, a festa de São Braz começa com um copo de vinho tinto, durante a tarde, no Restaurante ‘São Brás’. Ambos vivem a 50 metros dali. “Para mim o pior é morar mesmo aqui encostado. A festa termina pela 1h00 e até às 4h00 o barulho continua…”, começa por contar, à Ria, António Gonçalves com uma gargalhada. Apesar de não ser natural de Santa Joana, António confidenciou que ganhou o gosto pela Festa de São Braz, desde os 18 anos, altura em que conheceu a sua esposa. “Eu fui obrigado a vir [por ela] … As festas não eram como agora. Isto agora tem uma proporção muito maior. Temos de elogiar os mordomos da festa, porque teve um progresso fora do normal. Para mim, a seguir a estas é o São Gonçalinho”, afirmou.

Ao contrário de António, Manuel Oliveira sempre viveu no lugar da Quinta do Gato e recorda-se de viver estas festas desde pequeno. “Antigamente atirava-se os foguetes, ia-se atrás das canas para tirar o fio e assim se passava. Não havia nada de rebuçados…. Rebuçados está bem está…. Vivia-se bem. Para mim era fabuloso e agora melhor”, recordou com um sorriso. Sobre o que mais gosta da festividade, Manuel realçou, com um especial brilho nos olhos, que tem um fascínio pelo “barulho dos músicos”. “Eu gosto de acompanhar as festas do Santoinho, mas aqui é melhor. É a minha terra”, exprimiu. Enquanto brindava com António, mais uma vez, realçava ainda à Ria que para o dia seguinte tinha já na sua casa “um presunto, muita cerveja e muito vinho” para oferecer aos mordomos. “É sempre uma alegria”, gracejou.

No largo da capela, enquanto o sino toca para a eucaristia, ouve-se, já ao fundo, um som estridente de um outro sino. É Décio Marques a chamar para o pão com chouriço que acabou de sair do forno a lenha. “Este toque do nosso sino significa a saída do pão”, conta-nos. Veio pela primeira vez à festa de São Braz, em trabalho, para angariar fundos para a Associação Centro Social e Cultural Nossa Senhora da Graça Quintãs. “Já trabalhamos [com o pão com chouriço] há 20 anos… Desde que foi realizado o Carnaval em Aveiro”, partilhou. Para esta festividade trouxe, pelo menos, 100 quilos de massa de pão que foi previamente preparada por uma padeira do Vale de Ílhavo. “A gente está preparada para a guerra (…) O segredo do pão com chouriço é a farinha que não pode ser qualquer uma, o chouriço e o amor que nós depositamos todos nele”, partilhou com um sorriso. À Ria prometeu ainda fazer as “delícias” dos festeiros [com o pão com chouriço] ao longo dos quatro dias.

São Braz tem a “melhor bifana do mundo”

Além do pão com chouriço, há um outro cheiro que se torna impossível não sentir naquele largo. Desta vez, é o cheiro das bifanas que estão a ser preparadas por dois elementos da mordomia e que já atraem forasteiros para as saborear. É o caso de David Antunes, um dos artistas responsáveis por abrilhantar a Festa de São Braz na primeira noite. “Esta malta é do melhor que há. Eles ganham-nos por isto, pelos rebuçados e depois pela melhor bifana do mundo. Ao bocado, enquanto estava a caminho [de Aveiro], vinha a dizer ao meu irmão que o melhor sítio para comer bifanas é aqui”, confidenciou. “Eu não sei o que têm de especial, mas se calhar também não quero saber… É o molho, mas há aqui qualquer coisa…”, exprimiu.

Este ano, a Mordomia de São Braz encomendou cerca de 400 quilos de bifanas para os quatro dias de festa. Em entrevista à Ria, Óscar Branco, juiz da mordomia referiu que o sucesso das bifanas foi por mera “coincidência” e “sorte”. “Antigamente, fazíamos um pernil, mas demorava muito tempo a servir… Era complicado e eram sempre filas. Então começamos a fazer bifanas. Este ano, temos um fornecedor de carne amigo (…) arranjamos carne de boa qualidade, bem cortada e bem temperada e agora é com os nossos cozinheiros da mordomia”, explicou com uma gargalhada. O segredo? Preferiu não revelá-lo à Ria.

Se por agora começam a ser as bifanas a fazer as tentações de quem procura esta festa, há também quem não abdique de a frequentar pela “chuva” de rebuçados de São Braz. Uma tradição com cerca de 20 anos em que os devotos se concentram junto à capela de São Braz para apanhar os rebuçados atirados pela mordomia, não fosse São Braz o padroeiro das dores de garganta. Este ano, foram prometidos pela mordomia cerca de 600 quilos. Óscar Branco recordou que a tradição começou com um grupo de amigos que concluiu o seu percurso académico na Universidade e que quis vir celebrar o feito até à Festa de São Braz. “Lembraram-se que queriam pôr as pessoas de gatas aqui no Lugar da Quinta do Gato… Então recordaram-se de atirar rebuçados de São Braz às pessoas (…) É por eles que isto acontece”, sublinhou, esperançando que quer que a tradição dure, pelo menos, mais “200 anos”.

“O segredo não são os rebuçados”

Independentemente das bifanas ou dos rebuçados de São Braz, a verdade é que a festa tem vindo a ganhar renome e atrai, todos os anos, cada vez mais pessoas. Para o juiz da mordomia “houve outros fatores” para o mesmo acontecer. “Em 2017, também como juiz desta festa reuni um grupo de amigos e é isso que fez toda a diferença. Nós demos muito da nossa vida para estar aqui. Nesse ano, decidimos colocar um toldo na rua para não chover e trazer artistas com algum nome nacional”, explicou. Um desses artistas foi Augusto Canário. “Ele era pouco conhecido em Aveiro e a partir daí começou a fazer muitos espetáculos cá (…) A seguir, foi só mais um bocadinho e, neste momento, temos uma festa com cabeças de cartaz em três dias”, continuou. “O segredo não são os rebuçados (…) A questão que está na base disto tudo é a nossa interajuda, gostarmos da nossa terra e fazermos uma festa para as pessoas virem cá”, recordou Óscar.

Entre as novidades do cartaz deste ano está a festividade ser apadrinhada por Augusto Canário. “Quando eu este ano voltei a assumir a festa a minha ideia foi fazer um revenge daquilo que aconteceu ao longo destes anos e convidar os artistas que vieram cá e que nos deixaram alguma coisa (…) [O Augusto Canário] já esteve connosco três ou quatro vezes e fala de nós por todo o lado onde vai, até porque ele acha que foi alvo de um milagre aqui no São Braz”, contou.

Sobre aquela que será a festa de São Braz em 2026, Óscar preferiu não adiantar, mas garantiu que a mordomia a procurará “melhorar” ainda mais, sempre numa perspetiva da festa de arraial. Sobre quem será o próximo juiz, Óscar Branco garantiu que passará a sua pasta, possivelmente, “ao seu irmão”. “Ainda não sabemos (…) Há sempre um suspense, mas daqui a um mês já deve haver uma decisão”, avançou.

A Festa de São Braz prossegue, este sábado, 1 de fevereiro, tendo como cabeça de cartaz o artista Zé Amaro que atuará, pelas 21h30. No domingo segue-se a atuação de Tiago Silva, pelas 15h00 e de Augusto Canário, pelas 21h30. No último dia, 3 de fevereiro, haverá a missa em honra de São Braz, pelas 19h00.

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Foi no passado mês de agosto que, conforme noticiado pela Ria, o Tribunal de Aveiro se pronunciou sobre o processo interposto por Gilberto Ferreira à Junta de Freguesia de Aradas para acesso a documentos administrativos. Recorde-se de que, em abril passado, o principal rosto do movimento independente 'Sentir Aradas' tinha recorrido às vias judiciais, no sentido de ver satisfeito o pedido de várias informações à Junta de Freguesia. Na sentença, o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Aveiro condenou a Junta de Freguesia de Aradas a disponibilizar no prazo de dez dias um conjunto de documentos em falta, entre os quais se incluem: o processo completo de contratação da empresa Globalsoft e de uma jurista; as contas detalhadas do Festival Aradas+ 2022; uma certidão com todos os pagamentos mensais ao executivo - vencimentos, ajudas de custo, despesas de representação, contribuições para a ADSE e outros suplementos; extratos bancários relativos a trabalhadores externos contratados através do IEFP; o protocolo com a ADAC e respetivos comprovativos de pagamento; o comprovativo de transferência do protocolo com o Agrupamento de Escuteiros de Aradas; a ata da Assembleia de Freguesia de 22 de dezembro de 2022; e todas as atas aprovadas da Assembleia no atual mandato. O tribunal sublinhou ainda que a informação pedida é de natureza pública e que o direito de acesso não pode ser limitado por custos administrativos excessivos. Após ser conhecida a sentença do Tribunal, a Junta de Freguesia apresentou recurso da decisão. Esta terça-feira, dia 25, a Junta de Aradas emitiu um comunicado de imprensa em que dá nota de que o Tribunal deu “provimento parcial” ao recurso apresentado pela freguesia. Quer isto dizer, segundo a autarquia, que foi “revogada a condenação para extrair fotocópias porque os documentos já estavam e continuam disponíveis”, que foi “rejeitada a alegação de nulidade, não tendo havido violação do contraditório” e que “não houve condenação por litigância de má-fé”. A Junta escreve ainda que “as decisões agora conhecidas demonstram que essas suspeições não tinham qualquer fundamento e nada mais conseguiram do que atentar contra o bom nome da Junta de Freguesia de Aradas e dos órgãos executivos”. Tendo em conta estas considerações, a Ria solicitou acesso ao acórdão, desta feita emitido pelo Tribunal Central e Administrativo Norte no passado dia 21 de novembro, para poder analisar a decisão. Nesse sentido, a Ria percebeu que a Junta diz a verdade quando alega que a condenação a “extrair fotocópias” relativamente ao procedimento de contratação pública para adjudicação de serviços à sociedade “Globalsoft” e a “Maria de Lurdes da Silva Dias” foi revogada. Conforme explica o documento, como “os documentos em questão aguardam o seu levantamento mediante a liquidação das respetivas taxas”, a recorrente [a Junta de Freguesia] não pode ser condenada. No entanto, a Junta de Aradas não refere que a entrega destas fotocópias representa apenas uma parte da condenação. Ou seja, o acórdão agora emitido não se pronuncia - e, por isso, mantém - a decisão relativa às contas detalhadas do Festival Aradas+ 2022; a uma certidão com todos os pagamentos mensais ao executivo - vencimentos, ajudas de custo, despesas de representação, contribuições para a ADSE e outros suplementos; a extratos bancários relativos a trabalhadores externos contratados através do IEFP; ao protocolo com a ADAC e respetivos comprovativos de pagamento; ao comprovativo de transferência do protocolo com o Agrupamento de Escuteiros de Aradas; à ata da Assembleia de Freguesia de 22 de dezembro de 2022; e todas a as atas aprovadas da Assembleia no atual mandato. Confirma-se também que o Tribunal rejeitou a alegação de nulidade da sentença apresentada pela Junta de Freguesia de Aradas. A autarquia argumentava que o Tribunal tinha decidido demasiado cedo - a 13 de julho - sem esperar pelo fim do prazo para responder a um requerimento entregue por Gilberto Ferreira cinco dias antes, o que, no seu entendimento, violava o princípio do contraditório. No entanto, o Tribunal esclarece agora que esse requerimento não levantava qualquer questão nova e, por isso, não tinha relevância para a decisão. Além disso, Gilberto Ferreira tinha sido expressamente notificado para exercer o contraditório relativamente a um outro requerimento apresentado pela própria Junta. Assim, como os documentos juntos “nenhuma influência tiveram na decisão proferida”, não existiu qualquer “decisão surpresa”, nem foi comprometido o direito de defesa. O acórdão afasta ainda a existência de litigância de má-fé, contrariamente ao que defendia Gilberto Ferreira. Para o Tribunal, não há fundamento para essa condenação - algo que só poderá mudar caso a Junta não cumpra a intimação que lhe foi dirigida. Como resultado, as custas do processo são divididas em partes iguais entre a Junta de Aradas e Gilberto Ferreira, nos termos do Código de Processo Civil. Na mesma nota de imprensa em que se congratula pela decisão do Tribunal, a Junta de Aradas anuncia também o arquivamento, pela IGF, do processo de alegado assédio laboral a duas funcionárias. Recorde-se de que, no passado dia 21 de agosto, decorreu uma inspeção da IGF nas instalações da JFA, decorrente de uma queixa laboral apresentada por uma funcionária do organismo. Depois de afirmar que, de acordo com o ofício nº 4524/2025, “os factos e os indícios apurados não permitem, de uma forma global e integrada, provar o alegado assédio moral praticado junto de duas funcionárias da Autarquia”, a Junta dá nota ainda que “acolhe integralmente as recomendações emitidas pela IGF, reforçando os procedimentos internos, formação e melhoria das condições de trabalho”. Por não serem dadas a conhecer as recomendações mencionadas pela própria Junta, a Ria pediu também acesso ao ofício da IGF. O documento refere que “foram apuradas diversas insuficiências”, pelo que a IGF procedeu à notificação da Junta de Freguesia de Aradas para implementação de uma série de recomendações, “devendo comunicar os respetivos resultados no prazo de 60 dias”. No total, são quatro as recomendações da Inspeção-Geral das Finanças: “promover a elaboração, aprovação e divulgação de um Código de Boa Conduta para Prevenção e Combate ao Assédio em contexto laboral”; “definir procedimentos que garantam o cumprimento das regras previstas no Código de Trabalho sobre a marcação de férias dos trabalhadores”; “encetar diligências no sentido de organizar formação adequada ao(s) trabalhador(es) responsável(is) pela execução do inventário da Freguesia”; e “concluir o processo de implementação de melhorias nas condições de trabalho do armazém, em articulação com a Autoridade para as Condições de Trabalho”. Na mesma nota de imprensa da Junta de Freguesia de Aradas, Catarina Barreto, presidente do órgão, afirma que a autarquia “vai cumprir com tudo”. “Não porque somos obrigados, mas porque é assim que se faz a boa gestão pública. E é isso que distingue quem quer construir, de quem quer apenas destruir. As recomendações constituem uma oportunidade para melhorar ainda mais a nossa Junta e reforçar a confiança de quem cá trabalha e de quem aqui vive”, refere a autarca. Na mesma senda, Catarina Barreto deixa críticas à oposição, que “tentou transformar a nossa Freguesia num campo de batalha política, espalhando suspeitas, colocando em causa trabalhadores, usando pessoas e processos, semeando instabilidade e minando a confiança na Junta de Freguesia”. Com as decisões, a presidente considera que “a verdade prevaleceu e demonstrou quem sempre esteve por bem e quem apenas esteve por ego e para destruir” e diz “não entrar em guerras políticas pequenas”.

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Outro dos destaques da sessão é o início do procedimento e da participação procedimental para criação do Regulamento da Taxa Turística do Município de Aveiro. Este será o primeiro passo formal para a eventual implementação de uma taxa aplicada a visitantes que pernoitem na cidade, colocando Aveiro no conjunto de municípios que já utilizam este instrumento. A reunião inclui ainda decisões relevantes para o Parque de Feiras e Exposições, através da designação de representantes e do fiscal único da Aveiro ParqueExpo, EM, S.A., entidade responsável pela gestão daquele espaço. Além destes pontos, o executivo discutirá alterações orçamentais, apoios sociais e vários processos de obras, mas será a informação sobre pelouros, o arranque da taxa turística e as decisões relacionadas com o Parque de Feiras e Exposições que deverão marcar a reunião.

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Como tem vindo a ser habitual, segundo fonte camarária, a programação arrancará, pelas 17h30, no Edifício da Antiga Capitania do Porto de Aveiro, com o desfile de Pais Natal em barcos moliceiros, seguindo até ao Cais da Fonte Nova. O acender das luzes deverá, provisoriamente, ocorrer uma hora depois, ou seja, pelas 18h30. Recorde-se que, tal como avançado pela Ria, este ano, as iluminações de Natal em Aveiro vão evocar elementos simbólicos da cidade e da região como os ovos moles ou a ria. No total, representam um investimento municipal de 150 mil euros.

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O espetáculo interativo, que se destina a “miúdos e graúdos”, “desafia o público a experimentar, em tempo real, diferentes fenómenos físicos” e, de acordo com os responsáveis, utiliza uma linguagem acessível e momentos de imaginação e criatividade. A sessão, que inicia com uma apresentação de luz laser e cor, aborda depois áreas da Física como ondas, mecânica e eletromagnetismo. O espetáculo resulta de uma adaptação do "Show de Física" do Departamento de Física da Universidade de Aveiro,desenvolvido por António José Fernandes, Jorge Monteiro e Pedro Pombo. Dirigido a maiores de seis anos, o espetáculo tem um bilhete de sete euros.

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O galardão, que, segundo a UA, “tem como objetivos estimular a criação literária e revelar novos autores”, foi instituído em 2011 para honrar a memória de Aldónio Gomes, “insigne pedagogo e grande estudioso e divulgador da língua portuguesa e das literaturas de língua portuguesa, cujo espólio foi doado ao DLC da UA”. O júri, presidido pelo diretor do DLC da UA ou por um representante por ele designado, é composto por cinco individualidades de reconhecida idoneidade e prestígio: duas indicadas pelo DLC, duas indicadas pela Reitoria da UA e uma indicada pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA). As obras a concurso podem ser enviadas por qualquer pessoa, desde que escritas em língua portuguesa, por correio registado e com aviso de receção, ou entregues em mão na secretaria do DLC, em envelope fechado, com o seguinte endereço: “Prémio Literário Aldónio Gomes 2025”, Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, Campus Universitário de Santiago, Universidade de Aveiro, 3810-193 Aveiro. Dentro deste envelope deve estar um outro envelope fechado, com o pseudónimo não conhecido escrito no exterior, e, no interior, a identificação do autor, o telefone, a morada e o endereço de correio eletrónico. O prémio consiste na edição da obra e na doação de 20% de exemplares ao autor, não havendo lugar ao pagamento de direitos de autor correspondentes à primeira edição. A entrega do prémio será feita em cerimónia pública, em data a anunciar oportunamente.

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Segundo essa autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, a despesa com as luminárias típicas da quadra é idêntica à do ano passado e permitirá decorar um total de 51 locais naquele que é o concelho mais pequeno do país, com apenas cerca de oito quilómetros quadrados. Quanto ao programa de animação alusivo à época, conta com mais 68.000 euros da Câmara Municipal, o que representa um aumento de 18.000 euros face a 2024 – sendo que será complementado com duas propostas financiadas por outras entidades, em concreto a única junta de freguesia do concelho e a associação comercial local. “Vamos ter diversas atividades, num total de perto de 70 ações”, declarou à Lusa o vice-presidente da autarquia, Tiago Correia, explicando que essas iniciativas se irão distribuir por Praça Luís Ribeiro, Mercado Municipal e Oliva Creative Factory. Nesse contexto, o autarca social-democrata realçou “o envolvimento de 22 associações locais que contribuem decisivamente para este programa de Natal”, e notou ainda que o cartaz foi “preparado em tempo recorde”, dado que o atual executivo camarário tomou posse a 02 de novembro, após dois mandatos de gestão liderada pelo PS. A programação natalícia de São João da Madeira arranca às 15:00 de domingo, com a chegada do Pai Natal, sendo que uma hora depois abre ao público a tenda denominada Fábrica dos Sonhos e às 17:30 se começa a acionar gradualmente a iluminação pública, que “ficará concluída até 06 de dezembro”. Sempre com entrada gratuita, o cartaz de animação anunciado até de janeiro prevê sessões de cinema, espetáculos teatrais, leituras de contos, concertos e arruadas, performances de dança, oficinas criativas, demonstrações culinárias e um “mercadinho sustentável” no dia 14. De 26 de dezembro até 04 de janeiro, a Fábrica dos Sonhos terá ainda a funcionar um Serviço de Apoio ao Cliente com animadores disponíveis para atender “reclamações das crianças sobre os presentes que receberam no dia 25”.