Simão Santana afirma que "decisão interna" do candidato do PSD à CMA será até ao "final do ano"
A cerca de um ano para as eleições autárquicas, previstas para 2025, no Município de Aveiro começam a fazer-se as primeiras apostas, estudam-se os melhores candidatos e surgem as primeiras “guerrilhas” entre os partidos. É, neste seguimento, que a Ria inicia um conjunto de entrevistas aos principais representantes de cada partido. O primeiro convidado é Simão Santana. Atual adjunto do presidente da Câmara Municipal de Aveiro e presidente da concelhia do PSD de Aveiro.
Isabel Cunha Marques
JornalistaEm entrevista à Ria, Simão Santana admitiu que o PSD de Aveiro quer “continuar com este caminho de crescimento”, em 2025, com os atuais executivos da coligação “Aliança com Aveiro”, reafirmando uma ideia já transmitida por Ribau Esteves no 42.º Congresso Nacional do PSD que decorreu, em Braga, no último fim de semana.
Confrontado com o nome de Rogério Carlos, atual vice-presidente da Câmara Municipal de Aveiro, como o possível sucessor de Ribau Esteves na liderança da autarquia aveirense, tal como noticiado pela Ria, o presidente da concelhia preferiu não comentar. “Nós estamos num processo de escolha. Qualquer coisa que o líder do PSD Aveiro diga sobre esse assunto vai perturbar o processo e a última coisa que eu quero é perturbar o processo”, frisou.
Quanto ao nome de Silvério Regalado, ex-presidente da Câmara Municipal de Vagos [outro dos nomes apontados para a liderança da Câmara de Aveiro], Simão Santana aproveitou o momento para relembrar o percurso de José Ribau Esteves até chegar à liderança aveirense. “O facto do nosso presidente Ribau Esteves ter vindo da Câmara de Ílhavo para a Câmara de Aveiro não tem a ver, apenas e só, ou especialmente, pelo facto de ele ser presidente da Câmara de Ílhavo e Ílhavo ser muito próximo de Aveiro. Não! Se hoje formos a Ílhavo, ou se tivéssemos ido no passado, quem mais é que encontrávamos para presidente da Câmara de Aveiro? Eventualmente ninguém”, raciocinou. “O presidente Ribau Esteves foi apenas um fenómeno do ponto de vista político que tinha uma integração muito forte com os cidadãos de Aveiro e que o PSD Aveiro na altura - e muito bem - percebeu que estava ali uma oportunidade para dar a Aveiro outro futuro. E foi essa a equação... A equação não foi de proximidade geográfica”, relembrou.
Simão Santana considera “impossível” alargamento da coligação “Aliança com Aveiro” ao Chega e quanto à Iniciativa Liberal afirma que é uma possibilidade “muito remota”
Relativamente à data para avançar com o nome do candidato, o presidente da concelhia do PSD de Aveiro anunciou à Ria que a “data interna de decisão” ocorrerá até ao “final deste ano”. “No dia seguinte ao presidente Ribau Esteves sair da Câmara todos sabem o que têm que fazer, porque nós trabalhamos em equipa, coordenados, e na gestão dos processos a longo prazo”, atentou. Para Simão Santana a hipótese do nome não ser aprovado pela concelhia ou pela distrital do PSD não é sequer uma opção. “Naturalmente que o nome que irá a uma Comissão Política Concelhia, que irá a uma Comissão Política Distrital e que irá a uma Comissão Política Nacional será um nome que já está entre todos articulado e bem articulado. Não nos passaria pela cabeça estarmos a fazer isto sem, obviamente, irmos falando uns com os outros e perspetivando aquilo que podem ser as soluções para o futuro”, afirmou.
Sobre a opção de manter a coligação “Aliança com Aveiro”, Simão Santana assegurou que “a resposta é mais do que conhecida”. “Eu na altura da minha tomada de posse afirmei que a solução estava na manutenção da coligação ‘Aliança com Aveiro’ e mantemos o que dissemos”, afirmou. Quanto à coligação ser alargada a outros partidos, nomeadamente, à Iniciativa Liberal e ao Chega, o presidente da concelhia do PSD assegurou que, no primeiro caso, a possibilidade é “muito remota” e que no caso do Chega é “impossível”. “O partido Chega não acrescenta nada, absolutamente nada, àquilo que é o desenvolvimento do Município e isso não será possível”, frisou.
Sobre o balanço do mandato autárquico atual, o presidente da concelhia referiu que o mesmo é “claramente positivo”, “sendo que ele tem nos últimos 11 anos [período em que Ribau Esteves liderou a CMA] uma carga de desenvolvimento, de recuperação da Câmara, de aumento da qualidade de vida dos cidadãos muito forte e, portanto, essa é a marca final que fica e o balanço não poderia ser mais positivo”.
“Qual filho pródigo deixa as dívidas para os outros pagarem”
A Ria questionou ainda Simão Santana sobre o último comunicado do PSD de Aveiro dirigido ao PS de Aveiro em que o acusava da “pesada herança que o socialismo deixou” [período em que Alberto Souto de Miranda foi presidente da Câmara Municipal de Aveiro] onde o presidente da concelhia afirmou “qual filho pródigo deixa as dívidas para os outros pagarem e regressa no final desse tempo para dizer que afinal estava tudo muito bem, muito planeado”. Sobre o período em que Alberto Souto de Miranda liderou o Município de Aveiro, Simão Santana caraterizou-o como a “bancarrota absoluta”. “Aveiro estava muito mal classificada nos anuários de finanças públicas, tinha uma dívida brutal, tinha dívidas a mais de 1200 pessoas e empresas, não pagava às associações, não se relacionava com ninguém, não pagava faturas do dia a dia, tinha uma média de pagamento de faturas de 300 dias... Este foi o legado do Partido Socialista! Portanto, pegarem algo que foi mau, que foi penoso...”, descreveu.
Relativamente às críticas da oposição sobre o comboio de alta velocidade (TGV) não parar na cidade de Aveiro, o adjunto do município aveirense recordou que o “Dr. Alberto Souto (…) até se esqueceu do bem que fez a Aveiro, que é uma coisa que não dá para entender, porque Aveiro continuará a ter paragem e vai ter paragem de alta velocidade, nomeadamente o torço do TGV”.
A Ria questionou também Simão Santana quanto ao discurso de Luís Montenegro, no lançamento da primeira pedra para a construção do Hospital de Lisboa Oriental, onde excluiu a empreitada do hospital de Aveiro das “quatro prioridades do Governo” para esta legislatura. Para o presidente da concelhia a interpretação não está correta. “A interpretação correta, que eu faço das palavras do senhor primeiro-ministro, é que a ampliação e requalificação do Hospital de Aveiro teve início de concurso...”, avisou.
Recomendações
JS Aveiro saúda apoio da Câmara à AAUAv, mas critica atraso "inaceitável"
Em nota de imprensa enviada esta terça-feira, 1 de julho, a JS Aveiro congratula-se com a celebração do protocolo entre a CMA e a AAUAv, aprovado na reunião camarária de 24 de junho e formalizado no 47.º aniversário da associação, no passado sábado, 28 de junho. Tal como noticiado pela Ria, o acordo prevê um apoio financeiro no valor de “44.500 euros” para o ano de 2025, distribuído por diversas áreas de atuação da Associação Académica: política educativa, cultura, desporto e bem-estar e eventos académicos. Apesar do “desfecho positivo”, a JS Aveiro não poupou críticas ao executivo municipal, considerando o atraso na formalização do apoio “inaceitável e incompreensível”. Segundo o comunicado, “foram necessários oito meses de silêncio, inação e desvalorização das consecutivas críticas públicas feitas pela Juventude Socialista para que o presidente da Câmara se dignasse a reconhecer a urgência de resolver a situação”. Para a JS, este atraso reflete uma postura “sistematicamente negligente” face ao “movimento estudantil e para com as dinâmicas juvenis e académicas da cidade”. Recorde-se que, de acordo com declarações anteriores de José Ribau Esteves, presidente da CMA, não existia um apoio financeiro formal à AAUAv há mais de 12 anos, limitando-se a autarquia a uma “cooperação informal”. A juventude socialista acusa ainda o executivo de procurar evitar ficar marcado como “o único que não apoiou a AAUAv”. A nota destaca o papel “absolutamente central” da associação académica na vida do concelho, considerando “inadmissível” que a instituição tenha sido ignorada durante tanto tempo. A JS Aveiro critica também o “desconforto” demonstrado pelo executivo relativamente à construção da Nave Multiusos ‘Caixa UA’, que Ribau Esteves classificou como “ilegal” e um “mau exemplo” na última Assembleia Municipal, a 17 de junho. Em resposta, a Juventude Socialista considerou “irónico” que o executivo critique um equipamento que, embora “necessário”, foi concretizado sem qualquer apoio da autarquia, apesar dos 12 anos de governação pela Aliança com Aveiro. A Universidade de Aveiro já desmentiu as alegações de ilegalidade, mas até ao momento, a Câmara Municipal não respondeu. Na nota final, a JS Aveiro exige que a Câmara adote uma postura “mais séria, transparente e proativa” no relacionamento com os jovens e com as instituições académicas da cidade. “A solução era simples. Bastava vontade política. Bastava que o senhor presidente da Câmara colocasse Aveiro e os seus estudantes acima de meros caprichos e interesses pessoais”, conclui a estrutura juvenil socialista.
A25: Fim das portagens em Aveiro volta à AR com proposta do PCP
No projeto de lei entregue em AR, o PCP denuncia o que considera ser uma “injustiça” e uma “discriminação”, apontando como origem da situação a aplicação da “Lei n.º 37/2024, de 7 de agosto”. Tal como noticiado pela Ria, esta lei isentou, no caso de Aveiro, a Concessão “Beiras Litoral e Alta” [que liga Albergaria-a-Velha a Vilar de Formoso], mas manteve a cobrança na concessão “Costa de Prata” [que liga a zona das praias a Albergaria-a-Velha]. No texto, o partido critica diretamente a Lei n.º 37/2024 que isentou de pagamento vários lanços de autoestradas do interior e outras vias sem alternativas viáveis, mas que deixou de fora, “sem que seja possível descortinar o motivo (…) na A25 os pórticos de Esgueira-Aveiro Nascente, Estádio-Angeja e Angeja-Albergaria”. O PCP recorda ainda que as SCUT foram transformadas em vias portajadas em “2010”, no âmbito das Parcerias Público-Privadas (PPP) que, segundo o partido, “fizeram e fazem as populações reféns do lucro desmedido das concessionárias”. O partido sublinha ainda a oposição do mesmo às portagens nestas vias, reiterando que estas representam um entrave ao “desenvolvimento económico e custos às populações e empresas”. Recorde-se que a proposta do Partido Socialista (PS) que levou à criação da Lei n.º 37/2024 foi aprovada na generalidade a 2 de maio de 2024, com os votos favoráveis do Bloco de Esquerda (BE), PCP, Livre, Chega (CH), Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e do próprio PS. O Partido Social Democrata (PSD) e o CDS-Partido Popular (CDS-PP) votaram contra, enquanto a Iniciativa Liberal (IL) optou pela abstenção. A medida entrou em vigor a 1 de janeiro de 2025, data a partir da qual várias portagens nas antigas SCUT deixaram de ser cobradas. No dia 2 de janeiro, ou seja, no dia seguinte a aplicação da medida, o PCP-Aveiro era o primeiro partido a reagir contra a “injustiça”, através de uma nota de imprensa. Seguia-se o Grupo de Coordenação Local da Iniciativa Liberal de Aveiro, no dia 3 de janeiro, que voltava a reforçar a mesma ideia. Três dias depois era a vez do BE, onde também através de uma nota de imprensa dava nota que iria avançar com o Projeto de Lei N.º 415/XVI/1.ª.
SC Beira-Mar: Fabeta volta a assumir equipa técnica na próxima época desportiva
Recorde-se que o clube já tinha avançado com a informação que, apesar do recuo em relação à criação da sociedade desportiva, iria competir na época 2025/2026 do Campeonato de Portugal, ainda que com “restrições orçamentais”. André Couto, Bernardo Lourenço, Carlos Silva, Cléber Santana, Fernando Almeida, Luís Felipe, Mika, Paulo Grilo e Pedro Marinho são os nomes que, segundo avança o Diário de Aveiro, estão de saída do SC Beira-Mar. Ainda segundo o mesmo órgão, Tiago Melo, Diogo e Francisco Sancho, Pedro Neves e Tomás Bozinoski estão já assegurados para a próxima época. À Ria, Nuno Quintaneiro, presidente do SC Beira-Mar, frisa que há de facto jogadores a quem o clube apresentou propostas de renovação, mas que “porque tiveram outros desafios, uns do ponto de vista desportivo e outros do ponto de vista financeiro, mais aliciantes”, as propostas não foram em frente. O presidente do clube assegura, no entanto, que nas últimas semanas a direção tem “vindo a trabalhar (…) no sentido de renovar com a espinha dorsal da equipa” e que “em breve” serão divulgadas as renovações. A Ria sabe que Fabeta voltará a assumir a liderança da equipa técnica. Sobre as “restrições orçamentais” que o clube já tinha avançado, Nuno Quintaneiro admitiu que as mesmas estão a dificultar o processo de manutenção dos jogadores. “Estamos num contexto de um Campeonato de Portugal que vai ter equipas que vão apostar muito forte do ponto de vista financeiro para subir de divisão, com orçamentos muito superiores àquele que será o orçamento do Beira-Mar”, reconhece. Ainda assim, o clube auri-negro propõe-se a estruturar uma “equipa competitiva”. No seguimento da conversa, o presidente admite ainda que o SC Beira Mar é candidato “a fazer uma boa época”, mas volta a afastar um cenário de subida de divisão. “Candidatos à subida serão esses clubes que têm orçamentos consideravelmente superiores aos do Beira-Mar”, frisa. Quanto ao processo de constituição da SAD no clube – após ter recuado com o investidor Breno Dias Silva - Nuno Quintaneiro referiu ainda não conseguir avançar “neste momento” quando será possível apresentar uma nova solução aos sócios. Ainda assim, o presidente garante que o clube voltou ao mercado e está “novamente a ter muitas reuniões com potenciais interessados”. “Os processos com alguns destes potenciais interessados vão andando mais depressa do que com outros. Alguns vão caindo, outros vão permanecendo”, explica, realçando que as conversações ainda perdurarão, “seguramente, nas próximas semanas ou meses”. “Vamos procurar que essa solução seja o mais breve possível. É esse o nosso compromisso e de alguma forma também a nossa necessidade”, finaliza.
Rui Soares Carneiro reage à retirada de confiança política por parte do PS Aveiro
O secretariado da Comissão Política Concelhia de Aveiro do PS anunciou na passada segunda-feira, dia 23, a retirada de confiança política ao vereador Rui Soares Carneiro.O agora vereador independente reagiu, através de uma publicação no Facebook, considerando que a decisão tomada não contribuiu “em nada (…) para o debate público, para a campanha política, nem tão-pouco para o próprio partido”. Rui Soares Carneiro aponta que a decisão foi tomada “de forma unilateral”, considerando que a justificação dada pelo partido para a retirada da confiança se fez com base em afirmações por si proferidas que considera como “perfeitamente banais, sem acréscimo de novidades para o espectro eleitoral e num simples exercício de estímulo eleitoral para os cidadãos aveirenses”. “O secretariado do PS Aveiro considerou ainda lesivo para si, o facto de eu não ter assumido (…) uma posição clara de apoio à candidatura do PS à Câmara Municipal de Aveiro”, avança ainda o vereador, explicando que o “exercício filosófico” era “dirigido aos eleitores não socialistas”. A publicação é ainda utilizada para “esclarecer publicamente algumas das declarações que vi expostas, e outras justificações do partido”. Rui Soares nega ter exposto “de forma reiterada, a existência de contestação interna na escolha de qualquer candidato do PS”, bem como o facto de “ter conhecimento” ou a participação “em alguma reunião de um conjunto de pessoas descontentes com qualquer decisão partidária”. O vereador rejeita ainda ter comentado “qualquer processo interno de escolha de candidatos” e desmente “categoricamente” ter recebido convites “de qualquer partido (exceção do PS) ou movimento de cidadãos que seja, para que lugar ou função que fosse, durante todo este período de pré-campanha eleitoral”. Rui Soares Carneiro desmente ainda ter pedido apoio ao BE para uma candidatura independente à Junta de Freguesia de Cacia. “Afirmo, de forma clara e inequívoca, que nunca reuni nem solicitei apoio formal ou institucional a qualquer partido, seja da esquerda ou da direita”, frisa Rui Soares Carneiro. O vereador atenta ainda, em relação ao assunto, que “infelizmente, há quem procure “fazer-se notar” à custa de outros, mesmo quando se trata de alguém que (…) foi sistematicamente descredibilizado, desmentido e contestado pelo PS em Aveiro”. Na publicação Rui Soares Carneiro frisa ter “desempenhado a função de vereador de forma honrosa, trabalhadora, dedicada, fazendo um esforço pessoal, diário, para o trabalho político que tal função exige”, sublinhando ter tentado “sempre (…) honrar” os compromissos “com todos aqueles" que o contactaram a pedir ajuda, que o convidaram para eventos e com aqueles que tem uma comunicação "regular e informativa" sobre o Município. “Esta forma de estar e de agir, sabia eu à partida – e sei melhor agora - que me traria mais exposição, e com ela, critica. Só não previa que grande parte dessa crítica viesse precisamente de onde tem vindo, com manobras de bastidores que visam um único alvo e um único objetivo”, considera Rui Soares Carneiro. “É um problema quando ódios de estimação pessoais se transformam em ódios políticos”, atira ainda. O antigo vereador eleito pelo PS termina a sua publicação lamentando “profundamente que nos últimos dias tenham sido utilizados adjetivos e feitas ofensas à minha pessoa, de baixo nível e sem qualquer consideração ou respeito” e agradece “do fundo do coração, às largas dezenas de pessoas que me fizeram chegar o seu apoio pelas mais variadas formas”. “É por vós que não baixarei os braços. Continuarei a trabalhar, fiel aos princípios e valores que me orientam, pois é assim que se faz política, que se vive a democracia e que se é cidadão: ativo e participativo, e sempre em comunidade”, finaliza.
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Mareato traz ÀTOA a Ílhavo
O Mareato arranca já este fim de semana, com atividades a decorrer na Costa Nova do Prado. No dia 3 de julho, na parte da manhã, há wakeboard e stand up paddle na Praia da Biarritz, junto à ponte. À tarde está programado o torneio de matraquilhos, um workshop de danças tradicionais e uma cãominhada, no relvado da Costa Nova do Prado. O dia seguinte volta a arrancar com atividades aquáticas, na parte da manhã, com boia puxada por barco e canoagem, a partir da Praia da Biarritz, e vela, no Clube de Vela da Costa Nova. Já à tarde, no relvado, realiza-se um torneio de ténis de mesa e começa um torneio de ténis, que se estende até dia 6 de julho. Também para este dia, à tarde, no Cais Criativo da Costa Nova, está agendado o Diálogo Jovem, dinamizado pelo Conselho Nacional de Juventude (CNJ). A iniciativa, aponta a autarquia, é “uma oportunidade para os jovens partilharem as suas ideias e contribuírem ativamente para o futuro da juventude em Portugal”. A tarde termina com uma sessão de yoga, no mesmo local. A 5 de julho realiza-se mais uma edição da Corrida Popular da Costa Nova do Prado, com um percurso de dez quilómetros entre a Costa Nova e a Vagueira. O evento inclui também a Corrida dos Mais Pequenos, uma caminhada e uma aula de zumba de aquecimento. As inscrições para a iniciativa já estão esgotadas. No dia seguinte, voltam-se a viver momentos de emoção, com a Travessia da Ria a Nado e Aquatlo, também já esgotada. Ainda na tarde de 6 de julho, há uma Escape Mission para resolver no relvado da Costa Nova do Prado. Entre 3 e 6 de julho, das 10 às 19 horas, há zona lounge para relaxar no relvado e também uma zona de playground, com insufláveis, ténis de mesa e matraquilhos. Já no fim de semana seguinte, a música ganha protagonismo, com três noites de espetáculos no relvado. No dia 11 de julho, há DJ Set de Overule. O dia seguinte fica a cargo de Neon Run e Insert Coin. A última noite do Mareato, arranca com Freddy Strings and the Groovefellas e termina com ÀTOA. O último fim de semana do festival conta ainda com uma competição de cross-training em equipa, no areal da Praia da Barra.
Ministro apela ao "esforço patriótico" para aproveitar os fundos comunitários
Castro Almeida falava no encerramento do Congresso da Região de Aveiro, perante representantes de autarquias e de várias entidades públicas, reconhecendo que a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro “já se encontra a executar o pacote financeiro significativo de fundos europeus do programa Centro 2030”. “Faço um apelo a todos os envolvidos neste processo, que é verdadeiramente patriótico todo o esforço no sentido de garantirmos a máxima execução dos fundos à nossa disposição”, disse. Segundo o ministro, “Cumprir as metas é garantir o contrato de confiança com a Comissão Europeia”, sendo essa “uma questão fundamental”. Referindo “a importância de executar depressa e bem os fundos” à disposição, Castro Almeida salientou que “o Estado Português tem um conjunto de metas de execução muito ambiciosa, já este ano”. “Isso implica que todos - os promotores, as autoridades de Estado, os organismos intermédios, os auditores - estejam bem cientes do seu papel neste compromisso coletivo de não desperdiçarmos um único euro à nossa disposição”. Elogiando a capacidade exportadora da região de Aveiro e o seu dinamismo económico, Castro Almeida disse que “é importante continuar a colocar o foco no crescimento das exportações e na diversificação de mercadorias como forma de atingir esse objetivo”. “O Estado deve apostar decididamente nas exportações de bens e serviços, apontando para um valor acima dos 50%, a chegar próximo dos 55%, o que é um objetivo muitíssimo ambicioso, dado que estamos atualmente com 46,5%”, indicou. É a vocação exportadora da região de Aveiro, conforme referiu, “que faz dela a segunda comunidade intermunicipal do território nacional, logo a seguir à Grande Lisboa, no índice sintético de desenvolvimento regional”.
JS Aveiro saúda apoio da Câmara à AAUAv, mas critica atraso "inaceitável"
Em nota de imprensa enviada esta terça-feira, 1 de julho, a JS Aveiro congratula-se com a celebração do protocolo entre a CMA e a AAUAv, aprovado na reunião camarária de 24 de junho e formalizado no 47.º aniversário da associação, no passado sábado, 28 de junho. Tal como noticiado pela Ria, o acordo prevê um apoio financeiro no valor de “44.500 euros” para o ano de 2025, distribuído por diversas áreas de atuação da Associação Académica: política educativa, cultura, desporto e bem-estar e eventos académicos. Apesar do “desfecho positivo”, a JS Aveiro não poupou críticas ao executivo municipal, considerando o atraso na formalização do apoio “inaceitável e incompreensível”. Segundo o comunicado, “foram necessários oito meses de silêncio, inação e desvalorização das consecutivas críticas públicas feitas pela Juventude Socialista para que o presidente da Câmara se dignasse a reconhecer a urgência de resolver a situação”. Para a JS, este atraso reflete uma postura “sistematicamente negligente” face ao “movimento estudantil e para com as dinâmicas juvenis e académicas da cidade”. Recorde-se que, de acordo com declarações anteriores de José Ribau Esteves, presidente da CMA, não existia um apoio financeiro formal à AAUAv há mais de 12 anos, limitando-se a autarquia a uma “cooperação informal”. A juventude socialista acusa ainda o executivo de procurar evitar ficar marcado como “o único que não apoiou a AAUAv”. A nota destaca o papel “absolutamente central” da associação académica na vida do concelho, considerando “inadmissível” que a instituição tenha sido ignorada durante tanto tempo. A JS Aveiro critica também o “desconforto” demonstrado pelo executivo relativamente à construção da Nave Multiusos ‘Caixa UA’, que Ribau Esteves classificou como “ilegal” e um “mau exemplo” na última Assembleia Municipal, a 17 de junho. Em resposta, a Juventude Socialista considerou “irónico” que o executivo critique um equipamento que, embora “necessário”, foi concretizado sem qualquer apoio da autarquia, apesar dos 12 anos de governação pela Aliança com Aveiro. A Universidade de Aveiro já desmentiu as alegações de ilegalidade, mas até ao momento, a Câmara Municipal não respondeu. Na nota final, a JS Aveiro exige que a Câmara adote uma postura “mais séria, transparente e proativa” no relacionamento com os jovens e com as instituições académicas da cidade. “A solução era simples. Bastava vontade política. Bastava que o senhor presidente da Câmara colocasse Aveiro e os seus estudantes acima de meros caprichos e interesses pessoais”, conclui a estrutura juvenil socialista.
Temperaturas elevadas mantêm Aveiro sob aviso amarelo até ao final do dia
Os distritos de Bragança, Évora, Guarda, Vila Real, Santarém, Beja, Castelo Branco e Portalegre vão estar sob aviso laranja até às 21h de hoje, passando depois a amarelo até às 18h de quinta-feira. O IPMA colocou também sob aviso amarelo por causa do tempo quente os distritos de Setúbal, Lisboa, Leiria, Aveiro e Coimbra até às 21h de hoje. Porto, Faro e Viana do Castelo estão também sob aviso amarelo até às 18h de quarta-feira, dia 2, e Viseu e Braga até às 18h de quinta-feira, dia 3. O aviso laranja, o segundo mais grave numa escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo, o menos grave, quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica. O IPMA prevê ainda para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo e possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoada dispersos no interior, em especial das regiões Norte e Centro, durante a tarde. A previsão aponta também para vento fraco a moderado a predominar do quadrante oeste, neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais do litoral Centro e pequena descida de temperatura, sendo acentuada da máxima no litoral Centro. As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 16 graus Celsius (em Leiria) e os 27 (em Portalegre) e as máximas entre os 24 (em Aveiro) e os 43 (em Beja).