RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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UA: Maioria dos novos alunos de medicina são do Norte

Apenas “dez” dos 40 novos alunos de medicina, na Universidade de Aveiro (UA), são da região de Aveiro. Firmino Machado, diretor do Mestrado Integrado em Medicina, defende, em entrevista à Ria, que o “fenómeno demográfico” se deve à “irreverência” do curso.

UA: Maioria dos novos alunos de medicina são do Norte
Isabel Cunha Marques

Isabel Cunha Marques

Jornalista
18 set 2024, 19:20

Francisca Lopes foi uma das 40 estudantes que escolheu a Universidade de Aveiro, como primeira opção, para embarcar no curso de medicina. Diretamente dos Estados Unidos, a jovem de 19 anos, chegou há cerca de um ano a Portugal por influência do pai português. Escolheu a UA, mesmo sem conhecer a cidade de Aveiro, por ter lido que “era uma Universidade muito boa”. “Eu só cheguei à Aveiro, na passada sexta-feira. Do que vi é uma cidade muito gira. Escolhi o curso de medicina cá [UA] porque tinha poucos alunos e achei o plano curricular muito prático”, realçou Francisca.

A jovem de 19 anos descreve a entrada na UA como um “sonho” tornado realidade. “Lembro-me que quando saíram as colocações eu nem me acreditei… Quero ser médica desde miúda”, partilhou.

À parte de Francisca, apenas “dez estudantes” do curso de medicina são realmente da região de Aveiro. A informação foi partilhada por Artur Silva, vice-reitor da Universidade de Aveiro, na sessão de abertura do curso. “A maioria [estudantes] é da região do Porto, nomeadamente, de Gaia, Espinho, Maia, Vila do Conde, entre outras. Menos representadas estão, entre os exemplos, as cidades de Coimbra, Santarém, Bragança, Lamego, Tomar e Madeira”, apontou.

Firmino Machado, diretor do Mestrado Integrado em Medicina, justificou este “fenómeno demográfico” com base na “irreverência” do curso. “Isto só mostra que nos afirmamos como uma Universidade e como um curso diferenciador. Fomos a quarta universidade, com a média mais alta, a nível nacional. Ficamos à frente de outras escolas como a Universidade de Coimbra e a Universidade de Lisboa”, realçou. “Isso evidencia que os estudantes não querem só tirar um curso de medicina. Querem mais”, reforçou.

Com o sentimento de que “estamos a construir os médicos do futuro”, o diretor do Mestrado Integrado em Medicina partilhou que espera que os novos alunos saiam da UA com capacidades “não só para resolver os desafios atuais, mas também para resolver os desafios futuros”. “Espero que os nossos estudantes perguntem o porquê, que sejam irreverentes e que tenham a capacidade para fazer amizades e ligações com pessoas que habitualmente não iriam conhecer para apresentar o que há de melhor aos seus utentes”, confidenciou.

Além das aulas na UA, os alunos do curso de Mestrado Integrado em Medicina terão orientação tutorial clínica que vai dividir-se por três Unidades Locais de Saúde (ULS), designadamente a ULS Região de Aveiro, a ULS Entre-Douro-e-Vouga e a ULS Gaia/Espinho, no âmbito do Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Aliance.

Depois duma primeira experiência falhada, no ano letivo 2011/2012, em parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, a Universidade de Aveiro volta assim a ter um curso de medicina, desta vez, inteiramente lecionado por si.

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Universidade de Aveiro tem 15 microcredenciais com candidaturas abertas
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As microcredenciais são uma oferta formativa de curta duração, flexível e certificada e são dirigidas a todos os que pretendem atualizar ou aprofundar competências específicas. Cada microcredencial confere entre 2 a 6 ECTS, podendo ser realizada em regime presencial, híbrido ou totalmente online, dependendo da área e da tipologia da formação. Esta flexibilidade permite conciliar o percurso profissional com o desenvolvimento de novas competências. Para formalizar a candidatura às microcredenciais, os interessados devem aceder à plataforma PACO candidaturas, clicar na microcredencial que pretendem e preencher todos os campos do formulário. O vídeo tutorial permite ajudar a formalizar as candidaturas. Com o objetivo de "tornar a educação acessível" a UA aponta ainda que é permitida a candidatura à Bolsa Impulso Adultos, que permitem o reembolso dos encargos do curso, mediante a conclusão e desempenho no curso. Inteligência Artificial Generativa em Marketing Digital [candidaturas até 21 de abril]; Business Intelligence e Análise de Dados com PowerBI [candidaturas até 21 de abril];    Inovação e desenvolvimento de produtos alimentares [candidaturas até 21 de abril]; Comunicação para a Liderança  [candidaturas até 21 de abril]; Observação, estudo e conservação das aves [candidaturas até 22 de abril]; Indústrias emergentes de música e gestão de carreira  [candidaturas até 24 de abril]; Captação Investimento para Start-ups [candidaturas até 05 de maio];   Análise Avançada de Dados e Previsão  [candidaturas até 06 de maio];   User Interfaces para Web com React [candidaturas até 07 de maio];   Pós-Produção Audiovisual e Efeitos Visuais [candidaturas até 07 de maio];   Análise de Dados em Folhas de Cálculo (+digital) [candidaturas até 08 de maio];   Inovação na mobilidade: ferramentas e métodos de análise  [candidaturas até 13 de maio];   Negociação e Contratualização de Investimento em Startups  [candidaturas até 15 de maio];   Interfaces de Realidade Virtual [candidaturas até 19 de maio];    Storytelling Digital  [candidaturas até 30 de maio];    

UA: A um ano da eleição do novo reitor estes são os nomes mais falados
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UA: A um ano da eleição do novo reitor estes são os nomes mais falados

Desde segunda-feira, 14 de abril, que se encontra publicado no site da Universidade de Aveiro (UA) o despacho que determina a “fixação da data de eleição dos membros do Conselho Geral”. No calendário eleitoral disponível, verifica-se que a apresentação das candidaturas decorre de 6 a 7 de maio e a votação no dia 3 de junho. O Conselho Geral é o órgão do governo da universidade responsável por tomar decisões estratégicas de alto nível. Está previsto nos estatutos da UA e resulta do modelo de governação das universidades públicas portuguesas, introduzido pelo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), em vigor deste 2007. Entre as principais funções do Conselho Geral estão: eleger o reitor, aprovar o plano de atividade e o relatório de contas, aprovar o plano estratégico, aprovar alterações aos estatutos e apreciar os atos do reitor e do Conselho de Gestão. Desde o ano da sua criação, em 2009, o Conselho Geral da UA é composto por 19 membros: dez professores e investigadores, três estudantes, um técnico, administrativo e de gestão (TAG) e cinco personalidades externas de reconhecido mérito que são, posteriormente, cooptadas pelos membros anteriormente enunciados. Não desvalorizando a importância do órgão nas diferentes funções já referidas, é na altura da eleição do reitor que, inevitavelmente, o Conselho Geral acaba por ter maior visibilidade e projeção no seio da comunidade académica. Com a aproximação da eleição do Conselho Geral, é habitual que surjam na comunidade vozes a apelar à independência dos membros do conselho e à separação dos dois momentos, isto é, uma separação entre a eleição do órgão e a eleição do reitor. Mas a verdade é que, tal como nas restantes Instituições de Ensino Superior (IES), é muito frequente que os membros da comunidade se organizem previamente, no momento da eleição do Conselho Geral, no apoio a eventuais candidatos a reitor. Uma forma de contornar esta ‘monopolização’ do Conselho Geral, pelos eventuais candidatos a reitor, seria a realização de uma eleição direta para o responsável máximo da instituição. Uma ideia que merece a concordância do atual reitor que ainda em janeiro defendia, em declarações à Ria, que uma eleição direta “é um ato que tende a melhorar e a motivar mais os membros da academia a participarem na sua gestão”. “Eu vejo isso com muitos bons olhos”, acrescentou. Recentemente, o Governo submeteu à Assembleia da República uma proposta de revisão do RJIES. Apesar da proposta inicial sugerir o modelo de eleição direta do reitor, o documento final acaba por propor, entre outras alterações, um modelo misto para a eleição do reitor: o Conselho Geral tem a responsabilidade de escolher os seus dois candidatos preferidos e a comunidade académica elege, dentro destes, o reitor. Contudo, o Governo caiu e o parlamento foi dissolvido, não sendo de esperar que uma futura revisão do RJIES tenha impacto na eleição do próximo reitor da UA. Desta forma, o novo Conselho Geral da UA será eleito no dia 3 de junho e a sua composição final será determinante na escolha da novo reitor. Embora as eleições para o reitor na UA só aconteçam em 2026 a Ria sabe que, atualmente, há cinco nomes que começam a ser falados para assumir a liderança da instituição: Amadeu Soares, Artur Silva, Carlos Costa, Nuno Borges Carvalho e Rute Ferreira. A Ria procurou falar com cada um deles e preparou-te um resumo. Tendo em conta o historial das eleições para o Conselho Geral da UA, em que apenas em 2013 surgiu uma única lista de professores e investigadores, é provável que nas próximas semanas se intensifiquem os contactos com vista à criação de listas. Amadeu Soares é professor catedrático no Departamento de Biologia da UA, tendo sido o diretor deste departamento durante vários anos. Formou-se em Biologia pela Universidade de Coimbra e doutorou-se na Universidade de Sheffield, no Reino Unido. Atualmente é o diretor do CESAM. Em declarações à Ria assegurou que, apesar do seu nome ser falado, não pondera “de todo” ser reitor. “Brevemente serei reeleito diretor do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), que é a maior unidade de investigação da UA e essa é a minha prioridade”, afirmou. Apesar disso, Amadeu Soares quis deixar claro que a UA precisa de uma “grande mudança do plano estratégico” e que concorda com a “eleição direta do reitor” numa futura revisão do RJIES, não querendo avançar com nenhum nome “preferido” para o lugar. Recorde-se que Amadeu Soares já foi candidato a reitor da UA, em 2010, mas na altura não alcançou o voto de qualquer elemento do Conselho Geral e acabou por falhar a eleição. Tal como reforçou, é um dos docentes mais críticos da estratégia que a universidade tem seguido. Além de vice-reitor, Artur Silva é professor catedrático no Departamento de Química da UA e presidente do Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Alliance. Licenciou-se em Física e Química Via Ensino e doutorou-se em Química Orgânica pela UA. Em declarações à Ria, Artur Silva mostrou-se “disponível” para ocupar o lugar de reitor até pelo “longo percurso” que tem na UA. “Eu fui aluno desta casa e continuei a minha carreira sempre aqui. Eu cheguei aqui em 1982. (…) Estive sempre disponível perante os cargos que desenvolvi e perante a forma com que sempre me dediquei a esta casa. Coloquei a UA a ser parte da minha família e a ser a minha casa, onde estou mais tempo do que na minha própria família”, reconheceu. O atual vice-reitor recordou também à Ria que “há vários anos” já chegou a estar envolvido numa candidatura. “Há oito anos estive com o senhor reitor e ele escolheu-me como vice-reitor. Nessa altura também disse que estaria disponível e estou a cumprir o segundo mandato como vice-reitor. Se a UA quiser que nos próximos anos seja eu o reitor, estarei disponível”, vincou. A Ria sabe que Artur Silva tem o apoio do atual reitor da UA, Paulo Jorge Ferreira, apesar deste pretender manter-se equidistante do processo eleitoral, cumprindo o seu papel institucional. Relativamente ao método atual de eleição do reitor, Artur Silva deu nota que este “é o que é, com as regras que nós temos”. “Se me perguntar se a proposta do RJIES era aquela que eu mais apoiava, eu diria que tem traços interessantes na forma de eleger. Há alguns que teria mais dúvidas e as percentagens que foram postas eu acho que deviam ser mais equilibradas”. Carlos Costa, tal como Artur Silva, é alumni da UA. Licenciou-se em Planeamento Regional e Urbano e é mestre e doutor em Turismo pela Universidade de Surrey, no Reino Unido. Durante vários anos foi diretor do DEGEIT e atualmente é o diretor do programa doutoral em Turismo na UA. Contactado pela Ria frisou não ter nada a comentar “sobre o assunto”, mas a Ria sabe que Carlos Costa tem participado em conversas sobre o futuro da UA e sobre a eleição do próximo Conselho Geral. Nuno Borges Carvalho doutorou-se em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações pela UA e é, atualmente, professor catedrático no DETI e investigador principal do Instituto de Telecomunicações (IT). Em declarações à Ria, Borges Carvalho descartou tal possibilidade e referiu que, neste momento, não é candidato a “nada”. “No passado, os reitores costumavam vir sempre de um departamento e o último reitor foi aqui [do Departamento] de Eletrónica. Agora, se calhar, tem de vir um reitor de outro lado, com outras visões e depois, quem sabe no futuro, voltar a Eletrónica. Não me corto, no futuro. Nesta eleição e neste momento, não”, frisou. Na opinião do diretor do DETI, o Conselho Geral devia de ser “independente da eleição do reitor”. “A eleição do reitor devia de ser por sufrágio universal e o Conselho Geral fazer a sua missão principal de monitorizar e avaliar o funcionamento adequado de todos os órgãos da universidade, nomeadamente, da reitoria como já o fez no passado”, relembrou. Rute Ferreira é ainda professora catedrática no Departamento Física da UA. Licenciou-se em Engenharia Física e doutorou-se em Física pela UA. Atualmente, integra o Conselho Geral, eleita em 2021 pelo movimento “Melhor UA: Projetar os Próximos 50 anos”. Este movimento, elegeu 3 dos 10 mandatos atribuídos aos professores e investigadores no Conselho Geral. A Ria tentou entrar em contacto com Rute Ferreira, mas até ao momento ainda não foi possível obter qualquer declaração. Apesar disso, a Ria sabe que Rute Ferreira é das vozes mais críticas dentro do atual Conselho Geral.

AAUAv/UA: Basquetebol feminino traz título de hexacampeã nacional universitária para Aveiro
Universidade

AAUAv/UA: Basquetebol feminino traz título de hexacampeã nacional universitária para Aveiro

A expectativa para a final do Campeonato Nacional Universitário (CNU) de basquetebol feminino era alta e as estudantes-atletas de Aveiro corresponderam. As previsões de um “jogo renhido” feitas ontempor Mariana Seixo, estudante-atleta da equipa de basquetebol feminino, acabaram por se concretizar com a confiança e união da equipa aveirense a falarem mais alto. O frente a frente com a AEFEUP terminou com uma diferença de seis pontos a favor de Aveiro (68-62). Em declarações à Ria, José Costa, treinador de basquetebol profissional e da equipa universitária de Aveiro destaca que a final “foi um jogo muito duro”. “Já estávamos à espera, a outra equipa tem boas armas, são muito físicas e deram-nos muito problemas”, frisa o técnico, que aponta ainda que “o mais importante é que as miúdas estão super felizes”. “Merecem isso porque são estudantes extraordinárias, são boas atletas e fazem imensos esforços durante o ano todo”, sublinha José Costa. A equipa segue agora para o Campeonato Europeu Universitário, que se realiza em Bolonha, Itália, no mês de julho. Inês Neto, estudante-atleta da equipa, sublinha que “os europeus são sempre uma experiência” e frisa que “as expectativas são continuar a trabalhar e tentar alcançar a melhor classificação que pudermos”. “Quantos mais [títulos] temos, mais responsabilidade sentimos para o próximo (…) e quando concretizamos é um sentimento de orgulho”, afirma a atleta. A presença de Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro e de Artur Silva, vice-reitor, nas bancadas não passou despercebida pelas estudantes-atletas. A estudante de Fisioterapia aponta mesmo que as presenças funcionam como um lembrete para aquilo que estão a representar. “Adiciona pressão, mas ajuda-nos porque sabemos que aquilo que representamos em campo – que é a Universidade – há quem represente também fora dele e nas bancadas e para nós é muito importante”, frisa Inês. De lembrar que as equipas universitárias aveirenses conseguiram nas fases finais dos CNU da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) arrecadar duas medalhas de ouro (basquetebol feminino e masculino) e dois bronzes (voleibol e andebol feminino). No total, a AAUAv/UA conta com 42 medalhas, ocupando a 4ª posição na luta pelo Troféu Universitário de Clubes e a 6ª no medalheiro. A equipa da AAUAv/UA volta a competir nos CNU de Atletismo Pista Ar Livre, nos dias 3 e 4 de maio.

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Páscoa na família Souto: falha de comunicação provoca excesso de cabrito no almoço de domingo
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Luís Souto, aproveitou este domingo de Páscoa para lançar um vídeo onde ensina os seguidores a cozinhar chanfana. O vídeo é tão longo e didático que a dada altura fazia lembrar as suas aulas de Genética ainda com Power Point em Comic Sans. Fontes próximas admitem que só a introdução demorou mais do que as promessas de Luís Montenegro para a requalificação do Hospital de Aveiro. O vídeo acumula já 13 visualizações, das quais 11 são da esposa do próprio Luís, que o partilhou em todos os grupos de Facebook onde é admin e comentou “meu presidente <3” em cada publicação. Já Alberto Souto, armado em chef rústico, atirou-se ao tradicional cabrito no forno de lenha. Só que a lenha estava molhada - tal como os olhos dos eleitores aveirenses sempre que se lembram do seu último mandato. O vídeo, filmado ao estilo "como acender um forno com zero dignidade", mostra Alberto a soprar brasas com a mesma convicção com que se defendia das críticas sobre endividamento municipal. A dada altura, ouvimos “isto com a antiga equipa da Câmara não acontecia”, mas o cabrito continuou cru e o almoço parece que vai passar a lanche. Fontes próximas garantem que os irmãos não falaram entre si sobre o menu, o que resultou numa quantidade de carne suficiente para alimentar todas as demissões no PSD-Aveiro. A comida era tanta que tiveram de improvisar um novo convidado: Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro, que, agora em fim de mandato, anda a aceitar tudo o que seja petiscos e tainadas. Os irmãos Souto, sempre atentos às oportunidades, ponderam agora lançar um outro familiar para reitor da UA. Entretanto, Ribau Esteves, depois de uma semana de recuperação em casa pelas violentas dores de costas que o impediram de sair da cadeira no Hotel Meliá na apresentação de Luís Souto, já foi visto novamente muito irritado com toda a situação. Fontes próximas afirmam que já viu os vídeos e deixou claro que não apoia nenhum dos irmãos. Sobre Alberto diz que “continua igualzinho, a gastar dinheiro em lenha sem critério”. De Luís afirma que “tem mais vocação para chefe de cozinha do que para presidente”. Ribau terá ainda acrescentado: “o Luís foi o único aveirense que acreditou que as obras do Hospital arrancam esta ano… deve pensar que a Câmara é como a Bimby: é carregar num botão e esperar milagres”. O almoço terminou sem intoxicações alimentares, mas não por falta de sorte. Felizmente, como as urgências do Hospital de Aveiro estão encerradas neste domingo de Páscoa, ninguém se atreveu a repetir o prato. “Mais vale prevenir do que precisar de médico”, terá dito um dos convivas, enquanto escondia o tupperware com sobras de cabrito no porta-bagagens.

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Segundo o portal do Serviço Nacional de Saúde, o encerramento deve-se à indisponibilidade de médicos especialistas para assegurar as escalas, uma situação que se tem tornado recorrente em períodos de férias e feriados, como é o caso da Páscoa. A escassez de profissionais nas áreas da obstetrícia e ginecologia tem sido apontada como um dos principais fatores para o encerramento rotativo destes serviços em vários hospitais do país. Além de Aveiro, estão igualmente encerradas as urgências de obstetrícia e ginecologia nos hospitais de Almada, Setúbal, Vila Franca de Xira, Santarém, Abrantes e Leiria. Já os hospitais de Amadora-Sintra, Barreiro e Braga estão a funcionar com restrições, apenas recebendo casos referenciados pelo CODU/INEM ou pela Linha SNS 24. O Ministério da Saúde recomenda a todos os utentes que, antes de se dirigirem a uma unidade hospitalar, contactem a Linha SNS 24 através do número 808 24 24 24, de forma a evitar deslocações desnecessárias e a receberem a melhor orientação clínica disponível.

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