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Glória e Vera Cruz: Fernando Marques quebra silêncio e diz que não tomará partido nas eleições

Pela primeira vez desde o início do processo eleitoral autárquico, Fernando Marques, atual presidente da União das Freguesias de Glória e Vera Cruz, quebrou o silêncio e assegurou que não tomará partido nesta campanha. Em declarações à Ria, o autarca explicou os motivos da sua ausência nos eventos da coligação ‘Aliança Mais Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM), incluindo a recente apresentação da candidatura de Glória Leite, sublinhando que a sua decisão é intencional e visa assegurar a total isenção no processo eleitoral.

Glória e Vera Cruz: Fernando Marques quebra silêncio e diz que não tomará partido nas eleições
Redação

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31 jul 2025, 18:12

 “Decidi não me envolver no apoio a quem quer que fosse. Não quero aparecer em qualquer ação pública de apresentação ou a outra iniciativa qualquer, porque quero que os aveirenses decidam pela sua própria consciência”, afirmou o autarca à Ria, esta quinta-feira, 31 de julho, à margem da inauguração do novo edifício multiusos da Junta.

No seguimento da conversa destacou ainda a sua preocupação em não melindrar antigos apoiantes de diversas áreas ideológicas. “Sei, com certeza aboluta, que as minhas oito eleições, sete com maioria absoluta, não vieram só da ideologia do meu partido. Vieram de várias ideologias. Por isso, não quero que, ao apoiar uma das fações, os outros se sintam traídos”, justificou.

Recorde-se que Fernando Marques, tal como noticiado pela Ria, é um autarca histórico do Município de Aveiro, tendo liderado a União de Freguesias de Glória e Vera Cruz ao longo dos últimos 12 anos. Não poderá recandidatar-se nestas eleições por ter atingido o limite legal de mandatos consecutivos.

Apesar disso, a sua ausência na apresentação de Glória Leite como candidata à Junta de Freguesia pela ‘Aliança’ não passou despercebida, contrariando o padrão habitual, onde os autarcas cessantes estiveram sempre presentes. Além disso, o seu nome não foi referido nos discursos de Luís Souto de Miranda, candidato da coligação ‘Aliança Mais Aveiro’ ou da própria Glória Leite. Confrontado com esta omissão, Fernando Marques respondeu: “Não estou absolutamente preocupado com isso. Tenho a minha maneira de ser, considero-me uma pessoa humilde e não dou importância a esses pormenores”, comentou.

Apesar de não tomar partido, Fernando Marques fez questão de demonstrar respeito pela candidata da coligação. “Tenho muito respeito por ela, conheço-a desde criança. Tive uma conversa com ela na devida altura e disse claramente que não estaria disponível para apoiar qualquer campanha, fosse de quem fosse”, revelou.

O presidente cessante assegura que a sua decisão é definitiva e manterá a neutralidade até ao final do processo eleitoral. “Estou com todos, disponível para todos, mas não participo, não apoio, não tenho qualquer intervenção, quer verbal, quer escrita, em relação aos candidatos à Glória e Vera Cruz”, concluiu.

Recorde-se que durante a apresentação da candidatura e confrontado com a ausência de Fernando Marques, Luís Souto de Miranda referiu que este era um momento dedicado ao “futuro “e à apresentação da nova candidata. 

Já Glória Leite, em entrevista à Ria, mostrou-se consciente de uma certa discordância, ao afirmar que gostaria que o autarca estivesse “ao nosso lado”, mas que “tal não é possível, pois todos temos as nossas idiossincrasias e são opções pessoais”.

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Os responsáveis da Iniciativa Liberal atacam ambos os candidatos e consideram que a polémica “é o reflexo de uma política capturada por disputas familiares”. Recorde-se que os irmãos Alberto e Luís, que se candidatam à Câmara Municipal de Aveiro por PS e por “Aliança Mais Aveiro”, respetivamente, têm discutido ao longo da semana a demolição do antigo edifício da CERCIAV. Depois de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, ter anunciado a intervenção em sede de Assembleia Municipal, a providência cautelar interposta por Alberto Souto suspendeu o avanço dos trabalhos. Luís Souto reagiu ontem e defendeu que se deve prosseguir com a demolição, ao passo que Alberto Souto já se mostrou “desiludido” com a postura do oponente. Para a Iniciativa Liberal, a disputa é apenas “um combate entre irmãos, num ringue cujo chão é a cidade e cujos impactos recaem sobre os cidadãos”. Embora considere que a antiga sede da CERCIAV é um edifício “sem capacidade de adaptação às exigências atuais” e que a argumentação do candidato do PS é “frágil, contraditória e demagógica”, a IL deixa também críticas ao representante da coligação “Aliança Mais Aveiro”. No entender do partido, Luís Souto “em vez de apresentar uma visão para Aveiro, limita-se a reagir”. Os liberais defendem a expansão e recuperação do edifício do Conservatório, cujo projeto aprovado inclui, de acordo com a nota enviada, três estúdios de dança, salas de percussão e espaços de estudo. A demolição da antiga sede da CERCIAV foi, no entender da IL, prevista de forma "responsável, com parecer técnico, para dar lugar a um equipamento moderno, acessível e funcional”.

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As críticas surgiram na sequência da proposta apresentada por Alberto Souto, candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Aveiro, em entrevista dada ao Jornal de Notícias. Recorde-se que, como foi ontem noticiado pela Ria, a ideia seria de subarrendar habitação a preços mais acessíveis do que os praticados pelo mercado até que seja construída mais habitação pública. Luís Souto Miranda considerou a proposta “irresponsável” e disse mesmo que o candidato do PS só a fazia “para ficar bem na fotografia”. No longo prazo, acredita o candidato, a proposta “só iria favorecer a especulação e aumentar os preços, […], mas não iria resolver nada”. Tema de destaque do discurso do candidato à autarquia foi também a polémica demolição da antiga sede da CERCIAV para expansão do Conservatório. Depois de Alberto Souto ter interposto uma providência cautelar que suspendeu a destruição do edifício, o cabeça-de-lista da ‘Aliança’ acusa-o de voltar a colocar “sinais de STOP” aos projetos da autarquia. Luís Souto garante que a coligação “não quer parar nada” e orienta o discurso para Cacia: “Não há sinais STOP connosco aqui em Cacia”. O candidato refere que, em vários aspetos, Cacia pode beneficiar da proximidade da autarquia ao governo. Primeiro na valorização do Baixo Vouga, que diz ser uma arma da freguesia para atrair turismo, e depois na luta pela abolição das portagens na A25, que afetam Cacia. Luís Souto diz contar com o “lobby” do deputado do PSD Firmino Ferreira, que esteve presente na sessão como presidente da Comissão Política Concelhia do PSD Aveiro, e com o apoio de secretários de Estado que “trata quase por tu”. Também Nelson Santos, recandidato à freguesia de Cacia pela coligação “Aliança Mais Aveiro”, sublinhou a questão das portagens. O autarca refere que Cacia é “a freguesia mais castigada pelos pórticos” e considera que, sem eles, desaparece o “caos” na Quintã e no resto da freguesia. A pensar num próximo mandato, o candidato diz que “a parte de pensar já passou, agora é hora de executar". Nesse sentido, promete avançar com o novo acesso a Sarrazola, bem como com a requalificação da antiga sede de junta, e de uma série de ruas da freguesia. Entre outras propostas, assumiu ainda a vontade de expandir o Parque de São Bartolomeu, onde a sessão se realizou. Nelson Santos falou ainda sobre a vontade de dar seguimento ao processo de renovação das piscinas e do mercado. O candidato disse que “ouviu dizer que há uma lista” que quer mudar as piscinas e que “não sabe o que quer fazer”. A resposta é dirigida a Alberto Souto, que incluiu a questão na sua “Rota das Oportunidades”, rubrica que mantém nas redes sociais sobre impasses do concelho, a defender uma otimização das piscinas para que sejam usadas para além dos meses da época balnear.

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O representante de 47 anos é, de acordo com a nota do partido, licenciado em Filosofia, utilizador diário de bicicleta e dedica-se à agricultura biológica de subsistência. Recorde-se que o candidato bloquista à Câmara Municipal de Aveiro é João Moniz e que Ana Catarina Alves é a candidata à Assembleia Municipal de Aveiro.

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O candidato do PS considera que o comunicado divulgado ontem pelo adversário nas eleições autárquicas é “muito desagradável, está repleto de inverdades e considerações deslustrosas”. Recorde-se que nesse documento, Luís Souto Miranda acusou Alberto Souto de procurar ganhos políticos com “omissões estratégicas” e de “judicialização da discussão política”. Recorde-se ainda que o comunicado surgiu na sequência de uma providência cautelar ter sido interposta por Alberto Souto para suspender a demolição do antigo edifício da CERCIAV. Em publicação feita no Facebook, Alberto Souto afirma que “considerar o procedimento cautelar “falta de elevação e de respeito democrático” diz tudo sobre o respeito e a elevação de quem tal escreveu” e que espera não ter sido o candidato da ‘Aliança’ a escrever o comunicado. O socialista acrescenta que é acusado de faltar à verdade de forma “intelectualmente desonesta” quando diz que o projeto para o espaço do antigo edifício se tratava apenas de uma sala de dança. Souto Miranda aponta que, até ontem, ninguém conhecia o projeto completo e que os aveirenses estavam limitados à informação divulgada por José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, em Assembleia Municipal, que, diz, “apenas se referiu à sala de dança”. Agora com a nova informação, Alberto Souto reafirma o que já tinha escrito: “É possível, com outro projeto, expandir o Conservatório para os terrenos circundantes e salvar a moradia. Basta querer”. Para além de defender a existência de uma alternativa, o ex-autarca refere ainda que “não está demonstrada” a afirmação de que a casa não tem condições para ser reabilitada. Alberto Souto confessou ainda estar “siderado” com a comparação com as demolições da casa do seu avô homónimo e do Mercado Manuel Firmino, que aconteceram enquanto era presidente da Câmara Municipal de Aveiro. Quanto à casa de Alberto Souto, o socialista refere que, conforme “sabe e dolosamente omite” Luís Souto Miranda, à data da demolição, a casa do avô pertencia ao Estado. Em relação ao Mercado Manuel Firmino, assume a demolição “por razões técnicas” e seguida da construção de um imóvel com a mesma arquitetura e de um parque de estacionamento. Não obstante, o antigo edil considera que os casos não têm comparação e que o que a “Câmara quer fazer agora é, pura e simplesmente, arrasar a casa e a memória do lugar”. Alberto Souto escreve ainda que, pela posição que agora defende, Luís Souto Miranda devia “envergonhar-se” da sua luta pela reabilitação das Igrejas de S. António e S. Francisco. Em jeito de conclusão, o candidato à autarquia de Aveiro afirma que "houve alguém que omitiu factos e fez acusações sem fundamento e não fui eu”. No entender do socialista, a discussão deixou os aveirenses a saber que ele é contra a demolição do edifício e que o candidato da Aliança "a aceita acriticamente”.

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Foi na zona de Espiunca, onde se localiza uma das entradas dos Passadiços do Paiva, que o fogo destruiu centenas de metros da estrutura. De acordo com uma nota publicada na rede social Facebook, o troço Areinho-Vau abre já amanhã ao público, bem como a ponte 516 Arouca. Permanece encerrado apenas o troço Vau – Espiunca. Em declarações à Agência Lusa, Margarida Belém, presidente da Câmara Municipal de Arouca, disse que a autarquia vai estudar uma "medida inovadora que permita com mais facilidade aceder a determinados pontos". O objetivo é que se crie um mecanismo que torne mais fácil conter os focos junto aos passadiços. Esta foi a quarta vez que o fogo atingiu os Passadiços do Paiva desde a inauguração, em junho de 2015.

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Reitor da UA acredita que reforma do Ministério da Educação pode ser “oportunidade para melhorar”
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O reitor considera que, após décadas de evolução, “falta fazer uma avaliação” do sistema. Sem criticar os anteriores governos, que “fizeram crescer” o aparelho científico nacional, Paulo Jorge Ferreira elogia a medida que, de acordo com Fernando Alexandre, Ministro da Educação, Ciência e Tecnologia, vai permitir ultrapassar uma “uma estrutura anacrónica”. Recorde-se que, conforme noticiado ontem pela Ria, as atuais 18 entidades e 27 dirigentes superiores entre os serviços de ensino não superior e superior, ciência e inovação vão passar a ser apenas 7 entidades e 27 dirigentes superiores. De acordo com a informação prestada pelo governo, os organismos extintos, entre os quais estão a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ou a Agenda Nacional de Inovação (ANI), vão passar a integrar novas entidades. No entender do reitor, Portugal e a Europa têm tido muita dificuldade em “transformar a investigação em economia, em valor acrescentado”. Desse prisma, acredita que a reorganização pode ser positiva e que o caminho seguido pelo governo é “uma direção válida a explorar”. Paulo Jorge Ferreira acrescenta que a extinção das entidades “não pode” impedir os projetos de investigação em curso, que, acredita, podem até beneficiar desta reforma.